Incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% dos casos são de mulheres adultas e em idosas podem chegar a 50%

qua, 16/03/2022 - 19:27
 Flickr/Banc d'Imatges Infermeres Flickr/Banc d'Imatges Infermeres

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo. Cerca de 20% dos casos são em mulheres adultas e, em idosas, podem chegar a 50%. Esta é a semana de consicientização para eta importtante questão de saúde feminina. 

A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e pode se apresentar sob três características: esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem o abdômen; urgência, quando há uma vontade rápida de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista, que associa os dois anteriores.

 

As mulheres estão sujeitas a problemas de saúde urológica, seja por conta da gestação e do parto, chegada da menopausa ou da própria anatomia do órgão genital feminino. Segundo o coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Carlo Passerotti, dois problemas de saúde, com causas diferentes, atingem muito as mulheres: incontinência urinária e infecção urinária. “São duas doenças do trato urinário fáceis de se tratar se forem bem acompanhadas por especialistas. Em alguns casos, as pacientes só chegam ao consultório do urologista quando o caso é mais grave. O urologista é especialista indicado para encontrar a causa dos problemas e tratar do começo ao fim.”, explicou o coordenador Carlo Passerotti.

“Poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas deixam muitos casos em jovens, principalmente por mulheres atletas. Muitas pacientes não percebem que têm essa perda involuntária da urina”, complementou o coordenador.

 

A incontinência urinária pode causar impacto na qualidade na vida da mulher, comprometendo aspectos sociais, físicos e sexuais da paciente. O tratamento com fisioterapia e exercícios para fortalecer a região pélvica, como o Pilates, resolve boa parte sendo necessário, em alguns casos, possuir o uso do medicamento, como antidepressivos em doses baixas, que costumam ter o efeito de “travar” o xixi. Para casos mais graves, o tratamento é cirúrgico, como uma cirurgia via vaginal. 

Por Camily Maciel

Palavras chaves: Mulheres, Incontinência urinária, Saúde, Mundo

 

Incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% dos casos são de mulheres adultas e em idosas podem chegar a 50%

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo. Cerca de 20% dos casos são em mulheres adultas e em idosas podem chegar a 50%. A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem o abdômen; urgência, quando há uma vontade rápida de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista, que associa os dois anteriores.

 

As mulheres estão sujeitas a problemas de saúde urológica, seja por conta da gestação e do parto, chegada da menopausa ou da anatomia do órgão genital feminino. A média da população, acredita que estes problemas estão relacionados à saúde do homem mas, para ambos podem ser tratados por um urologista.

Segundo o coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Carlo Passerotti, dois problemas de saúde, com causas diferentes, atingem muito as mulheres: incontinência urinária e infecção urinária. “São duas doenças do trato urinário fáceis de se tratar se forem bem acompanhadas por especialistas. Em alguns casos, as pacientes só chegam ao consultório do urologista quando o caso é mais grave. O urologista é especialista indicado para encontrar a causa dos problemas e tratar do começo ao fim.”, explicou o coordenador Carlo Passerotti.

“Poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas deixam muitos casos em jovens, principalmente por mulheres atletas. Muitas pacientes não percebem que têm essa perda involuntária da urina”, complementou o coordenador.

 

A incontinência urinária pode causar impacto na qualidade na vida da mulher, comprometendo aspectos sociais, físicos e sexuais da paciente. O tratamento com fisioterapia e exercícios para fortalecer a região pélvica, como o Pilates, resolve boa parte sendo necessário, em alguns casos, possuir o uso do medicamento, como antidepressivos em doses baixas, que costumam ter o efeito de “travar” o xixi. Para casos mais graves, o tratamento é cirúrgico, como uma cirurgia via vaginal.

 

Flickr autor Banc d'Imatges Infermeres

COMENTÁRIOS dos leitores