Vicente comenta a viagem dos vereadores do Recife

Na próxima semana será apresentado um relatório final sobre as impressões dos parlamentares

por Ausônio Silveira sex, 01/02/2013 - 16:11
Vitor Soares/LeiaJáImagens

A viagem de nove vereadores do Recife, com o objetivo de colher informações sobre ações parlamentares que obtiveram sucesso e são referências nacionais, terá o relatório final apresentado publicamente na próxima semana. Segundo o presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB), a ideia é aproximar o legislativo da população e criar um novo edifício-sede.



No roteiro, os vereadores - que mesmo em recesso tiveram suas despesas de viagem pagas pelo poder público -, divididos em três comissões, cada uma acompanhada de um assessor especial, visitaram as cidades de Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).



“Temos algumas metas já absorvidas. A Câmara irá para as comunidades fazer um planejamento de participação popular com sessões que serão realizadas fora da casa. Vamos procurar convênios com Instituições como SESC e SESI, integralizando os projetos do Recife”, comentou Vicente.



Sobre a construção de uma nova sede, o vereador reforçou que essa é uma discussão efervescente e que incomoda. “Existem alguns terrenos em vista como o da antiga fábrica do Tacaruna, há também a possibilidade de um terreno que fica perto da Prefeitura, também na cidade Universitária. Nesse momento estamos ouvindo as entidades técnicas”, informou.



Questionado sobre o aumento das despesas e o desperdício de dinheiro com a construção de um prédio, Vicente ressaltou ser comum esse tipo de reforma estrutural em várias esferas de poder. “O Governo do Estado fez isso lá no Centro de Convenções, O tribunal de Contas também, O Tribunal de Justiça criou o pólo jurídico. A atual estrutura da Câmara está falida com instalações vencida e sem condições, é necessário uma nova casa”, defendeu.



Vicente também reforçou que no atual prédio não existe acessibilidade para os portadores de necessidades especiais. “Aqui não temos elevador e as escadarias não têm rampa de acesso para os andares superiores onde funcionam os gabinetes”, argumentou.

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