Estudo mostra que e-commerce deve crescer 22% ao ano na AL

Pesquisa encomendada pela DHL considerou os mercados maiores (Brasil e México), de médio porte (Colômbia, Argentina, Chile e Peru) e menores (América Central e Caribe) do continente americano

por Alex Dinarte ter, 28/01/2020 - 19:06
iPrice Group / Pexels Trocas de produtos são vistos como os maiores obstáculos de crescimento do e-commerce iPrice Group / Pexels

Uma pesquisa realizada pela empresa de logística DHL apontou que o e-commerce, divisão de comércio virtual que opera por dispositivos eletrônicos, deve aumentar cerca de 22% ao ano em toda a América Latina. O levantamento foi feito com divisões entre segmentos que consideraram os mercados maiores (Brasil e México), médio porte (Colômbia, Argentina, Chile e Peru) e menores (América Central e Caribe).

Além de apresentar uma ampla visão do e-commerce, a pesquisa ainda mostra dados que consideram o bom relacionamento das empresas com o cliente. De acordo com o estudo, são estas instituições que têm mais sucesso em suas vendas online. Segundo os números, a relação entre loja e comprador considera ambientes como as redes sociais e os marketplaces (local no qual a empresa expõe seus produtos).

Outro estudo, elaborado pela parceria entre a empresa de pesquisa Euromonitor com a instituição de pagamentos Pay Pal mostra que, no Brasil, o segmento e-commerce saltará de US$ 19,5 bilhões para US$ 28 bilhões em faturamento.

Mesmo com o ânimo pelos números apresentados na pesquisa, o e-commerce ainda enfrenta alguns empecilhos para alavancar seus negócios no mercado. Os altos índices de trocas de produtos são vistos como os maiores obstáculos do setor. No Brasil, as devoluções chegam a 25% das compras. Nos Estados Unidos, o segmento de moda cobra taxa para substituir os itens adquiridos. O custo fica em torno de 50% no ambiente virtual e 9% do preço do produto nas lojas físicas.

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