Trânsito:engenheira é morta por não permitir ultrapassagem

Polícia Civil explicou que o suspeito se irritou com a lentidão do trânsito, perseguiu o veículo onde a vítima estava com o namorado e deu um tiro na cabeça da jovem

por Victor Gouveia ter, 12/11/2019 - 08:55
Reprodução/ Instagram/ @juliabarbosasza Julia se preparava para retornar para casa, quando decidiu comprar chocolate em uma conveniência Reprodução/ Instagram/ @juliabarbosasza

Uma engenheira agrônoma, de 28 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça dentro de uma caminhonete, na Avenida Natalino Brescansin, no município de Sorriso, localizado no Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, o suspeito perseguiu ela e o namorado após se irritar por ser ultrapassado no trânsito. Ele se entregou às autoridades nesse domingo (10).

Julia Barbosa de Souza residia em Cornélio Procópio, no Paraná, e passava uns dias na cidade mato-grossense. A jovem ainda foi socorrida pelo companheiro, mas não resistiu ao disparo fatal. A polícia informou que o casal se preparava para retornar. Antes da viagem, ela pediu um chocolate ao namorado e o casal seguiu até uma conveniência. Após efetuar a compra, seguiram para a avenida, onde ocorreu o homicídio, nesse sábado (9).

De acordo com o delegado André Ribeiro, não houve discussão entre a engenheira e o suspeito, identificado como Jackson Furlan, de 29 anos. Ribeiro reforçou que o condutor teria ficado com raiva da lentidão do trânsito. "O suspeito estava furioso acelerando a caminhonete querendo ultrapassar o veículo da vítima, mas aquela avenida não permite ultrapassagens", descreveu ao G1.

As informações apontam que ele se aproximou da traseira do veículo e começou a buzinar na tentativa de forçar a ultrapassagem. Enfurecido, Jackson começou a perseguir o casal. “Eles tentaram despistar o suspeito e até conseguiram por um período, mas ele voltou a persegui-los incansavelmente. Não teve discussão, o vidro da porta da caminhonete (no lado do passageiro) estava a todo tempo fechado. Não há argumentos que justifique esse crime”, destacou o delegado. Nesse domingo, o criminoso chegou na delegacia acompanhado de dois advogados e preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório.

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