Governador acompanhou manifestação até a madrugada

A Alepe elogiou o ato público e considerou o protesto pacífico

sex, 21/06/2013 - 14:33
Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo Segundo nota enviada pela Alepe, Campos e Uchôa acompanharam acontecimentos até às 3h30 Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) enviou, nesta sexta-feira (21), uma nota sobre o resultado da manifestação realizada no Recife na quinta-feira (20). No texto, foi informado que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), acompanharam o ato público até a madrugada.

A Alepe avaliou o protesto como pacífico e frisou que a manifestação popular deixou exemplo para todo o País. “Uma prova de civilidade tanto dos participantes como do policiamento (...). A guarda, formada em linha, em frente ao Museu Palácio Joaquim Nabuco, foi orientada a dialogar e, em vários momentos, recebeu aplausos das pessoas. Um deles foi quando um motorista insistia em furar o bloqueio dos manifestantes à rua: um dos policiais, o capitão Igor Rodrigo, orientou o motorista a respeitar o direito de protesto e esperar, fora do carro, até que houvesse condições de trânsito. Uma das participantes do movimento distribuiu flores brancas entre policiais”, diz parte da nota.

O documento informou ainda o acompanhamento de Eduardo Campos e de Guilherme Uchoa no gabinete do Governo, até às 3h30.

Vandalismo – Apesar dos elogios, a Alepe também registrou que houve alguns casos de violência e vandalismo por uma pequena parte dos participantes. “Alguns grupos menores sinalizaram disposição à desordem. Um deles atirou três pedras no prédio sede da Alepe e quebrou uma vidraça, mas se dispersou na multidão, sem que integrantes chegassem a ser identificados”, conta o texto. 

Outros casos citados pela Assembleia Legislativa foram a repreensão de algumas pessoas que estava usando máscaras e quando um radialista transmitia suas impressões via celular. “Um grupo discordou do que o profissional falava e iniciou uma discussão, mas policiais tiraram o radialista do local, para evitar possibilidade de agressões físicas”, explicou a nota.

 

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