Eduardo é recebido com gritos de "presidente" no RS

"Precisamos saber qual o Brasil queremos para as próximas gerações”, comentou o governador

ter, 09/04/2013 - 13:54
Fernando da Hora/ LeiaJáImagens/ Arquivo Campos cumprirá agenda em Porto Alegre durante toda esta terça-ferira (9) Fernando da Hora/ LeiaJáImagens/ Arquivo

Apesar da agenda administrativa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) só ter sido divulgado nesta terça-feira (9), desde essa segunda-feira (8), que o presidente do PSB encontra-ser em terras gaúchas. Durante a noite de ontem o socialista participou da festa de aniversário de 50 anos do deputado Beto Albuquerque (PSB) em Porto Alegre. Na entrada do governador no salão eventos, teve cânticos e até gritos de “presidente, presidente”, divulgou o próprio site do PSB. 

A comemoração teve a participação de representantes de vários partidos exceto do Partido dos Trabalhadores (PT). No site da PSB a matéria sobre a festa informa que: “O chamado para o representante da sigla (PT) foi feito nos microfones, assim como havia ocorrido com os demais partidos. Porém, um silêncio constrangedor tomou conta da casa de eventos, onde foi realizada a festa”, cita o texto.

Em entrevista pouco antes da festa, o chefe do executivo estadual retomou as críticas discretas ao Governo Federal com afirmações de que país precisa desenvolver. “O Brasil precisa voltar a crescer. Construímos um grande patrimônio nos últimos anos, de estabilidade econômica e de geração de 20 milhões de empregos. Temo sim, pela inflação, mas o que precisamos em 2013 é uma pauta que anime os investimentos privados”, disparou.

Eduardo Campos também comentou o que já vem falando nos seus últimos discursos sobre os processos burocráticos. “Precisamos de um debate menos eleitoral e mais político, pensando nas próximas gerações. Caminhamos muito nas últimas décadas, mas ainda não foi o bastante”, declarou.

Tentando despistar o assunto da candidatura que foi colocado pelos jornalistas, Campos disse que o PSB não fará uma opção eleitoral, mas sim, uma opção política. “O Brasil precisa saber como vai sair da maior crise do capitalismo mundial. E esse debate está sendo feito e vai além da eleição. Precisamos saber qual Brasil queremos para as próximas gerações. A escolha de partido A ou B é menor, é medíocre, comparando ao sonho do povo”, provocou o socialista. 

*Com informações do site do PSB

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