Recife tem protesto contra reforma administrativa

Movimentos sociais promovem ato, na manhã desta quarta (30), diante da agência central dos Correios, na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio

qua, 30/09/2020 - 12:41
Júlio Gomes/LeiaJáImagens Trabalhadores contra a privatização do Metrô da RMR também marcaram presença. Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Na manhã desta quarta (30), movimentos sociais reunidos pela Central Sindical e Popular (CSP- Conlutas) protestam contra a reforma administrativa a ser proposta pelo Governo Jair Bolsonaro, diante da agência central dos Correios, na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. O ato faz parte da programação do Dia Nacional de Lutas, que prevê manifestações e paralisações em todo o Brasil.

“A pauta hoje é a defesa dos servidores públicos. A gente sabe que, estatisticamente, em relação a países mais pobres e mais ricos, o Brasil é um dos que menos têm servidores em suas estatais. Escolhemos realizar o ato diante dos Correios, que são um local de luta, de trabalhadores que acabaram de sair de uma greve heróica e unificada”, comenta Walter Oliveira, executivo estadual da CSP Conlutas-PE.

Dentre as organizações envolvidas no ato, estão presentes a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UNT), o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Pernambuco (Sindsep-PE), além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). Os professores do estado de Pernambuco estão em greve contra a volta das aulas no dia 6 de outubro, conforme estabeleceu o governo de Pernambuco.

O diretor do Sintepe, Paulo Ubiratan, explica que a categoria teme um surto de Covid-19 com volta às aulas. “Lamentavelmente, o governador editou um decreto onde estabeleceu que iria criar comissões que iriam a avaliar e construir protocolos para quando houvesse um acordo para a volta ao trabalho. Nós até temos um entendimento de que vamos ter que construir saídas para conviver com essa pandemia, só que o governo de forma unilateral estabeleceu que ia ser dia 6, quebrando um acordo político com os trabalhadores”, comenta.

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