Procuradoria não indiciará Cristiano Ronaldo por estupro

Defesa do jogador defende que o astro português e Kathryn Mayorga fizeram sexo consensual

seg, 22/07/2019 - 19:20
Reprodução/Facebook/Juventus Procuradoria não indiciará Cristiano Ronaldo por estupro Reprodução/Facebook/Juventus

A procuradoria do condado de Clark, no estado norte-americano de Nevada, anunciou nesta segunda-feira que Cristiano Ronaldo não será indiciado no caso em que foi acusado por uma mulher de tê-la estuprado no quarto de um hotel de Las Vegas, há dez anos.

Procurador do condado de Clark, Steve Wolfson, disse que revisou uma nova investigação e apontou que a acusação de Kathryn Mayorga não pode ser provada. "Portanto, nenhuma acusação será feita", disse Wolfson, em um comunicado.

A defesa de Cristiano Ronaldo, liderada pelo advogado Peter Christiansen, sempre defendeu que o astro português e Mayorga fizeram sexo consensual em 2009, negando a acusação de estupro.

Ela tem uma acusação pendente em um tribunal de Las Vegas contra Cristiano Ronaldo e aqueles que trabalham para ele de conspiração, difamação, violação de contrato, coação e fraude. A mulher diz que eles permitiram que os detalhes de um acordo financeiro confidencial com Mayorga fossem tornados públicos.

O advogado de Mayorga, Leslie Mark Stovall, reconheceu que Mayorga recebeu US$ 375 mil (aproximadamente R$ 1,4 milhões, na cotação atual) em dinheiro após o encontro. Ele sustentou que o acordo foi feito sob pressão e para proteger a reputação de Cristiano Ronaldo. O processo visa cobrar pelo menos mais US$ 200 mil (R$ 750 mil) do português.

Mayorga foi submetida a um exame médico para coletar evidências de DNA logo após a data em que diz ter sido agredida por Ronaldo, em junho de 2009. Ela falou novamente com a polícia para a nova investigação, e as autoridades obtiveram uma amostra do DNA do astro através das autoridades italianas.

A polícia disse que a investigação inicial foi encerrada em 2009 porque Mayorga apenas identificou seu agressor como um jogador de futebol europeu, não pelo nome, e não disse onde o suposto estupro havia ocorrido. O caso, então, foi reaberto no ano passado, após publicação de matéria sobre o assunto pela revista alemã Der Spiegel.

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