Ação inclusiva marca Dia Internacional da Síndrome de Down
Dinâmica organizada por estudantes e professores, em Belém, oferece informações e alerta contra a discriminação e o preconceito
O Núcleo de Atendimento ao Educando Especial da UNAMA – Universidade da Amazônia e estudantes do Curso de Terapia Ocupacional da instituição realizaram durante a manhã de quinta-feira (21), no hall de entrada do Campus Alcindo Cacela, em Belém, um evento em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down - 21 de março. Segundo a pedagoga Maria do Céu, o evento tem como objetivo mobilizar a universidade e esclarecer sobre a inclusão do deficiente na comunidade.
“A gente pensou em fazer um evento que desse informação, que leve essa conscientização da importância do reconhecimento dos processos que levem à inclusão”, disse a pedagoga e professora da UNAMA.
O evento contou com dinâmica elaborada pelos alunos de Terapia Ocupacional, que tinha como propósito mostrar o que deve e o que não deve ser dito sobre ou para um portador da deficiência.
“Tem afirmativas que a gente ouve muito, só que essas afirmativas podem ser pejorativas, podem fazer mal para a pessoa com síndrome de Down”, explicou Mylla Tamires, uma das alunas participantes da organização do evento. "Então a gente traz essa dinâmica para fomentar a reflexão”, disse a estudante.
Familiares de portadores da síndrome de Down também estiveram no evento. Socorro Paredes, mãe de jovem com a síndrome, comentou sobre a importância dessa data ser comemorada. “Muitas pessoas desconhecem o que é a síndrome de Down. Participando de palestras, passam a ter conhecimento, pra que a sociedade tenha menos discriminação”, afirmou Socorro.
Margarida Silva, mãe de outro garoto com a doença, também falou sobre o assunto. “A cada evento, projeto que surge é uma vitória para nós famílias com pessoas com síndrome de Down. Não há inclusão, nós estamos procurando isso. E com os eventos a gente procura mostrar pra sociedade que a inclusão é importante, que eles podem fazer o mesmo que outros podem fazer”, concluiu Margarida.
Por Sarah Barbosa.