UE deve reabrir fronteiras a viajantes vacinados
De acordo com fontes ouvidas por agências internacionais, embaixadores dos 27 Estados-membros concordaram com uma proposta apresentada pela Comissão Europeia no dia 3 de maio
A União Europeia (UE) chegou a um acordo para reabertura das fronteiras do bloco a viajantes estrangeiros que já estejam totalmente vacinados contra a Covid-19. De acordo com fontes ouvidas por agências internacionais, embaixadores dos 27 Estados-membros concordaram com uma proposta apresentada pela Comissão Europeia no dia 3 de maio. Para ter validade, a medida ainda precisa ser aprovada em nível ministerial.
O texto, que deve ser posto para votação na sexta-feira, 21, de acordo com a agência AFP, tanto prevê a permissão de entrada de turistas procedentes de qualquer país, desde que já imunizados contra o novo coronavírus com vacinas utilizadas na UE, quanto estabelece critérios mais flexíveis para determinar a lista de países "seguros", cujos cidadãos podem entrar no bloco sem vacinação, mediante protocolos de prevenção.
Pelo patamar atual, um país pode registrar até 25 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Com o novo texto, a quantidade seria ampliada para 75 casos por 100 mil habitantes. Apesar do novo critério, um diplomata da UE ouvido pela agência Reuters defendeu que seja adicionado um mecanismo de segurança para países que registraram a variante indiana do novo coronavírus.
Especula-se que a nova lista de países seguros será definida nas próximas semanas. Com base em dados do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças, o Reino Unido, que deixou o bloco, atenderia aos novos critérios, enquanto Brasil e EUA ficariam de fora - apesar de seus cidadãos poderem se beneficiar com a regra de vacinação.
Atualmente, as viagens não essenciais para o espaço da UE são proibidas, à exceção de um pequeno grupo de países considerados seguros por seu baixo número de casos de covid-19. Até o momento, esta lista inclui Austrália, Israel, Nova Zelândia, Ruanda, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia e China, embora, no caso chinês, seja exigida reciprocidade. (Com agências internacionais).