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Os Jogos Pan-Americanos deste ano começam nesta sexta-feira, em Santiago. Esta será a 19ª edição do evento, que vai contar com 41 países e cerca de sete mil competidores. Serão 58 modalidades em disputa, sendo 11 exclusivas (beisebol, boliche, esqui aquático, caratê, patinação artística em rodas, patinação de velocidade, pelota basca, raquetebol, softbol, squash, wakeboarding) e três categorias estreantes que também vão estar na Olimpíada de Paris: skate, escalada e breakdance. Outra novidade é a inclusão de uma categoria voltada para os eSports.

De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a equipe brasileira em Santiago será a maior da história do País no exterior. Serão 623 atletas, além de 11 reservas, 263 oficiais de confederações e 124 oficiais do comitê, totalizando 1.020 pessoas. Com 21 medalhistas olímpicos no time, o Brasil é um dos favoritos para liderar o quadro de medalhas ao lado dos Estados Unidos.

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ONDE É DISPUTADO O PAN 2023?

Os Jogos Pan-Americanos de 2023 serão disputados em Santiago, no Chile. Esta é a primeira vez que o país recebe a competição. O Chile tem o mesmo fuso horário de Brasília.

QUANDO É A CERIMÔNIA DE ABERTURA?

A cerimônia de abertura do evento acontece nesta sexta-feira, a partir das 20h30 (horário de Brasília), no estádio Nacional do Chile. Medalhistas olímpicos nos Jogos de Tóquio, a tenista Luisa Stefani e o nadador Fernando Scheffer serão os porta-bandeiras do Brasil.

QUAIS OS PRINCIPAIS ATLETAS BRASILEIROS NO PAN?

Entre as estrelas do esporte brasileiro que vão marcar presença em Santiago estão: Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Jade Barbosa (ginástica artística); Rayssa Leal (skate), Ana Marcela Cunha (natação em águas abertas); Beatriz Ferreira (boxe); Isaquias Queiroz (canoagem velocidade); Fernando Scheffer (natação); Rafaela Silva (judô); Arthur Nory (ginástica artística); Guilherme Costa (natação); Tatiana Weston-Webb (surfe); Luisa Stefani (tênis) e Paulo André (atletismo).

O PAN DÁ VAGA NA OLIMPÍADA DE PARIS?

O Pan também será importante na briga por vagas em Paris-24. Serão 21 modalidades com possibilidade de classificação direta para a Olimpíada, incluindo ginástica, surfe e tênis, além de outros dez esportes que vão colocar em disputa pontos importantes para classificação por meio de ranking, como natação, atletismo e triatlo.

ONDE ASSISTIR AO PAN DE SANTIAGO?

A edição deste ano do Pan não terá transmissão em TV aberta ou canal por assinatura, e será exibida com exclusividade por streaming no canal Cazé TV, no YouTube. As competição poderá ser acompanhada de maneira gratuita.

QUAIS SÃO AS MODALIDADES DOS JOGOS PAN-AMERICANOS?

Atletismo, badminton, basquete, basquete 3x3, beisebol, boliche, boxe, breakdance, canoagem slalom, canoagem velocidade, caratê, ciclismo BMX, ciclismo BMX estilo livre, ciclismo de estrada, ciclismo de pista, ciclismo mountain bike, escalada esportiva, esgrima, esqui aquático, futebol, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, golfe, handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE (concurso completo de equitação), hipismo saltos, hóquei sobre grama, judô, maratona aquática, nado artístico, natação, levantamento de peso, patinação artística, patinação de velocidade, pelota basca, pentatlo moderno, polo aquático, raquetebol, remo, rúgbi, saltos ornamentais, skate, softbol, squash, surfe, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei, vôlei de praia, wakeboard e wrestling.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou as operadoras a aumentar em até 9,63% os planos de saúde individuais e familiares. O aumento certamente irá impactar no orçamento e, por isso, vale a pena estar atento a eventuais abusos. O Estadão reúne aqui as principais perguntas e respostas sobre o tema.

Qual será o reajuste dos planos de saúde?

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta segunda-feira, 12, reajuste máximo de 9,63% nos planos de saúde.

O reajuste vale para todos os tipos de planos de saúde?

Não. O reajuste aprovado pela ANS será aplicado apenas para usuários dos planos de saúde individuais ou familiares. Segundo dados da própria ANS, isso representa cerca de 16% do total de segurados no Brasil.

No País, a maioria possui contratos de planos de saúde coletivos ou empresariais, cujos valores e aumentos não dependem de aprovação da agência reguladora.

Todos os planos de saúde individuais e familiares serão reajustados em 9,63%?

Não necessariamente. O índice representa o aumento máximo que as operadoras poderão aplicar aos contratos.

O aumento no meu plano de saúde será automático?

Não. O reajuste valerá a partir do mês de aniversário do contrato. Por exemplo: se você aderiu a um plano de saúde individual ou familiar em agosto, o aumento só poderá ser aplicado a partir de agosto deste ano.

Em contrapartida, contratos assinados nos meses de maio, junho e julho já são passíveis de aumento e poderão sofrer cobrança retroativa, uma vez que o reajuste considera o período de maio de 2023 a abril de 2024.

Como saber se o reajuste está certo?

Em primeiro lugar, é preciso estar atento à data em que seu plano foi contratado. Os reajustes regulados pela ANS são válidos para planos assinados a partir de 1999, quando entrou em vigor a lei que determina o funcionamento dos planos.

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"Caso seja um plano contratado antes da lei 9656/98 e que não tenha sido adaptado à ela, ainda que seja um plano individual ou familiar, o reajuste será definido posteriormente, entre a operadora e a ANS", explica o advogado Rafael Robba, especialista em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados.

"Além disso, é importante verificar se neste ano o beneficiário terá reajuste por faixa etária. Essa informação é estipulada em contrato. Nos casos em que o reajuste por faixa etária é aplicado, o consumidor deve considerar o acúmulo dos índices, que vão elevar ainda mais o valor da mensalidade", acrescenta Robba.

Por que os planos de saúde aumentaram tanto, se a inflação no ano passado ficou bem abaixo desse índice?

A agência reguladora afirma que "não é correto" comparar os índices porque o da inflação considera unicamente a variação de preços, enquanto que os planos de saúde ponderam os custos como um todo. "Dessa forma, o porcentual calculado pela ANS considera aspectos como as mudanças nos preços dos produtos e serviços em saúde, bem como as mudanças na frequência de utilização dos serviços de saúde", diz a ANS.

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec), contudo, refuta a tese. "Os dados oficiais da ANS não respaldam a narrativa das empresas (de planos de saúde), já que, apesar da alta histórica das taxas de uso dos planos em 2022, na prática esse aumento não chegou a configurar prejuízo, pois as altas taxas de juros garantiram rentabilidade das aplicações financeiras das empresas. Somados os prejuízos operacionais com os lucros financeiros, o setor acabou ficando no ‘zero a zero’ no último ano", sustenta o Idec.

"O índice aprovado pela agência reguladora é quase 67% maior do que o valor da inflação acumulada em 2022, e mais uma vez empurra para o consumidor problemas de gestão das operadoras do setor", afirma o Idec.

O que pode ser feito por clientes que estiverem em meio a tratamentos de longo prazo, e não puderem bancar o reajuste?

Caso o reajuste impacte diretamente o orçamento, a sugestão é buscar uma negociação com a operadora. Se o cliente não conseguir pagar o plano, pode tentar uma redução na categoria ou trocar de plano com portabilidade de carência.

"Muitas operadoras aceitam a mudança da categoria, mas, nesse caso, há redução na abrangência do plano de saúde e também da rede credenciada", lembra Robba.

"Já a troca de plano é mais difícil, uma vez que as poucas opções de planos individuais no mercado são muito caras e há uma série de restrições", acrescenta.

Onde reclamar sobre o aumento do plano de saúde?

Além de acionar diretamente a operadora do seu plano de saúde, você pode apresentar uma queixa formal à ANS ou ao Procon da sua cidade.

Como entrar em contato com a ANS?

Você pode entrar em contato com a Agência Nacional de Saúde Suplementar através do site (ans.gov.br), pelo telefone (0800 701 9656), pela central de atendimento para deficientes auditivos (0800 021 2105) ou presencialmente nas cidades em que houver representação da agência.

Tenho plano de saúde empresarial. O reajuste aprovado para os planos individuais pode interferir no valor dos demais?

Os preços e reajustes dos planos de saúde empresariais e coletivos são definidos diretamente pelas operadoras, mas, historicamente, o aumento registrado nos contratos individuais têm servido como parâmetro - para baixo.

Segundo dados da ANS, os reajustes médios de planos coletivos superaram os índices individuais em sete dos últimos dez anos.

Quanto custa o congelamento de óvulos? Com que idade é possível fazer o procedimento? Quanto tempo dura o óvulo congelado. Essas são algumas das dúvidas mais comuns para mulheres que pensam em adiar a gravidez. Veja abaixo perguntas e respostas.

Como é feito o congelamento de óvulos?

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O procedimento começa com o uso de medicações hormonais injetáveis e orais para estimular os ovários e induzir a ovulação. Em um ciclo menstrual normal, somente um óvulo da reserva ovariana ficará maduro e apto para a fecundação. Os demais são descartados (são cerca de mil óvulos perdidos por mês!). No caso da indução feita pela estimulação hormonal, o objetivo é que mais folículos se desenvolvam, permitindo, assim, a maturação de vários óvulos de uma vez.

Os hormônios são tomados a partir do segundo ou terceiro dia da menstruação durante 10 a 12 dias. Nesse período, a mulher passa por ultrassonografias que vão acompanhar a maturação dos óvulos. Quando o médico julgar que eles estão em tamanho adequado, ele agenda para dali a 36 horas a coleta desses óvulos, feita por meio de um ultrassom endovaginal acompanhado de uma agulha bem fina que aspira os óvulos. Nesse procedimento, a mulher recebe uma anestesia leve. Após a aspiração, os óvulos são congelados.

Para quem o congelamento de óvulos é recomendado?

O congelamento é recomendado para mulheres em tratamento de alguma doença cujas medicações podem prejudicar a fertilidade, como a quimioterapia em pacientes com câncer, e também para pessoas que estão na faixa dos 35 anos que planejam ter filhos, mas que não pretendem engravidar em um futuro próximo.

É possível saber como está minha reserva ovariana?

Alguns exames indicam como está a sua reserva ovariana. Os três principais são dosagem dos hormônios anti mulleriano e folículo-estimulante (FSH), ambos de sangue, e ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais, que são onde os óvulos se desenvolvem. Para a realização de alguns desses exames, o médico pode recomendar a interrupção do uso de pílula anticoncepcional porque ela pode influenciar os resultados. É fundamental que a mulher passe por esses exames antes de realizar o congelamento de óvulos. Somente com esses resultados em mãos, o médico e a paciente poderão avaliar se o procedimento vale a pena.

Qual é a melhor idade para congelar óvulos?

Médicos recomendam que o congelamento de óvulos seja feito antes dos 35 anos porque é quando a mulher ainda tem uma boa reserva ovariana, com óvulos em maior quantidade e melhor qualidade. A partir dos 35 anos, essa reserva começa a cair de forma mais expressiva. Apesar disso, os médicos ressaltam que, até os 37 anos, a paciente ainda costuma ter uma resposta satisfatória à estimulação ovariana. Embora não haja um limite para a realização do congelamento de óvulos, a partir dos 42 ou 43 anos, alguns médicos não recomendam o procedimento porque o número de óvulos coletados a cada ciclo é muito baixo e a taxa de gravidez com uso desses gametas é mais baixa.

De qualquer forma, a resposta de cada mulher pode variar mesmo com a mesma idade. Por isso, é importante que a paciente passe por exames para avaliar sua reserva ovariana. Caso ela já tenha passado dos 42 anos e não consiga uma boa resposta com a estimulação, uma opção para engravidar é a utilização de óvulos doados.

Quanto custa congelar os óvulos?

Os custos variam de acordo com a clínica, a equipe e a quantidade de medicação necessária, que varia conforme a idade, o peso e outras condições clínicas da mulher. Em média, o custo de cada ciclo de estimulação ovariana para congelamento vai de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Além disso, a paciente precisa pagar uma taxa anual para manter os óvulos congelados, que fica em torno de R$ 1 mil por ano. Importante lembrar ainda que, posteriormente, quando a mulher decidir usar os óvulos para tentar engravidar, ela obrigatoriamente terá que fazer uma fertilização in vitro (FIV), adicionando um custo de mais R$ 10 mil a R$ 15 mil no processo.

Quantos óvulos são congelados por ciclo de estimulação?

Esse número depende de cada mulher e da idade em que ela passou pelo congelamento. De acordo com especialistas, o número ideal de óvulos que devem ser congelados é de 15, mas, a partir de oito óvulos, já é considerado um resultado satisfatório. No entanto, a média de óvulos congelados é de 10 a 12 entre os 35 e 37 anos; oito entre os 38 e os 39 anos; seis dos 40 aos 42, e três a quatro óvulos entre mulheres com mais de 42 anos.

Quanto tempo dura um óvulo congelado?

Não há limite de tempo para que os óvulos sejam mantidos congelados. Com a técnica atual de congelamento, chamada de vitrificação, eles podem ser mantidos por muitos anos ou até décadas até serem usados. É importante ressaltar, no entanto, que o adiamento da gravidez, mesmo que ocorra com óvulos "mais jovens", pode trazer riscos à mulher. A partir dos 40 anos, a gestante tem maior chance de desenvolver problemas como pré-eclâmpsia (pressão alta durante a gravidez) e diabetes gestacional.

Como o óvulo congelado é usado para engravidar?

Para que o óvulo congelado possa ser usado em uma futura gravidez, a mulher deverá passar por uma fertilização in vitro (FIV), ou seja, o óvulo deverá ser descongelado e fertilizado com os espermatozoides do parceiro ou de um doador (no caso de produção independente). Em seguida, o embrião é implantado no útero da mulher.

Quais são os riscos de congelar óvulos?

No processo de indução da ovulação, há algumas mulheres (cerca de 3%) que podem ter uma resposta exagerada dos ovários, com o desenvolvimento de mais de 30 óvulos, caracterizando a síndrome da hiperestimulação ovariana, que pode levar a complicações como acúmulo de líquido no abdômen ou tórax e desconforto respiratório. A maioria dos casos é controlada com medicações e sem necessidade de internação.

No procedimento de coleta dos óvulos, também há risco pequeno de sangramento e infecção. Além disso, durante a estimulação do ovário, a mulher pode sentir inchaço, maior irritabilidade e desconforto abdominal por causa da injeção de hormônios, mas esses sintomas regridem espontaneamente alguns dias depois da coleta dos óvulos.

Tem como congelar os óvulos pelo SUS?

Algumas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como o Hospital Estadual Pérola Byington, em São Paulo, oferecem o serviço, mas geralmente voltado para pacientes com câncer que, por causa da remoção de órgãos reprodutores ou do tratamento com medicações que prejudicam a fertilidade, como a quimioterapia, realizam o congelamento.

O plano de saúde cobre o congelamento de óvulos?

Não, o procedimento não está no rol de procedimentos cobertos pelas operadoras de saúde. Alguns casais buscam o custeio pelo plano por meio de ações judiciais, mas não há um entendimento consensual da Justiça sobre o tema.

Congelar óvulos diminui a chance de engravidar naturalmente?

Não, a cada ciclo de estimulação ovariana para congelamento de óvulos, o que os hormônios fazem é maturar óvulos que seriam perdidos naturalmente naquele ciclo menstrual. Os óvulos coletados no procedimento seriam, portanto, descartados pelo organismo de qualquer forma. Assim, o congelamento não compromete a reserva para os próximos meses nem dificulta a gravidez natural.

O grande fluxo de informações pode atrapalhar o eleitor na hora de distinguir o que é verídico ou não sobre o processo eleitoral e o dia de votação. Para evitar atrasos, erros e complicações, os órgãos oficiais têm estado à disposição da população a fim de elucidar as dúvidas gerais, especialmente aquelas que têm a ver com o exercício do voto em si. 

Na última sexta-feira (30), representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) como o presidente André Guimarães, o vice-presidente Humberto Vasconcelos Júnior e o secretário de tecnologia da informação do TRE, George Maciel, acompanharam o início das distribuições das urnas estaduais e também responderam às perguntas mais comuns do eleitorado. O LeiaJá preparou uma lista de “Perguntas Frequentes”, com as informações do Tribunal, e que pode ser conferida abaixo. 

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Permissões

Posso levar o meu celular para o local de votação? 

Sim, pode, o celular só não é permitido dentro da cabine de votação. A proibição do uso do celular é prevista no artigo 91-A da Lei das Eleições e tem como objetivo garantir o sigilo do voto constitucional, além de evitar eventuais coações aos próprios eleitores. Assim, até o momento de votar, a eleitora ou o eleitor poderá portar consigo o aparelho, utilizando todas as suas funcionalidades e aplicativos, inclusive o e-Título. Não é necessário desligar o aparelho. 

Meu celular estará seguro? 

De acordo com o TRE, haverá um local (uma mesa ou cadeira) disponível, entre a mesa de votação (onde fica o mesário) e a cabine de votação do eleitor. Os aparelhos devem estar visíveis para as duas partes. O celular não precisa estar desligado ou vedado em selo da Justiça Eleitoral, e só precisa ficar sob verificação do mesário durante os segundos da votação. O procedimento é simples e deve ser visto como qualquer outro de segurança, como os que acontecem em bancos e aeroportos. 

O celular descarregou ou teve problemas técnicos no local de votação. Ainda posso votar? 

Com um documento oficial com foto, sim. Quem, porventura, não levar documento e também não tiver o e-Título a apresentar, não poderá votar. 

e-Título

O que é o e-Título? Substitui o título tradicional? 

O e-Título é a versão digital do Título de Eleitor e pode ser autossuficiente, ou seja, dispensar outros documentos, caso já possua a foto e todas as informações cadastrais do eleitor. Assim, ele está apto para apresentação no dia de votação e não exige documento com foto complementar. 

Meu e-Título não tem foto. E agora? 

Leve um documento oficial com foto para complementar o título digital. Se você tem o e-Título sem foto, caso comum para pessoas que fizeram o título, mas sem biometria (desde março de 2020, por causa da pandemia, a coleta biométrica não foi mais feita), é preciso levar um documento com foto, como é feito com o título físico e tradicional. Só assim será possível votar. 

Quais os documentos aceitos? 

Qualquer documento oficial com foto. Carteira de Identidade (RG), Carteira de Habilitação (CNH), passaporte, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), carteiras profissionais (OAB, CRM, etc) são válidos. O que não vale é carteira de estudante ou de clube, por exemplo, que não possuem certificação. 

Até quando baixar o e-Título? 

O eleitor deve baixar o e-Título até às 23h59 do sábado (1º). No domingo não será possível autenticar a identidade do eleitor. Ainda será possível baixar os aplicativos para Android ou iOS, mas não autenticar. De acordo com o TRE, isso depende da base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): com digital, nome do pai, nome da mãe, e outras informações; e essa base será fechada no domingo, por questões de segurança cibernética. 

Por que levar o título?  

O mesário encontra o eleitor mais rápido com o título na mesa de votação.  

Acessibilidade

Pessoas com Deficiência (PcD) precisam justificar voto, em caso de ausência? 

Sim. O exercício do voto não é facultativo ao grupo PcD, apenas para menores de idade entre 16 e 17 anos e pessoas com mais de 70 anos. A justificativa poderá ser feita em casos que envolvam razões médicas e impeçam o voto. 

Não tenho acesso ao local de votação. O que fazer? 

Comunique ao TRE/TSE. É direito do eleitor com limitações de acesso fazer parte do cadastro do Tribunal, bem como usufruir do serviço de transporte às urnas, que só pode ser realizado pela Justiça Eleitoral. Essas informações devem estar sempre atualizadas junto ao TSE, que se baseia em autodeclarações para a oferta do serviço, e teve prazo para alteração de seção aberto até 18 de agosto. 

O mesário pode auxiliar a pessoa com deficiência na hora do voto? 

Não. Mesários e nem qualquer pessoa vinculada à Justiça Eleitoral podem ou devem votar junto ao eleitor. No caso de pessoas tetraplégicas ou com deficiência visual, por exemplo, que podem precisar de auxílio para o exato momento de votar, o correto é que esse eleitor possua um acompanhante pessoal e de sua confiança. O acompanhante também deve ser maior de idade. 

Dúvidas gerais

É necessário apresentar passaporte vacinal da Covid-19 para poder votar? 

Não. 

O uso de máscara é exigido na votação? 

Não. 

Recebi uma mensagem avisando sobre fraude ao meu título. O que fazer? 

A Justiça Eleitoral não manda mensagem comunicando cancelamento ou fraude de título eleitoral. Questões envolvendo a segurança das eleições serão comunicadas de forma massiva e por meios oficiais. 

Como sei o meu local de votação? 

Através do site do TSE. A consulta está disponível: https://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/consulta-por-nome.  

Posso levar meu animal de estimação doméstico para o local de votação? 

Não é possível levar pet para votar. A única exceção é para pessoas cegas acompanhadas de cão-guia. 

Após ter iniciado em setembro a aplicação da terceira dose contra covid-19 em idosos e imunossuprimidos, o Brasil está expandindo a vacinação com dose adicional. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai aplicar uma dose de reforço da vacina para toda a população acima de 18 anos.

A aplicação será para quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses. Além de o público ter sido ampliado, o intervalo entre aplicações diminuiu - uma vez que anteriormente o intervalo mínimo deveria ser de seis meses.

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Para ajudar a entender esta nova fase, listamos algumas perguntas e respostas sobre a vacinação com terceira dose no País:

Por que é necessário aplicar a terceira dose?

A aplicação de uma dose de reforço tem sido defendida por especialistas diante da alta de infecções entre imunizados com as duas doses, como foi o caso do ator Tarcísio Meira, que morreu em agosto. Também há evidências científicas de que a proteção induzida pelas vacinas cai ao longo do tempo, o que coloca em risco, principalmente, os grupos mais vulneráveis. O avanço da variante Delta - mais transmissível - também tem colocado autoridades em alerta.

Isso significa que a vacina é ineficaz?

Não. Estudos científicos e o monitoramento da aplicação das vacinas revelam que os imunizantes contra a covid-19 são eficazes contra o coronavírus e funcionam contra as variantes já conhecidas. Pode existir, no entanto, uma queda do nível de proteção vacinal ao longo do tempo.

Quando a dose de reforço começou a ser aplicada?

A vacinação com terceira aplicação começou no Brasil no início de setembro. O Ministério da Saúde previa o início da vacinação com dose de reforço a partir de 15, mas o governo de São Paulo adiantou o início da nova etapa para o dia 6 daquele mês.

Quais grupos estão recebendo a terceira dose?

Em um primeiro momento, apenas idosos acima dos 60 anos, imunossuprimidas e profissionais de saúde receberam o reforço com a terceira dose. Em 16 de novembro, porém, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai ampliar a imunização com dose adicional, contemplando toda a população acima de 18 anos. A intenção da pasta é aplicar o reforço em 103 milhões de pessoas até maio.

O reforço será dado só para quem tomou a Coronavac?

Não. A dose de reforço vai ser aplicada nos indivíduos elegíveis, que tomaram qualquer um dos imunizantes disponíveis no País.

Qual deve ser o intervalo entre doses?

Para que uma pessoa seja elegível para receber a dose adicional, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido uma segunda dose ou dose única de imunizante anticovid há pelo menos cinco meses.

Como funciona para quem recebeu vacina da Janssen?

O Ministério da Saúde anunciou que as pessoas que tomaram a vacina da Janssen, da farmacêutica Johnson & Johnson, precisarão tomar uma segunda dose do imunizante. A aplicação deverá ser feita dois meses após a primeira dose. O reforço para essas pessoas também será feito cinco meses após o esquema vacinal completo.

Quantas pessoas já receberam dose adicional?

Ao todo, 10,7 milhões em pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos e trabalhadores de saúde já receberam essa dose de reforço. Pelas contas do Ministério da Saúde, outras 12,4 milhões estão aptas a receber mais uma aplicação ainda neste mês de novembro.

É preciso fazer cadastro ou já procurar o posto de saúde?

Não. No Estado de São Paulo, quem já foi vacinado já está cadastrado no Vacina Já, o que desobriga a população de realizar um novo cadastro. As pessoas elegíveis podem buscar atendimento nos postos de imunização.

Quais vacinas estão sendo usadas?

O Ministério da Saúde disse que há preferência pela vacina da Pfizer, mas também podem ser usadas vacinas da Janssen ou da AstraZeneca. Deve-se privilegiar ainda, segundo a pasta, a imunização heteróloga, que é feita com um imunizante diferente do que foi aplicado nas primeiras doses.

Quais outros países já aplicam a terceira dose?

Além do Brasil, Alemanha, França e Israel já optaram pela aplicação da terceira dose do imunizante contra a covid-19. Estados Unidos e Chile também são países que adotaram medidas semelhantes.

Um ato em defesa da Democracia uniu parlamentares de diversos campos políticos, após o desfile de tanques militares na Esplanada dos Ministérios. A oposição na Câmara dos Deputados marcou posição contra as ameaças e ataques ao Estado brasileiro. O líder do PSB, Danilo Cabral, afirmou que o Parlamento não vai aceitar de forma nenhuma as ameaças do governo Bolsonaro contra a democracia.

“Estamos unidos para defender a democracia e as Forças Armadas como instituição que não pertencem a governo nenhum, mas ao Brasil. A gente gostaria de estar tratando de temas urgentes para o país como a compra de vacinas, o auxílio emergencial, o emprego, mas estamos aqui tendo que defender a nossa democracia. Temos que defender a imprensa livre, o judiciário. Fora Bolsonaro! Ditadura nunca mais!”, declarou.

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A decisão do presidente Bolsonaro de participar nesta manhã de um desfile de tanques e blindados da Marinha ocorreu justamente no dia em que o presidente da Câmara, Arthur Lira, colocou na pauta do Plenário a PEC do voto impresso, defendida pelo presidente. Para Danilo Cabral, a maior resposta às ameaças do presidente será a derrubada da proposta de emenda à Constituição no Plenário da Casa.

De acordo com o líder da Minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), o momento é grave. O socialista reforçou que deveriam estar votando o fortalecimento do SUS, a disponibilidade de vacinas para todos, a recuperação econômica, mas terão que votar a PEC do voto impresso no mesmo momento em que o presidente ameaça a democracia com o desfile de blindados em frente ao Congresso.

“Mais uma vez Bolsonaro faz mal à sociedade e às Forças Armadas. A resposta é a unidade de todo no Congresso exigindo democracia. A melhor resposta às ameaças sistemáticas é dentro da Câmara derrotando a PEC do voto impresso”, disse Freixo.

Para o líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), a ampla mobilização de parlamentares de diversos espectros políticos mostra que a Câmara não aceita ameaças, chantagens e intimidações. “Não aceitamos as desculpas de que o desfile no mesmo dia da votação foi uma coincidência. Nunca houve desfiles como esse desde a redemocratização. Essa foi a forma de constranger a Câmara para aprovar o voto impresso e a melhor resposta será a reprovação da proposta com amplo placar”, afirmou.

Bolsonaro vem ameaçando a realização das eleições de 2022 em diversos discursos e entrevistas caso o voto impresso não seja aprovado pelo Congresso e implementado.

Na CPI da Covid, as respostas do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello sobre a negociação do governo brasileiro para a compra de vacinas da Pfizer culminaram em um bate-boca. O clima esquentou após Pazuello afirmar ao relator, Renan Calheiros (MDB-AL), que as propostas da Pfizer nunca teriam ficado sem resposta do Ministério da Saúde.

Segundo Pazuello, foram "inúmeras" vezes que a pasta falou com a farmacêutica. O ex-ministro argumentou que as negociações enfrentaram desafios em razão das cláusulas do contrato e questões logísticas, além do preço.

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"Essas discussões nos consumiram em setembro e outubro. De agosto a setembro estávamos discutindo com a Pfizer ininterruptamente", disse Pazuello. "A resposta à Pfizer é uma negociação. Eu estou falando de dezenas de reuniões e discussões. A resposta sempre foi: 'sim, queremos comprar', mas não posso comprar se você não flexibilizar tal medida, se não auxiliar na logística", afirmou o general na CPI.

O estranhamento com Renan se acirrou diante do questionamento de que o ministério teria deixado a farmacêutica por sete vezes sem resposta. "Não houve decisão de não responder a Pfizer. Presidente era informado o tempo todo sobre as minhas conduções, não só da Pfizer. Foi informado por mim em todo o processo que começou em julho até março, quando contratamos a Pfizer, pessoalmente por mim", afirmou Pazuello, que foi então perguntado por Renan se a Pfizer estaria mentindo. "Eu respondo por mim", disse o ex-ministro.

Pazuello disse ainda que as negociações aconteciam em nível administrativo, e que ministros não podem receber empresas para fazer esse tipo de tratativa. "O senhor deveria saber disso", dirigiu a Renan, o que provocou um repreensão a Pazuello pelos senadores da CPI.

"O senhor está dizendo que eu não respondi, eu respondi centenas de vezes. Respostas foram respondidas inúmeras vezes, queremos comprar a Pfizer, nunca fechamos a porta, o senhor me desculpe, acho que o senhor está conduzindo a conversa", afirmou o ex-ministro.

"Nos colocaram cinco cláusulas complicadíssimas, ativos brasileiros no exterior, isenção completa da responsabilidade por efeitos colaterais, referência do fórum para Nova York, pagamento adiantado, assinatura do presidente da República em contrato, não existirem multas quanto ao atraso de entrega. Para ouvir isso a primeira vez, eu achei muito estranho", disse Pazuello, afirmando ainda que a Pfizer cobrava US$ 10 pela dose e as negociações com outras farmacêuticas estavam em US$ 3,75.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), então pediu que Pazuello entregue à CPI os documentos das negociações com a farmacêutica, a fim de evitar uma acareação com representantes da empresa. O ex-ministro afirmou que essas comprovações serão apresentadas à comissão.

Bolsonaro e Coronavac

No depoimento à CPI da Covid, Eduardo Pazuello tentou minimizar o episódio em que o presidente Jair Bolsonaro o desautorizou a comprar a Coronavac, em outubro do ano passado. Na ocasião, o ex-ministro chegou a anunciar o acordo com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões de doses. Pazuello alegou que aquele era um posicionamento "político" de Bolsonaro, direcionado a um "agente político de São Paulo" - o governador João Dória (PSDB) - mas que não houve repercussão prática nas negociações do imunizante com o Butantan.

"Uma postagem na internet não é ordem, ordem é direta, verbal ou por escrito. E não havia compra, só havia termo de intenção e ele foi mantido", disse. "O presidente não deu ordem para não comprar nada", afirmou o ex-ministro.

Confrontando pelo relator, Renan Calheiros, sobre o momento em que Bolsonaro o desautorizou publicamente, Pazuello disse que, a ele, nenhuma ordem foi dada. "Ele falou publicamente. Para o ministério ou para mim, nunca", disse, tentando blindar o presidente no episódio.

"O presidente fala como chefe de Estado, mas também como agente político, se pronuncia como agente político. Quando ele recebe posição de agente político de São Paulo, ele se posiciona como agente político também", tentou justificar Pazuello, que atribuiu a frase dita sobre Bolsonaro por ele na ocasião, "um manda, outro obedece", a um "jargão militar".

Foram protocoladas, na última segunda-feira (17), na CPI da Pandemia, diversas respostas de órgãos e entes públicos a pedidos de informação de senadores aprovados nas últimas semanas. O governo do Distrito Federal, por exemplo, enviou documentação de mais de mil páginas à comissão sobre questões relativas ao enfrentamento da pandemia.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) enviou documentos sobre comunicações da entidade com o Ministério da Saúde, encaminhados ou recebidos, a respeito da crise de fornecimento de oxigênio aos Estados.

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Também foram recebidas documentações da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, e da Procuradoria da República sobre o município de Montes Claros (MG) e no Distrito Federal.

A delegacia-geral da Polícia Civil do Espírito Santo respondeu à CPI informando que, até o momento, não tramitam no órgão investigações sobre supostos crimes relativos à aplicação de recursos federais para o combate à covid-19.

No sábado (15) e no domingo (16), outras respostas também chegaram à CPI. São informações sobre os estados de Rondônia, Rio de Janeiro, Roraima, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, além de alguns municípios. 

*Da Agência Senado

O dia da votação para escolher vereadores e prefeitos se aproxima e será realizado no próximo domingo (15). Nesta reta final, o LeiaJá percorreu as ruas do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, para perguntar ao eleitor como anda a cidade e o que ele espera que a próxima gestão melhore no município.

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Maior parte dos moradores do Cabo entrevistados relatam que a cidade passa por diversos problemas. Nesta reportagem, os eleitores destacaram a Segurança, Saúde, Educação, Lazer e Transporte, como você pode conferir no vídeo.

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Na tentativa de dar espaço para todos os candidatos a prefeito da cidade do Cabo, nossa equipe de reportagem entrou em contato com todos, mas apenas os candidatos Ezequiel do PT e Keko do Armazém (PL). 

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Populares reclamam da insegurança no Cabo, o que o candidato promete fazer se eleito prefeito?

Ezequiel do PT

Candidato elencou as suas propostas

Criar o Centro de Monitoramento de CFTV - (Circuito fechado de Tv) municipal;  instalar unidades de monitoramento descentralizar; criar e implementar o Programa educativo Ande Legal; fazer parceria com o governo do Estado a delegacia civil; criar o Sistema Municipal Integral de Segurança Pública.

Keko do Armazém (PL)

Durante minha gestão à frente da Prefeitura Municipal do Cabo, recebi o prêmio pela redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), estipulado pelo Pacto Pela Vida, da Polícia Militar, e esse resultado reforça nossa responsabilidade com a segurança pública do nosso município. Será um compromisso meu com a população cabense reativar as câmeras de videomonitoramento nas vias e escolas públicas, ampliar o número de guardas municipais, além de políticas efetivas na prevenção e assistencialismo às pessoas que sofrem violência.

Moradores do Alto da Bela Vista, no Cabo, relatam que precisam chegar de madrugada no posto de saúde para poder pegar uma ficha e se consultar com o médico. Além disso, reforçam que faltam especialistas e que falta medicamentos nas unidades. Como o candidato conseguirá melhorar essa situação? 

Ezequiel do PT

Candidato elencou as suas propostas para a área

Aperfeiçoar e tornar eficiente o SUS no município; construir o hospital da mulher com com diversas especialidades; construir o hospital da pessoa idosa; construir a clínica da saúde do homem; ampliar e agilizar o acesso ao atendimento médico e aos exames solicitados.

Keko do Armazém (PL)

Infelizmente, a falta de médicos e de medicamento de uso contínuo tem sido uma realidade no último ano desta gestão. Se eleito, irei retomar o avanço na saúde cabense, e um dos investimentos é a criação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) municipal.  Outra prioridade é a modernização do sistema de saúde, que busca integrar os dados de cada paciente para otimizar os atendimentos médicos e diagnóstico mais rápidos. Também é nossa prioridade contratar equipes médicas, valorizar os agentes de saúde, ampliar os exames laboratoriais e implantar o Medicamento em Casa, além de construção e revitalização das Unidades Básicas de Saúde. 

População quer um maior investimento na educação municipal das crianças, além de áreas de lazer e esporte para os jovens da periferia. O que o candidato pensa em fazer para essas áreas?

Ezequiel do PT

Implementar a política de formação continuada, dos profissionais da educação com ênfase em direitos humanos, numa formação direcionada para a história da África e História do Brasil. Criar Programa de Cultura nas escolas, com promoção de oficinas artísticas e culturais.

Instituir o Programa de Educação de Profissional e capacitação em convênios com universidades, IFPE e SENAI. Combater o racismo institucional nas organizações públicas em suas diferentes políticas, planos e programa de ação; criar e implementar Caminho da Universidade, e elaborar programa de incentivo e permanência de estudantes em universidades, faculdades, instituto federal e cursos técnicos, com a garantia de transportes para os estudantes noturnos.

Garantir a comprar dos produtos produzidos pela  agricultura familiar, e amolação da oferta da alimentação escolar; possibilitar os alunos da Rede municipal a conclusão do ensino fundamental I e II, com aprendizado e conhecimento adequado, conforme a Lei de Diretrizes da Educação básica.

Propostas para a área do lazer

Criar e implementar o Programa Municipal de Esportes amador e lazer; valorizar o artista cabense com a realização de eventos culturais e de lazer nas praças e outros espaços públicos; criar pólos gastronômicos e de lazer; criar e implantar a caravana de artes,cultura e lazer , para levar entretenimento para todas as áreas do município; resgatar e ampliar os eventos tradicionais entretenimento, já realizados no município.

Keko do Armazém (PL)

Respondo com muita tranquilidade à essas perguntas, pois fui o prefeito que mais investiu na educação do nosso município. Deixei duas creches-modelos em construção, Pontezinha e Gaibu, e a população já recebeu esses equipamentos tão importantes, além de valorização dos professores municipal. Está em meu plano de governo, a retomada das creches que foram fechadas pela atual gestão, implantar escola integral, reformar a Biblioteca Municipal Central e suprir a falta de professores da rede municipal de ensino com a criação de um cadastro de reserva. Já para o desenvolvimento cultural e esportivo da educação, iremos ampliar o número de bandas escolares possibilitando a participação de campeonatos regionais, incentivar feiras multiculturais e realizar jogos escolares nas diferentes modalidades. 

Moradores do Cabo reclamam que a gestão atual mudou as kombis por microônibus, mas esses veículos continuam não dando conforto e constantemente vivem cheios. O que o candidato promete fazer para melhorar o transporte coletivo da cidade?

Ezequiel do PT

Candidato elencou as suas propostas

Integrar o sistema de transporte das praias, dos bairros e engenhos; fazer parcerias entre taxistas, porto de Suape, Ipojuca e cidade do cabo; modernizar e ampliar a frota de transportes urbano e rural; Integrar o sistema municipal de transporte o transporte complementar.

Keko do Armazém (PL)

Fui o prefeito parceiro das cooperativas, inclusive na minha gestão de 360 dias, realizei mudança na lei em que limitava o transporte nos microônibus de 21 lugares ampliando para 28 passageiros por veículo. Iremos incentivar a criação de novas linhas de ônibus, por meio de parcerias com empresas e cooperativas para ofertar linhas de créditos que possibilitem a renovação da frota.

Em novembro de 2019, o prefeito Geraldo Julio reuniu comunicadores, radialistas, militantes da comunicação e da cultura para anunciar o primeiro edital remunerado para conteúdo da Rádio Frei Caneca FM. O edital previa um aporte de R$ 250 mil para a produção de programas pela sociedade civil, que ocupariam a programação da rádio pública. Passados seis meses da publicação do documento e com 44 propostas aprovadas para o projeto, os concorrentes do certame se vêem às voltas de uma pandemia, sem contratos assinados e sem a previsão de quando poderão ‘botar a mão na massa’ para construir essa grade de conteúdos. 

A demora na viabilização dos contratos do edital resultou em uma carta aberta publicada nas redes sociais na última segunda (4) e assinada por proponentes de 14 dos 44 projeto aprovados no edital. Eles alegam o atraso nas fases de contratação e produção dos programas e reclamam sobre o silêncio por parte da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) e Secretaria de Cultura da Cidade do Recife em relação ao desenrolar das etapas finais do edital. 

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Na carta, as equipes colocam que, segundo o edital, a fase de assinatura dos contratos deveria ter sido feita no dia 30 de março, o que não aconteceu. Passada essa data, foi marcada uma reunião virtual - por conta da pandemia - para o dia 6 de abril, no entanto, o encontro online também não foi realizado.  Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o jornalista Wilfred Gadêlha, proponente do programa Pesado - Lapada para todos os gostos, explica que a maior preocupação dos dos aprovados no certame “é garantir que o edital seja cumprido”. “Até agora, não há a menor condição.  Inicialmente, era para os programas estrearem no dia 6 de abril e hoje já é dia 5 de maio. Já temos um mês que os programas deveriam ter estreado”. Jarmeson de Lima, também jornalista e proponente do Toca o Terror, complementa: “O prazo definido seria de enviar os programas em 30 dias após a assinatura do contrato. Então quanto antes assinarmos, mais rápido teremos a chance de estrear”.

Muito embora o andamento do edital da Frei Caneca tenha esbarrado na chegada da pandemia do coronavírus ao estado de Pernambuco, Wilfred frisa que as fases do processo já estavam atrasadas pois a PCR alegou um número de propostas recebidas além do imaginado. “O que já denota uma desorganização”, diz. Em meio à instalação de uma quarentena na cidade, os realizadores ainda precisaram se desdobrar para dar conta das exigências da prefeitura. “A documentação incluía coisas que tinham que ser impressas e assinadas, isso já no período de isolamento. Eu tive que sair, conseguir uma impressora, eu enviei a documentação do programa ‘Pesado’, no dia 24 de março, já faz uma data e cadê a análise da documentação? É um problema grave”, diz Wilfred.

Em busca de respostas, as equipes dos programas selecionados têm tentado manter contato com a PCR, inclusive através da carta aberta publicada na última segunda (4), mas não obtiveram resposta até então.  “Por hora, estamos só aguardando retorno das demandas principalmente quanto aos novos prazos e os processos de contratação, que apesar de burocráticos não deveriam interferir tanto no cronograma que foi elaborado pela própria Fundação de Cultura do Recife. Considerando que a documentação dos projetos aprovados foi enviada há dois meses, estes contratos deveriam já estar prontos, mas ainda não sabemos em que pé estão”, diz Jarmeson. 

Pandemia

Além do descumprimento de datas e incerteza quanto a realização de seus programas, os realizadores precisam ainda lidar com a problemática da pandemia. Assim como descrito na carta aberta publicada nas redes, Wilfred assinala compreender as limitações que  situação de tamanha gravidade impõe à gestão, no entanto, faz uma importante ressalva. “A própria prefeitura diz q a Rádio Frei Caneca é também uma medida de mitigação e de combate à pandemia, porque você vai remunerar trabalhadores de uma área que está parada e que vão oferecer informação, música, arte e cultura para a população. As pessoas estão em casa, tão ouvindo podcast, ouvindo rádio, vendo filmes, excluir a cultura e a comunicação nesse processo não é uma coisa, no meu ponto de vista, sábia não”.

O que diz a PCR

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura da Cidade do Recife não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta reportagem. 

Zhang perdeu o pai no início da epidemia e, por este motivo, não tem medo de acusar as autoridades chinesas de terem minimizado a doença e demorado a reagir, o que custou milhares de vidas humanas.

Wuhan, metrópole de 11 milhões de habitantes e origem do vírus no fim do ano passado, começa a sair aos poucos do confinamento, que acabará por completo na próxima quarta-feira (8).

Pequim deseja que todos esqueçam os primeiros dias caóticos da epidemia e se vangloria de ter freado o contágio, que se propagou por todo mundo como rastilho de pólvora. 

Para Zhang, no entanto, é uma vitória amarga. O homem, de 50 anos, conta à AFP que acompanhou o pai até o hospital em janeiro para uma intervenção leve, antes que os habitantes Wuhan entrassem em quarentena. Poucos dias depois, o paciente morreu vítima da COVID-19.

Zhang exige explicações e acusa as autoridades de mentirem e de incompetência. "Não tenho medo. Quero saber a verdade", afirma, depois de revelar que entrou em contato com o governo municipal.

Zhang não revela o nome completo, porque sabe das possíveis consequências para quem fala com a imprensa estrangeira.

- Revolta nas redes sociais -

Como ele, parentes de vítimas expressam a revolta nas redes sociais, acusando o governo do presidente Xi Jinping de subestimar o balanço da epidemia.

Apesar do novo coronavírus ter sido detectado em dezembro, alguns médicos de Wuhan foram repreendidos depois que alertaram para o risco. Apenas em 20 de janeiro as autoridades de saúde anunciaram a capacidade de transmissão entre humanos, pouco antes das medidas de quarentena na cidade.

Neste período, milhões de pessoas abandonaram a cidade, propagando a doença para o resto do país e do mundo.

O pai de Zhang ficou doente após a operação e faleceu depois de ter sido admitido em um serviço para pacientes em quarentena.

"Estou devastado com o remorso. Trazê-lo aqui foi como tê-lo levado para morte", lamenta Zhang, convencido de que seu pai contraiu a doença durante a internação.

- Balanço questionado -

Fora da China, cada vez mais pessoas questionam o número real de vítimas divulgado pelo governo de Pequim. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já duvidou do balanço.

De acordo com os últimos números oficiais, a doença contaminou 82.000 pessoas na China e matou 3.300, um balanço muito inferior ao de países como Itália, Espanha e Estados Unidos.

Nenhuma investigação oficial foi anunciada sobre as responsabilidades ante a pandemia. O governo chinês se limitou a destituir autoridades locais.

Isto não é suficiente para Zhang, que mantém contato on-line com outros parentes de vítimas.

"Algumas famílias perderam três pessoas", relata.

Navegar na Internet na China é muito arriscado, porém, e o grupo do qual ele participava foi infiltrado pela polícia, que convocou seu administrador esta semana, afirma Zhang.

Pouco depois da morte, seu pai foi cremado, mas sem a presença da família, que estava confinada como o restante da população local.

Muito magro, abatido e com o rosto coberto por uma máscara durante a entrevista à AFP, Zhang resiste à pressão das autoridades, que pedem para ele buscar as cinzas do pai e depois enterrá-lo.

- "Vigilância" -

Ele não deseja cumprir as novas regras que impõem à família que apresente um pedido oficial de acesso ao cemitério e que depois seja acompanhado por funcionários públicos.

"Isto é vigilância", declarou Zhang. As autoridades justificam as medidas para evitar as aglomerações e qualquer risco de contágio.

Os parentes das vítimas exigem uma investigação oficial e punição dos culpados, resume Zhang. "O comportamento dos governantes de Wuhan provocou esta catástrofe de origem humana", afirma.

"Os governantes esconderam a verdade, e os especialistas mentiram, o que provocou a morte de muitas pessoas, incluindo meu pai", completou. "Ele está morto, eu continuo vivo. Preciso de uma explicação", conclui.

O dia 1º de dezembro marca o início da campanha Dezembro Vermelho, que alerta para a prevenção da Aids e das infecções sexualmente transmissíveis (IST). A data celebra o Dia Mundial de Combate à Aids, que foi instituído em 27 de outubro de 1988 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e Organização Mundial de Saúde.

A Aids, sigla em inglês para síndrome da imunodeficiência adquirida, é uma doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana, o HIV na sigla em inglês.

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Mas ter HIV não significa ter Aids. Uma pessoa contagiada pelo vírus (soropositiva) pode viver anos sem desenvolver a doença. No entanto, ela pode transmiti-lo para outras pessoas por meio de relações sexuais desprotegidas, por exemplo (veja mais abaixo).

Após a entrada do agente infeccioso no organismo, os primeiros sintomas são parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com o HIV e não sabem.

Abaixo, confira perguntas e respostas sobre HIV e Aids:

Qual a diferença entre HIV e Aids?

O HIV é o vírus que pode levar à Aids, mas não é regra. O agente infeccioso ataca as células de defesa do organismo, mas, mesmo diante das rápidas mutações, os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Isso não deixa o corpo mais vulnerável a outras doenças e esse período sem sintomas pode durar muitos anos.

A Aids surge quando, devido aos constantes ataques do HIV, o sistema imunológico passa a funcionar com menos eficiência, até as células de defesa serem destruídas. Esse estágio mais avançado da infecção deixa o organismo cada vez mais fraco e passível de contrair outras enfermidades. Isso varia de uma pessoa para outra, dependendo de como o sistema imunológico age para combater o vírus.

Porém, antes que se chegue a esse estágio mais crítico, uma pessoa que tem HIV pode se tratar com medicamentos antirretrovirais, que vão garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a Aids.

O que é HIV?

HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. É uma organismo biológico que ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo contra doenças. As células mais atingidas são os glóbulos brancos, ou leucócitos, cujo DNA é alterado pela ação do agente infeccioso. Por meio dessas mudanças, o HIV se multiplica e busca outras estruturas para atacar.

Quais são os sintomas do HIV?

O tempo entre a exposição ao vírus e o surgimento dos primeiros sintomas é chamado de incubação e pode durar de três a seis semanas. Já o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir corpos anti-HIV. Os primeiros sintomas da infecção são parecidos com os de uma gripe e incluem febre e mal-estar.

Depois disso, a pessoa pode passar anos sem apresentar sintomas, porque os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada, sem prejudicar o sistema imunológico de forma considerável. Caso a infecção fique mais forte, com destruição das células que protegem o organismo, os sintomas mais comuns são febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

Em um estágio mais avançado, de baixa imunidade, o corpo fica mais suscetível a contrair outras doenças e a pessoa desenvolve a Aids. Se não houver tratamento adequado e precoce, o indivíduo pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Como se transmite HIV?

O HIV é uma infecção sexualmente transmissível, ou seja, pode ser transmitida por meio de relação sexual desprotegida (sem camisinha), seja ela vaginal, anal ou oral. Mas há outros meios de contrair o vírus: uso de seringa por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; de mãe infectada para o próprio filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; e uso de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Há alguns mitos que envolvem a transmissão do vírus, o que leva a preconceitos e exclusão social de pessoas que tem HIV. A contaminação pelo vírus não ocorre se houver uso correto da camisinha durante o sexo; masturbação a dois; beijo no rosto ou na boca, aperto de mão ou abraços. Suor, lágrimas e picada de inseto também não transmite o vírus, que também não passa de uma pessoa a outra por meio do ar.

Como saber se tenho HIV?

Caso você tenha tido algum comportamento de risco, como transar sem camisinha, procure uma unidade de saúde para fazer o teste anti-HIV. O diagnóstico é feito por meio da coleta de sangue ou saliva. No Brasil, há os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.

Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Encontre aqui um serviço de saúde mais próximo. Neste mês, as operadoras ViaQuatro e ViaMobilidade realizam ações em algumas estações de metrô de São Paulo, com teste de saliva para identificação rápida do HIV. Veja locais, dias e horários aqui.

Além do exame, se informe sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Como é o tratamento para HIV?

Para controlar a doença e prevenir a evolução para a Aids, pessoas soropositivas, ou seja, diagnosticadas com o HIV, devem se medicar com antirretrovirais. Esses remédios impedem a multiplicação do vírus no organismo e, consequentemente, o enfraquecimento do sistema imunológico. A adesão ao tratamento de forma correta é muito importante para que a infecção não se agrave.

Onde buscar tratamento para HIV?

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) todos os medicamentos antirretrovirais. Desde 2013, o setor público garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV. Consulte-se em uma unidade de saúde.

A anulação de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pegou muitos participantes de surpresa. Diante do ocorrido, é comum que os estudantes se perguntem se há a possibilidade de mais questões da prova serem anuladas. 

O LeiaJá procurou professores para analisar a prova do Enem e os gabaritos oficiais para saber se há questões passíveis de contestação. Na prova de ciências da natureza, o professor de física Carlos Júnior apontou um problema na questão 111 na prova azul - que corresponde à questão 113 no caderno rosa, 107 na prova amarela e 118 no caderno cinza. A questão apresenta um tijolo de 2,5 kg em queda livre atingindo um capacete e pede ao estudante que descubra a força impulsiva média do impacto. O enunciado ainda solicita que o aluno diga a quantos tijolos iguais, em peso, essa força equivale. Segundo o professor, a questão tem um enunciado mal feito e possibilitou erros ao desconsiderar um princípio físico. 

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“Quando se fala de força resultante não se trata apenas de uma única força e sim da soma de todas no sistema. Tratar força impulsiva como sinônimo de resultante, ficaria a pergunta, ‘qual força não é impulsiva?’. Se a questão assumir o valor de 2p poderia assumir o valor das outras alternativas. Como um tijolo cai de uma altura de 5 m, ele irá atingir o capacete com velocidade de 10m/s. Se considerarmos apenas uma dimensão, ocorrerá que certo momento a velocidade relativa tijolo-capacete será nula ou seja não importa o tipo de colisão, o "X" da questão está no tempo de colisão, pois, tal tempo, não seria possível desprezar a força peso. Nesse caso, teríamos como força normal média o valor de 75 N. Então, a razão entre a força normal média com peso daria uma mínima equivalência de 3 tijolos ou mais”, disse o professor. 

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Já na prova de ciências humanas, a professora de filosofia e sociologia Cristiane Pantoja apontou a redação do enunciado da questão 69 da prova branca como problemática por poder levar os estudantes à dúvida. De acordo com ela, o texto apresenta a relação entre ser humano e natureza e questiona a respeito de qual corrente filosófica essa característica remete. O problema, segundo a professora, é que tanto o materialismo dialético quanto o racionalismo cartesiano, que é a resposta correta, estavam entre as alternativas e discutem a relação humana com a natureza. 

O LeiaJá também ouviu os professores José Carlos Mardock (história), Benedito Serafim (geografia e atualidades), Diogo Xavier (linguagens), Ricardinho Rocha (matemática), Gustavo Holanda (química) e André Luiz (biologia). Todos eles afirmaram não ter encontrado nenhuma questão passível de contestação nas provas. 

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Um dos principais alvos das conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil desde junho, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, disse que o “rolo compressor político quer o retrocesso”, mas ele e a operação não devem nada para a classe. 

"Ninguém jamais nos disse que seria fácil enfrentar pessoas poderosas que praticaram crimes gravíssimos contra nosso país. Ninguém jamais nos prometeu isso. Fizemos nosso papel e agora enfrentamos uma reação. Nossa expectativa é que as instituições e a sociedade protejam o trabalho feito e impeçam retrocessos. Eu não devo, e a Lava Jato não deve", reagiu o procurador, em entrevista à revista Época. 

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Na avaliação do procurador, “existe um oportunismo de buscar e identificar qualquer brecha para atacar a operação, distorcer fatos e atacar os personagens que acabaram tendo protagonismo na operação. E o objetivo disso, a meu ver, não é atacar a pessoa do Deltan, a pessoa do Moro. É atacar o caso, a Lava Jato.” 

Algumas mensagens sugerem que Deltan Dallagnol incentivou investigações informais contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), quis criar uma empresa para gerir as palestras que dava como chefe do grupo que investiga o esquema de corrupção, comemorou a derrota do senador Renan Calheiros (MDB) na disputa pelo comando do Senado e se recusou a participar de um evento onde receberia um prêmio por conta da presença do agora presidente, Jair Bolsonaro. 

Na entrevista, Dallagnol negou ter investigado ministros do STF, mas confirmou ter debatido a pertinência de pedir o impeachment de Gilmar Mendes. "Estudamos se os atos dele configurariam, para além de atos de suspeição, infrações político-administrativas", disse. 

O procurado ainda afirmou que se for afastado da função pelo Conselho Nacional do Ministério Público, no qual responde a alguns procedimentos administrativos, vai continuar com seu propósito que é “servir à sociedade”.

“O que a sociedade precisa reconhecer é que não é suficiente um grupo de procuradores, policiais, juízes, auditores, de pessoas, lutarem contra o sistema corrupto. Talvez a ilusão tenha sido em algum momento acreditar que a Justiça iria se sobrepor ao sistema político”, observou Deltan.

Já está disponível o gabarito oficial da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta segunda-feira (17), o gabarito pode ser conferido no portal do Inep.

As provas da replicação foram as mesmas do Enem para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2018, realizadas nos dias 11 e 12 de dezembro. Ao total, foram 2.725 pessoas que puderam solicitar a reaplicação por meio da Página do Participante.

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No primeiro dia, estiveram presentes 42,5% dos candidatos. Já no segundo dia, 63% foram aos locais de prova. Já o Enem PPL teve taxa de evasão de 27,9% no primeiro dia e de 32,1% no segundo. Ao todo, o Inep recebeu 41.044 inscritos e aplicou o Exame em 1.436 unidades prisionais em todo Brasil.

Assim como no exame regular, no primeiro dia foram aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação, e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Já no segundo, os participantes fizeram as questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e Matemática e suas Tecnologias.

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O gabarito oficial do concurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), realizado neste domingo (2), foi divulgado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), banca organizadora do certame, na tarde desta segunda-feira (3).

Ao todo, 23 vagas são disponibilizadas; 13 para o cargo de Técnico Ministerial e 10 vagas para Analista Ministerial. Os salários variam entre R$ 3,1 mil e R$ 4,8 mil.

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Você pode conferir os 12 gabaritos das diferentes provas clicando aqui ou analisar o gabarito específico para o número da sua prova neste link. Segundo o edital, o resultado oficial deve ser divulgado em 1º de fevereiro.

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram que há um ativismo entre as mulheres, mães de crianças com microcefalia em decorrência do Zika vírus, em busca do fortalecimento e solidariedade mútuos. Também pretendem assim reivindicar o comprometimento do Poder Público e compartilhar informações entre elas.

A antropóloga Soraya Fleischer, da Universidade de Brasília, destacou que um dos principais resultados da pesquisa desenvolvida com as mães no Recife é a identificação de um intenso processo de “empoderamento” dessas mulheres como cidadãs, diante da burocracia de diferentes esferas do Estado e de instituições do mundo privado.

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“Acompanhamos essas mulheres interpelando o Estado, a Justiça, as secretarias de Saúde, assistência social, de deficiência, de transporte. Vemos essas mulheres também percorrendo muitas instituições de saúde e aprendendo como percorrê-las, como marcar uma consulta, como manter uma relação de acompanhamento, todo mês tem uma consulta, tem todo um aprendizado, uma alfabetização no jargão médico, para entender termos, diagnósticos, números, interpretar exames.”

Só no Recife e na região metropolitana existem pelos menos quatro grandes grupos de mães de bebês com microcefalia e outras mulheres, geralmente de classe mais alta, que se associam a elas por voluntarismo, filantropia e empatia com a causa.

“O que começa com um desabafo depois passa para trocas cada vez mais especializadas sobre o que os seus filhos estão vivendo. Essas mulheres vão se reunindo, se identificando e criando coletivos políticos. É muito interessante esse processo de politização, associativismo que elas têm amadurecido e, claro, advocacy, a pressão política em cima dos órgãos responsáveis. E elas tem muito mais força quando fazem esse acionamento da pressão por grupo”, afirmou Soraya Fleisher.

Prevenção

Com a proximidade do verão, os pesquisadores se preocupam com a indefinição de como o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, deve se comportar. No caso da dengue, também transmitida pelo mosquito, os especialistas já sabem que há um ciclo epidêmico a cada dois anos.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2015 foram registrados pouco mais de 37 mil casos prováveis de doença aguda pelo Zika. Em 2016, o número de casos ultrapassou 215,3 mil e em 2017 caiu para 17,5 mil.

Em 2018, até o fim de outubro foram registrados 7.544 casos, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Desse total, mais de 3,3 mil (43,8 %) casos foram confirmados.

De 2015 a 2017, o ministério recebeu a notificação de 12 óbitos por febre provocada pelo Zika e confirmou que pelo menos 345 bebês diagnosticados com microcefalia ou outras sequelas do Zika morreram desde 2015. Pelos menos 158 casos de óbitos estavam em investigação até o mês passado.

Nordeste

Inicialmente, a epidemia do Zika atingiu com mais força a Região Nordeste do país. Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que a doença agora tem sido registrada com mais frequência nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.

Especialistas ressaltam que a indefinição de quando e onde poderá ocorrer novo surto não é acompanhada por ações estruturais de prevenção por parte do Estado, nem das pessoas.

“Esse é o grande desafio das arboviroses, fora do período epidêmico sai da mídia, ninguém fala mais no assunto, o recurso para a gente captar para pesquisa também reflui, porque já não está tendo tanta visibilidade. As mulheres grávidas já não percebem o risco da doença, então, são desafios grandes e há muita pergunta para ser respondida”, comenta Tereza Lyra, da Fiocruz.

A pesquisadora destaca que muitas vezes as políticas de prevenção são focadas no discurso do cuidado individual, como a recomendação para que as mulheres usem repelentes e roupas que protejam o corpo, ou deixem de morar nas áreas mais vulneráveis, onde as pessoas acumulam água para sobreviver e existem muitos focos para o mosquito.

 “Uma fala de uma mulher para mim é bem marcante: um determinado profissional de saúde disse a ela ‘mas, quem mandou você morar onde tem mosquito?’", contou a pesquisadora. “Veja a carga de violência simbólica que essa frase carrega, ‘você é culpada por seu filho ter Zika’."

Transmissão

Considerando que o vírus também é transmitido por relações sexuais, outro ponto de prevenção destacado pelos estudiosos é o investimento em planejamento familiar. Os dados revelam que a maioria das entrevistadas engravidou sem planejamento e continua não se prevenindo.

De acordo com a pesquisa da Fiocruz, muitas mães relatam que são acompanhadas pelas unidades de Saúde da Família, no entanto, não são devidamente aconselhadas sobre como devem usar os contraceptivos disponíveis na rede pública, como pílulas, camisinha e o dispositivo intrauterino (DIU).

“Teve uma mulher que relatou pra gente que criança com Zika era o quarto filho dela. Disse que em todas as gestações ela engravidou usando contraceptivo. Quando a gente foi vendo, ela usava totalmente errado. Em nenhum momento, foi explicado o uso correto do anticoncepcional, aí, para ela, esse produto não serve para nada.”

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A espera acabou. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Ineo) divulgou, nesta quarta-feira (14), o gabarito oficial das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O desempenho individual, no entanto, só deverá ser disponibilizado em 18 de janeiro. A seguir, confira o gabarito por cor de caderno de prova:

Gabarito da prova azul

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Gabarito da prova amarela

Gabarito da prova branca

Gabarito da prova rosa

Gabarito da prova laranja

Gabarito da prova verde (Libras) 

As provas do Enem foram realizadas nos dias 4 e 11 deste mês. Na primeira parte, os candidatos responderam, por até cinco horas e 30 minutos, questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no último domingo, os feras enfrentaram questões de Ciências da Natureza e matemática por até cinco horas.

Por meio da nota do Enem, os candidatos podem ingressar em universidades públicas e privas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Programa Universidade Para Todos (ProUni), respectivamente. As inscrições para os processos seletivos ainda não estão disponíveis.

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Presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta terça-feira (6), que na democracia o único norte deve ser a Constituição Federal. Em discurso rápido, ao participar da solenidade que comemora os 30 anos da conhecida “Constituição Cidadã”, Bolsonaro disse também que vai continuar construindo o Brasil que a população merece.

"Estamos aqui em um dos centros do Poder, juntos. A responsabilidade é de todos nós… E na democracia existe só um norte, é o da nossa Constituição", declarou, ao lado dos presidentes da República, Michel Temer (MDB); do Senado, Eunício Oliveira (MDB); da Câmara, Rodrigo Maia (DEM); do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. 

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“Juntos vamos continuar construindo o Brasil que o nosso povo merece, temos tudo para sermos uma grande nação. A união de nós, que ocupamos cargos chaves da República, pode mudar o destino desta nação”, acrescentou, o capitão da reserva na primeira agenda em Brasília como presidente eleito.

Seguindo o alinhamento dos seus discursos, o ainda deputado federal de mandato disse que estava honrado em voltar ao Congresso Nacional, mencionou futuras alianças que tende a firmar com os parlamentares, voltou a fazer agradecimentos a Deus, por ter sobrevivido ao atentado sofrido no dia 6 de setembro durante agenda de campanha, e invocou o Deus para iluminar o caminho dele no comando do país.

Logo depois da fala, Bolsonaro deixou a sessão de comemoração dos 30 anos da Constituição Federal. O carioca deve ficar em Brasília nesta terça e quarta (7) para atividades de transição e reuniões. Ele deve encontrar individualmente com os representantes dos Três Poderes e das Forças Armadas. Também está prevista uma reunião com a equipe de transição com previsão de entrevista e anúncios nesta quarta.

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (10) que a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro, ocorrida na noite de 14 março deste ano, “está chegando na sua etapa final”. “Eu acredito que, em breve, vamos ter resultados”, afirmou o ministro, após presidir a primeira reunião da Câmara Intersetorial de Prevenção Social e Segurança.

Perguntado sobre a participação do vereador Marcello Siciliano (PHS) e do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo no assassinato de Marielle, após reportagem do jornal O Globo divulgar o depoimento de uma testemunha que acusa os dois de terem se reunido para planejar a morte da parlamentar, o ministro lembrou já ter mencionado que o crime apontava para a atuação de milícias.

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“Não estou dizendo que são esses especificamente. Agora, tem dois níveis que tenho que observar: um é o do jornalismo e as suas informações que, evidentemente, têm que ser investigadas. E outro é a própria investigação em si sobre a qual a gente, por óbvios motivos, não tem aqui como ficar comentando. O que eu posso dizer é que estes e outros todos são investigados”, disse.

Ontem (9), o vereador Marcello Siciliano negou participação no assassinato de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

Percepção de insegurança

Sobre a situação de violência no Rio de Janeiro, Jungmann disse que a percepção da mudança ainda não alcançou a maioria da população. “Mas as medidas saneadoras estão sendo tomadas e elas vão apresentar resultados. É preciso ter confiança e entender que está no rumo certo e nós vamos ter redução, sem sombra de dúvida, da violência e insegurança no Rio de Janeiro proximamente”, afirmou.

“Quando isso vai acontecer? Quando germinarem o resultado das ações que estão sendo feitas, inclusive, refundando praticamente as polícias do Rio de Janeiro, reestruturando o sistema carcerário que estava um caos”, completou.

Na tarde desta quinta-feira, o presidente Michel Temer discute, no Palácio do Planalto, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, com o interventor general Walter Souza Braga Netto; o secretário de Segurança Pública do estado, general Richard Nunes; o ministro Raul Jungmann, e o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Freire Gomes.

Câmara de Prevenção Social e Segurança

Criada na semana passada, a Câmara Intersetorial de Prevenção Social em Segurança Pública é integrada por todos os ministérios e órgãos da área social. A ideia, segundo Jungmann, é concentrar ações e programas já existentes nos bairros mais violentos das 109 cidades brasileiras que concentram metade dos 61 mil homicídios ocorridos no país anualmente.

Segundo o ministro, o grupo a ser focado são os jovens de 15 a 24 anos em situação vulnerável, ou seja, sem escola, sem emprego, e com família desestruturada.

“Nossa ideia é convergir saúde, educação, assistência social, cultura e esportes para esses municípios que têm metade dos homicídios, mas voltado sobretudo para a juventude vulnerável para que não sejam atraídos e levados para o crime. E que a gente possa mantê-los ao nosso lado, ao lado da sociedade, trazendo futuro para eles e também um futuro de mais sossego e mais tranquilidade para todos os brasileiros e brasileiras”.

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