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A Polícia Federal (PF) apreendeu o equivalente a R$ 1 milhão em moeda estrangeira com um dos alvos da investigação sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A quantia foi encontrada na Operação Última Milha, primeira ação ostensiva da PF na investigação, em outubro de 2023.

O material apreendido na ocasião levou a PF a pedir autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer buscas na casa e no gabinete do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, e de outros investigados no caso. Os mandados foram cumpridos na quinta-feira passada. O deputado nega irregularidades.

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O parecer enviado ao STF põe sob suspeita a apreensão do dinheiro na etapa anterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação conjunta entre o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Polícia Militar e Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE), da Polícia Federal, apreendeu na sexta-feira, 19, cerca de 500kg de cocaína no município de Conquista D’Oeste, a 530 km de Cuiabá.

Segundo o comando da operação, a ação faz parte da operação Protetor das Fronteiras, que combate o tráfico de drogas e a movimentação do crime organizado na região de fronteira entre o Mato Grosso e a Bolívia.

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O material foi encontrado em dois veículos depois de uma denúncia anônima recebida. A droga estava dividida em 15 fardos grandes marcados com a suástica, um símbolo usado na Alemanha nazista dos anos 1930 e 1940.

Um suspeito foi preso e duas caminhonetes, apreendidas. A polícia busca os outros envolvidos no transporte da droga, que podem estar escondidos em matas da região.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso, desde 2019, o Gefron apreendeu cerca de 62,5 toneladas de drogas na região de fronteira, com valor estimado em R$1,5 bilhão.

Um policial rodoviário federal foi preso em flagrante nesta quarta-feira (17) transportando mais de 300 quilos de cocaína e crack no compartimento secreto de uma caminhonete de luxo, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Assis, no sudoeste do Estado de São Paulo. Outro homem que estava com o policial no veículo também foi preso. Há suspeita de que a droga vinha do exterior.

Os suspeitos disseram que entregariam a carga na capital paulista. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abriu apuração administrativa contra o policial.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), agentes da Polícia Rodoviária Estadual faziam patrulhamento de rotina pela rodovia quando observaram um caminhão-guincho carregado com uma caminhonete.

Dentro do veículo estavam os dois suspeitos que tentaram se abaixar ao ver a viatura. Devido a esse comportamento incomum, os policiais decidiram realizar a abordagem.

Os suspeitos, um deles o policial rodoviário federal, informaram que a caminhonete teria quebrado e por isso pediram o guincho. Conforme a SSP, ao realizarem vistoria no veículo, os policiais perceberam que havia um compartimento estranho no assoalho da carroceria. No esconderijo, foram encontrados 198 tijolos de cocaína e 128 de crack, totalizando 338,6 quilos de droga. No mercado ilegal, a carga poderia valer próximo de R$ 10 milhões.

O policial federal, de 42 anos, e o outro homem, um autônomo de 46, disseram aos militares que receberam a carga em Toledo, no Paraná, e seriam pagos para levar a droga até a cidade de São Paulo, onde seriam contatados pelo destinatário final.

As drogas e a caminhonete, uma Toyota Hilux, foram apreendidas. Os suspeitos presos foram encaminhados à Delegacia Seccional da Polícia Civil em Assis e seriam apresentados à Justiça em audiência de custódia.

Esta é a primeira grande apreensão de drogas, este ano, na Raposo Tavares, conhecida rota de escoamento de produtos ilegais vindos do Paraguai e da Bolívia, através do Mato Grosso do Sul.

Além de contrabando, grandes quantidades de maconha são apreendidas no trecho em que a rodovia corta o oeste paulista, ligando com o Estado vizinho. Em maio do ano passado, em apenas uma apreensão, a PM recolheu mais de 12 toneladas de maconha transportadas em uma carreta, em Presidente Prudente.

A PRF informou em nota que, tão logo foi informada da prisão em flagrante de um agente do órgão na cidade de Assis (SP), acionou a Corregedoria para apoiar a investigação sobre o ocorrido e conduzir a apuração administrativa.

"A PRF manifesta repúdio a qualquer conduta que vá de encontro a seus valores constitucionais e reafirma o compromisso do órgão de não tolerar desvios de conduta por parte de seus servidores", disse a instituição.

O fato da polícia não ter divulgado os nomes dos suspeitos impossibilitou que a reportagem fizesse contato com suas defesas.

Um adolescente foi apreendido, nessa segunda-feira (8), por participar do assalto a uma motorista que cruzava o viaduto Capitão Temudo, na área Central do Recife, no último dia 19 de dezembro. O crime foi registrado por uma câmera interna do veículo e viralizou nas redes sociais (veja abaixo). A Polícia Civil confirmou a apreensão do menor nesta terça-feira (9). No último dia 5, um outro envolvido no assalto – este, o homem que aparece armado nas imagens divulgadas na internet – também foi preso

Segundo a delegada Isabela Veras, da Delegacia da Joana Bezerra, o adolescente apreendido confessou o crime e disse ter participado de outros dois assaltados cometidos naquele mesmo dia, também no viaduto. Além de agora ter sido autuado por roubo, o menor também era alvo de um mandado de busca e apreensão pelo ato infracional de tráfico de entorpecentes. Ele teve o nome e a idade preservados. Já o outro envolvido no crime, preso na sexta-feira (5), foi identificado como Bruno Henrique da Silva, de 27 anos. 

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“Nós conseguimos, com diligências investigatórias, não só através dos aparelhos celulares roubados, mas também com informações da população e com expedições de ofício, localizar e qualificar esse adolescente infrator, e verificar a residência onde ele morava. Na data de ontem, os policiais civis da Joana Bezerra passaram a manhã toda na comunidade do Coque, na Ilha da Joana Bezerra, procurando esse adolescente. Conseguimos localizar a residência, conversamos com os familiares, e pouco tempo depois ele se apresentou no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente”, informou a delegada. 

No vídeo que viralizou, o adolescente não é visto. Enquanto Bruno anuncia o assalto, o menor é a pessoa que surge em seguida, na janela de passageiro direita. Ele diz “bora, baixa [a janela], a aliança” e leva os pertences da vítima. Confira as imagens: 

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Ao menos 18 fuzis foram apreendidos pela Polícia Militar no sábado, 23, em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o "arsenal de guerra" estava escondido dentro de um carro blindado. "Foram apreendidos 18 fuzis, a maior quantidade do ano no Estado, além de munições e entorpecentes", disse, em comunicado. Ninguém foi preso durante a ação.

Conforme as investigações, o carro estava na Rua Melchior Giola. Policiais do 16º Batalhão receberam a informação sobre um estacionamento aberto com vários veículos, entre eles dois blindados.

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"Durante a averiguação, os PMs localizaram um sedan no qual havia várias armas. Foram apreendidos 18 fuzis de grosso calibre, carregadores, munições, drogas, balança de precisão e até máscara de gás", afirmou a SSP.

Segundo a pasta, outro carro de luxo, uma BMW blindada, também foi apreendida. Havia uma queixa de furto em relação ao veículo.

O caso segue em investigação no 34º DP (Vila Sônia), para onde o carro e o material apreendidos foram levados e a ocorrência será registrada.

"A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar os envolvidos no transporte e armazenamento das armas e munições", acrescentou a SSP.

Algumas das aves apreendidas na casa do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, morreram ou fugiram sob os cuidados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Das 55 aves apreendidas, 16 morreram nos últimos meses e três teriam fugido. As informações são do jornal Metrópoles e foram confirmadas pelo Estadão.

Os animais foram apreendidos em operações em fevereiro e abril deste ano e, desde então, estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Brasília. Conforme a defesa de Torres, um laudo produzido pela Polícia Federal constatou que 13 aves morreram entre abril e maio, e outras três depois do mês de junho.

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O Ibama informou que os pássaros que morreram já chegaram debilitados ao órgão. As causas estão sendo apuradas.

Procurado pelo Estadão, o advogado de Torres disse que foram feitos dois pedidos pela custódia dos pássaros, mas que ficaram sem resposta. A defesa afirma ainda que os pássaros não estavam debilitados quando chegaram aos cuidados do Ibama.

Torres foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no início de dezembro, por crimes de posse de animais silvestres, maus-tratos, falsificação de selos e falsidade ideológica. Em fevereiro, quando o ex-ministro já estava preso por suposta omissão nos ataques de 8 de janeiro, sua residência foi alvo de uma operação de agentes do Ibama, que resultou em multas de R$ 34 mil.

Durante uma fiscalização de rotina, a Polícia Federal (PF) encontrou 4,5 quilos de cocaína no fundo falso da bagagem de uma brasileira no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Ela tentava embarcar para o Aeroporto de Paris-Orly, na França, na madrugada do último domingo, dia 10.

A mulher foi presa em flagrante e vai responder pelo crime de tráfico internacional de drogas. Ela pode ser condenada a mais de 15 anos de prisão.

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Segundo a PF, desde março deste ano, foram realizadas 50 prisões em flagrante envolvendo apreensão de drogas no âmbito da Operação Sentinela. Entre os acusados, estão 39 brasileiros e 11 estrangeiros. Foram apreendidos 142 quilos de maconha e 109 quilos de cocaína, conforme informou a instituição.

A polícia rodoviária federal (PRF) apreendeu, no último sábado (9), um carro contendo 218 kg de maconha, na cidade de Juazeiro, no interior da Bahia. O veículo havia sido identificado como suspeito desde o município de Petrolina, em Pernambuco, ocasionando uma perseguição policial de mais de 9 km. 

Após cruzar a ponte Presidente Dutra, que liga as duas cidades, o carro foi cercado em uma rua sem saída, mas o motorista conseguiu fugir. Um adolescente de 17 anos, que era passageiro no veículo, foi apreendido pelos policiais e está sob custódia. 

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Dentro do veículo foram encontrados 36 tablets e 22 sacos com maconha. As evidências, assim como o adolescente, foram levadas à Delegacia de Polícia Civil de Juazeiro, na Bahia. De acordo com informações da PRF, o carro apreendido havia sido roubado em Salvador, capital baiana, em novembro de 2022. 

 

Um veleiro transoceânico foi apreendido no Iate Clube de Natal, no Rio Grande do Norte, por suspeita de ter sido roubado na Croácia. A apreensão foi feita pela Polícia Federal (PF) com o apoio da Marinha do Brasil no último sábado (11), em operação para identificar e desarticular uma suposta organização criminosa.

Segundo as investigações, a embarcação teria sido alugada por russos que se passavam por turistas e teve a documentação e a matrícula adulteradas, substituídas por documentos falsificados na Rússia. O veleiro aportou em Natal em 20 de novembro, comandado por um capitão russo e um marinheiro da Lituânia. Os tripulantes teriam pago adiantado por 60 dias de permanência no Iate Clube de Natal. Uma semana depois, os dois saíram do território nacional por via aérea.

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Desde então, a embarcação estaria sendo habitada por uma mulher natural na Letônia, que agora está proibida de deixar o País. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte durante a operação.

As investigações indicam que o veleiro apreendido possui similaridades com a embarcação roubada na Croácia e entrou em território nacional com documentos falsificados, sendo apreendido para averiguação. As investigações seguem com cooperação da Interpol e da Europol.

Segundo a Polícia Federal, os envolvidos podem responder pelos crimes de uso de documentos ideologicamente falsos, receptação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Nesta sexta-feira (10) a Marinha e a Polícia Federal interceptaram e apresaram, a 363 quilômetros da costa de Salvador (BA), um navio-veleiro com mais de 2 toneladas de haxixe, de acordo com estimativas da PF. Foram presos quatro tripulantes.

O veleiro "KIEL" com a maconha apreendida está sendo rebocado até a Base Naval de Aratu, em Salvador, com atracação prevista para domingo, 12, de acordo com a Marinha.

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Paraná

Também nesta sexta-feira, 10, durante a madrugada, a Marinha participou de uma ação coordenada junto ao Núcleo Especial de Polícia Marítima da Polícia Federal e o Exército, que resultou na apreensão de 165 kg de maconha no rio Paraná´, na altura de Foz do Iguaçu. A Marinha ocupou o lago de Itaipu, forçando os criminosos a escoarem a droga pelo rio Paraná, onde estavam o Exército e da Polícia Federal.

Desde 1.° de novembro, a Marinha ampliou sua presença em articulação com a Polícia Federal na Baía de Guanabara (RJ), Baía de Sepetiba (RJ), nos acessos marítimos ao Porto de Santos (SP) e no Lago de Itaipu (na fronteira entre o Brasil e o Paraguai).

A Polícia Federal e a Receita abriram, na manhã desta quarta-feira, 18, a Operação Sucata na mira de empresários que devem mais de R$ 5 bilhões em impostos. O grupo sob suspeita teria criado mais de 50 empresas - a maioria "fantasma", para burlar o pagamento de tributos e usando "laranjas" isentar das cobranças.

Agentes vasculham dez endereços no Rio de Janeiro - nos bairros de Campo Grande e Barra da Tijuca - e em Duque de Caxias. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio, que ainda decretou o bloqueio de todos os bens do grupo para garantir o pagamento dos impostos.

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A constrição atinge: mais de 40 imóveis, avaliados em cerca de R$ 38 milhões; mais de 120 veículos, incluindo carros de luxo; um iate avaliado em R$ 14 milhões; e o dinheiro em contas dos investigados.

A apuração se debruça sobre supostos delitos de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro - crimes com penas que, somadas, podem chegar a 23 anos de reclusão.

O nome da ofensiva, Sucata, faz referência à atuação do grupo investigado, que produz insumos para a indústria a partir da reciclagem de sucata, como alumínio e outros metais.

Uma equipe da 1ª CIPM apreendeu, na manhã deste sábado (14), 4,2 Kg de maconha pronta para o consumo, na Zona Rural de Itacuruba.

Os policiais militares foram averiguar uma denúncia de tráfico na região. Durante as diligências foi encontrado um saco de nylon com o entorpecente.

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O material foi apresentado à Delegacia de Polícia Civil para adoção dos procedimentos cabíveis.

*Da assessoria 

A Polícia Federal (PF) em Natal prendeu em flagrante, no Aeroporto de Natal, um sueco de 78 anos que tentou embarcar em um voo com destino a Lisboa (Portugal) com 4,7 quilos de cocaína. A droga estava acondicionada em 36 pacotes que serviam de "enchimento" para sutiãs na mala do idoso.

A prisão foi efetuada na noite de sexta-feira (18) no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. O homem foi abordado durante fiscalização de rotina e vai responder por tráfico internacional de drogas.

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Durante interrogatório, o idoso narrou que conheceu pela internet um empresário que teria se oferecido para lhe custear uma viagem ao Brasil para turismo.

O sueco chegou ao País via São Paulo. Relatou ter sido procurado, antes que embarcasse para Natal, por um desconhecido no hotel em que estava hospedado.

Esse homem teria pagado pelas despesas de sua viagem de volta e ainda lhe entregou uma mala que deveria ser levada até Paris, onde seria procurado assim que desembarcasse na capital francesa.

A Polícia Federal (PF) apreendeu, no final da noite desta quarta-feira (16), o celular do advogado Frederick Wassef. Ele estava em um restaurante no shopping Morumbi, em São Paulo, quando foi abordado pelos policiais.

A apreensão do telefone foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre o desvio e venda de presentes diplomáticos no governo Jair Bolsonaro, mas não havia sido cumprida. Isso porque o criminalista não foi localizado quando a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, na semana passada.

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A Polícia Federal afirma que o advogado recomprou um relógio da marca Rolex que havia sido vendido no exterior por auxiliares de Bolsonaro para devolvê-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Em um primeiro momento, Wassef negou ter participado do que os investigadores chamam de "operação resgate". Em coletiva de imprensa nesta semana, ele mudou a versão e admitiu ter comprado o relógio de volta, mas negou ter agido a pedido de Bolsonaro. "Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos", afirmou na entrevista.

Defesa

A reportagem pediu manifestação ao advogado Frederick Wassef. O espaço está aberto.

A Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu, no Paraná, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por meio de sua corregedoria, deflagraram, nesta quinta-feira (10), a Operação Spoliare, para desarticular esquema envolvendo servidores suspeitos de desviarem mercadorias apreendidas. De acordo com as corporações, a prática dos agentes públicos ocorria de forma regular. 

“O intuito é de obterem vantagens financeiras ilícitas, além de facilitar ações de particulares envolvidos com contrabando e descaminho”, diz nota conjunta. A investigação teve início com a Corregedoria da PRF e evoluiu para a instauração de um procedimento na Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público. 

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Foram expedidos sete mandados de prisão e 32 de busca. As ações ocorreram nas cidades paranaenses de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Céu Azul, Cascavel, Toledo, Telêmaco Borba, Curitiba e São Paulo (SP). As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. 

Dos sete mandados de prisão cautelares expedidos, quatro foram contra policiais rodoviários federais - um deles já aposentado -, e três particulares. Mais sete agentes rodoviários federais investigados serão afastados de suas funções e responderão a processo administrativo disciplinar, dentro da própria PRF, que pode resultar na pena de demissão. 

De acordo com as corporações, em fases anteriores da investigação, foi possível coletar provas de que os agentes públicos realizavam vendas dos produtos em plataformas de comércio eletrônicos, ou contavam com auxílio de particulares para dar destinação ao material, normalmente enviado para o estado de São Paulo. 

Os servidores envolvidos responderão ainda por delitos funcionais, como crimes contra a administração pública, e, se condenados, estarão sujeitos a penas máximas que, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão. Já os particulares responderão criminalmente por suas condutas.

O nome da operação - Spoliare - faz alusão às condutas ilícitas praticadas pelos suspeitos. A palavra de origem latina significa “esbulhar da posse; privar de alguma coisa ilegitimamente, tirando-a por fraude ou violência; esbulhar da posse de alguma coisa; roubar”.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira, 8, um homem apontado como o maior receptador de celulares do Brasil. Foram encontrados 312 aparelhos em um endereço ligado a ele, no centro da capital paulista. A hipótese é que o local funcionava como uma espécie de central do golpe.

Até aqui, ao menos 64 dos celulares foram identificados como objeto de roubo ou furto, mas a investigação prossegue. O homem foi identificado pela polícia como Amadou Diallo, de 50 anos. Imigrante de Guiné-Bissau, ele foi preso em flagrante por receptação e deve passar por audiência de custódia nesta quarta.

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"É o maior receptador de celulares do País", disse nesta quarta-feira, 9, o delegado-geral da Polícia Civil, Arthur Dian. A prisão foi efetuada por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) a poucas quadras de onde hoje está a Cracolândia, na região de Santa Ifigênia.

Em um endereço ligado a Diallo, na Rua dos Guaianases, apontada como um dos epicentros de receptação de celulares na cidade, também foram encontrados ao menos quatro computadores. A polícia afirma que os equipamentos eram usados para desbloqueio dos celulares.

"Ele extraía os dados, cometia os golpes nesses aparelhos celulares e, em seguida, enviava esses aparelhos para outros países, para que eles pudessem ser comercializados", disse Dian. Segundo a polícia, quando todas as possibilidades de golpe eram esgotadas, os celulares eram enviados para países da África.

"Lá (em alguns países da África) não tem esse bloqueio que nos temos aqui no Brasil, disse o diretor do Deic, Fabio Pinheiro.

Quando a polícia vistoriou o apartamento no centro, mais de dois terços dos 312 aparelhos estavam embalados para envio e guardados em malas com cadeado. A maioria eram Iphones.

Segundo ele, investigações do departamento já resultaram na prisão de outros dois imigrantes que faziam receptação no mesmo prédio. Desta vez, a diferença é que foi apreendida a maior quantidade de aparelhos com uma só pessoa no período recente.

"Foi um golpe duríssimo nesse receptador, que também fomenta o tráfico no centro", acrescentou o delegado-geral. "O próprio indivíduo que é um usuário muitas vezes promete o furto para comprar droga." A reportagem não conseguiu localizar o responsável por representar o suspeito perante a polícia e a Justiça.

No mesmo dia, a Polícia Civil também efetuou oito prisões na região da Cracolândia. Entre elas, a de um homem que usava peruca para se disfarçar no meio do fluxo. Ao todo, uma tonelada de droga também foi apreendida.

Na decisão em que autorizou as diligências pedidas pela Polícia Federal (PF) contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou também a apreensão de celulares, tablets e computadores, bem como de armas, munições e quantias acima de R$ 10 mil eventualmente encontradas em endereços e veículos ligados à parlamentar. 

Moraes escreveu que os agentes da PF deveriam “verificar a existência de eventuais cômodos secretos ou salas reservadas em quaisquer dos endereços diligenciados”, assim como recolher registros de frequência aos endereços ligados à parlamentar. 

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O ministro também afastou o sigilo bancário de Zambelli, do hacker Walter Delgatti Neto e de outras três pessoas ligadas à deputada, de forma a esclarecer transferências de R$ 13,5 mil, via Pix, para a conta de Delgatti. Segundo as investigações, a quantia seria pagamento por serviços de invasão bem-sucedida a sistemas do Poder Judiciário. 

Delgatti foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (2), em Araraquara, no estado de São Paulo. Ele é suspeito de invadir o Banco Nacional de Mandados de Prisão, do Conselho Nacional de Justiça (BNMP/CNJ), em 4 de janeiro. Na época, o CNJ divulgou a abertura de investigações para apurar o caso.

No falso documento, consta que Moraes teria mandado prender a si mesmo por “litigância de má-fé”, isto é, por ter acionado o sistema judiciário sem causa plausível. “Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.”, dizia outro trecho da falsa decisão. 

Moraes determinou ainda que o relatório com o resultado das buscas seja entregue pela Polícia Federal em até 30 dias. Estão à frente do caso os delegados Flávio Vieitez Reis e Elias Milhomem de Araújo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com todas as medidas, afirmando serem “necessárias” para a elucidação do caso. 

Invasão

De acordo com a decisão, Delgatti já prestou depoimento anterior à PF, no qual admitiu ser autor da invasão, após a qual, além do mandado falso pela prisão de Moraes, foram inseridos mandados de soltura de 10 presos espalhados por diferentes estados. Ele afirmou que o ato foi feito a pedido de Zambelli. 

Em nota, a defesa de Zambelli disse que "confirma a realização de mandados de busca e apreensão em seus endereços nesta quarta-feira. A medida foi recebida com surpresa, porque a deputada peticionou, através de seu advogado constituído, o Dr. Daniel Bialski, colocando-se à disposição para prestar todas informações necessárias e em nenhum momento a parlamentar deixou de cooperar com as autoridades. 

Respeita-se a decisão judicial, contudo, refuta-se a suspeita que tenha participado de qualquer ato ilícito. Por fim, a deputada Carla Zambelli aguardará, com tranquilidade, o desfecho das investigações e a demonstração de sua inocência”, acrescenta o texto.

À Agência Brasil, a defesa de Delgatti disse ainda não ter acesso ao inteiro teor da decisão pela prisão preventiva do investigado. 

Em uma ação integrada entre a Polícia Federal e a Polícia Militar/PR, foram apreendidos mais de 470kg de cocaína dissimulados na estrutura de piscinas de fibra que estavam prontas para serem levadas para o estado de Santa Catarina.

Denúncia anônima indicou que haveria uma carga de entorpecente a ser transportada, e os policiais federais e militares iniciaram um patrulhamento na região buscando movimentações suspeitas de veículos de grande porte.

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O veículo procurado foi localizado na BR-277 próximo a Medianeira/PR. Nas piscinas havia fundos falsos onde estavam diversos tabletes envoltos por sacolas plásticas contendo cocaína.

Foi necessário o apoio do Bombeiros para descarregar completamente a droga escondida nas três piscinas de fibra que estavam no caminhão-guincho.

O veículo e toda a carga de entorpecente foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR, onde foi lavrada a apreensão e iniciadas as investigações para identificar os responsáveis pelo crime.

Da assessoria

Uma dupla foi presa nessa terça-feira (27), em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, enquanto transportava 179,8 quilos de maconha em sacos de lixo guardados no porta-malas de uma caminhonete. A apreensão dos entorpecentes e prisão dos dois homens aconteceu durante uma fiscalização de rotina no quilômetro 250 da BR-232. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) notaram que o motorista do veículo tentou se afastar da fiscalização ao avistar a viatura. 

A polícia deu ordem de parada ao condutor e, durante a verificação dos equipamentos obrigatórios, sentiu que o veículo estava com o odor típico de maconha. Quando questionada, a dupla informou que transportava sacolas no compartimento de carga, mas a verificação prosseguiu e resultou na apreensão de tabletes da droga. 

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O motorista disse que já havia realizado esse tipo de transporte e que havia sido contratado junto com o passageiro para realizar outra entrega. Os homens foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Arcoverde. Eles podem responder por tráfico de drogas, que prevê pena de cinco a 15 anos de reclusão. 

 

Em cinco meses, as forças de segurança do Rio de Janeiro apreenderam 321 fuzis, cerca de dois por dia, maior número dos últimos 16 anos. Esse resultado representa aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas no mês de maio foram apreendidas 57 armas de grosso calibre.

No mesmo período, foram apreendidas 3.138 armas, sendo 600 em maio, o que significa uma média 20 armas por dia, desde o início do ano. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 10%.

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Os dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio.

As mortes por intervenção de agente do estado recuaram 16% de janeiro a maio. Foram 480 mortes nos primeiros cinco meses de 2023, sendo 66 em maio. Na análise mensal, a redução foi de 53% em maio, o menor número para o mês desde 2015.

Segundo o ISP, em cinco meses, 108 pessoas foram presas em flagrante por dia, aumento de 15%, totalizando 16.340 desde o início de 2023. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 15%.

Além disso, a recuperação de veículos também registrou alta de 26% no período. Foram 6.519 veículos recuperados em cinco meses, o que corresponde a 43 veículos por dia.

De acordo com o ISP, os roubos de rua (roubo a transeunte, de aparelho celular e em coletivo) apresentaram o menor número de casos no estado desde 2005 – foram 21.901 roubos em 2023 contra 25.858 no mesmo período do ano anterior, uma queda de 15%.

Em relação à apreensão de drogas, foram 9.629 registros nos primeiros cinco meses do ano, sendo 2.243 em maio. Isso significa que, em 2023, foram 63 registros de apreensão de drogas por dia. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 8%.

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