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As redes sociais têm se mostrado importantes para a divulgação das campanhas e aproximar os candidatos dos eleitores. O Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) aponta que o ex-presidente Lula (PT) é o que tem mais engajamento entre os presidenciaveis.

No Instagram, Ciro Gomes (PDT) é o pré-candidato que mais realizou postagens. No entanto, essas publicações não aumentaram o engajamento do pedetista, que tem a menor taxa de engajamento entre os pré-candidatos analisados. 

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Por outro lado, Lula teve 3,8% de engajamentro nas suas 141 publicações feitas neste ano. O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 1,9% de alcance nos seus 151 posts. 

O presidente do Brasil registra, com folga, o maior número de seguidores no Instagram, com 19,5 milhões. Em segundo lugar está o ex-presidente Lula, com 4,4 milhões de seguidores. "No período analisado, o ex-presidente ganhou 561,4 mil seguidores na rede social, enquanto o atual chefe do Executivo conquistou 456,5 mil novos perfis”, destaca a reportagem do Congresso em Foco.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou para a rede social LinkedIn, que é voltada para relações profissionais e busca de emprego. Entre as experiências publicadas no currículo da plataforma, o petista cita a formação acadêmica como torneiro mecânico e as trajetórias na Câmara dos Deputados e no Planalto. Até a manhã desta quarta-feira (22), Lula já acumulava 1.323 seguidores.

Além do que fez no passado, o petista também destacou os cargos que desempenha atualmente: presidente de honra do PT e do Instituto Lula. Na pequena biografia disponível na página, o ex-presidente define-se como “Filho de dona Lindu. Nascido em Pernambuco, criado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Eleito presidente da República por dois mandatos”.

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“Primeiro chefe de Estado a receber o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial, pela atuação no combate à pobreza. Título de Campeão Mundial na Luta contra a Fome pela ONU (2010). Vencedor do World Food Prize, um reconhecimento aos esforços no combate à fome no Brasil e do prêmio Indira Gandhi Pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento. Eleito cidadão honorário de Paris em 2019 pela atuação em defesa dos direitos humanos”, continua. Em seguida, cita os mais de 20 títulos de Doutor Honoris Causa que possui.

Até agora, a única postagem do presidenciável é um artigo no qual discorre sobre os atos bolsonaristas praticados no Sete de Setembro e a situação econômica e social do País. No texto, o presidenciável, que tem aparecido em posição de liderança nas pesquisas de intenção de votos para 2022, escreveu que “o Brasil tem jeito”. Outros possíveis candidatos ao pleito, a exemplo de Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), também possuem uma página no LinkedIn.

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta evita se apresentar como potencial candidato à Presidência em 2022 neste que é o pior momento da pandemia de covid-19 no Brasil. Segundo ele, nem a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve precipitar definições de futuras candidaturas. "Espero que esse debate possa ser feito mais para frente, porque as reações não costumam ser lúcidas. Podem surgir nomes novos até lá", disse. Neste processo, o ex-ministro afirmou que seu partido, o DEM, pode "com certeza abrir mão de encabeçar uma chapa presencial" por uma candidatura de consenso.

O sr. diz que Lula e Bolsonaro representam os extremos, mas Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez elogios ao petista e descartou a comparação entre eles. Isso é sinal do racha no DEM ou no centro?

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O racha é na sociedade, e os partidos refletem isso. Esse racha, aliás, é que tem de acabar. Há 30 anos vivemos essa lógica da divisão. Os dois apostam exatamente nesta divisão. Lula e Bolsonaro são iguais, mas em sinais contrários. Os dois têm a mesma estratégia de comunicação direta, mas se acostumaram ao raciocínio pequeno, tosco, não têm um projeto de nação, de transformação geracional, só de poder.

Lula fez aceno ao centro, dizendo que procurará todos para conversar. O que acha disso?

Esse aceno é tão frágil como o de Bolsonaro na direção do uso da máscara e da defesa da vacina. São movimentos "fake", sem qualquer reflexão. E, para mim, não existe o "centro". Existem, sim, pessoas centradas, com bom senso, sensatas, capazes de dialogar. Esses polos radicais têm 20% de cada lado, a maioria da população não quer saber disso, quer um projeto de País.

A possibilidade de Lula concorrer em 2022 força os partidos que buscam opção a essa polarização a uma definição mais célere por um candidato em comum?

Olha, uma coisa foi boa. Se o ministro (Edson Fachin, do STF) tivesse tomado essa decisão em meados do ano que vem, seria pior, acabaria com qualquer tentativa de racionalidade no debate. Agora, ao menos, ainda estamos distantes da hora da urna. Mas acho que as crises submersas em função da pandemia vão eclodir todas ao mesmo tempo, nos obrigando a pensar numa saída. Espero que esse debate possa ser feito mais para frente. Podem surgir nomes novos até lá.

O sr. é pré-candidato?

Todas as minhas energias estão voltadas agora no que posso ajudar nessa situação de vida e morte. Vai chegar uma hora em que vamos terminar de enterrar nossos mortos e pensar na reconstrução do terreno. Esse debate eu topo, estou preparado para ele. Não vejo por que a eleição tenha de ser Lula contra Bolsonaro, direita contra esquerda.

O DEM abriria mão de encabeçar candidatura por esse projeto de País de que o sr. fala?

Com certeza. Somos um partido plural, temos nossas discussões internas e saberemos qual o nosso momento. O cenário hoje é de pesadelo, o que nos força a trabalhar ainda mais neste sentido.

O anúncio feito pelo PSDB de lançar em outubro, após prévias, um candidato próprio atrapalha esse processo?

Acho que cada partido tem a sua lógica. Os partidos estão conversando.

Luciano Huck é levado em conta nesse projeto no DEM?

Pode ser, claro. Huck é uma pessoa de comunicação, que é superimportante. Tem um programa de visibilidade, o que também é importante. Se vier para o DEM será muito bem-vindo.

Se isso ocorrer, vocês serão concorrentes no partido?

Não é um concorrente meu, não. O meu projeto é de nação, e um projeto desse não tem concorrente. Todos, mesmo os mais radicais, têm de ser contemplados.

Como o sr. vê o comportamento de Bolsonaro na pandemia?

A estratégia, neste primeiro ano de pandemia, foi a de levar as pessoas de encontro ao vírus. É um comportamento que serve de álibi para outras pessoas fazerem o mesmo. A voz dele (Bolsonaro) tem um peso absurdo nessa história. E, agora, ele tenta se repaginar, dizendo que a vacina é sua arma.

A que o sr. atribui a mudança?

É uma reação, acho, do ponto de vista eleitoreiro.

Se Bolsonaro ocupa um desses extremos que o sr. critica, por que aceitou participar dele como ministro da Saúde?

Quando fui chamado, Bolsonaro me garantiu que poderia montar minha equipe de forma técnica. Convidei os melhores do Brasil. Só que quando a hora do trabalho técnico se revelou, não era o que ele queria, mas o político, cuja consequência era a tragédia. Quando me deparei com isso, decidi que não iria abrir mão dos meus valores, mas não pedi para sair. Se me pôs, me tira.

Sem vacina, sem coordenação nacional e com 2,3 mil mortos em um dia, o que é possível fazer para reduzir mortes e contágio?

Temos de pensar em estratégias novas, mais desafiadoras. E não estou só falando em lockdown, que virou o bicho-papão, mas pode ser um dos remédios amargos que funcionem. Precisamos de estratégias diferentes para locais e sistemas de saúde diferentes. Só o atual ministro da Saúde nega que estamos em colapso. Mas ele não sabe nem o que é uma sala de emergência lotada, não tem noção do que é intubar um paciente. E é por ele que seguiremos liderados? É isso que nos falta: liderança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante caminhada no centro do Recife, nesta reta final de campanha, a candidata a deputada federal Marília Arraes (PT) apostou em um segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No ato, que aconteceu no final da tarde dessa quinta-feira (4), Marília também falou que estava confiante na conquista de uma vaga na Câmara dos Deputados. 

Ao ser questionada sobre uma estagnação no crescimento de Haddad em relação às pesquisas de intenções de votos, Marília falou que isso não é o que se sente nas ruas. “Ainda tem o segundo turno”, ressaltou.

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A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que não acredita que Bolsonaro irá ganhar a eleição. “Tem muito para acontecer ainda e eu acredito que esse candidato não ganha a eleição. Não acredito que o povo brasileiro vá depositar a confiança em uma pessoa que demonstra claramente que não tem a mínima condição de gerir o país”, disparou.

Marília Arraes disse que o capitão da reserva prega o ódio e a violência "que está servindo de uma canalização desse sentimento das pessoas, mas no final das contas o segundo turno vai ser muito mais elucidativo”. 

A vereadora do Recife ainda falou alfinetou Bolsonaro ao afirmar que ele “está escondido” e sem participar da campanha. “Com certeza isso está sendo uma vantagem para ele. Será que ele vai ficar também no segundo turno sem abrir a boca? Sem participar e sem colocar as suas ideias?”, indagou.

Nas inúmeras polêmicas que circulam nas redes sociais, envolvendo a eleição 2018, um vídeo no qual o comentarista Arnaldo Jabor desmente que votaria no candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) também está causando. Ele chega a chamar Bolsonaro e o seu vice, o general Mourão, de “nazistas”. 

O também cineasta falou que os dois podem transformar o país em uma “desgraça definitiva”. “Eles são apoiadores de torturadores, da Ditadura Militar, além de serem ignorantes e despreparados. Não votem nesses dois caras. Bolsonaro é uma ameaça para o país”, disparou. 

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Confira o vídeo:

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O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, teve aumento de temperatura, chegando a 37,8ºC, devido a uma bactéria de baixa virulência, quando há baixa capacidade infecciosa, identificada no sangue. No entanto, não há focos de infecção no abdômen, segundo boletim médico divulgado na tarde de hoje (28) pelo Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. A elevação da temperatura foi considerada “episódio isolado” e há previsão de alta para este final de semana.

Bolsonaro, internado desde o último dia 7 no hospital, está recebendo tratamento com antibióticos. Segundo o hospital, ele se mantém sem picos de febre e sem alteração nos exames de imagem, com boa evolução clínica, na avaliação dos médicos. O candidato continua com a alimentação via oral.

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Bolsonaro recebeu uma facada durante ato de campanha no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG). Após ter sido atendido na Santa Casa da cidade, ele foi transferido, a pedido da família, para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, na manhã do dia 7.

O presidenciável Geraldo Alckmin, nesta sexta-feira (21), no Recife, também falou que vai continuar pedindo com humildades os votos dos eleitores para seu nome crescer na corrida eleitoral. O tucano participou de um debate no Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU).

Alckmin se mostrou confiante e disse acreditar que o resultado da disputa eleitoral será bom. “Quem manda é o povo, quem manda é o voto, quem manda é o eleitor. Com humildade falando a verdade pedindo o voto dos eleitores e também alertando sobre o que nós precisamos. O Brasil vive uma situação muito grave, tem pressa, não pode errar de novo”. 

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O ex-governador de São Paulo também falou que é preciso recuperar o emprego. “Governo é para resolver os problemas não para ser mais um problema. Acho que a nossa mensagem vai chegar a reflexão dos eleitores. Acho que vamos ter um bom resultado, o importante é ir para o segundo turno”, ressaltou. 

Ele comentou a carta de FHC no qual pediu a união contra candidatos radicais no sentindo de evitar agravamento da crise. “O Fernando Henrique foi muito feliz. Ele não falou o nome de ninguém, foi impessoal, mas falou que nós não podemos ir para os extremos. Não são os extremos que vão ajudar o Brasil a resolver os seus problemas”. 

O candidato do PSDB ainda disse que o ódio que existe nas redes sociais não irá ajudar a construir um país melhor. “Toda vez que houve no Brasil um esforço de conciliação nacional, a democracia se consolidou, a economia melhorou e os avanços sociais foram maiores. Eu acho que a gente tem que fazer um esforço conciliatório”. 

Na entrevista, o presidenciável negou que é o candidato que menos visitou a região Nordeste. “Eu estou aqui em Recife, já estive em Caruaru, daqui estou indo para Salvador, acabei de ir ao Rio Grande do Norte na semana passada, praticamente eu visitei todos os estados. Falta um só que é Alagoas, todos os outros eu já fiz e pretendo voltar. Tenho 15 dias aí e nós vamos voltar”, respondeu. 

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) vai desembarcar, neste domingo (23), no Recife. O pedetista vai participar de um debate no auditório do Colégio Auxiliadora, na área central da capital pernambucana. A previsão é de que ele chegue no Aeroporto Internacional dos Guararapes às 13h30. 

Um dia antes, neste sábado (22), o presidenciável Fernando Haddad (PT) cumprirá agenda no Recife. O petista vai participar de uma caminhada ao lado do governador Paulo Câmara (PSB) no centro da cidade. A concentração para o ato vai ser na Praça Maciel Pinheiro, às 9h. Depois, o candidato segue para Caruaru onde participa à tarde de uma carreata. No domingo (23), Haddad vai até Petrolina, no Sertão. 

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Na pesquisa de intenções de votos divulgada, nesta sexta (21), pela XP Investimentos, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) continua liderando com 27%. Em segundo, aparece Haddad com 17%. O pedetista Ciro Gomes tem 10% das intenções de votos. 

Os rumores de que o candidato a governador Armando Monteiro (PTB) pretende apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República foram negados, nesta sexta-feira (14), pelo petebista. Segundo o postulante, a questão sobre quem irá apoiar está sendo discutida no âmbito da coligação dele que tem como presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Podemos), além do vice na chapa de Marina Silva (Rede).

Ao ser indagado se teria entrado em contato com Ciro para tratar de um eventual apoio, Armando negou. “Eu não liguei para Ciro em nenhum momento. Por que não liguei para Ciro? Porque estamos discutindo essa questão no âmbito da nossa coligação aqui. Não tive nenhuma indicação e nenhuma definição que me fizesse ligar para Ciro”, esclareceu o candidato. Informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, de hoje que dão conta de que o petebista teria ligado para dirigentes do PDT para tratar do assunto. 

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“É possível ainda que tenha havido algum engano, que o pessoal de Ciro tenha tentado falar comigo. É possível que tenha sido isso”, completou, pontuando que não decidiu ainda em quem declarar apoio na corrida pelo Palácio do Planalto.

Armando era eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista, entretanto, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

O candidato à Presidência da República pelo Democracia Cristã, José Maria Eymael, defendeu hoje (13) o resgate dos valores morais e o respeito à família. Ele defendeu a criação do Ministério da Família e afirmou que “não é recomendável” que homossexuais adotem crianças e adolescentes.

Eymael foi o entrevistado desta quinta-feira (13) da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com participação de jornalistas da TV Brasil, Rádio Nacional, Portal EBC e Agência Brasil. Ele concorre pela 5ª vez ao Palácio do Planalto.

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O candidato afirmou que, se eleito, vai criar o Ministério da Família para que todas as ações de governo sejam focadas neste núcleo. Questionado sobre o que é família, ele foi categórico: a união entre homem e mulher. Negou que discrimine homossexuais e as uniões homoafetivas.

Ele defendeu ainda o retorno da disciplina de Educação Moral e Cívica como item obrigatório nos colégios como forma de resgatar os valores e os sentimentos patrióticos.

Segundo o candidato, trabalhará para que as instituições financiem 100% dos imóveis para os interessados em comprar a casa própria, como forma de incentivar a economia e gerar empregos. 

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Intervenção federal

O candidato defendeu a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. “Nós temos no Rio de Janeiro uma guerra civil. Vejo a intervenção como algo necessário.” O sistema utilizado no Rio é adequado, segundo ele.

Segurança pública

Ele disse ter sido o autor, em 2010, da proposta de criação do Ministério da Segurança Pública e de ideias associadas, como o uso das Forças Armadas nas fronteiras. De acordo com o candidato, não é necessário mudar o modelo. Mas o sistema, sim. Ele defendeu o fechamento de fronteiras para o controle de armas e drogas.

Presídios

Segundo Eymael, falta “inteligência” e “consciência” no que se refere ao sistema prisional. Para ele, é preciso criar atividades nas penitenciárias para que os presos possam trabalhar e buscar a ressocialização.

Guerra de facções

De acordo com o candidato, o que há atualmente no Brasil é “um absurdo”. Ele defendeu a separação de facções, de tal forma que dentro dos presídios, os grupos sejam separados.

Violência contra a mulher

Ele defendeu a expansão do número de delegacias para as mulheres. Para o candidato, o papel da delegacia da mulher também é social, além de segurança. De acordo com Eymael, o ideal é que todo município tenha uma unidade.

SUS

O candidato defendeu a execução de parcerias entre gestores públicos e empresários. Para ele, é fundamental investir em saneamento, intensificar o programa de Saúde da Família e também o Mais Médicos. Segundo ele, é preciso adotar políticas públicas para levar mais profissionais para o interior do país.

Descriminalização do aborto

O candidato é contra. Segundo ele, o ideal é manter a autorização nos casos já previstos na lei. De acordo com ele, se o Supremo Tribunal Federal descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação, como presidente, acatará a medida.

Drogas

Eyamel disse que é contrário à descriminalização das drogas. Segundo o candidato, há o risco de aumentar o consumo.

Ministério da Família

O candidato disse que já existe na Alemanha, Austrália e no Canadá e o objetivo é que todas as ações de governo sejam focadas na família e também seja responsável pela elaboração de políticas públicas destinadas ao tema central – a família.

Família

Segundo ele, família é a união do homem e da mulher. O candidato negou ser contra a união homoafetiva, porém defende que a instituição “família” e “casamento” é baseada na união de um homem e de uma mulher.

Adoção de crianças por homossexuais

De acordo com o candidato, “não é recomendável” a adoção de crianças por homossexuais, porque criaria uma confusão na criança “em termos de sexualidade”.

Educação Moral e Cívica

Eymael defendeu o retorno da disciplina, como obrigatória, em todas as escolas (públicas e privadas) para resgatar os valores morais e da pátria. De acordo com o candidato, a extinção da matéria nos colégios provocou desagregação na sociedade. Porém, sobre ensino religioso, ele manteria como está: facultativo.

ProUni e Fies

Segundo ele, ampliaria os programas, pois apoia mais vagas e bolsas de estudo. De acordo com o candidato, a obsessão do próximo presidente da República deve o desenvolvimento. Conforme afirmou, não pode ser meta, tem de ser “obsessão”.

Reforma Tributária

Ele propõe reduzir impostos por meio da introdução do IVA (Imposto de Valor Agregado). Segundo o candidato, é preciso ter mais equilíbrio entre o sistema tributário e o contribuinte.

Imposto sindical

Eymael criticou a suspensão da obrigatoriedade do imposto sindical. Para o candidato, a medida desestruturou as entidades sindicais. De acordo com o candidato, o “estrago foi grande”.

Reforma da Previdência

O candidato apoia a reforma com a definição de uma idade mínima e defende regras de transição, mas não entrou em detalhes.

Casa Própria

Eymael disse que irá trabalhar para que o financiamento da casa própria seja total – 100% do valor do imóvel. Ele disse que a medida vai gerar empregos e incentivar a economia.

O candidato a presidente Cabo Daciolo (Patriota), que causou ao participar do primeiro debate entre os presidenciáveis na TV, polemizou mais uma vez. Ele teria passado a noite dessa quinta-feira (16) no Monte das Oliveiras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em jejum se preparando para mais um debate que acontece, na noite nesta sexta-feira (17), na RedeTV.

Em vídeo publicado em seu Facebook, Daciolo disse que ama o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) e ainda contou que quer batizá-lo, caso seja eleito, na primeira semana do seu governo. “Ciro, eu quero dizer que eu te amo, meu irmão. A tua vida é preciosa para Jesus. O primeiro que eu quero batizar nas águas do Planalto é você, Ciro”, falou. 

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O presidenciável também explicou a falta de declaração de bens no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O TSE não estava preparado para declarar que não temos bens. Eu não trouxe nada pra esse mundo e não vou levar nada”, disse. 

No primeiro debate entre os presidenciáveis, Cabo Daciolo questionou Ciro sobre a fundação do Foro de São Paulo e também a respeito do plano URSAL. “Meu estimado cabo, eu tive o prazer de lhe conhecer hoje e pelo visto o amigo não me conhece. Eu não sei o que é isso, não fui fundador do Foro de São Paulo e acho que está respondido”, rebateu o pedetista. 

 

 

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que seu pai, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, não deve mudar sua postura durante a campanha. "Eu não acredito em 'Bolsonaro paz e amor'", disse em uma referência ao apelido dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 quando o petista teve sua imagem suavizada na campanha eleitoral.

"Falavam que ele não ia comparecer aos debates, mas não tem nada disso", disse o policial. Para ele, Jair deve ser um dos candidatos mais atacados pelos adversários durante a campanha, principalmente com o maior tempo de campanha na televisão de adversários como Geraldo Alckmin (PSDB-SP). "Eu sei que com esse tempo de televisão vamos ser muito atacados", afirmou. Mesmo assim, Jair deve ir para o segundo turno com algum candidato da esquerda, na opinião do filho. "Eu gostaria do Ciro Gomes. Ele pelo menos é mais direto e sincero no que ele fala. Eu respeito mais o inimigo nesse perfil", disse.

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Com o pouco tempo de televisão, o PSL deve apostar nas redes sociais e no corpo a corpo. Eduardo e demais apoiadores da campanha devem apresentar ao candidato um roteiro de viagens. O interior de São Paulo, reduto de Alckmin, deve ter atenção especial. O filho do candidato prevê ao menos quatro incursões às cidades paulistas no período da campanha.

"O interior de São Paulo é muito conservador por conta do agronegócio, acredito que de quatro a cinco vezes ele (Jair) deve passar por lá e eu não acho que o Alckmin tem toda essa força assim não", disse o deputado federal a jornalistas. Ele também atacou as alianças firmadas pelo tucano e disse que o ex-governador de São Paulo fez um acordo com o Centrão, por tempo de televisão e "vendeu a alma ao diabo".

Ele acredita que seu partido possa dobrar sua bancada na Câmara. "Se fizer mais de 15 candidatos (eleitos) está bom. O PSL tem só 8 segundos de televisão e não tem fundo partidário. Isso é complicado. Sabemos que a televisão ainda tem muita influência. Principalmente para o nosso pessoal que via de regra é formado por novatos nessas eleições", afirmou.

Eduardo Bolsonaro presidiu a sessão da Câmara na tarde desta quarta-feira, em Brasília. Ele usou o púlpito do plenário para reclamar da recente atuação do Facebook e do Twitter que retiraram do ar páginas ligadas a movimentos da direita.

"E quando a gente olha para o lado da esquerda, nada acontece. Tudo normal. E pior, se você entrar no Twitter do Comando Vermelho e de diversas outras facções criminosas, elas seguem lá. Continuam", disse. Para ele, há um "patrulhamento sobre o politicamente correto no mundo".

Ele acusou ainda o Twitter de não restabelecer contas que foram derrubadas mas que seus supostos donos conseguiram provar que não são robôs.

Vice

Sem citar o nome do general da reserva Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro, Eduardo afirmou que, se seu pai for eleito, ele dará terras aos quilombolas. A fala tem relação com recentes declarações dadas pelo militar em que ele afirmou que o Brasil herdou a "indolência" dos índios e a "malandragem" dos negros.

"Eles vão parar de ser reféns de partidos políticos e eu adoro que eles processem a nós porque essas pessoas que eles dizem representar, os negros, eles que vão testemunhar a nosso favor. Pode aguardar. A sociedade está cansada dessa divisão em que sempre surge um político aproveitador se dizendo o defensor dos negros, o defensor das mulheres. A sociedade está toda dividida."

Uma das maiores polêmicas envolvendo a eleição é sobre o tempo de propaganda na TV para cada candidato durante a campanha. A pergunta que muitos brasileiros fazem é se é justo um candidato que almeja alcançar uma vaga tenha mais tempo para convencer os eleitores do que o outro que luta para conquistar a mesma cadeira. Pela legislação eleitoral, o tempo de TV e rádio, que começa no próximo dia 31 de agosto, é distribuído de acordo com o tamanho dos partidos.

A lei, mais detalhadamente, diz que 90% do tempo de propaganda de TV é destinado de forma proporcional ao número de deputados eleitos pela coligação no último pleito e 10% divididos, igualitariamente, entre as legendas registradas no Brasil. Após a definição das coligações, que terminou no último dia 5 de agosto, os brasileiros já podem ter um ideia do que vem por aí. 

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A cientista política Priscila Lapa explica que a legislação privilegiadora é motivo das maiores legendas serem muito cobiçadas no período eleitoral. “A regra de distribuição do tempo de TV entre as siglas tanto no período de campanha eleitoral quanto as veiculadas no ano inteiro é uma regra de proporcionalidade às bancadas que os partidos têm no Congresso. Ou seja, a quantidade de deputados federais e senadores que os partidos têm. Se faz essa conta e se distribui o tempo de televisão proporcional ao tamanho das bancadas. Os maiores partidos acabam com o maior tempo na propaganda eleitoral, como também mais recursos para a campanha, porque a distribuição do fundo eleitoral também é proporcional a essas bancadas”, explicou. 

Segundo um estudo de analistas do banco BTG Pactual e divulgado pelo G1, o pré-candidato pelo PSDB Geraldo Alckmin sai, nesse sentido, com uma vantagem disparada. Ele deve ter o direito a 6 minutos e 3 segundos do tempo de TV em cada bloco. O tempo reservado somente para o tucano é quase a metade do tempo total do programa eleitoral na TV, que é de 12 minutos e 30 segundos. 

Explica-se a vantagem de Alckmin pela junção de partidos que ele conseguiu para apoiá-lo. Ao todo, são oito: PP, PTB, PSD, SD, PPS, PR, PRB e DEM, o chamado “Centrão”. O segundo candidato com maior tempo, caso possa disputar a eleição, é o ex-presidente Lula com 2 minutos e 7 segundos. A legenda petista conseguiu se aliar com o PCdoB, PROS e PCO. 

O pré-candidato Henrique Meirelles (MDB), que conseguiu se somar apenas ao PHS, deve ter 1 min38seg, segundo o levantamento. Em seguida vem o presidenciável Alvaro Dias (Pode) com 33 segundos e Ciro Gomes (PDT) com o mesmo tempo. Ajudarão Alvaro na caminhada o PTC, PRP e o PSC. Já Ciro, que busco de todas as formas o apoio do PSB, que por sua vez decidiu ficar neutro, vai andar ao lado do Partido Avante. Marina Rede, com a ajuda do PV, deve ter 16 segundos. 

No entanto, essa é uma estimativa do que o eleitor pode esperar, já que a “fatia” disponível para cada candidato presidencial é calculada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e será divulgada entre os dias 16 a 24 de agosto. O órgão, para fazer o cálculo, precisa saber exatamente quais coligações as legendas formaram, entre os critérios. 

Se o tempo destinado a Marina já parece pequeno, outros presidenciáveis estão em situação ainda pior. Sete candidatos terão tempo menor que 15 segundo. É o caso, por exemplo, do deputado Jair Bolsonaro (PSL). Seu tempo estimado está em 9 segundos, o que seria 40% a menos que Enéas em 1989, que teve tentou ganhar votos ao falar um discurso rápido sempre finalizando com o bordão “Meu nome é Enéas”. Outros pré-candidatos postos como Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo) e Vera Lúcia (PSTU) também terão que enfrentar o desafio de falar em poucos segundos. 

Distribuição injusta

Lapa ressalta que já existe uma discussão sobre a legislação eleitoral. Segundo ela, a regra alimenta as siglas que já são grandes, que terão mais tempo de TV, serão mais vistos e irão atrair mais candidatos e mais eleitores. “É uma questão de privilégio mesmo. Você acaba privilegiando as legendas maiores e evitando o surgimento de legendas menores mais representativas. Elas acabam tendo que fazer coligação". 

A cientista expõe que as coligações ganharam força no Brasil justamente por causa dessa regra. “Se o partido nanico não tem nem um minuto, são segundos de televisão, como ele vai se apresentar? Então ele se coliga com alguém que tem mais tempo para ganhar tempo. Você, ao invés de fortalecer os partidos, acaba gerando uma certa junção artificial em prol do recurso. Realmente privilegia os grandes em detrimento dos pequenos. Os pequenos vão continuar sendo pequenos recorrendo a outros mecanismos para conseguir ter uma fatia maior do bolo”. 

Com objetivo de mudar esse panorama, existem algumas propostas de reforma política para que a lei, além de levar em conta a bancada dos partidos, incluir outros como combinar números de governadores, de prefeitos e de vereadores. “Propostas para levar em contra outras instâncias federativas tornando mais justo o processo. O partido pode ter muitos deputados, mas pode não ter governadores, pode não ter muitos prefeitos. Existe a discussão de outras formas de fazer isso para que se quebre o monopólio dos grandes partido”. Outros projetos são mais radicais visando a distribuição do tempo igualitariamente, desde que o partido tenha representação diretória em todos os estados e municípios. 

No entanto, o quadro não é de muita esperança a curto prazo. “Não vai para frente porque quem vota essas regras é o próprio Congresso e o Congresso vai privilegiar onde tem mais líderes. Ninguém vai querer cortar da própria carne, então é uma discussão muito ampla, mas que dificilmente mudará a curto prazo, muito pelo contrário, tende a se instituir outros mecanismos que vão acabar fortalecendo os grandes partidos. Tem por trás o princípio do fortalecimento do sistema partidário, mas que na prática privilegia só quem já é grande, não deixa muito espaço para legendas menores e menos representativa”. 

Na tentativa de mudar esse panorama, nesta semana, os partidos Progressista (PP) e Podemos reafirmaram um pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) altere as regras atuais sobre a distribuição do tempo de TV durante a campanha eleitoral. Caberá ao ministro Luiz Fux, que é o relator do caso, analisar o pedido. No documento, o PP e o Podemos afirmam que o horário eleitoral gratuito é fator decisivo na eleição. 

Com o pouco tempo de TV, presidenciáveis como Bolsonaro deve utilizar cada vez mais as redes sociais para angariar cada vez mais eleitores. Embora esse ser um caminho, de acordo com a nova pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, o veículo de comunicação mais procurado continua sendo a TV com 51%, seguidos de redes sociais (28%), jornais (8%), rádio (8%) e outros que somam 2%. O WhatsApp também é uma fonte de informação. São 56% os que dizem utilizar “sim, sempre” a ferramenta conta 20% que “às vezes” e “24%” que nunca.

 

O cientista político Adriano Oliveira ressaltou que os candidatos continuarão a utilizar os instrumentos tradicionais como TV, campanha de rua para conquistar eleitores.

 

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá que enfrentar, na noite desta segunda-feira (30), as perguntas da bancada do Programa Roda ViVa, da TV Cultura. Participaram da bancada entrevistadores da Folha de S.Paulo, Veja, jornal O Globo e profissionais de outros veículos de comunicação. 

Os momentos mais esperados serão os quais o presidente provavelmente será questionado sobre propostas para áreas essenciais como economia e educação. No entanto, Bolsonaro se mostra confiante e até mesmo já assumiu que pode não entender de economia, mas que tem bom senso para governar. 

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Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidenciável do PSL soma 17% das intenções de voto, enquanto Marina Silva tem 13%, configurando empate técnico. O resultado foi exposto por mais uma pesquisa divulgada pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em junho passado. 

 

 

 

 

 

Quem será o novo presidente do Brasil é uma das perguntas mais recorrentes para aqueles brasileiros que estão preocupados com o cenário político do país. Quanto a esse questionamento, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) se mostrou mais uma vez bastante confiante. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, ao ser questionado se ele imaginava algum adversário caso passe para o segundo turno, Bolsonaro foi categórico ao afirmar que ganha no primeiro turno.

“Acho que não enfrento ninguém. A gente ganha no primeiro turno. O Alckmin acabou de me ajudar com a aliança com o centrão. Vou mandar um beijo para ele, um beijo hétero”, respondeu categoricamente. 

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O presidenciável também falou que pode não entender de economia, mas que tem bom senso para governar. “Não entendo mesmo. Não entendo de medicina, de agricultura, não entendo um montão de coisa. Acho que temos que ter bom senso para governar. Foi o que falei para a equipe do Paulo Guedes [economista responsável pelo programa econômico do pré-candidato]. O que a gente quer: inflação baixa, dólar compatível para quem importa e exporta, taxa de juros um pouco mais baixa e não aumentar mais impostos. Só pedi coisa boa”, disse. 

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em junho passado, mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) aparece empatado tecnicamente com a ex-ministra Marina Silva (Rede). Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidenciável do PSL soma 17% das intenções de voto, enquanto Marina Silva tem 13%, configurando empate técnico.

Bolsonaro vem declarando que sua candidatura à Presidência do Planalto é uma “missão de Deus”. Em entrevista ao LeiaJá, ele também garantiu que não é “homofóbico, racista e machista” como lhe atribuem seus opositores. 

 

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) não esconde que, caso vença a disputa presidencial, irá liberar no que depender dele o porte de arma de fogo para os cidadãos brasileiros. No entanto, pegou mal um vídeo no qual o presidenciável aparece em cima de um trio elétrico, durante um evento em Goiânia, ensinando a uma criança a imitar uma arma com as mãos. 

As imagens foram gravadas na tarde dessa quinta-feira (19) e mostra Bolsonaro confortável e com um sorriso largo segurando a menina no colo. Nesse momento, ele usa os dedos polegar e indicador para fingir que segura uma arma em suas mãos e faz o mesmo no da garota. 

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Ao jornal O Globo, o deputado delegado Waldir (PSL), que estava com Bolsonaro cumprindo agenda em Goiânia por ser seu reduto eleitoral, negou que o pré-candidato estivesse fazendo o sinal de uma arma de fogo. “Uso os dedos, é uma marca registrada minha. É um símbolo de ser cristão, de ser patriota, mas se alguém está tentando traduzir isso como uma arma, as pessoas estão equivocadas”, explicou.  

 

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL)  opinou sobre a grande dúvida na política nacional: o ex-presidente Lula será solto ou não? No último domingo (8), o desembargador plantonista Rogério Favreto chegou a decidir pela liberdade do líder petista, mas depois de um “vai e vem” a decisão final do presidente do TRF-4, Thompson Flores, foi para que ele continuasse preso. 

Para Bolsonaro, após toda essa polêmica, a liberdade de Lula é uma questão de tempo. “A esquerda, ao contrário como muitos pensam, está melhor preparada que o pré 1964”, escreveu por meio do seu Facebook. Em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo nesta semana, o presidenciável corroborou a declaração. “O Lula deu um suspiro agora, não sai agora, mas, mais cedo ou mais tarde eu acho que ele vai sair”, ressaltou. 

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Bolsonaro também falou que Lula, assim como José Dirceu, já poderiam ter saído do Brasil. “O José Dirceu está solto, ninguém sabe onde ele anda, pode até sair do Brasil pelo que me consta e eu sempre falei que Lula e Zé Dirceu poderiam há muito tempo ter saído do Brasil, ter uma boa vida lá em Cuba, senão saíram é porque tem uma carta na manga, Zé Dirceu já mostrou que tá valendo a carta dele”, declarou. 

“Nós estamos, eu entendo, em uma situação pior do que o período pré 64. Em 64, a esquerda não estava tão aparelhada como está hoje. No pré 64, eles achavam que estavam bem e não estavam, hoje eles estão bem. É um caos aqui no Brasil, uma instabilidade pode levar a uma ruptura”. 

Bolsonaro ainda garantiu que não está preocupado com a corrida eleitoral. “A minha preocupação é com o futuro do Brasil. Qualquer um que queira fazer a coisa certa em Brasília, caso seja eleito presidente, vai enfrentar duríssima resistência desse pessoal que não quer sair do poder”.

 O cantor Latino publicou em sua conta no Instagram, nesta segunda-feira (9), uma música e clipe em apoio ao empresário Flávio Rocha (PRB), que é pré-candidato à Presidência da República."Arrocha, arrocha, arrocha com Flávio Rocha. Agora vai ou Rocha", diz o refrão do jingle. Emoutra parte da canção, ele ressalta as qualidades do candidato: "O Flávio Rocha é a voz do povo. Ele é gente da gente, um cara diferente. Tem a gestão pra ser meu presidente."

A postagem foi compartilhada pelo presidenciável, que agradeceu a homenagem. "Meu irmão @latino, obrigado por mais esse gesto. Vamos à luta, amigo! Vamos mudar esse Brasil!", escreveu o empresário. Confira o clipe:

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O pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) desembarca no Recife, no próximo sábado (30), para cumprir uma agenda no Sindicato dos Bancários de Pernambuco, localizado no bairro da Boa Vista. O evento tem como objetivo debater o rumo do Brasil e está marcado para acontecer a partir das 14h. 

O convite do evento, no Facebook, aproveita para pedir aos internautas para participarem da vaquinha da campanha de Boulos. Na plataforma online é possível cadastrar um grupo pequeno para participar da pré-campanha propondo ideias. 

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Em meados do mês passado, o líder do MTST esteve na capital pernambucana para participar de uma discussão na Ocupação Marielle Franco, na Praça da Independência, na área central do Recife. Na ocasião, ele chegou a dizer que o presidente Michel Temer (MDB) é um bandido. “É uma vergonha que quem tem a rádio comunitária para falar em um bairro seja perseguido pela Polícia Federal enquanto Temer, que é um bandido, está sentado na cadeira principal do Palácio do Planalto”, detonou. 

Nesta terça-feira (26), o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) desembarcou no Recife para cumprir uma agenda que abrangeu um jantar com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas. O pedetista tentou desconversar ao ser questionado sobre as especulações de uma aliança com o PSB, mas não poupou elogios a Paulo Câmara. Ciro chegou a dizer que pretende continuar o projeto iniciado pelo ex-governador Eduardo Campos. 

“O que eu quero é garantir que esse projeto que começa com Eduardo Campos e que é brilhantemente aprofundado e melhorado pelo nosso governador tenha continuidade, portanto o que quer que se faça para ajudá-lo a melhorar a vida de Pernambuco (...) o governador me deu o privilégio mais uma vez de me receber aqui, trocamos ideias e eu deixei com muita clareza que o movimento que o PSB puder fazer em seu tempo e o respeito será o mesmo em uma circunstância ou outra”, declarou. 

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Ciro Gomes também falou que Pernambuco está com todas suas contas em dia. “Às vezes precisa vir um amigo de fora para pedir para os amigos de dentro para dar uma olhadinha no que está acontecendo no vizinho Rio Grande do Norte. O céu é o mesmo, o chão é o mesmo, a nossa gente sofrida é a mesma, então porque Pernambuco está com todas suas contas em dia e o Rio Grande do Norte está pagando os salários atrasados? É a política, portanto vocês devem ver o tesouro que tem”, elogiou. 

Ao ser perguntado se há uma probabilidade maior de uma aliança com o DEM ou o PSB, ele também não deixou claro e ressaltou que os democratas têm um candidato a presidente. “Eu diria que Deus é quem sabe. Eu, todo dia quando termino de trabalhar, vou lá e rezo para o meu anjo da guarda porque com essa companhia aqui a gente pode fazer história no Brasil”. 

O ex-governador também se defendeu ao ser questionado o motivo de buscar apoios de forças opostas. Ele expôs que o Brasil não aguenta um governo só de esquerda. “Mas está muito evidenciado que a sociedade brasileira não aguenta essa agenda hostil, antinacional que entrega nossas riquezas a cobiça estrangeira, portanto a virtude está no meio, em um amplo projeto”, justificou. 

“Nosso prazo é 5 de agosto, apenas renovo o meu apelo porque acredito que a gente criar um campo de esquerda democrática no Brasil sem qualquer tipo de vício e de contradição é histórico”, disse. 




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