Empregos no agronegócio se mantiveram estáveis em 2018

Os 18,2 milhões de postos de trabalho equivalem a quase 20% da população ocupada do país

por Alex Dinarte qua, 20/03/2019 - 17:58
Wikimedia Commons Agronegócio respondeu por 18,2 milhões de postos de trabalho em 2018, quase 20% da população ocupada do país Wikimedia Commons

A participação do agronegócio no percentual de população ocupada foi de 19,82% em 2018, ligeiramente menor do que o registrado em 2017, quando o índice foi de 20,11%. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), que se baseou em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). 

A população ocupada representa a parcela da população com potencial de mão-de-obra, capaz de gerar receita para o país. Conforme as pesquisas, o mercado agro do Brasil se manteve estável entre 2017 e 2018, ocupando 18,2 milhões de pessoas.

Em 2018, o rendimento médio dos trabalhadores rurais que atuam como empregados foi de R$ 1.759,14 (alta de 10,92% em relação a 2012), de R$ 5.567,49 para os contratantes (elevação de 1,43%) e de R$ 1.263,44 para os trabalhadores rurais autônomos (aumento de 7,54%).

O número de prestadores de serviço no agronegócio teve alta de 1,12% em 2018, o que significa 5,792 milhões de postos de emprego.

Ainda com base nos estudos do Cepea, o cultivo de cereais, a pesca e a aquicultura foram os setores mais prejudicados com a redução no número de postos de trabalho. Já na agroindústria, houve queda no número de trabalhadores nas produções têxteis de base natural, na moagem, no cultivo de cana de açúcar e também no setor de papel e celulose.

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