Rede se diz preocupada com "incitação ao confronto"

Partido liderado pela ex-petista Marina Silva se pronunciou sobre os acontecimentos desta sexta (4) em nota oficial

por Pedro Oliveira sex, 04/03/2016 - 16:30
José Cruz/Agência Brasil A nota convoca a "união de todos em defesa da Justiça e da estabilidade democrática" José Cruz/Agência Brasil

Na tarde desta sexta-feira (4), a Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, resolveu se pronunciar sobre a polêmica condução coercitiva a que foi submetido o ex-presidente Lula, para prestra esclarecimentos à justiça. Para a Rede, é preciso "é hora de reunificar o Brasil". Na nota, a sigla considera graves os fatos e pede investigação rigorosa, "assegurado o amplo direito de defesa".

A Rede também mostra preocupação com clima de animosidade entre militâncias e cobra que os dirigentes partidários sejam responsáveis e serenos para "não agravar a crise política, econômica e social". Por fim, a nota convoca a "união de todos em defesa da Justiça e da estabilidade democrática".

Confira:

É hora de reunificar o Brasil em defesa da Justiça e da estabilidade institucional.

Nos últimos dois dias, o país foi impactado com os novos desdobramentos da Operação Lava Jato – as noticiadas declarações, ainda em processo de confirmação, do senador Delcídio do Amaral (PT-MT) e as ações da Polícia Federal para apurar informações sobre condutas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, familiares e assessores.

A Rede Sustentabilidade, reunida em seu 2º Congresso Nacional, considera que a gravidade dos fatos requer todo apoio à investigação profunda e rigorosa de todos os envolvidos, assegurado o amplo direito de defesa previsto em nosso arcabouço legal.

A REDE entende que a investigação da Lava Jato ainda está em curso, o que desautoriza quaisquer conclusões precipitadas sobre culpa, bem como a tentativa de desqualificação dos indícios que embasam a ação do MPF e da PF.

A incitação ao confronto nas ruas é motivo de grave preocupação e exige responsabilidade e serenidade de todas as lideranças comprometidas com o Brasil e com a democracia. Não é hora de incitar os ânimos para a guerra, mas sim de instar a força dos nossos mais elevados propósitos na busca de saídas para a grave crise política, econômica e social.

Esse cenário preocupante, que se agrava a cada dia, convoca a união de todos em defesa da Justiça e da estabilidade democrática, para evitar que se transforme em crise institucional. É hora de reunificar o Brasil.

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