Fernando Ferro e Maurício Rands Paulo Uchôa/Marionaldo Junior/LeiaJá Imagens

O grupo de políticos do Partido dos Trabalhadores, defendendo a candidatura do prefeito João da Costa (PT), declarou que o secretário estadual de governo, Maurício Rands (PT), está tenteando dar um “golpe.” Segundo o deputado Fernando Ferro, “João da Costa não contou com o apoio da maioria do diretório, mas teve a maioria dos votos e o adversário deveria aceitar a situação”.

Ferro negou ter acontecido qualquer tipo de manipulação para aumentar o número dos militantes que votaram nas eleições internas. Ele também criticou a postura de alguns dirigentes da executiva nacional. “Eloi Pietá virou cabo eleitoral e deu declarações estranhas”, comentou o deputado federal.A liminar, outorgada ao grupo do prefeito, liberou que todos os filiados do PT Recife votassem neste domingo (20).

Já a deputada estadual Tereza Leitão (PT) defendeu a legitimidade da candidatura do prefeito à reeleição. “Esse não é um direito dado como alguns costumam dizer, mas é o direito de quem faz boa gestão e vem honrando com os compromissos programáticos do PT. Não vejo motivo para não apoiar essa candidatura. O ideal era ter acontecido sem prévias, mas como se escolheu fazer eleições internas, nós ganhamos e vamos reeleger João da Costa Prefeito do Recife.”

De acordo com o presidente do diretório municipal do PT, Oscar Barreto, ao falar que os militantes são pitaras, alguns dirigentes demonstram um total desrespeito e começam a desconstruir o legado do PT na cidade do Recife.“Todos são iguais, sem exceção, não tem voto de primeira ou de segunda classe. As prévias têm vencedor e devem se respeitados os 15 mil filiados que foram às urnas”, declarou Barreto.

O processo das eleições internas do PT do último domingo (20) passará por uma acareação feita pela Executiva Nacional do partido, às 14h da próxima quinta-feira (24), na cidade de São Paulo. Oscar Barreto, ao participar de uma coletiva na tarde desta terça, afirmou que também estará presente no encontro e irá rebater os argumentos que pedem a anulação das prévias por fraude e irregularidades.