Instituições financeiras dominam patrocínios na Série A
A crise econômica não tem sido empecilho para bancos e instituições financeiras no geral apostarem no futebol
Atualmente o Brasil tem passado por uma crise econômica. Porém o 'país do futebol' tem visto nos últimos anos um crescimento de investimento das instituições financeiras no futebol mostrando que dentro das quatro linhas a crise passa longe.
Claro que isso não significa que a maioria dos clubes vivem na bonança financeira, mas o fato de várias instituições investirem no futebol revela que a crise econômica não tem sido empecilho para bancos e instituições financeiras no geral apostarem no futebol.
O caso mais conhecido de todos é o da instituição financeira Crefisa, que desde 2015 tem feito um grande investimento no Palmeiras e ajudado o clube nas conquistas dos brasileiros de 2016 e 2018 e a Copa do Brasil de 2015. Em janeiro de 2019, o clube anunciou a renovação com a instituição até 2021. São 81 milhões de reais por ano, o que pode chegar em mais 400 milhões até o fim do contrato.
Outro caso que vem chamando atenção pelo poder financeiro é o do Flamengo. Com treinador e jogadores provenientes do futebol europeu, o Flamengo tem montado uma verdadeira seleção, e claro que tem um banco por trás disto tudo. O Bs2, com sede em Belo Horizonte, assinou acordo com clube em 2019 de 15 milhões de reais por ano. Apesar de parecer uma valor pequeno, o acordo ainda prevê o valor R$ 10 a cada conta aberta no banco. O calculo é de que esse valor pode chegar a até 45 milhões de reais.
Recentemente o Corinthians firmou contrato com o banco BMG por cerca de 30 milhões por ano. O clube e o banco inclusive lançaram uma espécie de ‘oferta’ para os sócios-torcedores inadimplentes. Basta que o torcedor que não esteja em dia com sua mensalidade abra uma conta no banco parceiro e sua divida com clube será perdoada.
No Rio Grande Sul não é novidade. Grêmio e Internacional são patrocinados por uma instituição pública, a Banrisul. Em Minas Gerais Atlético-MG tem o BMG como patrocínio master, o mesmo do Vasco e o Cruzeiro o banco digital Digi +. O São Paulo que enlouqueceu a janela de transferência com Dani Alves e Juanfran tem o banco Inter como parceiro. O banco inclusive levou torcedores para apresentação de Dani Alves como ação promocional.
Parece até uma realidade paralela, no país em que todos os dias se fala em crise e em reformas o futebol tem sido um grande atrativo para as instituições financeiras que não temem em investir no futebol.
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