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Nesta terça-feira (22), comemora-se o Dia Internacional da Mulher Engenheira. A data foi instituída pela organização britânica Women’s Engineering Society (WES) e visa fortalecer o espaço conquistado pelas mulheres em uma área profissional com índices desproporcionais de ocupação masculina. De acordo com o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgado em outubro de 2019, apenas 37% dos formandos na área de Engenharia, Produção e Construção, são do sexo feminino.

Este é o caso de Denise Pavan Limpias, 41 anos, engenheira elétrica. A profissional conta que no período de sua graduação havia seis turmas de 120 alunos, sendo que em cada turma tinham no máximo 10 mulheres. Ao final de seus estudos, quando já estava na área de especificação, a turma de eletrotécnica tinha 25 alunos e três mulheres e até mesmo no mercado de trabalho Denise pôde perceber essa desproporção. “Eu trabalhei em obras no interior de São Paulo, na capital, no Rio de Janeiro e em uma obra de construção de metrô no Catar. E sim, no mundo todo, é massiva a presença masculina. Tanto em projetos, quanto na área da construção”.

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Por conta do alto número de homens que compõem os ciclos profissionais, a engenheira conta que desde o começo sofreu preconceito, porque costumava trabalhar em obras. “No começo duvidavam bastante da minha capacidade, eu demorava um tempo para ganhar o respeito deles. Eu acho que a gente, como mulher na obra, tem muito a contribuir e deveria sim ser igualitário”. Apesar da presença masculino em peso, em alguns cargos já é possível ver uma crescente no número de mulheres. “Eu percebo que hoje em dia temos mais mulheres atuando nos cargos de coordenação, administração e gerência de obra”, aponta.

A profissional esteve a trabalho no Brasil de 1998 até 2013, após isto, ela teve a oportunidade de trabalhar em uma construção de linha de metrô em Dubai. “Eu sofri muito preconceito por aquela área no Oriente Médio ser muito machista”. Denise era a única mulher nesta ocasião, apesar de depois ter chegado uma coordenadora proveniente de uma empresa chinesa. “É engraçado porque no decorrer do tempo eles [homens no trabalho] iam me respeitando mais, por causa do meu conhecimento e experiência. Eles mandavam mensagem para os meus gerentes, me elogiando e como eu aguentava o calor, em sensação térmica de 50° C”, relembra Denise.

A engenheira já havia provado para sua equipe que estava apta a trabalhar nessas condições, até que veio sua maior dificuldade: a gravidez durante o trabalho em Dubai. “Quando eu engravidei, eu não contei para ninguém. Eu tinha que tomar quatro litros de água por dia, devido ao ambiente externo sem ar condicionado. Eu escondi a barriga com roupas largas e ninguém ficou sabendo até os seis meses de gravidez, quando não dava mais para esconder. Todos queriam que eu voltasse ao escritório para sair da obra, mas eu não parei. Eu trabalhei até os sete meses, atuando da mesma maneira, só que carregando um galão de água comigo”.

Uma história, uma inspiração

Toda essa jornada no campo da engenharia começou quando Denise ainda era uma adolescente e trabalhava com entrega de marmita. Alguns dos compradores que eram arquitetos e engenheiros a convidaram para ver os computadores, os projetos, maquetes e plantas. “Eu fiquei apaixonada por aquilo”, afirma a profissional. Após iniciar um um curso técnico em edificações, Denise pôde perceber que na área de engenharia, cada profissional pode ter sucesso e reconhecimento profissional. E assim aconteceu, até que se formou em engenharia elétrica no ano de 2007.

Mesmo com as dificuldades, Denise conquistou seu lugar no mercado de trabalho, seja no Brasil ou no exterior e o Dia Internacional da Mulher Engenheira celebra esta e outras histórias de superação feminina. De acordo com Denise: “assim como outras datas importantes, essa é significativa porque dá exemplo para outras mulheres que estão começando uma carreira, que tem o sonho de ser engenheira, a se inspirarem. Saber que temos capacidade, temos qualidade e que conseguimos chegar onde quer que seja”, finaliza.

 

 

Dia da mulher engenheira ocorre nesta terça (22)

Profissional conta quais foram seus maiores desafios para conquistar uma posição no mercado de trabalho

 

Nesta terça-feira (22), comemora-se o Dia Internacional da Mulher Engenheira. A data foi instituída pela organização britânica Women’s Engineering Society (WES), e visa fortalecer o espaço conquistado pelas mulheres em uma área profissional com índices desproporcionais de ocupação masculina. De acordo com o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgado em outubro de 2019, apenas 37% dos formandos na área de Engenharia, Produção e Construção, são do sexo feminino.

Este é o caso de Denise Pavan Limpias, 41 anos, engenheira elétrica. A profissional conta que no período de sua graduação, haviam seis turmas de 120 alunos, sendo que em cada turma tinham no máximo 10 mulheres. Ao final de seus estudos, quando já estava na área de especificação, a turma de eletrotécnica tinha 25 alunos e três mulheres, e até mesmo no mercado de trabalho Denise pôde perceber essa desproporção. “Eu trabalhei em obras no interior de São Paulo, na capital, no Rio de Janeiro, e em uma obra de construção de metrô no Catar. E sim, no mundo todo, é massiva a presença masculina. Tanto em projetos, quanto na área da construção”.

Por conta do alto número de homens que compõem os ciclos profissionais, a engenheira conta que desde o começo sofreu preconceito, porque costumava trabalhar em obras. “No começo duvidavam bastante da minha capacidade, eu demorava um tempo para ganhar o respeito deles. Eu acho que a gente, como mulher na obra, tem muito a contribuir, e deveria sim ser igualitário”. Apesar da presença masculino estar em peso, em alguns cargos já é possível ver uma crescente no número de mulheres. “Eu percebo que hoje em dia temos mais mulheres atuando nos cargos de coordenação, administração e gerência de obra”, aponta.

A profissional esteve a trabalho no Brasil de 1998 até 2013, após isto, ela teve a oportunidade de trabalhar em uma construção de linha de metrô em Dubai. “Eu sofri muito preconceito por aquela área no Oriente Médio ser muito machista”. Denise era a única mulher nesta ocasião, apesar de depois ter chegado uma coordenadora proveniente de uma empresa chinesa. “É engraçado porque no decorrer do tempo eles [homens no trabalho] iam me respeitando mais, por causa do meu conhecimento e experiência. Eles mandavam mensagem para os meus gerentes, me elogiando e como eu aguentava o calor, em sensação térmica de 50°C”, relembra Denise.

A engenheira já havia provado para sua equipe que estava apta a trabalhar nessas condições, até que veio sua maior dificuldade: a gravidez durante o trabalho em Dubai. “Quando eu engravidei, eu não contei para ninguém. Eu tinha que tomar quatro litros de água por dia, devido ao ambiente externo sem ar condicionado. Eu escondi a barriga com roupas largas e ninguém ficou sabendo até os seis meses de gravidez, quando não dava mais para esconder. Todos queriam que eu voltasse ao escritório para sair da obra, mas eu não parei. Eu trabalhei até os sete meses, atuando da mesma maneira, só que carregando um galão de água comigo”.

Uma história, uma inspiração

Toda essa jornada no campo da engenharia começou quando Denise ainda era uma adolescente, e trabalhava com entrega de marmita. Alguns dos compradores que eram arquitetos e engenheiros a convidaram para ver os computadores, os projetos, maquetes e plantas. “Eu fiquei apaixonada por aquilo”, afirma a profissional. Após iniciar um um curso técnico em edificações, Denise pôde perceber que na área de engenharia, cada profissional pode ter sucesso e reconhecimento profissional. E assim aconteceu, até que se formou em engenharia elétrica no ano de 2007.

Mesmo com as dificuldades, Denise conquistou seu lugar no mercado de trabalho, seja no Brasil ou no exterior, e o Dia Internacional da Mulher Engenheira celebra esta e outras histórias de superação feminina. De acordo com Denise: “assim como outras datas importantes, essa é significativa porque dá exemplo para outras mulheres que estão começando uma carreira, que tem o sonho de ser engenheira, a se inspirarem. Saber que temos capacidade, temos qualidade e que conseguimos chegar onde quer que seja”, finaliza.

 

Palavras-Chave: Engenheira, Mulher, Dia Internacional, Obras, Brasil, Dubai

Uma engenheira civil de 26 anos foi assassinada a tiros durante uma tentativa de assalto no Jardim Colina, na região da Saúde, zona sul de São Paulo, na madrugada deste domingo, 22. Outra jovem também foi baleada e ficou ferida. Os criminosos fugiram.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, Mirella Martins e uma amiga de 25 anos estavam em uma motocicleta Dafra Citycom preta na Rua Dom Pero Sardinha, por volta da meia-noite, quando foram abordadas por dois homens armados em outra moto.

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A dupla pediu que Mirella entregasse a moto, mas ela se recusou. Os homens, então, atiraram contra as duas vítimas. A dona do veículo foi alvejada no tórax. Ela chegou a ser socorrida e levada ao Hospital São Paulo, na zona sul, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A outra vítima foi atingida no dedo indicador, foi levada à mesma unidade de saúde e já recebeu alta.

Os dois criminosos fugiram na moto em que estavam, sem levar o veículo de Mirella. Até a manhã desta segunda-feira, 23, eles ainda não tinham sido identificados.

Foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) no 16º Distrito Policial (Vila Clementino).

Despedida

Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte de Mirella.

"Menina linda, batalhadora, esforçada, com certeza um orgulho para familiares e amigos. Triste, muito triste", escreveu um parente. "É inacreditável que uma moça tão linda com um futuro brilhante pela frente tenha sua vida ceifada dessa forma."

O velório de Mirella ocorreu na noite do domingo no Cemitério Parque dos Ipês, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O enterro está programado para a manhã desta segunda-feira.

Uma engenheira agrônoma, de 28 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça dentro de uma caminhonete, na Avenida Natalino Brescansin, no município de Sorriso, localizado no Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, o suspeito perseguiu ela e o namorado após se irritar por ser ultrapassado no trânsito. Ele se entregou às autoridades nesse domingo (10).

Julia Barbosa de Souza residia em Cornélio Procópio, no Paraná, e passava uns dias na cidade mato-grossense. A jovem ainda foi socorrida pelo companheiro, mas não resistiu ao disparo fatal. A polícia informou que o casal se preparava para retornar. Antes da viagem, ela pediu um chocolate ao namorado e o casal seguiu até uma conveniência. Após efetuar a compra, seguiram para a avenida, onde ocorreu o homicídio, nesse sábado (9).

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De acordo com o delegado André Ribeiro, não houve discussão entre a engenheira e o suspeito, identificado como Jackson Furlan, de 29 anos. Ribeiro reforçou que o condutor teria ficado com raiva da lentidão do trânsito. "O suspeito estava furioso acelerando a caminhonete querendo ultrapassar o veículo da vítima, mas aquela avenida não permite ultrapassagens", descreveu ao G1.

As informações apontam que ele se aproximou da traseira do veículo e começou a buzinar na tentativa de forçar a ultrapassagem. Enfurecido, Jackson começou a perseguir o casal. “Eles tentaram despistar o suspeito e até conseguiram por um período, mas ele voltou a persegui-los incansavelmente. Não teve discussão, o vidro da porta da caminhonete (no lado do passageiro) estava a todo tempo fechado. Não há argumentos que justifique esse crime”, destacou o delegado. Nesse domingo, o criminoso chegou na delegacia acompanhado de dois advogados e preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório.

Roupas em decomposição encontradas em um sítio em Itanhangá, na zona oeste do Rio, podem ser da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde a noite de 14 de junho de 2008, quando saiu sozinha de uma festa na Urca (zona sul do Rio) e seguiu de carro para casa, na Barra da Tijuca (zona oeste).

O carro de Patrícia foi localizado naquela noite. Estava caído no canal de Marapendi, na entrada da Barra da Tijuca, a cerca de 25 km da casa dela, com marcas de tiros na lataria. Quatro PMs são acusados de envolvimento no sumiço da engenheira. O caso está tramitando e uma audiência será promovida sexta-feira.

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Desde terça-feira policiais, bombeiros e representantes do Ministério Público vasculham um sítio onde, segundo uma denúncia anônima, teria sido ocultado o corpo de Patrícia. Até agora não foram encontrados ossos, mas apenas roupas: uma calça, uma meia-calça e uma blusa.

Por enquanto os pais de Patrícia só viram fotos das roupas. Eles não reconheceram as peças, que estão deterioradas e sujas, mas acreditam que uma blusa em tons de roxo possa ser aquela que a engenheira usava na noite do desaparecimento. As roupas serão apresentadas aos pais de Patrícia e depois encaminhadas ao Instituto de Criminalística do Rio para que se tente identificar algum material orgânico. As buscas no sítio vão continuar sexta-feira, com a ajuda de cães farejadores e de um radar capaz de identificar pontos onde a terra foi escavada.

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