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Moradores dos bairros afetados pela atividade de mineração da Braskem, que provocou estado de alerta e risco de colapso em, pelo menos, cinco localidades de Maceió, realizaram um protesto na capital alagoana, na manhã desta quarta-feira (6). O ato foi acompanhado por movimentos sociais e de moradia, além da população não atingida, mas que simpatiza com a causa. Começando pela Avenida Fernandes Lima, uma das principais da cidade, o grupo seguiu no sentido Centro, mantendo a via parcialmente bloqueada. 

A mobilização acontece desde a última semana, diante das últimas 23 desocupações nas áreas de risco. Dentre as muitas demandas, os moradores cobram, agora, a realocação dos moradores da região dos Flexais e uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. 

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A Defesa Civil de Maceió informou que está em nível de alerta e não citou risco iminente de colapso, mas ainda há risco moderado de desabamento. A Defesa Civil do Estado rejeita a tese de colapso; a municipal, por enquanto, não descarta a possibilidade.  

O que aconteceu em Maceió 

A exploração de sal-gema na área começou na década de 1970 e foi encerrada em 2019. A Braskem incorporou um grupo de empresas que explorava a região em 2002 e, desde então, é a responsável pela extração. O sal-gema é cloreto de sódio e utilizado para muitos fins, sendo popular na produção de soda cáustica e PVC. 

Ao todo, 35 minas exploravam localidades diferentes da capital, tendo comprometido, pelo menos, cinco bairros até agora, sendo eles: Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro, Mutange e Farol. Nesses lugares, a exploração foi tão intensa que o solo comprometido não foi mais capaz de sustentar a ocupação urbana, tendo iniciado o processo de afundamento em março de 2018. Cerca de 55 mil moradores precisaram deixas suas casas desde então. 

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O elenco do Bahia desembarcou em Salvador, na madrugada desta segunda-feira, sob críticas e protesto da torcida, no aeroporto Luís Eduardo Magalhães. A Polícia Militar precisou intervir para garantir a segurança dos jogadores. O time corre sério risco de rebaixamento na última rodada do Brasileirão, na quarta-feira.

"Vocês não merecem vestir a camisa do Bahia. Tira essa camisa. Uma vergonha. Pelo amor de Deus. (Jogaram contra) Um time rebaixado, e os caras não jogam nada", criticou um torcedor, em referência à derrota do Bahia por 3 a 2 para o América-MG, já rebaixado para a Série B, no domingo.

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Os jogadores do Bahia deixaram a área de desembarque escoltados por policiais. Diante da aproximação de alguns torcedores, a PM disparou balas de borracha para dispersá-los. Houve corre-corre e a confusão foi rapidamente neutralizada.

O novo tropeço no Brasileirão deixou o Bahia em situação delicada na tabela. O time ocupa o 17º lugar, o primeiro dentro da zona de rebaixamento, justamente na única vaga ainda em aberto para o descenso. América-MG, Coritiba e Goiás já estão rebaixados.

O Bahia, com 41 pontos, disputa com Vasco (42) e Santos (43), que estão em 16º e 15º, respectivamente, para tentar escapar da degola. Na última rodada, na quarta-feira, o time de Salvador enfrentará o vice-líder Atlético-MG, que ainda tem chances de título, embora dependa de uma improvável combinação de resultados para chegar ao troféu.

Um policial militar foi amarrado e esfaqueado, na última quarta-feira (29), durante um protesto de moradores na MA-206, entre Junco do Maranhão e Amapá do Maranhão. Segundo informações, ele teria tentado furar o bloqueio de fogo na pista quando entrou em conflito com a população no local. 

Os moradores da Comunidade Vilela protestavam contra um suposto proprietário de terra na região que vem fazendo ameaças de despejo da população desde 2008. A manifestação se deu com o bloqueio da rodovia e queima de pneus. 

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De acordo com as lideranças da comunidade, o policial militar, identificado como Cabo Filho, estava agressivo e chegou a atirar contra um dos moradores. Ele foi amarrado e esfaqueado, e os manifestantes o deixaram ainda vendado na rodovia, e só foi socorrido quando a polícia militar chegou ao local. 

Ele foi levado a uma unidade de saúde para ser atendido. 

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram, na manhã desta segunda-feira (20), no Centro do Recife, um protesto que reivindicou moradia para, pelo menos, 200 famílias da cidade. A Conde da Boa Vista, uma das principais avenidas do comércio, foi bloqueada nos dois sentidos às 7h e liberada por volta das 8h40. Agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) coordenaram o trânsito e acompanharam o desvio da manifestação para o segundo ponto, na Praça do Diário. 

De acordo com o órgão, o bloqueio aconteceu na altura do cruzamento com a Rua Gervásio Pires. No local, a fumaça provocada pela queima de pneus dificultou a passagem dos pedestres e impediu o tráfego. 

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Os manifestantes cobram da Prefeitura do Recife (PCR) respostas sobre o destino de cerca de 500 pessoas, que podem perder suas moradias nesta segunda-feira (20). São os ocupantes de um terreno da União, no Engenho do Meio, e que teriam recebido ordem de despejo com prazo determinado para hoje. Com o fim da concentração na Boa Vista, os manifestantes seguiram em caminhada à Praça do Diário. 

O clima foi tenso no treino do Cruzeiro nesta quinta-feira, na Toca da Raposa 2, em Belo Horizonte. Integrantes da torcida organizada Máfia Azul protestaram no Centro de Treinamento em Belo Horizonte e ainda abordaram jogadores na saída do local sob tom ameaçador por causa da ameaça de rebaixamento no Brasileirão.

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"A gente não aceita jogador com corpo mole nessa desgraça aqui. Para a Série B nós não vamos cair. É para mentalizar as ideias, nós estaremos com vocês lá em Curitiba (visita ao Coritiba, no sábado), esse é o jogo da nossa vida. Se nós perdermos o 'bagulho vai ficar doido'. Mentaliza o que estamos falando. Se o Cruzeiro perder esse jogo, vamos estourar isso daqui, a gente vai pegar mesmo", discursou um dos torcedores, a um jogador que foi obrigado a ouvir as cobranças.

Wesley e Oliveira até tentaram argumentar e discordar das cobranças, mas acabaram tendo de concordar. "A vergonha que a gente está passando. Não vamos aceitar, não. O que a gente quer é raça. Não está faltando apoio, então tem de deixar a alma em campo."

A direção do clube negou o acesso das organizadas, mas com o crescimento das cobranças e das ameaças, eles foram liberados e acabaram conversando com o técnico Zé Ricardo e alguns jogadores. O Cruzeiro está na zona de rebaixamento após levar 2 a 1 do Inter no Mineirão. Mas tem dois jogos a menos, contra Fortaleza e Vasco.

Além do protesto na Toca da Raposa, a Máfia Azul ainda fez uma nota em tons ainda mais ameaçadores ao elenco. "A torcida Máfia Azul como os demais torcedores cruzeirenses não mais suportam a campanha vexatória que o clube vem protagonizando no Campeonato Brasileiro. Entendermos a realidade do clube, realidade financeira, pois a realidade técnica, tática e desempenho apresentados dentro de campo, não aceitaremos mais", afirmou.

"Durante todo o ano já tivemos inúmeros protestos, inúmeros movimentos de apoio, casa cheia em praticamente todos os jogos, e para esses jogadores parece que pouco importa. Não surtiram efeito, mas agora a conversa é diferente. Sábado é ganhar ou ganhar", continuaram.

Por fim, a maior ameaça: "Não tem conversa, é entrar em campo para dar a vida ou nem precisa viajar. A cobrança agora será pessoal. Não tem essa de protesto em porta de CT, vamos cobrar na porta de casa, na saída do filho na escola, no passeio no shopping ou restaurante..."

Moradores do bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, realizaram, nesta sexta-feira (27), um protesto na via local pela morte de um vizinho, vítima de atropelamento por um carro-forte, ainda pela manhã. O Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco (CBMPE) foi acionado ao local para conter o fogo ateado a pneus e outros objetos, que obstruíram a pista. 

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Entenda o caso 

Edilson Gomes da Silva, de 56 anos, estava a caminho do trabalho, de bicicleta, quando foi atingido por um carro-forte que vinha no sentido contrário da via de mão dupla. Testemunhas chegaram a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a vítima veio a óbito antes do socorro chegar. 

Segundo relatos dos moradores à TV Guararapes, o veículo costumava trafegar pela região em uma velocidade acima do permitido pelas leis de trânsito. Algumas pessoas que presenciaram o acidente informaram que o carro-forte estaria a cerca de 60 km/h, o dobro da velocidade permitida na pista. 

Procurada pelo LeiaJá, a TB Forte, empresa responsável pelo veículo envolvido no acidente, informou, por meio de nota, que lamenta o ocorrido e que “está colaborando com as autoridades na investigação do caso”. A reportagem também procurou a Polícia Civil, mas não houve resposta até o fechamento da matéria. 

 

Os sindicatos e associações ligadas ao Fórum dos Servidores da Segurança Pública de Pernambuco vão realizar uma Assembleia Geral Conjunta no próximo dia 7 de novembro. Nessa quinta (26), policiais e agentes voltados à pasta protestaram na Praça do Derby, no Centro do Recife, por valorização salarial e melhores condições de trabalho.

A passeata seguiu até o Palácio do Campo das Princesas e foi encerrada com a promessa de uma reunião geral com a Secretaria de Administração (SAD) na próxima segunda (30). A expectativa dos profissionais é que o governo do estado apresente soluções para as demandas já apresentadas.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL-PE), Rafael Cavalcanti, a decretação de uma "operação padrão" - com contingentes mínimos em atividade - não está descartada caso não sejam apresentas medidas concretas às categorias da Segurança.

"O massacre pela falta de estrutura, sobrecarga de trabalho e os piores salários do país já vem acontecendo há muito tempo e por isso estamos adoecendo. Esse Governo tem a responsabilidade de resolver isso, ainda mais depois de todos os compromissos que assumiu com todos nós e com o povo pernambucano”, afirmou Rafael.

Participam do Fórum: representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), Delegados (ADEPPE), Policiais Penais (SINPOLPEN-PE), cabo e soldados da PM (ACS), Praças da PM (ASPRA), Associação de Polícia Científica de Pernambuco - (APOC-PE), Sindicato dos Peritos Oficiais de Natureza Criminal (SINPOCRIM), Associação dos Peritos Médicos Legistas e Odontolegistas ( APEMOL), Associação dos Agentes de Perícia e de Medicina Legal (APEMEPE) e a Associação dos Peritos Papilocopistas.

O ministro dos Direito Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, chegou ao Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, por volta das 10h desta terça-feira (17) e foi surpreendido por um protesto dos concursados da Polícia Penal de Pernambuco. O grupo de cerca de 30 pessoas aproveitou a visita do ministro para entregar um documento com dados sobre a realidade do sistema prisional do Estado.

Silvio Almeida foi recebido pela secretária estadual de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, e pelos deputados estaduais Dani Portela e Eriberto Medeiros Filho. Comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Defensoria Pública também participaram da vistoria realizada pelo governo federal através do projeto Caravana dos Direitos Humanos.

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Silvio Almeida, ministro dos Direito Humanos e da Cidadania do Brasil  Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

O representante da comissão de aprovados Arthur Leça cobrou a nomeação de 970 candidatos que passaram pelo curso de formação e aguardam serem chamados para atuar no sistema prisional. Ele ainda reivindica que a Secretaria de Administração publique a classificação final do certame.

"A gente não tem nem sequer a lista de classificação do nosso concurso. Terminou dia 7 de junho e até então não soltou", reclamou. "O estado já fez o investimento de R$ 12 milhões no curso de formação da gente e todas as etapas já foram cumpridas", destacou Leça.

Arthur Leça, representante da comissão de aprovados  Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Entre os estados em pior condição carcerária do país, Pernambuco acomoda aproximadamente 32 mil detentos e conta com o efetivo de apenas 1.800 policiais penais. Conforme a proporção definida pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o ideal seria um policial para cada cinco presos.

Uma cópia do documento foi entregue à equipe do ministro, à secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos Isadora Brandão e outra será remetida para a governadora Raquel Lyra.

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Técnicos e auxiliares de enfermagem se reuniram em um protesto nesta segunda-feira (9), na Avenida Agamenon Magalhães, em frente ao Hospital da Restauração (HR), área central do Recife, para reivindicar os repasses do piso nacional da enfermagem, que ainda não foram feitos para toda a categoria. A movimentação interferiu no trânsito local, e agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) tiveram que alterar o itinerário dos veículos no sentido Boa Viagem, até o bloqueio ser desfeito. 

De acordo com Gomes Filho, secretário do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de enfermagem de Pernambuco (Satenpe), o protesto foi articulado como uma forma de denunciar o atraso no repasse do reajuste de salário, que deveria ser feito pelo governo estadual, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES). “Nós, auxiliares e técnicos de enfermagem ligados a SES não recebemos o repasse do Governo Federal. Alguns receberam, mas a maioria não”, disse Gomes. 

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Manifestantes questionam ausência de diálogo. Foto: Thiago Brito/Satenpe 

Denúncias feitas no protesto 

Em maio deste ano, o Congresso aprovou a lei que determina o reajuste do piso salarial para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, a nível nacional. O repasse de parte da verba foi feito pelo governo federal, que encaminhou valores específicos para cada estado e município. Pernambuco recebeu o total de R$ 99.897.244,00, como consta na www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-1.135-de-16-de-agosto-de-202...">https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-1.135-de-16-de-agost...">Portaria 1135/2023, que ainda discrimina a quantia para cada município do estado (confira a lista dos municípios que receberam mais de R$ 1 milhão). O repasse para os municípios, no entanto, fica a cargo de cada estado.