Alckmin defende Lava Jato e não se alegra com prisões
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu nesta segunda-feira, 3, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público no âmbito da Operação Lava Jato, que apura esquemas de corrupção na Petrobras. "No sentido de aprofundar a investigação e fazer justiça, é sempre necessário", afirmou ele, nos bastidores do 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo.
Alckmin também comentou sobre a prisão do ex-ministro José Dirceu, nesta segunda-feira. "Ninguém se alegra com a prisão de ninguém, mas defendemos a investigação". Indagado sobre se a prisão de Dirceu poderia dar força a um movimento pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, o tucano desconversou e reafirmou que "o foco deve ser a investigação".
Mais cedo, durante plenária do evento, Alckmin fez uma crítica à política do governo federal de segurar o preço da gasolina, que vigorou até o início deste ano. Sem citar nomes, ele disse que "não dá para confiar no governo".
Metrô
Alckmin acrescentou que uma nova licitação para as obras da Linha 4 do Metrô de São Paulo pode ser lançada até o fim deste mês. O contrato com o consórcio Isolux foi rescindido na semana passada, após o não cumprimento do cronograma de obras nas estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, as mais adiantadas. Conforme o governador, a multa para o consórcio será de 10% sobre o valor do contrato.