Hemopa abre campanha de doação de sangue no carnaval

"Folia Que Salva Vidas" desperta a solidariedade para manter estoques do hemocentro durantes os dias de festa

seg, 25/02/2019 - 17:11
Cleo Tavares Juciara Farias, gerente de Capacitação de Doadores do Hemopa Cleo Tavares

Na semana que antecede o carnaval, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) realiza a campanha “Folia que Salva Vidas”, com o propósito de atrair novos doadores de sangue. O objetivo é formar estoques e atender à rede hospitalar - 200 hospitais de básica, média e alta complexidades - nesse período de festas em que a demanda é maior.

Além da campanha publicitária para convidar novos doadores, o Hemopa realiza de forma permanente um processo de capacitação de doadores de sangue para hospitais ligados ao centro de hemoterapia. Projetos nas escolas para incentivar a cidadania também estão entre as ações do Hemopa durante o ano, assim como caravanas solidárias e campanhas sazonais.

Segundo a gerente de Capacitação de Doadores, Juciara Farias, o ponto alto das ações é o incentivo à conscientização solidária. "A mobilização social precisa estar presente de fato para que todos possamos levar o tema de doação de sangue como um tema de saúde e que faz parte de todos nós, porque ninguém sabe quando irá precisar de uma bolsa de sangue. É importante que a pessoa venha doar de forma voluntária”, declarou Juciara Farias.

No período de carnaval, o estoque fica em baixa. É nesse momento que se acende o alerta. “A campanha é justamente um apelo que estamos fazendo para que não esvazie, que as pessoas venham fazer sua doação e depois ir e curtir”, disse Juciara.   

Para doar sangue é preciso ter de 16 a 69 anos de idade. Quem for menor de idade precisa da autorização dos pais. O doador deve pesar mais de 50 quilos e estar bem de saúde. 

Para se candidatar é preciso, inicialmente, apresentar documentos de identificação e preencher uma ficha com os dados pessoais. Depois, a pessoa se submete a uma verificação de suas condições gerais de sáude.

Por Natália Lavoura.

 

  

 

   

 

COMENTÁRIOS dos leitores