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Itens de climatização, como ventilador e ar-condicionado, lideraram as buscas nas plataformas de vendas online durante o mês de dezembro até esta quinta-feira, 21, o que indica que as altas temperaturas registradas neste ano estão influenciando no comportamento do consumidor. A avaliação e os dados são da Linx, empresa do grupo StoneCo. e especialista em tecnologia para o varejo, compartilhados com exclusividade ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Ainda no ranking dos termos mais buscados em e-commerce, destacam-se os produtos de linha branca, como geladeira e fogão, além de smartphones, cosméticos e os itens tradicionais para as festas de fim de ano, como panetone, bacalhau, azeite e cerveja.

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Tiago Mello, Chief Marketing Officer (CMO) e Chief Product Officer (CPO) da Linx, afirma que a alta procura por ar-condicionado e ventilador já vem sendo observada pelo varejo há alguns meses, por conta das temperaturas elevadas. "Na primeira quinzena de novembro, por exemplo, tivemos um aumento de 15% na busca por esses itens em relação a outubro. O crescimento é natural para o fim do ano, quando as pessoas estão mais dispostas a investir em compras que já estavam 'namorando' e esperando o melhor momento para fechar o carrinho, além do calor esperado para os próximos meses", avalia.

Outro setor que se manteve estável entre os mais procurados na hora da compra online foi o de vestuário. "Mesmo não entrando no top 5, itens de moda aparecem de forma consistente nas buscas nas plataformas de vendas digitais. Este é um momento do ano em que muitas pessoas estão pensando não só nas roupas que irão usar nas festas ou que vão comprar para presentear alguém, mas nas viagens e nas férias", complementa o executivo.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) questionaram no Supremo Tribunal Federal (STF) o Programa Remessa Conforme, do Ministério da Fazenda, que zerou a alíquota do Imposto de Importação sobre compras internacionais de até US$ 50.

A ação, que tem pedido de liminar para suspender a decisão da Fazenda, foi distribuída à ministra Cármen Lúcia.

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As entidades argumentam que a Fazenda não tem competência para alterar a alíquota do imposto e que a medida fere a isonomia tributária.

Afirmam, ainda, que a exceção prevista para as remessas internacionais entre pessoas físicas que não excedam US$ 50 tem gerado "ostensiva e generalizada fraude tributária".

A Receita Federal certificou as empresas de comércio eletrônico Mercado Livre e Shopee no Programa Remessa Conforme. Os atos que declaram a entrada das companhias no plano de conformidade do Fisco federal estão no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (22).

Até a semana passada, as empresas certificadas no programa representavam cerca de 67% do volume de remessas enviadas ao País, segundo informou a Receita.

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Empresas como Shein, AliExpress e Sinerlog também já foram habilitadas no programa. A Amazon requereu adesão, mas ainda falta ser formalizada na publicação oficial.

O Remessa Conforme, que busca conter a sonegação tributária, zera o Imposto de Importação nas transações de até US$ 50 para as varejistas integrantes do programa que cobrarem os tributos no momento em que o produto é adquirido - antes, essa cobrança só ocorria quando a mercadoria chegava ao País.

Em contrapartida, o ICMS, que é cobrado pelos Estados, passou a ter alíquota padrão de 17% para essas operações.

Acima de US$ 50, há incidência do Imposto de Importação (60%) e do ICMS.

A Secretaria Especial da Receita Federal certificou a Shein como participante do 'Programa Remessa Conforme', que zera a alíquota de importação de compras de até 50 dólares feitas em empresas de comércio eletrônico integrantes da iniciativa do governo. As companhias habilitadas no plano de conformidade da Receita Federal também têm tratamento aduaneiro mais célere e econômico.

"Fica certificada como participante do Programa Remessa Conforme (PRC), em caráter precário, com prazo de validade indeterminado, a empresa de comércio eletrônico In Glow Brasil Intermediacao de Negocios Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72", declara ato da Receita publicado no Diário Oficial da União (DOU). "A certificação tem por base o contrato firmado entre a empresa de comércio eletrônico In Glow Brasil Intermediacao de Negocios Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72 e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)", completa.

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A certificação concedida se refere exclusivamente às vendas efetuadas por meio do endereço eletrônico https://br.shein.com, estabelece o ato.

O Ministério da Fazenda publicou nesta sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria com novas regras para compras internacionais realizadas pela internet.

A norma estabelece a isenção do Imposto de Importação para essas compras no valor de até US$ 50 ou o equivalente em outra moeda, desde que sejam destinadas a pessoa física e que as empresas de e-commerce, nacionais ou estrangeiras, participem de programa de conformidade da Receita e recolham impostos estaduais incidentes sobre a importação.

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Confira os detalhes abaixo.

O que mudou

A isenção não valia para nenhuma empresa de e-commerce; agora, vale para quem cumprir os pré-requisitos.

Qual o valor das compras isentas de imposto

Até US$ 50 (ou o equivalente em outra moeda).

Quem vai deixar de pagar

As empresas de comércio eletrônico, nacionais ou estrangeiras, que se inscreverem no programa Remessa Conforme da Receita Federal, cujas regras também foram divulgadas nesta sexta-feira, e recolherem ICMS.

O vendedor ainda é obrigado ainda a informar ao consumidor a procedência dos produtos e o valor total da mercadoria (com inclusão dos tributos federais e estaduais).

O que é o Remessa Conforme

O Remessa Conforme é o novo programa de conformidade da Receita Federal. Ele estabelece um tratamento aduaneiro mais rápido e econômico para as empresas de comércio eletrônico que cumpram voluntariamente os critérios definidos pela Receita.

O que acontece a quem não aderir ao Remessa Conforme

Para quem não aderir ao Remessa Conforme, continuam isentas as remessas postadas entre pessoas físicas de até US$ 50, mas será cobrada alíquota de 60% do imposto federal quando a remessa for enviada por pessoa jurídica.

A partir de quando

As novas regras entram em vigor em 1° de agosto.

Possíveis mudanças

A Secretaria Especial da Receita Federal irá elaborar relatórios bimestrais de avaliação do programa de conformidade para monitorar a adesão, apontar os resultados obtidos e, se julgar necessário, propor alteração da alíquota diferenciada.

Histórico

Em abril, o Ministério da Fazenda chegou a anunciar que iria acabar com a isenção para o envio de encomendas internacionais de até US$ 50 entre pessoas físicas, porque a Receita Federal entendia que as varejistas internacionais fracionavam as compras e se passavam por pessoas físicas, para se beneficiar indevidamente.

Após a repercussão negativa, o governo recuou.

feiraEm defesa do combate ao "contrabando digital", o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse, nesta segunda-feira (17), que o Ministério da Fazenda não deve recuar em fazer com que as empresas do comércio eletrônico paguem o imposto devido. O governo Lula fechou o cerco a varejistas asiáticas como a Shein, que estariam burlando a tributação ao usar como brecha a isenção fiscal sobre compras internacionais entre pessoas físicas no valor de até US$ 50.

"Não vamos voltar atrás. Há tributação, e não é efetivada. Tomaremos medidas para tornar eficiente a tributação que já existe", disse. O secretário não tratou do fim da isenção para o envio de encomenda de pessoa física para pessoa física de até US$ 50.

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Ao Estadão, Barreirinhas disse que a Receita vai aplicar a lei já existente. Segundo ele, a norma que a Receita vai baixar será para dar instrumento que aplicação da lei. São instrumentos de fiscalização e sanção. "Eu comecei a resposta deixando muito claro que eu só ia aplicar a lei existente, que já prevê a tributação sobre comércio eletrônico sem qualquer benefício. Não falei nada de isenção porque não tem nada a ver com comércio eletrônico", disse.

"Não muda nada para as empresas que declaram corretamente e seus clientes", disse Barreirinhas, que participou de entrevista do Ministério do Planejamento para detalhar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 - que vai orientar a elaboração do Orçamento do próximo ano.

Arrecadação

De acordo Barreirinhas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu a ele a meta de fechar essas brechas. Haddad já classificou distorções tributárias, fraudes, planejamentos e privilégios para setores específicos como "jabutis tributários". O comandante da Receita Federal disse que está bastante "confortável" com o potencial de arrecadação.

Ele estimou essas receitas em cerca de R$ 155 bilhões, que serão usadas pelo governo para garantir as previsões de despesas e zerar o déficit das contas públicas em 2024. Ele disse que os cálculos são conservadores.

O secretário ponderou que não haverá recuo na estratégia do ministro da Fazenda de ir atrás dos "jabutis". "Posso garantir que temos convicção total de que não voltaremos atrás em relação a metas. Medidas pontuais podem ser revistas ou alteradas, sem mudar resultado final", disse ele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O comércio brasileiro deve fechar o período de fim de ano com a contratação de 109 mil trabalhadores temporários, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Mas, antes mesmo da chegada do Natal, a Black Friday tem impulsionado as contratações. Para garantir que as operações sejam concluídas com sucesso, nomes como Mercado Livre, Via e Riachuelo correm para ampliar o quadro de funcionários.

Cargos como estoquista, operador logístico, embalador, armazenista, almoxarife e motociclistas entregadores são algumas das funções com maior oferta de vagas dentro do setor. Para Fabio Bentes, economista-chefe do CNC, o movimento de contratação antecipada de temporários com foco na Black Friday faz parte da consolidação da data de compras no varejo no País. "O consumo na internet já existia, mas deu um salto durante a pandemia, por isso a necessidade de contratação de profissionais especializados."

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Neste cenário, o País viu a abertura de vagas ligadas ao e-commerce disparar acima da média, segundo levantamento da CNC feito a pedido do Estadão. De acordo com os dados compilados pela CNC - que considera admissões menos desligamentos -, de março de 2020 a setembro de 2022, as vagas ligadas ao e-commerce cresceram acima da média geral, que ficou em 9,1%.

A carreira campeã em contratação é a de estoquista, que teve alta de 54% no período, somando 22.537 novos contratados. Na segunda posição, está o trabalho de embalador, com avanço de 41%, alcançando 29.321 novas vagas.

Diante da projeção de crescimento nas vendas para a Black Friday para superar o resultado de 2021, o Mercado Livre decidiu reforçar o seu número de temporários. Ao todo, a companhia deve contratar cerca de 2,4 mil profissionais no País, com foco principal em postos de trabalho de apoio às operações logísticas. Esses profissionais poderão ser efetivados dependendo do desempenho e das oportunidades que surgirem ao final do período, informou o marketplace.

No caso da Via - dona das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra.com -, foram abertas 1 mil vagas em seus 30 centros de distribuição espalhados pelo País. Os temporários vão atuar principalmente em cargos como conferente, motorista de empilhadeira, operador de CD e assistente de logística. "Nos preparamos muito para esse momento, que neste ano é atípico, pois temos reunidos três calendários de vendas do varejo entre novembro e dezembro", afirma Fernando Gasparini, diretor executivo de Logística da Via.

No caso da Riachuelo, a companhia terá 61% dos postos voltados ao processo logístico e de atendimento digital. Ao todo, foram abertos 1,1 mil postos de trabalho, dos quais 126 vagas são para canais digitais, e outras 571 vagas, para atuar nos centros de distribuição - que envolvem logística e toda separação de produtos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Google anunciou nessa quarta-feira (2) uma atualização sutil, mas muito útil para o Gmail, que permitirá aos usuários rastrear suas próximas entregas de pacotes diretamente da caixa de entrada. O recurso funciona procurando e-mails que incluem números de rastreamento e, em seguida, usando essas informações para determinar a data de entrega prevista do pedido e sinalizando as informações no Inbox. 

Isso significa que, quando o leitor estiver verificando sua lista de e-mail no Gmail, não precisará clicar nos e-mails de confirmação do pedido para ver quando seu pacote deve chegar. Em vez disso, essas informações serão exibidas logo abaixo do nome do remetente do e-mail e da linha de assunto na caixa de entrada em um pequeno rótulo verde. 

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Em breve, o usuário notará um pequeno ícone de caminhão seguido de um texto indicando o status do pedido, seguido da data de entrega. Essa etiqueta será atualizada à medida que o pedido avança, com informações como “etiqueta criada”, a data de chegada ou a data de entrega, diz o Google. 

Botão de permissão para rastreio de encomendas. Imagem: Divulgação/Google

Esse recurso economizará muitas etapas extras para os compradores on-line, pois normalmente os consumidores precisam abrir seus e-mails de confirmação de pedido e, em seguida, copiar e colar as informações de rastreamento no sistema das operadoras apropriadas, no Google, ou clicar em um link fornecido para iniciar o rastreamento o pedido, por exemplo. Agora, tudo o que eles precisam fazer é olhar para a caixa de entrada do Gmail. 

No entanto, ao clicar para abrir o e-mail de confirmação do pedido, ele agora incluirá um cartão de resumo na parte superior que oferece um pouco mais de detalhes, incluindo uma linha do tempo com marcas de seleção que mostra o status atual do pedido - pedido feito, enviado ou entregue - e um link que leva o usuário à página de detalhes do pedido. 

O Google diz que o novo recurso estará disponível nos Estados Unidos na “maioria das principais” transportadoras, nas próximas semanas. A expectativa é que esse recurso chegue antes da temporada de compras de fim de ano, quando seria mais útil. 

Para ativar o rastreamento de pacotes, o Gmail primeiro perguntará aos usuários se eles desejam receber atualizações de rastreamento em um pop-up na parte superior da caixa de entrada. Os usuários clicarão em “Permitir” ou “Agora não”, dependendo de sua preferência. Isso também pode ser ativado nas configurações do Gmail. 

Futuramente, o Google diz que expandirá o recurso de rastreamento de pacotes para atualizar proativamente o rótulo quando um pacote estiver atrasado e trazer esse e-mail para o topo das caixas de entrada dos usuários para garantir que eles estejam cientes. 

O Pix chegou ao mercado em 2020 como uma opção que daria fim às transferências bancárias por DOC e TED, facilitando os pagamentos entre pessoas. Com isso, essas opções de envio de recursos que antes garantiam tarifas aos bancos viram sua importância desabar. Agora, o Pix pode fazer outras vítimas, desta vez no e-commerce: o pagamento em boleto.

Para as varejistas, o Pix não só tem potencial de reduzir e até substituir o boleto, como também de aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e diminuir o abandono de compras. Os pagamentos com boletos não são realizados em 50% das vezes, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

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Além disso, a falta de flexibilidade nos pagamentos pode levar a um carrinho abandonado. Segundo a empresa de pagamentos Adyen, 52% dos consumidores brasileiros dizem que desistiram de fazer uma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Segundo o Estudo de Pagamentos GMattos, apenas dois anos após seu lançamento o Pix já divide o segundo lugar nas formas de pagamento, ao lado dos boletos. A aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos, prevê a consultoria. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil; em julho deste ano, alcançou 76,3%.

No Mercado Livre, a adoção do Pix teve expansão em torno de 130% e causou uma redução de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, ante igual período no ano passado. Na plataforma, lojas oficiais de marcas como Samsung, Nike e Hering já aceitam pagamentos via Pix.

Com 30 milhões de usuários ativos e 10 milhões de vendedores, o Mercado Pago, banco digital do mesmo grupo da varejista argentina, fornece sistema de pagamento para lojas físicas e digitais e já tem um quarto de todas as transações feitas via Pix. Além de diversas lojas online, a empresa faz os pagamentos via Pix nas farmácias da rede Pague Menos e nas lojas físicas da C&A.

Daniel Davanço, líder de pagamentos para empresas do Mercado Pago no Brasil, avalia que as vendas dos lojistas que aceitam Pix subiram de 20% a 25% mais do que as daquelas que ainda não tinham o Pix como meio de pagamento neste ano. "A conversão do Pix hoje é acima de 75%. O mundo online abraçou o Pix de forma muito rápida, porque melhorou a experiência para todos os lados", diz.

A APOSTA DE GIGANTES. Varejistas como a Via (ex-Via Varejo) já oferecem pagamentos por Pix desde o ano passado, inclusive nas lojas físicas de Casas Bahia e Ponto. Recentemente, a companhia passou a usar o Pix também para facilitar os acertos em casos de renegociação de dívidas.

Já o Magazine Luiza oferece pagamentos via Pix em seu site e aplicativo, mas também investe em uma alternativa a ele. A empresa criou, dentro da Fintech Magalu, sistema de pagamentos que promete ser mais veloz e prático do que o Pix porque não requer que o consumidor acesse aplicativo de banco ou copie e cole códigos de barras.

As transferências são feitas por meio do Iniciador de Transação de Pagamento, modalidade oferecida pelo Banco Central que permite a integração dos sites e aplicativos de empresas de varejo com os sistemas bancários, no conceito de "open finance". O método de pagamento foi implementado no site KaBuM, que vende eletrônicos e foi comprado pelo Magazine Luiza em 2021 por cerca de R$ 3,5 bilhões.

Robson Dantas, líder da operação da Fintech Magalu, vê potencial de o iniciador de pagamentos ser mais simples do que o Pix para pagamentos online e para reduzir ainda mais a desistência de compras. "A experiência facilita muito a vida do usuário, mas essa ferramenta ainda tem um caminho a percorrer até chegar ao ponto que estamos com o Pix. No fim deste ano, devemos ver uma consolidação do uso do Pix", afirma. O Mercado Pago e as grandes varejista do País também já fazem testes com o iniciador de pagamentos.

O boleto ainda deve ter sobrevida conforme o Pix se tornar mais comum entre os brasileiros, mas pode se tornar uma opção de nicho. Além de reduzir a desistência de compras, o Pix deve ser estimulado por ter menores taxas para as varejistas do que outros meios de pagamento. "Tirar 0,1% do valor de uma venda para um varejista pode significar ganhos milionários", diz Lorain Pazzetto, líder de open finance da empresa de tecnologia para varejo Grupo FCamara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Pix chegou ao mercado em 2020 como uma opção que daria fim às transferências bancárias por DOC e TED, facilitando os pagamentos entre pessoas. Com isso, essas opções de envio de recursos que antes garantiam tarifas aos bancos viram sua importância desabar. Agora, o Pix pode fazer outras vítimas, desta vez no e-commerce: o pagamento em boleto.

Para as varejistas, o Pix não só tem potencial de reduzir e até substituir o boleto, como também de aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e diminuir o abandono de compras. Os pagamentos com boletos não são realizados em 50% das vezes, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

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Além disso, a falta de flexibilidade nos pagamentos pode levar a um carrinho abandonado. Segundo a empresa de pagamentos Adyen, 52% dos consumidores brasileiros dizem que desistiram de fazer uma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Segundo o Estudo de Pagamentos GMattos, apenas dois anos após seu lançamento o Pix já divide o segundo lugar nas formas de pagamento, ao lado dos boletos. A aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos, prevê a consultoria. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil; em julho deste ano, alcançou 76,3%.

No Mercado Livre, a adoção do Pix teve expansão em torno de 130% e causou uma redução de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, ante igual período no ano passado. Na plataforma, lojas oficiais de marcas como Samsung, Nike e Hering já aceitam pagamentos via Pix.

Com 30 milhões de usuários ativos e 10 milhões de vendedores, o Mercado Pago, banco digital do mesmo grupo da varejista argentina, fornece sistema de pagamento para lojas físicas e digitais e já tem um quarto de todas as transações feitas via Pix. Além de diversas lojas online, a empresa faz os pagamentos via Pix nas farmácias da rede Pague Menos e nas lojas físicas da C&A.

Daniel Davanço, líder de pagamentos para empresas do Mercado Pago no Brasil, avalia que as vendas dos lojistas que aceitam Pix subiram de 20% a 25% mais do que as daquelas que ainda não tinham o Pix como meio de pagamento neste ano. "A conversão do Pix hoje é acima de 75%. O mundo online abraçou o Pix de forma muito rápida, porque melhorou a experiência para todos os lados", diz.

A APOSTA DE GIGANTES. Varejistas como a Via (ex-Via Varejo) já oferecem pagamentos por Pix desde o ano passado, inclusive nas lojas físicas de Casas Bahia e Ponto. Recentemente, a companhia passou a usar o Pix também para facilitar os acertos em casos de renegociação de dívidas.

Já o Magazine Luiza oferece pagamentos via Pix em seu site e aplicativo, mas também investe em uma alternativa a ele. A empresa criou, dentro da Fintech Magalu, sistema de pagamentos que promete ser mais veloz e prático do que o Pix porque não requer que o consumidor acesse aplicativo de banco ou copie e cole códigos de barras.

As transferências são feitas por meio do Iniciador de Transação de Pagamento, modalidade oferecida pelo Banco Central que permite a integração dos sites e aplicativos de empresas de varejo com os sistemas bancários, no conceito de "open finance". O método de pagamento foi implementado no site KaBuM, que vende eletrônicos e foi comprado pelo Magazine Luiza em 2021 por cerca de R$ 3,5 bilhões.

Robson Dantas, líder da operação da Fintech Magalu, vê potencial de o iniciador de pagamentos ser mais simples do que o Pix para pagamentos online e para reduzir ainda mais a desistência de compras. "A experiência facilita muito a vida do usuário, mas essa ferramenta ainda tem um caminho a percorrer até chegar ao ponto que estamos com o Pix. No fim deste ano, devemos ver uma consolidação do uso do Pix", afirma. O Mercado Pago e as grandes varejista do País também já fazem testes com o iniciador de pagamentos.

O boleto ainda deve ter sobrevida conforme o Pix se tornar mais comum entre os brasileiros, mas pode se tornar uma opção de nicho. Além de reduzir a desistência de compras, o Pix deve ser estimulado por ter menores taxas para as varejistas do que outros meios de pagamento. "Tirar 0,1% do valor de uma venda para um varejista pode significar ganhos milionários", diz Lorain Pazzetto, líder de open finance da empresa de tecnologia para varejo Grupo FCamara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Dia dos Namorados deve trazer crescimento de 5% para o comércio eletrônico brasileiro em relação ao mesmo período de 2021. O dado é de um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Considerando os 14 dias que antecedem a data, a pesquisa indica que o faturamento deve chegar a R$ 6,7 bilhões.

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A instituição estima cerca de 14,7 milhões de pedidos e tíquete médio de R$ 460. A estimativa de crescimento da instituição para o ano é mais ambiciosa: 12,5%.

Em 2021, 62% dos consumidores desistiram de uma compra pela web ou aplicativo em razão de uma experiência ruim durante o processo de aquisição de um serviço ou produto. Ou seja, em média, a cada três pessoas que decidem comprar algo, duas desistem por uma experiência negativa. O principal motivo apontado pelos ouvidos pela pesquisa é o valor alto do frete, seguido dos preços elevados e a falta de credibilidade da empresa.

Os dados, adiantados ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, são do anuário da CX Trends 2022, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, uma pesquisa que informa tendências de "experiência do consumidor" (CX, na sigla em inglês). Outros pontos de atenção são a quantidade de etapas que os clientes precisam percorrer em um site ou aplicativo para concluir a compra, a quantidade de informações pessoais exigidas e a necessidade de realizar um cadastro no site para a conclusão da compra.

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A pesquisa mostra que 66% dos participantes realizaram pagamentos por Pix. "Notamos que os consumidores priorizam meios que entregam algum tipo de facilidade. O Pix, por exemplo, foi disponibilizado para o público em novembro de 2020 e já conquistou seu espaço. Além disso, 63% das pessoas afirmaram que pretendem continuar utilizando a forma de pagamento em 2022. Uma inovação que oferece simplicidade e agilidade de forma gratuita tinha tudo para dar certo", afirma Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk.

Para o relatório, mais de dois mil consumidores foram entrevistados a fim de acelerar o conhecimento sobre a experiência do cliente e oferecer insights para que as empresas possam crescer cada vez mais, de maneira saudável e relevante para o mercado, segundo a Octadesk.

Os sites de compra online ligados a Americanas S.A. permanecem fora do ar nesta quarta-feira (23). O problema ocorreu na madrugada do sábado (19), após a identificação de um "risco de acesso não autorizado".

Em três dias, o grupo composto por Submarino, Shoptime, Sou Barato! e Americanas desvalorizou R$ 3,4 bilhões, de acordo com a Economatica. Só nesta terça (22), o valor de mercado caiu mais de R$ 1,5 bilhão.

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Uma mensagem na página inicial confirma que as plataformas estão suspensas por questões de segurança. "A companhia informa que, por questões de segurança, suspendeu proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce e atua com recursos técnicos e especialistas para normalizar com segurança o mais rápido possível", aponta.

--> Casas Bahia faz piada com a situação da Americanas

O sistema chegou a ser restabelecido ainda no sábado (19), mas voltou por pouco tempo e caiu no domingo (20).

"A Americanas acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado. A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível", comunicou a empresa nessa segunda (21).

A Americanas S.A. também anunciou que a instabilidade do sistema vai atrasar as entregas. "Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos", informou.

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O e-commerce, abreviação em inglês de comércio eletrônico, se transformou no principal mecanismo para realização de compras. Com o fechamento das lojas físicas, devido à pandemia, o negócio on-line permitiu ao consumidor adquirir produtos com conforto e segurança, além de ser uma alternativa mais barata e acessível. 

Em 2020, de acordo com os dados feitos pelo Movimento Compre e Confie, em parceria com a camara-e.net (MCC – ENET), as compras on-line subiram. Na região Norte, o faturamento cresceu 14, 97% com relação aos dados de agosto de 2020.

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Em estudo divulgado pela 42ª edição do Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen – em parceria com a Elo, houve uma mudança drástica com relação ao e-commerce na região Norte em 2020. O Norte foi uma das regiões que mais cresceram, correspondendo a 1/3 do setor no semestre passado. No período, aumentou a oferta de fretes grátis, já que o recurso era limitado apenas para maioria das lojas das regiões Sudeste e Sul do país.

Atualmente, muitos consumidores preferem realizar suas compras pelo meio digital, como é o caso da técnica de enfermagem Isabelle Fagundes, que entrou no universo do e-commerce durante a pandemia de coronavírus. “Os motivos de eu ter começado a comprar pela internet foram os preços atrativos, as possibilidades de cupons de descontos, e principalmente o medo de sair de casa no meio da pandemia”, disse.

Para Isabelle, há muitas vantagens no mercado on-line, principalmente os preços. A técnica em enfermagem já gastou mais de R$ 2.500,00 em produtos e ainda pretende comprar mais pela internet, devido a à diferença nítida de valores para uma loja física. “Desde o ano passado, já foram aproximadamente 120 itens adquiridos. Pra mim é muito vantajoso realizar essas compras, justamente pela variedades de preços, produtos e o conforto que é comprar em casa”, concluiu.

         Outra facilidade na compra é com relação ao serviço prático e procura pelo menor preço em produtos, como aponta a estudante de Letras da UFPA Claudia Danielly, que antigamente só realizava compras em shoppings, mas com pandemia precisou se adaptar ao e-commerce. “Enquanto você tinha todo o trabalho de ir de loja em loja a fim de encontrar o melhor preço de um produto, nas lojas on-line você encontra em um clique e existe até sites que mostram onde há o menor preço”, afirmou.

Claudia já comprou vários produtos, como eletrodomésticos, roupas e livros devido às promoções disponibilizadas na internet. “Eu comecei a ter um costume tão grande por realizar este tipo de compra que comecei a fazer coleção de revistas em quadrinhos e mangás, até precisei comprar uma prateleira pela internet para colocar os novos produtos”, revelou.

A estudante, que já adquiriu mais de 230 produtos pela internet, recomenda que as pessoas utilizem esse método de compra. “É um meio que possui muita facilidade, já que existem sites que oferecem mercadorias com frete grátis ou você pode realizar as compras e apenas retirar em lojas físicas, mas você pode receber os produtos na sua casa”, explicou.

Por Vitória Reimão.

A empresa Americanas S.A., responsável pelo segmento de varejo, adquiriu a plataforma Skoob, conhecida por ser a maior rede social para os consumidores de conteúdo literário do Brasil. O anúncio da operação foi feito na semana passada. O grupo garante que a compra do site vai gerar a conexão entre os mais de 8 milhões de leitores na página com os clientes e fornecedores da companhia.

Com a compra da rede social, a Americanas espera gerar engajamento entre os consumidores de livros, de faixa etária entre 16 a 34 anos, tendo como finalidade o poder de acelerar as vendas on-line de suas plataformas digitais. De acordo com o portal da revista Exame, a venda de livros pela internet é uma porta de entrada para possíveis novos clientes do e-commerce.

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Por conta da grande quantidade de compartilhamento de resenhas, indicações e mais de 45 milhões de avaliações de livros que foram divulgados no Skoob, o site,  que foi lançado em 2009, se tornou atrativo para a Americanas, pois estes dados da biblioteca virtual poderão servir de base para alavancar as vendas de livros recém-lançados, ou que estão sendo classificados como os mais lidos pelos consumidores.

A plataforma de livros Skoob pode oferecer ao leitor o poder de visualizar e escrever críticas sobre conteúdos literários, e também pode ser utilizada como ferramenta de organização de leituras atuais, concluídas ou desejadas. Além disso, os usuários podem comercializar e trocar obras em uso, interagir com outros leitores, editoras e até mesmo com alguns autores.

Por Thaiza Mikaella

De acordo com um estudo divulgado pela Cuponation, analisando mudanças nos hábitos de consumo e a migração para o comércio eletrônico, com base nos dados da Statista, o Brasil está na 6ª posição no ranking de e-commerce emergente, com projeção de crescimento de cerca de 7,2% até o final de 2025. A empresa analisou 20 países diferentes. As últimas colocações dessas projeções ficaram com Reino Unido, México e Austrália, que devem chegar a crescimentos de 3,47% e 4,22%.

Os maiores índices até 2025 devem ficar com Turquia, Argentina e Indonésia, representando na sequência 14,59%, 12,76% e 10,21%. O crescimento global para o período dos próximos quatro anos deve ser de aproximadamente 6,3%, o que certamente deve ajudar a deixar os varejistas mais animados com o futuro deste segmento.

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Confira a seguir quais são os 10 países com as melhores projeções de melhoria nos próximos quatro anos:

Turquia  – 14,59%

Argentina – 12,76%

Indonésia – 10,21%

África do Sul – 10%

Índia – 9,58%

Brasil – 7,2%

China – 6,73%

Japão – 6,24%

Canadá – 5,61%

Itália – 5,38%

Por fim, o estudo ainda menciona que o crescimento global para o período dos próximos quatro anos deve ser de aproximadamente 6,3%, o que certamente deve ajudar a deixar os varejistas mais animados com o futuro deste segmento.

Agora o comércio e a publicidade estarão presentes no Instagram Reels e não há escapatória para os usuários: após anunciar a integração do e-commerce ao serviço de vídeos curtos rival do TikTok, em dezembro do ano passado, a empresa anunciou nessa quinta-feira (17) que está trazendo anúncios para a aba dos Reels, visando "conectar as marcas com novos potenciais clientes e permitir que as pessoas descubram ainda mais conteúdos inspiradores de diferentes marcas e criadores".

Os testes no Brasil foram especulados meses atrás, mas a novidade finalmente chega, aos poucos, para todos os usuários. Os anúncios serão em tela cheia vertical e aparecerão entre postagens individuais, disse a CNBC. Eles terão até 30 segundos de duração e serão executados em loop.

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Com a nova ferramenta, a empresa quer que os usuários não só vejam as publicidades, mas também divulguem seu próprio conteúdo, caso sejam criadores ou tenham algum produto à venda na plataforma, ou seja, a proposta não será limitada às grandes corporações e poderá ser utilizada pelo comércio local. A medida deve criar um novo fluxo de receita e ajudar a monetizar a plataforma.

Além disso, será também possível controlar a experiência com todos os anúncios publicados via Reels. Se não gostar de um determinado anúncio, ou considerá-lo abusivo, o usuário poderá ignorar ou tocar no menu da publicação para ocultar ou denunciar o conteúdo.

O esforço do Instagram em expandir a capacidade dos Reels pode ser uma nova resposta ao TikTok, concorrente direta da ferramenta, e que possui a mesma proposta de vídeos curtos e incessantes, sendo popular entre jovens. Em fevereiro deste ano, a empresa afirmou que seu algoritmo não mais entregaria vídeos com a marca d'água do TikTok. O objetivo foi que os usuários parassem de postar os conteúdos produzidos na rede social chinesa dentro do Reels e assim, passassem a usar as ferramentas oferecidas dentro da sua própria rede social.

Neste sábado (12) é comemorado o Dia dos Namorados, data em que muitos casais costumam ir aos bares, restaurantes e lojas para celebrar o amor e fazer a troca de presentes. No entanto, por mais um ano, esse dia terá que se adaptar às medidas restritivas em virtude da Covid-19 e não poderá contar com estabelecimentos comerciais em funcionamento no fim de semana em Pernambuco. Antecipando o grande tráfego do e-commerce no período, o Procon-PE divulgou dicas de boas práticas para compras on-line e físicas.

Verifique as orientações abaixo e compre com segurança

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COMPRAS ON LINE

- Não deixe de pesquisar e comparar os preços.

- Compre de site que você confia, conhece e já utilizou;

- Cuidado com e-mails e sites fraudulentos. O recomendado é entrar diretamente no site da loja e não por meio de links duvidosos enviados por e-mail e que aparecem em outras redes sociais;

- Guarde todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra; Não esqueça de guardar a nota fiscal;

- Evite fazer a compra utilizando computadores de terceiros ou por meio de redes wi-fi públicas.

TROCA

- Procure saber a política de troca das lojas físicas;

- No caso de compras virtuais ou por catálogo, o consumidor não pode experimentar nem verificar qual é o material usado na fabricação nem tem como avaliar o produto em mãos. Porém, o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante ao cliente o direito de arrependimento pela compra. Amparado na lei, o comprador pode pedir a troca ou a devolução da mercadoria em sete dias, sem justificar os motivos nem sofrer penalidade, contando a partir do dia que o produto chegue na residência.

MOTÉIS E HOTÉIS

- Hotéis e motéis: O consumidor deve ficar atento às medidas de higiene adotadas pelo local, para evitar o contágio do coronavírus. Lembrando que ambos têm a obrigação de prestar esclarecimentos quanto à informação de preços praticados. Os preços dos itens contidos no frigobar também devem ser informados. O consumidor deverá observar a validade dos mesmos.

FLORES E CESTAS

- Flores: nesta época, com o aumento da procura, ocorre a elevação dos preços. Não deixe de verificar o valor do frete. Tudo deve ser feito por escrito: tipo de flores ou arranjo, horário, local e mensagem. Solicite confirmação da entrega e exija nota fiscal.

- Cestas: verifique se todos os itens estão dentro do prazo de validade e exija que não haja contato direto dos produtos alimentícios com produtos químicos (cosméticos, por exemplo) ou com flores. Solicite que o fornecedor confirme a data da entrega.

Teve problemas? Entre em contato com o Procon-PE

O consumidor poderá tirar suas dúvidas nos canais de atendimento do órgão através do 0800-282-1512; ou pelo 3181-7000. Mais informações, orientamos que acesso o site: www.procon.pe.gov.br.

Antes da pandemia de Covid-19, a celebração dos namorados, no dia 12 de junho, costumava encher as lojas, lotar restaurantes e atrair os casais para viagens românticas em cidades turísticas. A data é uma das mais movimentadas para o comércio brasileiro, ao lado do Dia das Mães e do Natal.

Em 2020, as medidas de isolamento social mudaram a forma de celebrar. Mas, apesar das limitações, a intenção de compra dos casais não diminuiu. De acordo com a 43ª edição do relatório Webshoppers, da Ebit|Nielsen, o Dia dos Namorados no último ano expressou o maior crescimento dentre as datas sazonais, com 91% de crescimento em faturamento.

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O faturamento do comércio entre os dias 28 de maio e 11 de junho de 2020 - data que compreende o maior fluxo de vendas para o Dia dos Namorados - foi de R$4,1 bilhões, com uma venda diária de R$278 milhões. Além disso, houve um aumento de 63% nos pedidos, se comparado a 2019.

Para que este ano a data também seja motivo de comemoração entre os varejistas, Ralf Germer, CEO da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo, lista algumas dicas:

Amplie suas opções de métodos de pagamento: oferecer opções de pagamento que atendem diferentes perfis de consumidores é importante para aumentar as conversões de vendas. Apesar do cartão de crédito liderar a preferência dos consumidores na hora de comprar online, formatos de pagamento alternativos ainda representam uma grande porcentagem das transações no e-commerce.

Mantenha-se organizado: a organização é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. E, em grandes datas comerciais, como o Dia dos Namorados, é de costume a demanda de pedidos aumentar. Por isso, a organização precisa ser redobrada. Sempre tenha sob controle seu estoque de produtos, número de pedidos, prazos etc., para que tudo ocorra bem e os clientes fiquem satisfeitos após a compra.

Utilize um link de pagamento para recuperar carrinhos abandonados: o link de pagamento direciona o seu cliente até uma página segura para a realização do pagamento. Esse artifício permite que sua loja crie outra oportunidade de conversão e recupere clientes que abandonaram o carrinho de compras. Ao invés de somente enviar um e-mail convidando o cliente a retornar à loja e concluir a compra, você pode enviar o link com a cobrança e, assim, intensificar suas ações de remarketing.

Aposte em métodos de pagamento com confirmação acelerada: em datas comemorativas, o prazo de entrega é muito importante. Os métodos de pagamento têm um papel significativo no prazo de entrega. Quanto mais rápida for a confirmação do pagamento e consolidação da compra, mais rápido sua loja pode encaminhar o pedido do cliente para entrega. Por isso, invista em meios de pagamento com confirmação rápida, como o cartão de crédito, Pix, Boleto Flash® e PEC Flash®.

Certifique-se de que seu site está estável: no Dia dos Namorados, o volume de acesso em lojas virtuais tende a aumentar. Por isso, certifique-se antecipadamente que o site do seu negócio está funcionando bem, sem erros ou perdendo a estabilidade com frequência. Confira se os meios de pagamento estão funcionando corretamente, se os produtos estão com preço e descrição certas, entre outros detalhes que são importantes para realizar as vendas sem problemas.

*Da assessoria

O hábito de realizar compras pela internet se tornou uma prática comum na pandemia do Covid-19. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria McKinsey & Company, o isolamento social trouxe mudanças no comportamento do consumidor que, em tempos normais, levariam dez anos para ocorrer. 

Em 2021, o e-commerce continua a obter resultados expressivos. O relatório da Neotrust indica um aumento de 57,4% no primeiro trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2020. Além disso, um estudo realizado pela corretora brasileira XP Investimentos indica que o mercado digital deve crescer 32% em 2021. 

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Antes da pandemia, muitos tinham receio em realizar compras on-line, seja por questões de atrasos ou fraudes, mas a atual situação fez com que boa parte aderisse ao sistema, como foi o caso do influenciador digital Felipe Ruffino, 27 anos, de Mogi das Cruzes (SP). “Quando percebi que os valores eram mais em conta, entregas feitas praticamente no dia seguinte e no conforto da minha casa, não pensei duas vezes em comprar pela internet”, relata. Mesmo quando a crise sanitária chegar ao fim, Ruffino afirma que planeja continuar com a prática, caso os preços continuem mais baratos do que os vistos nas lojas físicas. 

O economista e consultor tributário Lamartine Dourado Cavalcante lembra que o Brasil já estava em curva crescente do e-commerce, o que pode aliviar o desemprego em modelos tradicionais de comércio, como lojas e restaurantes. “Estima-se que o e-commerce foi responsável pela criação de aproximadamente 75 mil empregos diretos e indiretos nos últimos 12 meses”, calcula.

Esta crescente gera tendências positivas e permanentes ao e-commerce. “A fatia de consumidores que preferem a comodidade continua em crescimento e está mais exigente na ‘relação x benefício’. Registra-se com isso o aumento da segurança para as transações financeiras”, explica o economista. 

De acordo com Cavalcante, esta tendência  pode ser um dos fatores que aliviarão a crise econômica gerada pela pandemia. “Se compararmos os empregos gerados ‘versus’ o número de desempregados no mesmo período, no setor comercial e de serviços, estima-se que houve uma compensação da ordem de 75%, ou seja, a cada quatro novos desempregados, três se recolocaram”, destaca.   

O e-commerce pode fortalecer a economia brasileira, não apenas em negociações para o consumidor final, business to consumer (B2C), mas também em operações business to business (B2B), que mostram alternativas de mercado para diversas marcas, como indica a especialista em Growth Marketing e Customer Success, Mônica Lobenschuss. “Além disso, as transações online permitem melhorar a gestão das empresas, aprender com os dados e buscar mais eficiência nas campanhas e operações logísticas. Esta busca pela escala e eficiência pode ser uma alavanca para a nossa economia”, ressalta. 

Mônica explica que a chave do crescimento do comércio digital consiste no investimento em tecnologias e melhorias em campanhas, experiência dos clientes e aprendizados contínuos com os resultados obtidos. Além disso, as tendências indicam que as pequenas empresas e comércios locais também terão seus espaços no ambiente virtual, junto às ferramentas de vendas presentes nas redes sociais. A especialista afirma que a Inteligência Artificial será outro recurso que auxiliará essas tendências e tornarão esses processos mais automáticos.

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