Policial envolvido em confusão com deputado foi promovido

Alexandre Tavares de Oliveira Silva foi promovido para coronel no último 2 de abril

sab, 10/04/2021 - 15:13
Reprodução/Instagram Deputado foi impedido de acompanhar vacinação 'em respeito às normas sanitárias', disse a PM Reprodução/Instagram

O policial militar Alexandre Tavares de Oliveira Silva, que trocou agressões com o deputado estadual Joel da Harpa (PP) na quinta-feira (8), foi promovido para coronel no último 2 de abril. A portaria oficializando a saída dele do 6º Batalhão foi publicada na última sexta-feira (9).

Segundo a Polícia Militar de Pernambuco, a corporação iniciou o ciclo anual de promoções com diversos oficiais avançando de patente. "O então tenente-coronel Alexandre Tavares, assim como outros quatro comandantes de Batalhões, foi promovido ao posto de coronel e passará agora a ocupar uma posição estratégica no alto comando da instituição", diz a PM.

A confusão entre o coronel e o deputado aconteceu durante a vacinação contra a Covid-19 de policiais na sede do Complexo Policial de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Sem máscara, Joel da Harpa queria entrar no local para fiscalizar a vacinação, mas foi impedido por Tavares. 

"Vai me tirar?", questiona o parlamentar no vídeo que circulou nas redes sociais. "Vou", diz o coronel, tentando segurar Joel da Harpa em seguida. Outros policiais separam a briga. 

O deputado afirmou que a máscara caiu do rosto durante outras tentativas de tentarem tirá-lo do local. Joel registrou queixa na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) para a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar.

A PM também se manifestou sobre o episódio, destacando que o político foi impedido de entrar "em respeito às normas sanitárias". A corporação disse que o deputado chegou sem comunicação prévia e sem máscara, sendo permitido o acesso à área externa e algumas dependências do batalhão. "O parlamentar quis entrar na sala onde estava ocorrendo a vacinação dos militares contra a Covid-19, que estava com acesso permitido apenas para o pessoal que iria tomar a vacina e os técnicos responsáveis pela aplicação do referido imunizante, de modo a evitar aglomerações ou tumultos, além da exigência de equipamento de proteção individual."

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