Aliados não negam Marina para vice na chapa do PSB
Marina agrega mais qualidade ao projeto de “nova política” dos socialistas, diz Borges
A participação da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) como candidata a vice-presidente na chapa para disputar o Palácio do Planalto, ainda não foi confirmada pelos socialistas e adeptos ao Rede Sustentabilidade, no entanto a possibilidade de que isso aconteça não é negada por eles. Especula-se, na imprensa, que o anúncio da postulação da líder acriana aconteça no próximo dia 4, quando a aliança programática divulgará as diretrizes para a construção do programa de governo da chapa.
“Não tem nada de definido com relação à data para aceitar ser vice ou não. A questão dela compor a chapa como vice é uma possibilidade concreta e faz até parte da aliança que o Rede fez com o PSB. Não vamos atropelar o processo, primeiro tem a questão programática. A definição de chapas no momento adequado vai surgir”, afirmou um dos articuladores do Rede em Pernambuco, Roberto Leandro.
A composição se desencadeou porque, na ocasião da aliança do Rede com o PSB, a postulação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao posto de presidente da República já estava colocada. “Não tenho a confirmação de que ela (Marina) aceitou ser vice. Quando ela veio para o PSB já tínhamos um candidato posto. Ela mesma disse e destacou isso”, frisou o deputado Waldemar Borges (PSB).
Questionados se aceitariam a participação de Marina na candidatura de vice, ambos se posicionaram favoráveis. “Pode ser vice sim. É até natural que o caminho seja esse”, disse Leandro. Já Borges pontuou que “o nome dela é um nome cuja dimensão dispensa apresentação. É um grande nome, seria uma excelente vice. Seria uma grande contribuição a dar ao nosso governo”.
Sobre a adesão da líder nacional do Rede no PSB, o deputado acrescentou que a participação de Marina agrega mais qualidade ao projeto de “nova política” dos socialistas. “Ela tem sido muito bem aceita desde o começo, você pode ver em algumas atitudes pontuais a necessidade de ajustes, mas isso é normal no Brasil. No grosso, no fundamental a presença do Rede junto com o PSB é de maior importância e vem agregar ainda mais qualidade a esse polo novo da política”, frisou.