Ômicron começa a recuar nos EUA, segundo monitoramento
No entanto, o número de casos continua sendo muito mais alto do que durante qualquer onda de casos anterior
Os Estados Unidos parecem começar a sair da onda de coronavírus causada pela variante Ômicron, revelaram os dados desta quarta-feira (19).
No entanto, o número de casos continua sendo muito mais alto do que durante qualquer onda de casos anterior e as hospitalizações por covid estão em seu ponto máximo.
O gráfico de picos pronunciados (aumento e queda rápidos) poderia seguir o mesmo padrão observado em outros países afetados por esta cepa, como África do Sul, Reino Unido e França.
Uma média de sete dias de novos casos diários alcançou um recorde de cerca de 795.000 em 13 de janeiro, de acordo com o monitoramento realizado pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC).
Apesar de os números durante o fim de semana e dos feriados, como na segunda-feira 17 de janeiro, mostrarem uma menor taxa de registros de casos e precisarem ser interpretados com cautela, os números já vinham caindo na sexta-feira.
As quedas foram mais pronunciadas nos estados atingidos primeiro pela onda da ômicron, particularmente no nordeste, como Nova York, Nova Jersey e Maryland. Por outro lado, os casos continuavam aumentando aceleradamente nas áreas do oeste, incluindo Novo México, Arizona e Utah.
Embora na maioria dos casos a Ômicron se mostre mais leve que a delta - variante anteriormente dominante -, as hospitalizações se mantêm em um máximo de pouco menos de 160 mil pacientes, em parte devido à grande quantidade de pessoas afetadas e também devido a infecções coincidentes.
Quanto ao rumo que a pandemia vai tomar, muitos especialistas, entre eles a máxima autoridade de doenças infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, têm a esperança de que o vírus possa continuar evoluindo para um patógeno mais comum, mas menos grave.