Borges diz que Armando cria "factóides" por desespero

“Ele (Armando Monteiro) vai passar a campanha requentando algumas questões”, alfinetou o parlamentar

por Giselly Santos ter, 09/09/2014 - 14:50
 Elizabeth Leal/LeiaJáImagens/Arquivo O parlamentar, ao comentar as declarações do petebista, relembrou as pesquisas divulgadas nas últimas semanas e colocou o resultado delas como um predisposto para o posicionamento de Armando Elizabeth Leal/LeiaJáImagens/Arquivo

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), classificou como “desespero” os pedidos de esclarecimento, feitos pelo candidato a governador, Armando Monteiro (PTB), nesta terça-feira (9), sobre o uso do jato Cesnna PR-AFA que vitimou, no último dia 13, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas. 

Armando disse, em coletiva, que o candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), precisa dar explicações “amplas” para a sociedade sobre a concessão de incentivos fiscais a empresa que teria comprado a aeronave e o uso dela na campanha eleitoral. 

Para Borges, o adversário tem criado “factóides” para “menosprezar” a inteligência da população e “requentado” alguns assuntos para tentar tirar o foco das “quedas” nas pesquisas.

“Desesperadamente ele tenta criar um factóide por semana, cheio de ilações e insinuações, mas sem nada objetivamente que possa apontar de alguma irregularidade”, disparou o líder. “Ele (Armando Monteiro) tenta menosprezar a inteligência do povo e isso já quebra a força de factoides”, completou. 

O parlamentar, ao comentar as declarações do petebista, relembrou as pesquisas divulgadas nas últimas semanas e colocou o resultado delas como um predisposto para o posicionamento de Armando. “Os dados que a gente tem de que a candidatura dele como derrotada. As pesquisas apontam, com clareza, a queda expressiva dele e um crescimento de Paulo (Câmara)”, frisou.

Procurada pelo Portal LeiaJá, a assessoria de imprensa de Paulo Câmara afirmou que o PSB se posicionará oficialmente sobre o assunto e não o candidato. O Governo de Pernambuco já havia prestado esclarecimentos assim que surgiu o fato, no último dia 28. 

Em nota, a gestão explicou que concede incentivos fiscais sempre, a partir do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe). No caso da Bandeirantes, que segundo eles recebeu benefícios também em 2004 e 2006, e o primeiro foi renovado em 2011, valendo até 2018. O segundo já expirou. “O empresário referido nas matérias vinculadas na imprensa não integrava o quadro societário da empresa”, justificou.

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