Mendonça diz que campanha de Geraldo é multimilionária

O candidato tucano também disparou críticas contra Humberto

qui, 13/09/2012 - 10:36
Chico Bezerra/CB Imagem "O poder econômico nunca foi usado dessa forma, basta ver a desproporção brutal entre os materiais de campanha das duas chapas governistas: a amarela, multimilionária, e a vermelha, milionária", criticou Mendonça Chico Bezerra/CB Imagem

As campanhas dos candidatos do PSB, Geraldo Julio e do PT, Humberto Costa (PT) foram alvo de duras críticas do prefeiturável Mendonça Filho (DEM) nesta quarta-feira (13). O democrata afirmou, durante visitas aos bairros de Brasília Teimosa e Córrego do Eucalipto, que as campanhas dos candidatos “governistas” estão lançando mão do uso do poder econômico e político, classificando-as como milionária e multimilionária. 

“Estão fazendo de tudo e de forma totalmente despudorada, para manter no poder quem está lá há doze anos, ainda que mostrem em público uma suposta briga entre os candidatos governistas. O poder econômico nunca foi usado dessa forma, basta ver a desproporção brutal entre os materiais de campanha das duas chapas governistas: a amarela, multimilionária, e a vermelha, milionária", disse, lembrando que a diferença também é sentida na propaganda televisiva. "Nós temos 2 minutos de guia e quatro comerciais diários. O candidato do PSB tem 12 minutos de programa e 23 comerciais. É uma luta de Davi contra Golias".

Mendonça ainda lembrou que é preciso haver equilíbrio na disputa eleitoral do Recife. "O povo precisa estar ligado, pois qualquer ameaça ao reinado deles vai ser repelida da forma que eles conhecem: passando por cima. Somos poucos, temos poucos candidatos a vereador, recursos muito escassos, quase nenhum tempo televisivo, pouquíssima propaganda na rua, mas somos a oposição. E em toda democracia é preciso haver uma disputa entre governo e oposição. Só aqui vieram com essa história inédita de querer impingir à população uma briga de governo contra governo, onde ninguém assume a paternidade da atual gestão e se mostra, de forma até irônica, como novidade".

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