Oposição critica declarações de Campos no Programa do Jô

Daniel Coelho e Teresinha Nunes dizem que redução de secretarias do Estado é incoerência do gestor

ter, 12/11/2013 - 18:17
Libia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo Para Daniel, a atitude do governador é eleitoreira Libia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

O deputado Daniel Coelho (PSDB) fez duras críticas ao que chamou de incoerência e atitude “eleitoreira” do governador Eduardo Campos (PSB). Para ele, o anúncio feito pelo Presidente do PSB, no programa do Jô, na madrugada desta terça (12), de reduzir a quantidade de secretarias e cargos comissionados, “é ter uma agressão à inteligência do povo de Pernambuco”. A declaração do parlamentar foi feita na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe).

“Observando as declarações do PSB em relação à política nacional, ficamos confusos, pois muita coisa do que vem sendo defendido em nível nacional não condiz com o governo estadual. No início de agosto, defendemos a redução de comissionados e o governo negou, dizendo que não havia excessos para cortar. Anunciaram o corte. Agora, a surpresa maior: anunciaram a diminuição no número de secretarias que o próprio governo criou. Em sete anos só fez aumentar e agora que está prestes a deixar o governo, diminui para seu sucessor. Isso é atitude de quem tem governado com as velhas práticas, é uma agressão à inteligência do povo pernambucano”, disparou o tucano.

De acordo com Daniel, “uma coisa é um choque de gestão feito no primeiro dia de governo, como o que Aécio Neves (PSDB) fez em Minas (Gerais), outra é diminuir apenas quando se está prestes a entregar o cargo para o vice”, disse. “O tempo inteiro aumento e agora quer vir com esse discurso de que quer reduzir. Isso devia ter sido feito no primeiro ano de governo. Fazer isso agora é uma atitude eleitoreira”, completou o parlamentar.

Em aparte, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) destacou as “contradições” do governo estadual. “O governador pisou na bola durante a entrevista a Jô Soares quando foi confrontado pelo entrevistador, que o perguntou como ele acusava o governo federal de ter muito ministério se seu governo tinha muita secretaria. Não é possível que num Estado com as dificuldades financeiras de Pernambuco, apenas no fim da gestão o governo anuncie o fim de secretarias, mostrando, inclusive, que a oposição agiu corretamente quando fez essas cobranças”, criticou.

Com informações da assessoria.

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