'Ato foi uma preparação para uma greve geral', diz Veras

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco afirmou que se for necessário os trabalhadores do Brasil irão parar para dizer não ao golpe contra a democracia

por Taciana Carvalho ter, 09/08/2016 - 20:44

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, esteve presente na manifestação contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, nesta terça (9), no Recife. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Veras ressaltou que o ato é, também, uma preparação para a grande greve geral dos trabalhadores. “O Governo Temer não irá acabar com as conquistas porque se for preciso nós vamos parara o Brasil, de canto a canto, vamos à luta, mas os golpistas não passarão”, alertou.

O sindicalista declarou que o golpe não é apenas contra o mandato de Dilma Rousseff, mas também contra a democracia. “Contra os direitos dos trabalhadores. Este ato nacional de luta que aconteceu em várias capitais nesta terça é para também dizer não à reforma da previdência, que quer aumentar a idade mínima da aposentadoria para sessenta e cinco anos de idade; não à reforma trabalhista que quer aumentar a jornada de trabalho para oitenta horas semanais. Estamos aqui contra a privatização do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, da CAIXA porque querem privatizar os bancos, acabar com o bolsa-família. Estamos aqui contra a privatização da Petrobras, contra a privatização das universidades públicas. O golpista do “mendoncinha” quer privatizar as universidades a começar cobrando pelas matrículas. Este é um ato em defesa dos nosso direitos. Temos que resistir até o último momento”, expôs.

Carlos Veras também declarou que a CUT não reconhece o Governo Temer. “Eles também querem reduzir o papel do SUS, acabar com as farmácias populares. Esses golpistas quem atacar diretamente os direitos dos trabalhadores. Eles não têm compromisso com a classe trabalhadora, por isso, não podemos permitir essa situação. Além disso, Dilma não cometeu nenhum crime”, finalizou o presidente.

 

 

 

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