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Na madrugada do último sábado (27), um jovem de 26 anos foi preso após asfixiar até a morte um homem de 46 anos no calçadão da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo testemunhas, o crime aconteceu por causa de uma briga de trânsito.

Momentos antes do conflito, a vítima chegou ao local num carro branco, que estacionou na calçada localizada do lado oposto ao da praia. Em seguida, populare viram o momento em que os dois começaram a discutir e entraram em luta corporal.

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De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios da Capital. Após ser preso em flagrante, o jovem foi conduzido para a delegacia e depois encaminhado para audiência de custódia. Os nomes do suspeito e da vítima não foi divulgados.

Durante visita a Israel, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicou em seu perfil no X (antigo Twitter) uma mensagem contra o grupo extremista Hamas. "Homens, mulheres, bebês, pessoas idosas, ainda sequestradas pelo Hamas", diz a foto de capa que o ministro atualizou na rede.

Mendonça também mudou sua foto de perfil para uma imagem do seu rosto em preto e branco.

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O ministro é pouco ativo nas redes sociais e sua última publicação no X havia sido feita em abril de 2021, antes dele tomar posse no Supremo. Seu perfil tem 479 mil seguidores.

O ministro foi um dos convidados pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a StandWithUs Brasil, que organizaram uma visita de magistrados a Israel.

O objetivo foi mostrar a situação do país, que vive um conflito com Hamas desde outubro do ano passado. A viagem é custeada integralmente pelas duas entidades.

Mendonça foi o único ministro do STF a viajar para Israel e está lá desde a segunda-feira (22).

Aviões israelenses bombardearam intensamente o sul da Faixa de Gaza nesta quinta-feira (11), em meio à viagem regional do secretário de Estado americano, Antony Blinken, para evitar uma conflagração do conflito.

Hoje, o diplomata americano deve se reunir no Cairo com o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, cujo país desempenhou um papel fundamental no acordo sobre uma trégua de uma semana no final de novembro.

A guerra também chega, nesta quinta-feira, à Corte Internacional de Justiça (CIJ), onde Israel enfrentará uma ação da África do Sul por suposto "genocídio" em sua ofensiva contra Gaza, acusações que o presidente israelense, Isaac Herzog, chamou de "absurdas".

No pequeno território palestino, a aviação israelense multiplicou seus bombardeios contra o setor de Khan Yunis, a principal cidade do sul de Gaza e epicentro dos combates nas últimas semanas, segundo várias testemunhas.

O Hamas disse que os ataques israelenses na noite passada deixaram 62 mortos em toda a Faixa.

"Os combates se desenvolvem no subsolo, na superfície, em um território muito, muito complexo, ante um inimigo que preparou sua defesa durante um período muito longo e de uma forma muito organizada", declarou o chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi.

- Obstáculos "quase intransponíveis" -

As organizações internacionais alertam para uma catástrofe sanitária em Gaza, onde 85% da população foi deslocada e a ajuda humanitária chega muito devagar.

A distribuição de ajuda enfrenta obstáculos "quase intransponíveis", disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Em Rafah, cidade no extremo-sul da Faixa de Gaza onde centenas de milhares de palestinos se refugiaram, um médico aposentado transformou sua loja em uma sala de primeiros socorros para atender os feridos.

"À noite, às vezes ficamos até as onze, ou depois da meia-noite, quando tudo está fechado e é impossível entrar no carro, ou ir ao hospital. Cuidamos dos feridos e depois eles podem ir para o hospital", disse Zaki Shaheen à AFP.

A guerra eclodiu em 7 de outubro com o ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo balanço da AFP baseada nos números das autoridades israelenses.

Israel prometeu aniquilar o movimento palestino, considerado um grupo terrorista por Israel, UE e Estados Unidos, e lançou uma operação militar contra Gaza que deixou pelo menos 23.357 mortos, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

- Ataques no Mar Vermelho -

Apesar dos inúmeros esforços diplomáticos para pôr fim às hostilidades, a guerra entrou em seu quarto mês, entre temores de uma conflagração em uma região onde o Hamas conta com vários no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen.

No norte de Israel, as trocas de disparos com o movimento libanês Hezbollah têm sido quase diárias desde o início da guerra e se intensificaram depois de um ataque atribuído a Israel ter matado o número dois do Hamas em Beirute, em 2 de janeiro.

As hostilidades também aumentam no Mar Vermelho, onde forças britânicas e americanas abateram, na terça-feira, 18 drones e três mísseis lançados pelos rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã e do Hamas.

Os inúmeros ataques dos huthis nessa importante rota comercial marítima fizeram o tráfego de navios porta-contêineres cair 70%, disse à AFP Ami Daniel, fundador e líder do Windward, um grupo de assessoria sobre transporte marítimo.

Nesse contexto, Blinken faz uma viagem por diferentes países da região que o levou a se reunir com líderes israelenses e com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas. A AP perdeu o controle da Faixa de Gaza para o Hamas em 2007 e agora exerce apenas um poder limitado na Cisjordânia ocupada.

Os Estados Unidos querem ver reformas nessa entidade para que ela possa assumir um papel de liderança no futuro de Gaza após a guerra.

Na reunião de quarta-feira (10), Abbas e Blinken discutiram "a importância da reforma da Autoridade Palestina (…) para que esta possa assumir, de forma eficaz, a responsabilidade de Gaza", disse o diplomata americano, que reiterou seu apoio à criação de um Estado palestino.

Depois de quase uma semana no Oriente Médio, Blinken disse que seus interlocutores transmitiram-lhe a necessidade de se "evitar" a propagação da guerra e de se "desenvolver uma melhor maneira de avançar para a região e, em particular, para israelenses e palestinos".

Mariana Goldfarb está curtindo alguns dias de folga em Fernando de Noronha. E quem segue a modelo pelas redes sociais está acompanhando vários momentos dessa viagem.

Além de se divertir com os amigos, a influenciadora também está aproveitando para renovar o bronzeado. Ela compartilhou vários clicks de biquíni no feed do Instagram.

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Não demorou muito para as postagens ganharem muitas curtidas e comentários. “Você está radiante!!! Linda”, disse uma seguidora. “Miga, vc exala luz por onde passa”, comentou outra.

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Tradição de fim do ano, mais uma leva de corredores pernambucanos seguiu para a Corrida Internacional de São Silvestre. Nesta 98ª edição da maratona, 46 atletas locais estarão presentes, com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, pelo programa Recife Corre. O ônibus que conduz o grupo partiu do térreo do edifício sede da Prefeitura, no Cais do Apolo. No domingo (31), o percurso tem largada marcada para às 8h05, em São Paulo-SP. O retorno da capital paulista será no dia 01 de janeiro, às 9h.

"Fui me motivando através de vários amigos. É uma corrida muito famosa. Eu já corria há algum tempo, e decidi encarar esse desafio", explicou Luiz Carlos, 45 anos, que está seguindo pela primeira vez para o evento. "Todo mundo pergunta se a gente já foi para a São Silvestre, e eu dizendo que não. Agora isso vai mudar. Estou muito animado, é um prazer único. O grupo é muito bacana, são muito animados. A expectativa é ser um momento para ficar marcado."

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A esposa de Luiz, Rafaela Ataíde, 41, pegou o embalo e aceitou o desafio. "No começo, eu corria só pelo bem-estar. Ele também me motivou muito. Tem a questão da saúde, mas todo corredor que se preze tem que ter uma São Silvestre no currículo. A gente se programou muito para conseguir ir esse ano. Estou muito ansiosa, nem dormi nesse dia anterior", contou, sorridente, destacando a importância do acompanhamento da assessoria gratuita da Recife Corre durante o ano. "A gente tem o costume de fazer academia, fazer outras corridas de rua também. É uma preparação importante. Tem que sempre estar nesse ritmo para aguentar os 15km.", destacou.

"Na perspectiva da Secretaria de Esportes, consideramos um compromisso essencial promover e incentivar a atividade física entre os cidadãos recifenses", destaca Gabriel Perrusi, secretário executivo de Fomento ao Esporte. "A iniciativa do ônibus e da celebração de fim de ano para a São Silvestre representa um estímulo valioso que a prefeitura proporciona há vários anos. A gente se empenha significativamente para manter esse grupo engajado, celebrando não apenas a corrida, mas também a vitalidade e o movimento, marcando assim mais uma transição de ano com entusiasmo e saúde para todos."

Toda a assessoria de treinamento dada aos atletas participantes da corrida é realizada através do Recife Corre. A supervisão fica a cargo de Pedro Antônio, profissional de Educação Física, responsável pelo programa e pertencente ao quadro de professores da Secretaria de Esportes.

"Estou muito feliz porque esse ano se mostrou diferente dos demais. O grupo aumentou, em termos presenciais e de planilhas. O pessoal tem demonstrado bastante empenho. Esse grupo que está viajando com certeza fará os 15km, e isso é muito legal. Essa saída para a São Silvestre é a cereja do bolo. O pessoal treina o ano inteiro pensando na possibilidade de se organizar e conseguir ir para a São Silvestre. É notável observar o quanto estão felizes", pontuou o professor.  

Recife Corre – O programa é uma assessoria esportiva de corrida de rua, oferecido de forma gratuita para população pela Secretaria de Esportes da Prefeitura do Recife. Os treinos acontecem no Parque da Macaxeira, nas terças e quintas, às 7h da manhã, e às sextas-feiras, também às 7h, no Parque da Jaqueira. Atualmente, 530 corredores recebem assessoria de treinamento. 

Da assessoria

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, viaja neste domingo, 10, ao Pará, para acompanhar o caso do incêndio no Acampamento Terra e Liberdade em Parauapebas (PA), do Movimento dos Sem Terra (MST). De acordo com a pasta, a tragédia teria sido ocasionada por causa da eletrificação da fiação de internet no local, na noite do sábado, 9.

Teixeira irá acompanhado do presidente do Incra, César Aldrighi.

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Em nota, o Ministério Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) disse se solidarizar com familiares e amigos das vítimas do acidente, mas não informou quantas pessoas foram afetadas pelo incêndio.

"A pedido do presidente Lula, o ministro Paulo Teixeira, e o presidente do Incra, César Aldrighi, vão hoje para o Estado, acompanhar o caso de perto e levar todo o apoio do Governo Federal às famílias das vítimas dessa tragédia", disse a pasta.

Em discurso realizado em Riade, durante encerramento da Mesa Redonda Brasil-Arábia Saudita, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que sua gestão está construindo um novo jeito de fazer política externa, baseada em parcerias. A Arábia Saudita é o principal parceiro do País no Oriente Médio, com o comércio entre os dois países somando mais de US$ 8 bilhões em 2022 e mais de US$ 5,5 bilhões entre janeiro e outubro deste ano e os planos do Brasil é aumentar esse fluxo, com produtos de maior valor agregado. No pronunciamento, o presidente destacou que é possível o Brasil sonhar com uma balança comercial de US$ 1 trilhão.

"Eu acho que se o Brasil assumir a responsabilidade pelo tamanho que tem e pela importância que tem na geopolítica, eu queria dizer aos nossos ministros, aos empresários aqui, a gente pode sonhar em 2030 a gente ter uma balança comercial de US$ 1 trilhão", destacou. Entre janeiro e outubro deste ano, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 80,2 bilhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Ao falar das relações comerciais, Lula destacou que o País tem um sistema financeiro sólido, por isso as parcerias com outros países são sempre muito bem-vindas e realizadas em um ambiente estável. "Queremos gerar empregos no Brasil e também na Arábia Saudita", disse.

Discussão sobre clima

No discurso realizado em Riad, capital da Arábia Saudita, o presidente falou também dos eventos que serão sediados no Brasil em 2024, como o G20. Segundo ele, este encontro será palco de temas importantes, como o enfrentamento dos problemas do clima e do combate à miséria. Ao falar do clima, ele disse que daqui a dez anos, o Brasil será chamado de "Arábia Saudita da energia verde" e que até 2030, a meta do Brasil é chegar ao desmatamento zero.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski viajou nesta segunda-feira, 27, para os Emirados Árabes, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrando a comitiva que participará da 28.ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-28). Lewandowski é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Justiça no lugar de Flávio Dino, indicado para o Supremo.

Lula sempre gostou muito de Lewandoswski, que deixou o STF em abril, ao completar 75 anos, sendo substituído por Cristiano Zanin. O nome do ministro aposentado é lembrado há tempos para o primeiro escalão, mas Lula também quer conversar com ele, durante a viagem, sobre a conveniência de dividir o Ministério da Justiça e criar a pasta da Segurança Pública. Ainda não há acordo sobre essa repartição dentro do governo.

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Nas fileiras do PT, os nomes citados para o lugar de Dino são os do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o do coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho.

Se depender do próprio Dino, porém, o indicado será o secretário-executivo Ricardo Capelli, integrante do comitê que acompanha a execução do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para combate ao crime organizado no Rio. Capelli e o PT travam uma disputa de bastidores pelo comando do Ministério da Justiça. Como mostrou a Coluna do Estadão, a avaliação entre ministros do Supremo é que o assessor de Dino não está a altura do cargo.

O Estadão apurou que uma ala da própria equipe econômica "lançou" a ministra do Planejamento, Simone Tebet, como candidata à cadeira de Dino, sob o argumento de que seria importante ter uma mulher à frente da pasta. Nesse modelo, porém, a Segurança Pública ficaria separada da Justiça.

A ideia teria sido ventilada com o objetivo de trocar Tebet, que é advogada, por um nome técnico no Planejamento. Mas a cúpula do MDB, partido da titular do Planejamento, duvida que o PT aceite ceder a Justiça, mesmo que desidratada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou, nesta terça-feira (28), em Riade, capital da Arábia Saudita, para reunião com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que cumpre as funções de chefe de Estado. Lula também se encontrará com empresários brasileiros e sauditas.

“Vamos apresentar projetos de investimento no Brasil e aumentar as relações comerciais e de parceria entre nossos países nos setores de energia, agricultura e também na indústria. Também vamos apresentar os projetos do Novo PAC para investimentos em infraestrutura”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais, ao desembarcar no país.

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A agenda com o príncipe herdeiro ocorre na tarde de hoje, com uma reunião ampliada com a participação de ministros e também um encontro privado entre os dois líderes. Amanhã (29), Lula estará em dois eventos empresariais, um de promoção de produtos da empresa brasileira Embraer e outro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A expectativa é de incremento dos investimentos sauditas no Brasil nos próximos anos. Segundo o Itamaraty, em outubro de 2019, houve um anúncio da intenção de se investir algo em torno de US$ 10 bilhões, parte dos quais já vêm sendo investidos.

Após os eventos na capital saudita, Lula segue para Doha, no Catar, onde também aproveitará o contato com lideranças políticas e empresariais para aprofundar e diversificar a relação bilateral.

Além disso, o presidente deve tratar da guerra entre Israel e o grupo político-militar palestino Hamas, que controla da Faixa de Gaza. O Catar é um interlocutor junto ao Hamas para negociações em relação ao conflito.

As agendas no Catar ocorrem na quinta-feira (30). No mesmo dia, na sequência da visita ao Oriente Médio, a comitiva presidencial desembarca em Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28).

A COP 28 deverá fazer um balanço da implementação do Acordo de Paris – estabelecido na COP 21, em 2015. O Brasil deverá endossar o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, além de cobrar recursos para reparação e para uma transição justa para os países em desenvolvimento.

Embora a conferência do clima só termine no dia 12 de dezembro, Lula deve deixar os Emirados Árabes no dia 2 de dezembro. Do Oriente Médio, o presidente e parte de sua comitiva viajarão à Alemanha, onde Lula se reunirá com o presidente Frank-Walter Steinmeier e com o primeiro-ministro Olaf Scholz. A Alemanha é um dos países que defendem a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia e a oitava maior fonte de investimentos no Brasil.

Deputados e senadores brasileiros bolsonaristas estão em comitiva em Washington, capital dos Estados Unidos, para, segundo eles, denunciar arbitrariedades do sistema judiciário brasileiro e supostas violações de liberdade de expressão no Brasil. Liderados pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), os parlamentares foram recebidos por George Santos, deputado do Partido Republicano que é acusado de roubo de identidade de pessoas e de fazer pagamentos com cartões de crédito de seus doadores sem sua autorização, e por Marjorie Taylor Greene, deputada americana apontada como representante do grupo QAnon, que propaga desinformação no país.

George Santos é um congressista republicano de origem brasileira e se declarou inocente em tribunal americano, no fim de outubro deste ano, das acusações adicionais apresentadas pela justiça americana por roubo de identidade e dar falso testemunho à Comissão Federal de Eleições (FEC), segundo fontes judiciais ouvidas pela agência de notícias AFP.

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Em maio, ele havia se declarado inocente de sete acusações de fraude eletrônica, três de lavagem de dinheiro, uma de roubo de fundos públicos e duas por declarações materialmente falsas à Câmara de Representantes.

A comitiva de parlamentares brasileiros é formada pelos senadores Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE) e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Altineu Côrtes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Júlia Zanatta (PL-SC), Capitão Alberto Neto (PL-AM) e Gustavo Gayer (PL-GO).

Um vídeo publicado pela deputada Júlia Zanatta, ao lado de Eduardo Bolsonaro, mostra o registro do encontro entre os parlamentares e George Santos e Marjorie Taylor Greene, congressista americana apoiadora do ex-presidente Donaldo Trump.

"Hoje nós nos encontramos com dois congressistas aqui dos Estados Unidos, a Marjorie Greene e o George Santos", confirma Júlia na publicação.

A deputada, da Geórgia, chegou a ser alvo de um processo de afastamento na Câmara dos Estados Unidos, em 2021, por endossar pedidos de execuções de democratas e espalhar desinformação perigosa e preconceituosa. A congressista foi criticada no passado por publicar vídeos em que parecia argumentar que muçulmanos não deveriam poder trabalhar em órgãos do governo americano, e por comparar o movimento Black Lives Matter ao grupo supremacista branco Ku Klux Klan.

Na ação sem precedentes no Congresso moderno, a Câmara votou 230 a 199 - contra a oposição republicana quase unânime - para remover Greene das comissões de Educação e de Orçamento. A ação retirou efetivamente Greene de sua influência no Congresso, banindo-a de comissões essenciais para o avanço da legislação e supervisão sobre os temas.

Símbolo do extremismo crescente entre a base pró-Trump do Partido Republicano, a conservadora é empresária do ramo da construção civil e novata na política. Marjorie Taylor Greene conquistou a cadeira do 14º distrito de seu Estado nas eleições de novembro de 2020. A vitória era esperada - ela estava concorrendo sem oposição em um dos distritos mais conservadores do país -, assim como as derrotas da maioria dos outros candidatos não vinculados ao QAnon.

Antes de chegar ao Congresso, Greene curtiu postagens no Facebook que defendiam a execução de democratas, incluindo a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e uma vez postou um vídeo dela assediando um adolescente sobrevivente de um ataque a tiros em uma escola em Parkland, Flórida.

Em um vídeo postado nas redes sociais nesta quinta-feira, 16, Girão diz que o grupo se reuniu com integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar "violações aos direitos humanos dos brasileiros". No vídeo, ele diz que o grupo entregou uma carta assinada por cerca de 100 parlamentares.

"Trouxemos uma carta de 100 congressistas denunciando o abuso de direitos humanos, denunciando a caçada implacável a liberdade de expressão. Não vamos parar. O mundo precisa saber que a nossa democracia está em frangalhos. Estamos com uma agenda intensa. Detalhe: zero recurso público. Estamos vindo com o próprio bolso", disse Girão.

O deputado Eduardo Gayer afirma que a reunião na OEA tratou ainda sobre uma suposta perseguição aos "membros do 8 de janeiro", condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Acabamos de sair de uma reunião com membros da OEA, onde a gente fez os relatos do que está acontecendo com o nosso Brasil, o ataque constante às nossas liberdades, como a liberdade de expressão, o desrespeito ao sistema persecutório que tem acontecido com os membros do 8 de janeiro. As pessoas estão sendo condenadas de forma grotesca", disse Gayer.

Já o deputado mineiro Nikolas Ferreira criticou as recentes decisões dos tribunais superiores. "Pedimos uma posição, já que, infelizmente, os nossos superiores tribunais não tem tomado as devidas decisões corretas no nosso País", afirmou.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro diz que o objetivo da comitiva é "mostrar a verdade sobre o que está acontecendo no Brasil".

"Foram encontros muito positivos. A gente leva a nossa percepção de Brasil. Na verdade, a verdade que está acontecendo no Brasil aqui para o exterior. Temos uma oportunidade de falar o que está acontecendo no Brasil, não só em relação à Amazônia, mas, principalmente, ao cerceamento das liberdades. São processos que estão encarcerando gente de maneira injusta, que não cometeram crimes. O Brasil está no caminho da Venezuela", afirmou Eduardo.

De acordo com os parlamentares, os gastos com a viagem estão sendo pagos do próprio bolso. Não há registros de gastos de cota parlamentar ou pedidos de reembolso à Câmara dos Deputados até o momento.

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Após emitir uma nota em suas redes sociais sobre a viagem que fez ao lado de sua esposa para Fernando de Noronha, Zé Vaqueiro novamente recorreu às redes sociais para falar sobre o assunto e explicar o motivo da decisão em meio a internação do caçula, Arthur.

"A gente foi para Fernando de Noronha para não endoidar. A gente foi para Fernando de Noronha para que os nossos filhos tivessem algum momento que não fosse igual ao que a gente está tendo nos últimos dias. A gente quer receber o Arthur em casa na nossa melhor fase, da melhor maneira possível. E a gente precisa estar bem, com a saúde mental bem".

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Em seguida, o músico falou o que pode ter sido o erro da família:

"Talvez o nosso erro foi ter postado que estávamos lá. [...] Muita gente que não entende, não participa da nossa vida, não sabe nem quem a gente é pessoalmente pode ter esse ponto de vista".

Zé Vaqueiro então encerrou:

"Isso só dá a entender que a gente não pode ter uma vida normal, [nós] temos que ser robôs, viver uma mentira. [...] Para quem entende e para quem não entende, peço desculpas".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará uma visita em solidariedade a Israel na quarta-feira (18), depois dos ataques do grupo islamista palestino Hamas, anunciou o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

"O presidente vai reafirmar a solidariedade dos Estados Unidos com Israel e nossos compromisso inabalável com sua segurança", disse Blinken na manhã de terça-feira (noite de segunda, 16, no Brasil) em Tel Aviv.

Blinken falou depois de uma reunião noturna de cerca de oito horas no Ministério da Defesa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na segunda visita do alto diplomata desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.

"Israel tem o direito, e de fato, o dever de defender sua população dos ataques do Hamas e outros terroristas e de prevenir futuros ataques", indicou Blinken.

Biden "vai ouvir de Israel o que o país necessita para defender seu povo enquanto trabalhamos com o Congresso para satisfazer essas necessidades", disse.

Além disso, Blinken disse que os Estados Unidos deram garantias a Israel de que vão trabalhar para trazer assistência estrangeira à empobrecida e bloqueada Faixa de Gaza, enquanto Israel se prepara para uma ofensiva terrestre contra o território sob controle do Hamas.

Biden espera "ouvir de Israel como serão desenvolvidas as operações de forma que minimize as baixas civis e permita a chegada de assistência humanitária aos civis em Gaza, e que o Hamas não se beneficie", expressou Blinken.

"A pedido nosso, Estados Unidos e Israel acordaram formular um plano que permitirá que a ajuda humanitária de países doadores e organizações multilaterais chegue aos civis em Gaza", disse Blinken.

O secretário acrescentou que os dois lados discutem a "possibilidade de criar áreas para ajudar a manter os civis fora de perigo".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, desembarcou nesta terça-feira (17) na China para uma reunião com o "amigo querido" Xi Jinping, durante um encontro de cúpula multilateral que será ofuscado parcialmente pelo conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas.

A visita de Putin tem o objetivo de fortalecer ainda mais os laços entre Moscou e Pequim.

A China recebe esta semana os representantes de 130 países para um fórum do projeto chave do governo Xi, a Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), um programa de desenvolvimento de infraestruturas que permitiu a Pequim ampliar sua influência global.

Putin lidera a lista de convidados e deve se reunir na quarta-feira com o homólogo chinês, em sua primeira visita a uma potência mundial desde o início da invasão da Ucrânia, conflito que deixou seu país isolado internacionalmente.

"Durante as conversas, uma atenção especial será reservada aos temas internacionais e regionais", afirmou o Kremlin, sem revelar mais detalhes.

A missão de Putin é fortalecer uma relação já sólida com Pequim, na qual Moscou é cada vez mais o sócio de menor influência.

Analistas descartam grandes surpresas durante a visita de Putin à China, que é encarada mais como um gesto simbólico de apoio a Moscou.

A Rússia tem consciência de que a China não deseja assinar nenhum acordo importante, afirmou à AFP Alexander Gabuev, diretor do Centro Carnegie para Rússia e Eurásia.

"A China tem todas as cartas na mão".

Apesar da reunião dos líderes durante o encontro de cúpula da BRI, a atenção mundial estará dominada pela guerra de Israel contra a organização palestina Hamas.

Israel declarou guerra contra o Hamas depois que combatentes do grupo invadiram o território israelense em 7 de outubro e mataram mais de 1.400 pessoas, em sua maioria civis.

Os bombardeios israelenses em represália deixaram pelo menos 2.750 mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo as autoridades palestinas.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu ao ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, que utilize a influência de Pequim no Oriente Médio para acalmar a situação.

A China tem relações próximas com o Irã, cujos líderes religiosos apoiam o Hamas e o Hezbollah libanês, que poderia iniciar uma segunda frente de batalha contra Israel.

O enviado especial de Pequim, Zhai Jun, viajará ao Oriente Médio durante a semana para tentar estabelecer um cessar-fogo e negociações de paz, informou o canal estatal chinês CCTV, sem revelar detalhes sobre os países que serão visitados.

- Encontro de amigos -

Xi se reuniu nesta terça-feira, no início da cúpula, com os presidentes do Chile, Gabriel Boric, e do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, informou a imprensa estatal.

Putin e Xi discutirão as relações bilaterais em sua totalidade, afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, durante um encontro com o homólogo Wang.

O ministro Wang disse que a China "aprecia" o apoio da Rússia à BRI.

"Ambas as partes devem planejar atividades comemorativas, aprofundar a confiança mútua estratégica, consolidar a amizade tradicional e promover a amizade de geração em geração", disse o chefe da diplomacia chinesa.

Os dois países têm uma relação simbiótica, na qual a China valoriza o papel da Rússia como bastião contra o Ocidente, enquanto Moscou depende cada vez mais do apoio comercial e geopolítico de Pequim.

"Desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, o país ficou em uma posição de dependência sem precedentes da China", destaca Bjorn Alexander Duben, da Universidade de Jilin, na China.

O eixo da aliança é a relação pessoal de Xi e Putin, que se consideram "amigos queridos".

"O presidente Xi Jinping me chama de amigo e eu também o chamo de amigo", disse Putin ao canal estatal chinês CGTN antes da viagem, segundo um comunicado do Kremlin.

O papa Francisco visita Marselha (sudeste da França) esta semana, onde deve fazer um apelo pela compaixão para com os migrantes que arriscam sua vida no Mediterrâneo para chegar à Europa.

A viagem do pontífice argentino, na sexta e no sábado, coincide com um aumento no número de chegadas de migrantes à Itália, o que reacendeu o antigo e amargo debate sobre as políticas de asilo dos países europeus.

Entre segunda e quarta-feira passadas, quase 8.500 migrantes chegaram à ilha de Lampedusa (sul) a bordo de quase 200 barcos, o que alimentou as críticas da extrema direita europeia. Mas, durante sua visita, o papa deve pedir mais tolerância em relação aos migrantes, apesar do risco de irritar uma parte dos católicos franceses, particularmente conservadores, que consideram excessivas as suas mensagens de compaixão.

"Não concordo totalmente com o papa, quando ele diz que devemos acolher todos os migrantes", diz Yvette Devallois, de 69 anos, de Marselha.

"Damos as boas-vindas aos migrantes, mas também não podemos acolher toda a miséria do mundo", acrescenta.

O papa vai lembrar os horrores que muitos sofrem no Norte da África em acampamentos brutais, ou abandonados no meio do deserto, e destacará as causas do fenômeno, que vão da pobreza à mudança climática.

"O problema que me preocupa é o problema mediterrâneo (...) A exploração dos migrantes é criminosa”, disse há algumas semanas.

Aos 86 anos, Jorge Mario Bergoglio faz sua segunda viagem em apenas um mês, depois da Mongólia, com um estado de saúde debilitado e consciente de que as visitas já não são tão fáceis. Apesar dos problemas ele continua a viajar com frequência, concentrando-se no que o Vaticano chama de periferias: pequenas comunidades de católicos em países distantes.

"Irei para Marselha, mas não para a França", advertiu o pontífice neste sentido em agosto.

Na cidade portuária, ele pretende participar de um encontro de bispos e jovens católicos da região mediterrânea.

Marselha é um destino importante para muitos migrantes no norte de África. Também apresenta alguns dos bairros mais pobres do país, muitos deles tomados pelo tráfico de drogas.

- "O Mediterrâneo é um cemitério" -

O evento Encontros Mediterrâneos de Marselha Mediterrâneo abordará questões como a desigualdade econômica, a migração e a mudança climática. O pontífice deve falar com os bispos do norte de África para abordar, em particular, os desafios nessa área.

Mais de 2.300 migrantes morreram desde o início do ano tentando atravessar o Mediterrâneo, saindo do norte de África, segundo estatísticas das Nações Unidas.

"O Mediterrâneo é um cemitério. Mas não o maior: o maior cemitério é o norte da África", disse Francisco à imprensa em agosto.

O papa começará sua visita pela Basílica de Notre-Dame de la Garde, um monumento simbólico, onde fará uma oração na tarde de sexta-feira. Depois, haverá um momento de meditação com representantes de outras religiões em frente ao memorial dedicado aos navegantes e aos migrantes que morreram no mar.

Na manhã de sábado, ele participará na sessão de encerramento dos encontros no Palácio Pharo, antes de presidir uma missa no estádio Vélodrome com cerca de 57 mil fiéis. O presidente francês, Emmanuel Macron, comparecerá à missa final.

Macron e o papa já se encontraram três vezes. Francisco será o primeiro chefe da Igreja Católica a visitar a França desde Bento XVI, em 2008.

Durante a visita, o pontífice estará acompanhado do arcebispo de Marselha, Jean-Marc Aveline, um bom amigo de Francisco, que o nomeou cardeal no ano passado.

A primeira-dama Janja Lula da Silva publicou e apagou instantes depois um vídeo em que diz "me segura, que eu já vou sair dançando" ao desembarcar na Índia ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O gesto foi criticado por causa da tragédia que assola a cidade gaúcha de Muçum. Mais de 40 pessoas morreram por causa do ciclone que passou no local.

Lula foi até a Índia para assumir a presidência do G-20. Ele saiu em viagem logo depois da comemoração do 7 de Setembro e tem sido criticado por causa da agenda. Acompanhado da primeira-dama, o presidente foi para o compromisso no exterior sem visitar moradores de Muçum que perderam familiares e todos os bens na tragédia.

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O casal desembarcou há algumas horas na capital indiana Nova Delhi e foi recebido com música e flores. Lula e Janja receberam o "bindi", desenho vermelho no meio da testa, gesto praticados pelos hindus para proteger as mulheres casadas e seus esposos.

Antes de deixar o Brasil, a primeira-dama fez outra publicação nas suas redes sociais que atraiu críticas dos usuários. "Decolando para a Índia. 20hs de voo. Vou ter muito tempo para tuitar rsrs."

Seguidores e parlamentares da oposição criticaram o tom bem-humorado de Janja como um gesto de falta de empatia pelos afetados pela tragédia de Muçum, que nem ela e nem o presidente Lula visitaram antes de ir para o exterior.

Um dos que criticou a primeira-dama diretamente no perfil dela é o deputado federal André Fernandes (PL-CE). Ele foi investigado por supostamente incitar os ataques do 8 de Janeiro e publicar uma foto de um dos armários de Alexandre de Moraes destruído.

Na ausência do presidente, Geraldo Alckmin visitará os moradores de Muçum no próximo domingo, 10. Entre a segunda e terça-feira passadas, um ciclone extratropical passou pela cidade e provocou enchentes em todo o Vale do Taquari. A Defesa Civil já confirmou 41 mortes, mas ainda há 25 pessoas desaparecidas.

No estado do Rio Grande do Sul, 79 municípios estão em estado de calamidade. Mais de 10 mil pessoas estão desalojadas e 43 estão feridas.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que ocupa a Presidência da República enquanto Luiz Inácio Lula da Silva está fora do País para a reunião do G20 na Índia, disse nesta sexta-feira, 8, que irá ao Rio Grande do Sul no domingo, 10, provavelmente pela manhã.

O Estado está sendo atingido por fortes chuvas e enchentes que já mataram ao menos 41 pessoas, em razão de um ciclone. Serão visitadas as cidades de Lajeado, Roca Sales, e Arroio do Meio, no interior gaúcho, se os planos não forem alterados.

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Alckmin minimizou o fato de Lula ter embarcado para a Índia sem visitar a região. Neste ano, o presidente visitou Araraquara (SP) e o litoral norte paulista quando essas regiões passaram por chuvas com enchentes e deslizamentos.

"O presidente Lula está super interessado [na situação do RS]", disse o vice-presidente. "Ministros estiveram lá. O presidente tinha ontem o 7 de Setembro, não tinha como sair. No dia anterior teve uma indisposição de saúde", declarou Geraldo Alckmin.

Sala de situação permanente

De acordo com o vice-presidente, foi criada uma sala de situação permanente. Ele disse que o governo federal enviará 20 mil cestas de alimentos ao Rio Grande do Sul, com as primeiras 5 mil chegando no domingo.

Haverá uma ajuda federal de R$ 800 para os municípios por pessoa desabrigada. Alckmin também citou o envio de kits de medicamentos para atender 15 mil pessoas, entre outras medidas.

Segundo o vice-presidente, Marinha e Exército forneceram botes para o governo do Estado, além de 8 helicópteros das Forças Armadas. São 450 militares trabalhando para mitigar os efeitos das chuvas no local, disse Alckmin.

O ministro da Secretaria de Comunicação, o gaúcho Paulo Pimenta, disse que ainda não há estimativa de valor para a soma das medidas anunciadas.

Alckmin e Pimenta falaram a jornalistas no Palácio do Planalto ao lado dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

Antes, eles tiveram reunião com outros ministros para discutir as ações. Uma nova reunião do tipo deve ser realizada ainda nesta sexta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nesta quinta-feira (7) para Nova Déli, capital da Índia, onde participa da 18ª Cúpula do G20, grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo e a União Europeia, nos dia 9 e 10 deste mês.  

A previsão é que a comitiva brasileira chegue à cidade indiana no final da noite de sexta-feira (8), pelo horário oficial de Brasília, manhã de sábado no país asiático.  

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A cúpula é o ponto alto das atividades do G20 e marcará também a reta final da presidência rotativa do bloco, atualmente com a Índia, e que será assumida pelo governo brasileiro, pela primeira vez, a partir do dia 1º de dezembro.  

Antes de embarcar, o presidente Lula, ao lado de ministros e autoridades dos demais Poderes, participou do desfile de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios.

Programação

A programação oficial da Cúpula do G20 prevê pelo menos três sessões temáticas principais.  

O presidente Lula participa de duas delas no sábado (9), com os temas “Um Planeta” - que se ocupará do debate sobre desenvolvimento sustentável, transição energética, mudanças climáticas, preservação ambiental e emissões de carbono - e “Uma Família” – para tratar do crescimento inclusivo, progresso nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), educação, saúde e desenvolvimento liderado por mulheres.  

No domingo (10), está prevista a terceira sessão da cúpula intitulada “Um Futuro”, painel que terá como temas as transformações tecnológicas, a infraestrutura pública digital, reformas multilaterais e o futuro do trabalho e emprego. 

Presidência

Na sequência da terceira reunião, haverá a cerimônia de transferência da presidência do G20. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, fará um balanço sobre a presidência da Índia em 2023. Já o presidente Lula vai encerrar o evento, apresentando as prioridades e os desafios da futura presidência brasileira, que começa efetivamente a partir de 1º de dezembro de 2023.  

A presidência rotativa do Brasil no G20 vai até o fim de 2024, quando uma nova cúpula será realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. O encontro está previsto para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro do ano que vem. 

Após a empresa 123milhas anunciar a suspensão de pacotes com datas flexíveis e da emissão de passagens da linha promocional previstas para os meses de setembro a dezembro deste ano, o Procon Recife notificou a empresa, nesta terça-feira (22), e estabeleceu um prazo de 48 horas, a partir da data de notificação, para que apresente esclarecimentos em relação à decisão tomada. O descumprimento poderá acarretar em multa administrativa. Em dois dias, o órgão municipal registrou 62 reclamações referentes à agência de viagens.

O Procon Recife esclarece que o consumidor que adquiriu produtos da 123milhas não é obrigado a aceitar a devolução em voucher e/ou crédito, podendo exigir, à sua escolha, a devolução do valor pago de forma imediata ou o cumprimento forçado do contrato. As pessoas que já acionaram o órgão municipal serão convocados a participar de uma audiência coletiva.

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O órgão municipal também ressalta que caso o consumidor tenha que comprar novas passagens aéreas, a 123milhas deve se responsabilizar pelo valor pago a mais, caso realmente essa tenha sido a única opção do consumidor. O Procon Recife ainda informa que a 123milhas deve se responsabilizar pelos prejuízos materiais decorrentes de cancelamentos de reservas, incluindo hospedagem e ingressos.

O consumidor pode realizar a sua reclamação de forma online, pelo site https://procon.recife.pe.gov.br.

Da assessoria

Mesmo com recibo do Rolex em seu nome, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, diz nunca ter visto o relógio de luxo que o ex-presidente recebeu em excursão ao Oriente Médio. A Polícia Federal avalia provas contundentes do seu envolvimento na venda ilegal e investiga sua viagem aos Estados Unidos, onde a peça foi vendida. 

"Nada. Nunca vi esse relógio. Nunca vi joia nenhuma [...] nunca na minha vida. Desafio a provarem isso. Falo e garanto", afirmou ao blog de Valdo Cruz. 

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O relógio avaliado em cerca de R$ 300 mil foi recebido de presente em 2019 e vendido nos Estados Unidos em junho de 2022, pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. 

LeiaJá também: Rosto do pai de Cid é visto em foto para vender relógio

Com a exigência da devolução do Rolex ao acervo da União, em março de 2023, Wassef viajou aos Estados Unidos com a missão de reavê-lo. Ele nega envolvimento, mas seu nome aparece no recibo de recompra. 

"Uma coisa é a viagem que fiz para os EUA. Outra coisa é me acusar de organização criminosa e esquema de joia. É uma armação", defende-se.   

Conversas dele com Cid aumentam ainda mais os indícios da participação no esquema criminoso. Um mês seguinte da ida aos EUA, o advogado volta para São Paulo, onde teria entregado o relógio a Mauro Cid. Dois dias depois, a peça é devolvida à União. 

Wassef diz não ter qualquer relação ou amizade com Mauro Cid, limitando as interações trocadas em poucos contatos. "Nunca tomei choppinho. Zero. Era absolutamente formal. Conto na mão as vezes que falei com ele [...] zero de qualquer outro tema ou assunto”, complementou. 

Já imaginou realizar uma viagem de quase 72h para comparecer a um compromisso de 90 minutos? O árbitro Halbert Luís Moraes Baia, de Manaus (AM), foi escalado para apitar o jogo entre Concórdia (SC) e Caxias (RS), que ocorreu no último domingo, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Considerando o percurso de ida e volta, ele viajou cerca de 7.130 km, praticamente a mesma distância que ir e voltar de Guarulhos para Lima, a capital peruana, onde o Corinthians esteve nesta semana.

A viagem foi feita de avião, de carro e até pelo rio. Foi assim que Halbert atravessou o Brasil para apitar um jogo pela Série D. A saga começou na manhã de sábado: o árbitro pegou um avião da capital do Amazonas, Manaus, até Guarulhos, em São Paulo. Quando chegou no aeroporto na cidade paulista, ele esperou por cerca de 3h no aeroporto até embarcar no voo em direção a Navegantes (SC). Ao chegar na cidade do oeste catarinense, às 19h, seguiu viagem de Uber e fez a travessia até Itajaí com ferry-boat, uma balsa que transporta veículos de um lado a outro de um rio na região. Por fim, o árbitro chegou ao hotel por volta das 20h. Mas esse não era o destino final, era apenas uma pausa para descansar.

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"Dormi por volta das 23h e às 4h da manhã de domingo, dia do jogo, levantei e fiz todo o preparo para sair às 4h30 do hotel", contou. A viagem continuou com ajuda de um dos integrantes da equipe de arbitragem que levou Halbert de carro até Concórdia, cidade que recebeu a partida. Já no local do jogo, eles almoçaram e cumpriram os protocolos anteriores ao momento de a bola rolar.

PRIMEIRA LONGA VIAGEM

Após os 90 minutos de partida, que terminou em goleada de 4 a 0 para o Concórdia, Halbert recomeçou a saga de volta para casa. Para o profissional da arbitragem, que se formou em 2015 pela Federação Amazonense de Futebol e faz parte do quadro nacional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), essa foi a primeira vez que ele se deslocou para uma cidade tão distante de sua base de arbitragem. "Foi uma experiência diferente e bem vivida", afirmou sobre sua saga.

ITINERÁRIO

Manaus (AM) - Guarulhos (SP): 2.689 km (avião)

Guarulhos (SP) - Navegantes (SC): 438 km (avião)

Navegantes (SC) - Itajaí/Concórdia (SC): 438 km (carro)

Total: 3.565 km

RETORNO PARA MANAUS

Para retornar a cidade, Halbert saiu do litoral catarinense às 18h de segunda-feira, dia 17, e chegou em sua casa às 3h da manhã de terça-feira, dia 18. Segundo ele, o sentimento que ficou foi de missão cumprida, com merecido descanso até a checagem na escala da próxima rodada. O futebol brasileiro disputa as séries A, B, C e D, com jogos espalhados durante a semana, sábados e domingos.

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