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Parlamentares do PSB vão comandar, nos próximos dois anos, quatro das 14 comissões temáticas da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), além de ter a vice-presidência de dois colegiados. Nesta terça (14), como símbolo de uma vitória da independência do Poder Legislativo, o deputado Waldemar Borges (PSB) foi eleito, por três votos a dois, presidente da Comissão de Educação e Cultura, a única que teve bate-chapa com um parlamentar aliado ao Governo do Estado.

Na comissão, Waldemar Borges vai conduzir a tramitação de proposições sobre um tema que teve grandes investimentos e resultados nas gestões do PSB à frente do Governo do Estado. “A educação é um dos pilares mais relevantes da sociedade. Assumo a comissão com um senso imenso de responsabilidade. Temos uma pauta importante, e vamos trabalhar juntos em torno dela”, afirmou o parlamentar socialista, que terá o deputado João Paulo (PT) como vice-presidente na comissão.

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Nos demais colegiados, a direção foi escolhida por meio de um acordo dos líderes de bancadas. Foi definido que o PSB ainda ocupará a presidência das comissões de Assuntos Municipais, com José Patriota, de Ciência, Tecnologia e Informática, com Simone Santana, e de Defesa dos Direitos da Mulher, com a Delegada Gleide Ângelo. Deputados socialistas também estarão na vice-presidência das comissões de Saúde e Assistência Social (Sileno Guedes) e Assuntos Internacionais (Jarbas Filho).

A Executiva Nacional do PSB aprovou nesta quinta-feira, 9, a proposta de formar uma federação partidária com o PDT e o Solidariedade. De acordo com a legenda, a decisão ocorreu por ampla maioria. A partir de agora, o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, está autorizado a dar continuidade às negociações.

"A realidade do sistema político exige uma racionalização do número de partidos no País, que apresentem programas mais claros à sociedade e, com isso, acredito que podemos ampliar a base de apoio ao campo progressista nas eleições de 2024 e 2026", disse Siqueira, ao defender a federação como uma nova força de centro-esquerda no País.

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No ano passado, o PSB chegou a ensaiar uma adesão à federação formada entre o PT, o PV e o PCdoB, mas lideranças socialistas temiam que o partido perdesse autonomia e espaço nos Estados para os petistas. A avaliação agora é que, como o PDT e o Solidariedade são legendas do tamanho equivalente ao do PSB, essa federação seria mais equilibrada.

Participaram da reunião da Executiva do PSB o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, os governadores João Azevêdo, da Paraíba, e Renato Casagrande, do Espírito Santo, além dos líderes do partido na Câmara, Felipe Carreras (PE), e no Senado, Jorge Kajuru (GO).

Pela lei, os partidos que se unem em federações devem atuar juntos por pelo menos quatro anos no Congresso e nas eleições majoritárias, o que significa que devem lançar um único candidato a cargos como o de presidente da República, governador, prefeito e senador.

O União Brasil e o PP também negociam uma federação, mas o acordo está travado por impasses regionais. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um dos articuladores, disse na última segunda-feira, 6, que o arranjo seria uma etapa para a fusão entre as duas siglas.

Na visão de Lira, o País terá, em alguns anos, apenas sete ou oito partidos, devido à reforma eleitoral de 2017, que dificulta o acesso de agremiações pequenas e com pouca capilaridade nacional aos recursos dos fundos partidário e eleitoral.

Além de PT, PV e PCdoB, outros partidos que formaram federações no ano passado foram o PSDB e o Cidadania, de um lado, e o PSOL e a Rede de outro.

Partido do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o PSB aprovou nesta quinta-feira, 9, uma nota de repúdio à ditadura da Nicarágua. O documento, avalizado durante reunião da Executiva Nacional, representa um contraponto à postura adotada pelo PT e governo Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou de assinar uma declaração conjunta de mais de 50 países contra o regime comandado por Daniel Ortega.

Na nota, o partido defende a democracia como um valor universal e afirma que não pode ficar indiferente ao que chama de "flagrantes violações de direitos humanos, detenções arbitrárias, julgamentos e execuções sumárias, assassinatos e tortura contra dissidentes políticos do regime".

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"Desta forma, o PSB manifesta seu mais amplo e total repúdio às práticas ditatoriais do senhor Daniel Ortega e se solidariza com o povo nicaraguense, que precisa de um futuro que não reproduza o passado de violência política e social a que vem sendo submetido desde há muito", diz o documento assinado pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira.

Depois de ter sido alvo de críticas por não endossar a declaração conjunta de 54 países para condenar a ditadura da Nicarágua, o governo Lula apresentou à Organização das Nações Unidas na terça-feira, 7, um documento em que se diz preocupado com "alegações de graves violações de direitos humanos e de restrições ao espaço democrático" no regime de Ortega, mas o Brasil evitou usar o termo adotado pelos peritos ouvidos na ONU, classificando os acontecimentos como "crimes contra a humanidade".

Dois partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto abriram negociações para formar um bloco fora da órbita do PT. PSB e PDT articulam uma federação de centro-esquerda para fugir do que chamam de "hegemonismo" petista. O assunto já foi tratado em conversas reservadas pelo presidente interino do PDT, André Figueiredo, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, e o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

As federações partidárias foram criadas na reforma eleitoral aprovada pelo Congresso em setembro de 2021 e já valeram para as disputas do ano passado. O modelo prevê que dois ou mais partidos atuem de forma unificada nas eleições e na legislatura seguinte. Pela legislação, essa união deve se sustentar por no mínimo quatro anos. A federação atua no Legislativo como uma única bancada, sem que os partidos tenham a obrigação de se fundir.

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No caso das negociações entre PDT e PSB, divulgadas pelo jornal O Globo, Siqueira também já foi procurado pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. O dirigente do PSB vai apresentar a ideia à Executiva Nacional do partido em reunião marcada para esta quinta-feira, 9.

'Espaço próprio'

"Já tivemos uma experiência boa com o PSB na legislatura anterior, quando formamos um bloco. A federação seria importante para valorizar nossa atuação no Congresso e organizar um espaço próprio para chegarmos nas eleições municipais sem sermos satélites do PT", disse ao Estadão o sindicalista Antonio Neto, vice-presidente do PDT.

Na disputa presidencial de 2022, o PDT lançou Ciro Gomes, candidato que adotou uma narrativa antipetista e crítica a Lula, enquanto o PSB - partido ao qual se filiou o agora vice-presidente Geraldo Alckmin - apoiou o petista. Depois do pleito, porém, o PDT entrou na base governista após receber a pasta da Previdência.

"Nossa motivação não é estar contra ninguém, mas ser uma nova força na centro-esquerda. A nova legislação tende a levar a um afunilamento (do número de partidos) sob pena do desaparecimento. A federação é uma exigência da realidade", disse Siqueira. "A federação com o PT travou porque eles tinham uma visão hegemônica", disse em relação à tentativa de parceria com petistas em 2022. Tanto PSB quanto PDT saíram menores das urnas. O PSB caiu de 32 para 14 deputados federais eleitos e o PDT, de 28 para 9.

PP e União Brasil

Em outro movimento partidário, PP e União Brasil chegaram a um impasse na articulação para formar uma federação de centro-direita. O PP estava na coligação de Jair Bolsonaro (PL), e o União Brasil comanda três ministérios no governo petista. As negociações agora enfrentam divergências regionais. Os dois partidos esperavam bater o martelo até meados deste mês.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB) é o novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A escolha foi da própria ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. 

A nomeação de Agostinho ocorreu nesta sexta-feira (24). A cerimônia de posse está prevista para a próxima terça (28), em Brasília. Antes, ele foi vereador e secretário do Meio Ambiente de Cafelândia e prefeito de Bauru por dois mandatos, ambos municípios no interior de São Paulo. Em 2018, foi eleito deputado, mas não conseguiu se reeleger no ano passado. 

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Na Câmara, Rodrigo Agostinho presidiu a Comissão de Meio Ambiente e coordenou a Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso. Ele também representou os deputados na última Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), em novembro do ano passado. 

Os deputados federais Duarte Júnior (PSB-MA), Tabata Amaral (PSB-SP), Pedro Campos (PSB-PE), Duda Salabert (PDT-MG), Camila Jara (PT-MS) e Amom Mandel (Cidadania-AM), integrantes do Gabinete Compartilhado, apresentaram, nesta quarta-feira (22), um projeto de lei que torna crime o aumento de preços de produtos ou serviços em períodos de calamidade pública, endemias, epidemias e pandemias.

A proposta ocorre para coibir práticas como as vistas na região litorânea de São Paulo, atingida por fortes chuvas, onde o litro de água chegou a ser vendido por R$ 93. O PL define a prática como abusiva por ser produto de necessidade básica. Nesse caso, o único beneficiário é o comerciante, que lucra em cima do estado de calamidade.

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“É um verdadeiro absurdo. Não é a primeira vez que acontece. Durante a pandemia, aumentaram o valor cobrado pela máscara, assim como o valor da vacina. É um ato totalmente desumano, que precisa ser configurado como crime”, afirma Duarte Júnior, que foi presidente do Procon do Maranhão na gestão Flávio Dino. “Aqueles que agirem de forma gananciosa, serão responsabilizados. Não aceitaremos abusos com o consumidor”, acrescentou.

As penas previstas no projeto, em razão da elevação abusiva de preços e crimes contra a ordem econômica, chegam a cinco anos de reclusão, além de multa.

*Da assessoria 

O deputado estadual e presidente estadual do PSB Sileno Guedes será o líder do partido na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).Este é o primeiro mandato do socialista na Casa de Joaquim Nabuco. A sigla vai representar a maior bancada da Alepe, composta por 13 deputados. 

Ao novo líder do PSB na casa, caberá atribuições como nortear os posicionamentos da bancada em votações e unificar o discurso partidário. Segundo Sileno, os parlamentares eleitos pelo PSB têm como compromisso comum a defesa dos avanços conquistados pelo povo pernambucano entre 2007 e 2022, nas duas gestões do partido à frente do Governo do Estado. 

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“Temos reforçado muito, nos últimos dias, que vamos saber aplaudir qualquer gesto que siga na direção de aprimorar o que já foi construído, mas também vamos ter um posicionamento firme para evitar qualquer retrocesso nos programas e projetos que tanto bem fizeram à população de Pernambuco. Individualmente, cada parlamentar tem a liberdade de agir da forma mais conveniente, mas, dentro desta Casa, nossa bancada não vai abrir mão de manter esse direcionamento e se posicionar dessa maneira”, disse. 

Além de Sileno Guedes, compõem a bancada do PSB na Alepe os deputados estaduais Aglailson Victor, Dannilo Godoy, Eriberto Filho, France Hacker, Francismar Pontes, Gleide Ângelo, Jarbas Filho, José Patriota, Rodrigo Farias, Rodrigo Novaes, Simone Santana e Waldemar Borges.

Encerrando a primeira semana de trabalho na Câmara Federal, o deputado Pedro Campos (PSB) encaminhou, na casa legislativa, Requerimento solicitando a recriação da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste. A iniciativa, criada na legislatura passada pelo deputado federal Danilo Cabral, tem como objetivo discutir temas importantes para o desenvolvimento da região.

“O Nordeste deve ser protagonista de soluções para o Brasil. Temos potencial econômico, energético, científico e cultural. É muito importante reunir esforços para que a região se desenvolva e, dessa forma, contribua ativamente para o progresso de nosso país. Como nos ensinou Eduardo Campos, o Nordeste não é problema, é parte da solução”, afirmou o parlamentar.

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*Da assessoria 

  Em seu primeiro mandato, o deputado pernambucano mais votado no campo progressista afirma que vai manter o legado de lutas de Miguel Arraes e de Eduardo, sempre com o compromisso de inovar e avançar com os próprios passos  Brasília -

Representando os mais de 9 milhões pernambucanas e pernambucanos, Pedro Campos tomou posse, nesta quarta-feira (1), do cargo de deputado federal em cerimônia que marcou a abertura da 57ª legislatura da Câmara Federal. O evento, realizado no Plenário Ulysses Guimarães, empossou 513 parlamentares, dos quais 200 ingressam no mandato pela primeira vez.

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Em seu primeiro mandato na casa legislativa que faz parte do legado do seu avô e do seu pai, Pedro também pretende dar sequência e ir além na defesa dos valores de Miguel Arraes e Eduardo Campos, sobretudo atuando no combate às desigualdades no país. “Aprendi com Eduardo que não é preciso apenas saber qual o caminho certo, mas andar ligeiro porque o povo tem pressa. É preciso dar eficiência e efetividade às políticas públicas e aproximar o povo da Câmara Federal”, afirmou.   

Engenheiro civil formado pela UFPE e empregado público da Companhia Pernambucana de Saneamento, Pedro Campos foi o terceiro deputado federal mais votado de Pernambuco e o primeiro mais votado no campo progressista.

Suas principais bandeiras são: a defesa da Educação, do Desenvolvimento Social, do Saneamento Básico, da Garantia de Renda, da Ciência e da Inovação. Direcionar um olhar prioritário para quem vive em situação de vulnerabilidade social, valorizar a organização da luta do povo, defender de forma inegociável a democracia brasileira e a soberania nacional são alguns compromissos já firmados pelo jovem parlamentar.

*Da assessoria 

O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara será nomeado presidente do Banco do Nordeste (BNB), de acordo com o Valor Econômico. A nomeação faz parte de uma indicação da cota pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que a família Campos, que comanda o PSB em Pernambuco e queria indicar outro nome da legenda da função. O anúncio deve ser feito nos próximos dias. 

A relação de Câmara com as lideranças ficou fragilizada após as eleições estaduais de 2022 e, na última sexta-feira (27), o ex-socialista entregou uma carta de desfiliação do PSB. 

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A baixa popularidade do ex-governador foi apontada como um dos motivos para a derrota do candidato do PSB em Pernambuco, o deputado federal Danilo Cabral (PSB), ainda no primeiro turno do pleito. A relação de Câmara e a família Campos começou a estremecer quando ele foi impedido pelo partido a disputar uma vaga ao Senado, caminho seguido pelos ex-governadores do Nordeste. 

A relação entre Raquel Lyra (PSDB) e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ainda é distante. Apesar de aprovar sua reforma administrativa - que criou novos cargos comissionados e aumento salários de servidores -, a falta de diálogo com a governadora é criticada pelos deputados estaduais, que esperavam da nova composição um início de mandato com mais abertura. Nesse contexto, João Campos (PSB) pode ser uma peça-chave na busca por essa articulação. 

O distanciamento de Raquel com o legislativo é tido como uma característica herdada do pai João Lyra. Em seu primeiro mandato de prefeita, a Câmara Municipal de Caruaru já reclamava da falta de interesse no diálogo. "Frequentemente atores diferentes reclamavam de ausência total de escuta por parte da gestão municipal. Como governadora, creio que será muito difícil manter o mesmo tipo de postura", observou o professor doutor em Ciência Política, Gustavo Rocha.

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Na realidade de uma Câmara do interior, a gestora rapidamente conseguiu reverter a oposição e formou maioria logo no início do mandato. Porém, a pequena oposição que se preservou em Caruaru continuou a criticar a falta de debate e acompanhou esse afastamento contagiar os demais vereadores. "Sobre as aprovações, depois de conquistar uma ampla maioria, era na base do ‘rolo compressor’. Pouco debate, aprovações rápidas, e os poucos vereadores dissidentes geralmente denunciavam a falta de debate e os problemas dos projetos", apontou Rocha, que citou o acordo com a Caixa pela continuidade da obra da Via Parque. Nessa votação houve apenas um voto contra. 

Busca por prefeitos

Nesta semana, Raquel convidou prefeitos do Grande Recife e da Zona da Mata para ouvir suas demandas, e deve receber os representantes do Sertão já na próxima segunda (30). Como ex-gestora municipal, ela entende os benefícios desse contato direto para sua governabilidade, entretanto, esses encontros não dispensam o peso de atender à expectativa dos deputados estaduais para os próximos passos da sua gestão. 

"Ela já deveria ter iniciado os diálogos para não ser pega no contrapé no início da legislatura. Mas é de se esperar que haja uma composição. Afinal, ela foi deputada estadual e a vice tem uma grande experiência na Alepe. Sabem o que pode dificultar a vida delas", alertou o cientista político.

João Campos pode ser o caminho

Ainda sem movimentos claros para atrair o PSB, até o momento, o partido que carrega a maior base na Alepe também não se mostrou disposto a se bandear para o lado da governadora. A estratégia para começar a articular com o legislativo estadual pode passar pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB). 

Considerado um dos principais interlocutores do partido a nível nacional, principalmente após participar da campanha de Lula (PT), João já afirmou que pretende criar uma relação tranquila com Raquel e deixar o clima eleitoreiro no passado.

Na medida em que ele e a governadora desemparedam essa relação, o PSB pode adotar uma posição mais independente da Frente Popular, o que seria melhor que uma oposição aberta pela condição de negociar cada pauta conforme os interesses do partido, avaliou Rocha. 

“Não sei qual a extensão de influência dele sobre os demais partidos. Mas o PSB sozinho já seria suficiente para ter uma maioria. Isso pode ser definido por posições na mesa diretora da Alepe, com acordos com as prefeituras, que daria uma disposição ao partido de manter uma posição, ainda que crítica, de apoio. O que tenderia a mudar em momentos em possa haver capitalização eleitoral. Em outras palavras, ainda que aconteça, tende a ser um apoio meio instável", complementou o estudioso.

O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara, entregou uma carta ao presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Carlos Siqueira, na quinta-feira (26), com o pedido de desfiliação da sigla. 

De acordo com a colunista Mariana Carneiro do Estadão, o motivo seria a insatisfação com a falta de atenção dada pela legenda por conta do desentendimento com o prefeito do Recife João Campos (PSB), o que não seria novidade. 

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Paulo não teve o destino político definido até o momento e aguarda espaço no governo do presidente Lula (PT), quem defendeu publicamente. De acordo com o JC, uma fonte informou que as negociações com o petista não serão afetadas pela saída do PSB. 

O presidente estadual do PSB-PE e deputado estadual Sileno Guedes afirmou, ainda ao veículo, que o ex-governador está despreocupado com a decisão tomada. “Ele colocou que se filiou ao PSB para cumprir a missão de disputar a eleição de 2014 e que, durante esse período, cumpriu fielmente os compromissos e tarefas partidárias”, disse. 

Sobre o desentendimento com o prefeito do Recife, Mariana Carneiro contou que Câmara foi vetado pelo PSB em indicações aos ministérios do governo federal, e que o veto havia partido do grupo liderado por João Campos e pelo ministro dos Portos e Aeroportos Márcio França. 

Dono da maior bancada na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o PSB anunciou, nesta sexta-feira (27), que vai apoiar as candidaturas dos deputados Álvaro Porto (PSDB) e Gustavo Gouveia aos cargos de presidente e primeiro-secretário da Casa. A eleição para a Mesa Diretora da Alepe está marcada para acontecer no dia 1º de fevereiro, quando os parlamentares da nova legislatura tomam posse. 

Em nota, o partido afirma que "essas candidaturas reúnem as condições para assumir essa missão com base em suas trajetórias parlamentares, na capacidade de diálogo e no trânsito dentro e fora da Alepe".

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Veja a nota na íntegra:

NOTA - ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA ALEPE

Os deputados estaduais eleitos pelo PSB para a legislatura 2023-2027 vêm a público manifestar apoio às candidaturas dos deputados Álvaro Porto e Gustavo Gouveia aos cargos de presidente e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, respectivamente. A posição foi tomada após um intenso processo de escuta realizado nas últimas semanas, tendo em vista a eleição da Mesa Diretora da Alepe, prevista para 1º de fevereiro.

A futura bancada do PSB entende que essas candidaturas reúnem as condições para assumir essa missão com base em suas trajetórias parlamentares, na capacidade de diálogo e no trânsito dentro e fora da Alepe, o que certamente vai contribuir para que se realize uma gestão aberta à incidência da sociedade e compromissada com os valores democráticos.

Recife, 27 de janeiro de 2023. 

O senador Jorge Kajuru (MG) assumirá a liderança do PSB no Senado na próxima legislatura, em 1º de fevereiro. O parlamentar era filiado ao Podemos e anunciou retorno ao PSB.

"Ser líder no Senado mais uma vez é um privilégio pra fazer um melhor mandato", disse Kajuru no Twitter nesta terça-feira (24). A bancada na Casa será formada por ele e por Ana Paula Lobato (MA), suplente do ministro da Justiça, Flávio Dino.

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O perfil oficial do partido na rede social também se manifestou. De acordo com a legenda, ao assinar a ficha de filiação à sigla, o senador "destacou a postura ética do PSB para justificar seu retorno às fileiras socialistas".

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), informou, através das redes sociais, que está acompanhando a deflagração da Operação Clã, aberta nesta terça-feira (24), pela Polícia Federal em Pernambuco. O foco da ação policial é encontrar evidências associadas a um suposto desvio de recursos da Saúde do estado e que deve ser superior a R$ 89 milhões. A Polícia Federal aponta superfaturamento de contratos firmados pela Fundação de Gestão Hospitalar Martiniano Fernandes (FGH) com terceirizadas.

Em sua fala, Lyra disse entender “o porquê da saúde pública de Pernambuco estar tão abandonada”. O escândalo surge após a gestão de Paulo Câmara deixar os principais hospitais do estado com enormes filas de marcação de exames e de cirurgia, como é o caso do Barão de Lucena e do Otávio de Freitas. 

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“Enquanto isso, a população nas filas de exames e cirurgias sofre muito. Nós estamos trabalhando no Governo de Pernambuco para garantir um atendimento decente à nossa população, ao tempo em que vamos auxiliar os órgãos de controle para punir os efetivos responsáveis por esse desvio e criando, dentro do Governo Estadual, mecanismos para combate à corrupção. É assim que a gente vai mudar Pernambuco. Está só começando”, declarou Raquel. 

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A operação 

A Polícia Federal (PF) cumpre 17 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (24), para apurar desvios de recursos da Saúde de Pernambuco através de uma Organização Social (OS) que possui contratos com o Governo do Estado. A investigação conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF), e calcula que apenas uma das empresas envolvidas possui contratos acima de R$ 89 milhões. 

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A governadora Raquel Lyra (PSDB) nomeou Marcelo Bruto, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do governo Paulo Câmara (PSB), para o cargo de secretário Executivo de Monitoramento do Gabinete de Projetos Estratégicos do Governo de Pernambuco. Com Bruto, essa é a quarta adição à atual gestão que já passou pelo governo anterior, que era de oposição. 

Além de Bruto, há o engenheiro José Almir Cirilo, que assume a Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento. Ele atuou nestas pastas nas gestões de Eduardo Campos e de Paulo Câmara. A procuradora Érika Lacet, outra conhecida do Palácio, assume a Controladoria-Geral do Estado. Já o novo secretário de Infraestrutura, Evandro Avelar, foi Secretário do Trabalho na primeira gestão de Paulo Câmara, indicado pelo PSDB. 

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Marcelo Bruto é administrador formado pela Universidade de Pernambuco (UPE) e doutor em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas. É especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Foi assessor da Subchefia de Articulação e Monitoramento - SAM da Casa Civil da Presidência da República (2009-2010), assessor e diretor de Logística da Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento (2011-2015), além de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT (2015-2016). 

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Após oito anos sentados nas duas principais cadeiras do Executivo de Pernambuco, Paulo Câmara e Geraldo Júlio, voltam a atuar no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Eleitos pelo PSB como figuras técnicas de fora da política, os dois integravam o serviço público antes de ingressar nos cargos eletivos.

O retorno dos pessebistas ao TCE foi assinado pelo chefe de gabinete executivo da Presidência do órgão, Antonio Cabral de Carvalho Júnior, e publicado na sexta-feira passada (13).

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O documento formaliza o exercício do ex-prefeito do Recife e ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, como analista de controle externo da área de Auditoria de Contas Públicas, no Departamento de Gestão de Pessoas do TCE.

Outra portaria confirma a volta do ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ao cargo de Auditor de Controle Externo, no Gabinete da Presidência.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), usou o Twitter, nesta segunda-feira (9), para informar que havia se reunido, por volta das 11h, com as equipes da gestão municipal para abordar a atuação da gestão municipal visando atender a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desmobilização dos atos antidemocráticos protagonizados por bolsonaristas. 

João disse ter conversado com "equipes de segurança, Procuradoria, controle urbano e limpeza". Um acampamento bolsonarista acontece no Recife, em frente ao Comando Militar do Nordeste.

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O prefeito da capital pernambucana afirmou ainda que ligou para a governadora Raquel Lyra (PSDB) e colocou o município à disposição desse trabalho. Além disso, João Campos informou ter escalado um representante da administração recifense para participar de uma reunião organizada pelo Comando Militar do Nordeste, que deve gerir a desmobilização. 

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco determinou, na manhã de hoje, que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal atue o mais rápido possível para desmontar o acampamento, instalado desde o último dia 30 de outubro, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas urnas.

O deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) foi a Brasília, na manhã desta segunda-feira (9), para apurar pessoalmente os estragos dos atos terroristas promovidos por grupos bolsonaristas nesse domingo (8), na capital federal. Futuro líder do PSB na Câmara dos Deputados, o parlamentar começou a recolher assinaturas para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar as invasões golpistas contra as sedes dos Três Poderes da República. 

Nas redes sociais, Carreras publicou vídeos de dentro da Sala Verde e do plenário da Câmara, mostrando uma intensa movimentação de limpeza, além de vidraças e inundações em todos os cantos. “Defendo que o Congresso Nacional seja convocado. O parlamento é a legítima representação do povo e precisa dar os remédios necessários para o vandalismo e para os terroristas. Uma CPI deve ser instalada o mais rápido possível”, escreveu no domingo (8). 

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Nesta segunda-feira (9) ele disse: “Já estou em Brasília para acompanhar de perto o ato terrorista e o grave atentado à democracia que vivenciamos ontem. Vamos agir e trabalhar para punir os responsáveis. Não só os presentes, mas os autores intelectuais e os que estimularam atos covardes”. 

A declaração foi feita simultaneamente a uma reunião feita entre parlamentares da Câmara Alta, que já conseguiram 31 assinaturas para a instauração da CPI no Senado Federal. O número exigido para a abertura é de 27 assinaturas. A previsão é de que, já nesta terça-feira (10), o Senado protocole a decisão. 

O requerimento foi apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União-MS) e endossado por senadores como Giordano (MDB-SP), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Humberto Costa (PT-PE) e Davi Alcolumbre (União-AP). 

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O deputado federal Marcelo Freixo (RJ) anunciou, nesta quarta-feira (4), a saída do PSB e sua filiação ao PT. Freixo foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidir a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e demonstrou estar insatisfeito com o PSB.

"Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB. Um lugar que tenha trabalho de base. Era o que eu queria fazer no PSB, mas não foi possível, não era esse o projeto”, afirmou o parlamentar em entrevista ao jornal O Globo. "Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido onde eu possa ajudar”, emendou.

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Já em publicação no Twitter, Freixo, que concorreu ao Governo do Rio de Janeiro nas eleições em outubro, não se queixou do PSB, mas agradeceu a legenda pela campanha. 

"Sou muito grato ao PSB. O partido cumpriu papel importante na nossa campanha para o governo do RJ, nos permitindo construir uma aliança histórica com legendas do campo progressista e do centro. Quero agradecer nominalmente ao presidente Carlos Siqueira", escreveu.

E justificou sua escolha pelo PT: "A superação do bolsonarismo começa pelo RJ, seu Estado de origem. Por isso, junto com o @PTRJ13 vamos fortalecer o trabalho de base, dialogando com os movimentos sociais, para ampliarmos nosso alcance na sociedade e elegermos candidatos comprometidos com a defesa da democracia."

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