Festas de Réveillon estão proibidas no Ceará

O Ceará enfrenta o aumento de casos da Covid-19 em alguns municípios

por Jameson Ramos sex, 26/11/2021 - 16:04
Divulgação/Governo do Ceará Governador Camilo Santana e o Secretário Marcos Gadelha Divulgação/Governo do Ceará

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou nesta sexta-feira (26), que os grandes eventos de Réveillon estão proibidos de serem realizados no Estado. 

A partir do dia 16 de dezembro, só serão permitidos eventos com até 2.500 pessoas em ambientes fechados, ou com até cinco mil pessoas, se o evento for realizado em local aberto. Camilo ressalta que para que esses pequenos eventos sejam realizados, será necessário que os organizadores exijam o passaporte de vacinação do público e controle de acesso.

O Ceará enfrenta o aumento de casos da Covid-19 em alguns municípios. “Esse aumento da positividade em alguns municípios significa que ainda existe circulação do vírus e se isso ocorre deve aumentar mais ainda a nossa preocupação em aumentar a cobertura vacinal e das pessoas cumprirem os protocolos sanitários”, ponderou o secretário da Saúde, Marcos Gadelha.

"Tomamos essa decisão por absoluta prudência, responsabilidade e respeito de forma prioritária a vida dos nossos irmãos e irmãs cearenses. Sempre tenho dito que não descansarei enquanto não vacinarmos toda a população", ressalta o governador do Ceará. 

Camilo Santana ainda aproveitou para falar que a decisão sobre a realização do Carnaval deve seguir no mesmo rumo do que foi definido para as festas de Réveillon, mas isso ainda será discutido pelo comitê montado pelo Governo do Ceará.

No entanto, ele ressalta que a sua posição pessoal é para que as grandes festas de Carnaval no Estado também sejam proibidas. "É por prudência e responsabilidade", pontua Camilo.

A decisão do governador acontece em paralelo ao crescimento dos casos de Covid-19 no mundo, principalmente na Europa - além do surgimento de novas variantes, como a identificada na África do Sul. 

Segundo o laboratório Alemão BioNTech, essa cepa, chamada de B.1.1.529, "difere claramente das variantes já conhecidas porque tem mutações adicionais na proteína spike". Ainda não há, porém, confirmação científica de que a variante esteja ligada a escape vacinal nem que seja mais transmissível.

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