Com os suspeitos, a Polícia Federal encontrou 66 tabletes de haxixe Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal apreendeu quase 70 quilos de haxixe na tarde da terça-feira (28) no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, e em Paulista, na Região Metropolitana. Três pessoas que levariam a droga para o Rio de Janeiro foram presas. Essa foi a maior apreensão de haxixe da história da PF em Pernambuco, segundo a corporação. 

Os policiais federais chegaram até os suspeitos após uma fiscalização de rotina para reprimir o tráfico internacional e doméstico de entorpecentes no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Ao selecionar alguns passageiros suspeitos, os agentes identificaram duas malas que continham em seu interior alguns objetos de formato retangular. Os donos das malas foram identificados como Rogério Perez Gonçalves, de 30 anos, e Simone Amaral dos Santos, 40. Ambos moram em Curitiba, no Paraná.

Ao serem convidados para uma conversa, a dupla ficou nervosa e começou a se contradizer em algumas das respostas, como sobre qual o hotel em que ficariam e o valor das passagens aéreas. Ao abrirem as malas dos suspeitos, os policiais encontraram 20 tabletes de droga, que foi identificada como haxixe após passar pelo exame narcoteste. 

Como a Polícia Federal descobriu que um homem identificado como Ricardo Barbosa Lima, 33, havia deixado os suspeitos no Aeroporto, ele também começou a ser monitorado. Ricardo foi detido e levou os policiais até a sua residência no bairro de Pau Amarelo, em Paulista. No local, foram encontradas duas bolsas de viagem com mais 46 tabletes de haxixe, que pesavam aproximadamente 48,8 quilos. 

Além da droga e do veículo usado para levar o casal até o Aeroporto Internacional dos Guararapes, também foram apreendidos cartões de embarque, três aparelhos celulares e R$ 4.500. Durante os interrogatórios, os presos não deram detalhes sobre quem foi a pessoa que os contratou para pegar a droga em Recife e depois entregá-la no Rio de Janeiro. A Polícia Federal informou que, quando a droga fosse entregue em seu destino final, eles ganhariam entre R$ 1.500 e R$ 2.000. 

O trio foi autuado em flagrante por tráfico interestadual de entorpecentes e associação para o tráfico. Hoje, eles vão passar por audiência de custódia, e, caso seja confirmada as suas prisões preventivas, os homens serão encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima, e a mulher para o Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no Recife. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de 5 a 20 anos de prisão.