PMN cancela fusão com PPS

Para tratar da decisão, o partido convocou uma convenção nacional para o próximo dia 28

por Élida Maria qua, 10/07/2013 - 11:31
Divulgação/cortesia Telma Ribeiro convocou os filiados para tratar da não fusão Divulgação/cortesia

A junção entre os Partidos da Mobilização Nacional (PMN) e o Popular Socialista (PPS) anunciada desde abril de 2013 não será concretizada. Por meio de nota, a secretária Nacional do PMN, Telma Ribeiro, convocou os filiados para uma convenção nacional no dia 28 de julho e informou que irá rever o processo de fusão das siglas. Entre as justificativas ela comentou a demora do PPS em relação ao registro dos partidos

No texto, a representante nacional informa que o PMN seguirá acreditando apenas na mobilização popular como o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa e “deseja sorte aos companheiros do PPS, sucesso em sua empreitada”.

O documento fala ainda da falta de igualdades entre as legendas. “Vez que diferenças de horizontes, hoje visíveis, terminaram por se sobrepujar à motivação que levou a maioria de seus integrante a admiti-la”, explica.

A nota diz também que o objetivo da união das duas siglas era o fortalecimento da base, resultando em crescimento real, novas perspectivas e resultou o interesse de inúmeras lideranças, bem como de cerca de 300 detentores de mandatos municipais, estaduais e até federais, interessados em se juntarem a ao projeto.

“Encantados com a perspectiva de crescimento real, nós do PMN33 mantivemos o nosso compromisso com as bases, garantindo a participação e a representatividade nos espaços de poder do partido daqueles (as) que fazem essas bases e trabalham na construção partidária. Enquanto o PMN buscava este crescimento de base, os companheiros do PPS focaram no crescimento de cúpula. A soma desses dois propósitos poderia e levaria a MD33 a alcançar uma projeção considerável no cenário nacional”, justificou Telma.

Outro ponto apresentado pelo PMN se diz respeito à espera do partido para o registro da fusão. “Focados essencialmente no plano federal e influenciados por uma “opinião legal” a nosso ver equivocada, nosso Parceiro – preocupado com a “segurança jurídica”, optou por manter em compasso de espera a conclusão do processo de registro, até manifestação do Tribunal Superior Eleitoral acerca de consultas aleatórias formuladas com o único intuito de obstrução”, relata o documento.

Por fim, Ribeiro afirma que respeita “a decisão unilateral dos Companheiros do PPS. Contudo, entendemos que tal posicionamento além de desgastar o relacionamento, exclui a motivação que nos levou a aderir à proposta de fusão. Assim, o PMN33 seguirá só, acreditando na mobilização popular como o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa e consciente, na qual, representantes do povo serão exatamente isso: representantes na defesa dos direitos dos eleitores, ao invés de se valerem dos mandatos outorgados para benefício próprio”, alfinetou a secretária Nacional.

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