Véspera de Natal movimenta lojas do centro do Recife
Falta de tempo para fazer compras com antecedência levou pessoas às compras de última hora
No período que antecede as festas de final de ano, o desejo de presentear entes queridos, ajeitar a casa e se arrumar para as comemorações costuma levar muita gente às compras, movimentando shoppings e as lojas do centro do Recife, que mesmo com a pandemia de Covid-19 têm conseguido boas vendas. Mesmo nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, há uma grande concentração de pessoas fazendo compras de última hora para o natal e reveillon.
Uma dessas pessoas foi o operador de máquinas Alex Danilo Alcântara, de 24 anos, que foi ao centro, em busca de roupas para as festas. Sem um orçamento definido, ele afirma que “os preços estão razoáveis e o movimento está legal”. A decisão de ir às compras já na véspera de Natal, segundo ele, se deu por falta de tempo. “Vim comprar roupas para a virada do ano. Por causa do trabalho não deu tempo de vir antes, então vim hoje”, afirmou ele.
A comerciante Marilene Barbosa da Silva, de 48 anos, aproveitou a folga de Natal para comprar alguns presentes. Ela, que já tinha feito outras compras antes, resolveu ir ao centro da cidade pois “sempre falta alguém para presentear”. Já tendo gasto cerca de R$ 220, ela conta com uma margem de no máximo R$ 400 para suas últimas aquisições antes do Natal e afirma ter gostado dos preços que encontrou. “Estou encontrando as coisas que eu quero e achei que os preços estão na mesma faixa de sempre, está acessível”, disse ela.
João Marcos Pereira da Silva, de 28 anos, comprou roupas na semana passada e estava em busca de sapatos para seus filhos e desejava gastar até R$150. Atualmente esperando se aposentar devido a problemas de saúde, ele conta que antes não conseguiu fazer todas as compras antes pois ainda estava trabalhando e aproveitou seu pagamento para comprar os itens que faltam.
Ele conta que saiu de sua casa no bairro de Afogados para o centro devido aos preços dos produtos buscando economizar. “Pela cidade é melhor, tem mais lojas e é mais em conta”, afirmou. Apesar disso, os valores dos produtos ainda estão elevados. “Está caro”, disse João Marcos.
Paula Regina Sacramento, de 41 anos, é operadora de telemarketing e pesquisava preços pelas lojas em busca de um colchão e um sofá “para presentear a mim mesma” na véspera de Natal por falta de tempo. “Gosto de vir antes porque muito em cima das festas tudo fica muito apertado nas lojas, mas tinha muita coisa em casa para fazer e não deu tempo”, contou ela.
Paula explicou que percebe a diferença de preços entre lojas e por isso sempre procura melhores promoções e barganha os preços em várias lojas para conseguir o maior desconto possível. “No centro é sempre melhor de comprar que em shoppings pelo preço. Consegui descontos, ainda que pouco, e pretendo gastar no máximo R$ 2 mil”.
Para lojistas, esta também é uma época importante pelo volume de vendas e possibilidade de crescimento das comissões dos vendedores com as vendas extras. Wesley Jorge Macedo tem 23 anos, trabalha como vendedor em uma loja de sapatos localizada na Rua Nova, bairro de Santo Amaro, e afirma que o movimento desta véspera de Natal está bom, porém abaixo do que se vê em outros anos na mesma data. “O movimento melhorou em dezembro e durante essa semana foi bem maior. Hoje está meio fraco, mas deve melhorar mais tarde, depois das 13h até em torno das 15h, que é o horário de maior pico de vendas”, contou ele.
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