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O deputado federal Carlos Veras (PT) se colocou à disposição do partido para ser o vice candidato à Prefeitura do Recife na chapa de reeleição de João Campos (PSB). O parlamentar é um dos quadros avaliados pelo presidente Lula para representar o PT na disputa municipal.

Como adiantado pelo senador Humberto Costa, o PT espera assumir o prestígio do PDT na Prefeitura e ocupar a vaga de Isabella de Roldão. O nome que será indicado ainda é uma incógnita, mas a presença do vermelho no palanque da atual gestão já é dada como certa.

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Mesmo antes do jantar do prefeito com o presidente da República, Carlos Veras era colocado como um dos nomes mais alinhados dentro do PT para ser apresentado ao crivo de João Campos.

"Acredito na sabedoria do prefeito para que faça parceria com o PT. Nós compomos o governo hoje e achamos que é natural que o partido componha a vice de João Campos”, afirmou.

O parlamentar não antecipou sua participação nas eleições, mas garantiu estar preparado para o convite. "Eu acredito que nós temos as credenciais para poder cumprir essa tarefa e, se o partido me conceder essa missão, vou estar à disposição para cumpri-la, respeitando todos os meus companheiros e companheiras que têm todas as credenciais para também cumprir essa tarefa", disse.

Vice-líder do PT na Câmara, Veras ainda espera a posição do partido, mas entende que sua lealdade à legenda pode definir uma possível indicação. "Esse é o partido que defini desde os 16 anos, nunca saí do partido, nunca fiz curva. Eu tô o tempo todo aqui cumprindo as deliberações e as determinações do partido nem que eu não concorde na primeira instância, mas no momento em que é decidida, eu passo a cumprir todas as decisões. Eu sou um soldado fiel", ressaltou. 

A CPMI do 8 de Janeiro tem reunião marcada para terça-feira (3), às 9h, para ouvir o empresário Argino Bedin. O requerimento (REQ 786/2023) do deputado Carlos Veras (PT-PE) foi de convocação do empresário. O documento registra que Bedin figurou na lista de investigados como possível financiador de atos golpistas.

O deputado acrescenta que Bedin, conhecido no Mato Grosso como "pai da soja", é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas, que teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

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A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também apresentou um requerimento de inquirição do empresário (REQ 836/2023), mas como testemunha. A senadora argumenta que "Argino poderá trazer informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos na presente comissão".

*Da Agência Senado

O senador pernambucano Humberto Costa (PT) e o deputado pernambucano Túlio Gadêlha foram eleitos por votação na internet como o melhor senador e deputado federal da Região Nordeste no prêmio do Congresso em Foco de 2023. O petista obteve 46.125 e Túlio conquistou 8.626 votos. O deputado ainda ficou na vigésima segunda posição entre os melhores deputados do Brasil, que teve Sâmia Bomfim como a vencedora.

Em suas redes sociais Túlio comemoro sua vitória e de Humberto Costa. "PERNAMBUCO EM DESTAQUE. Melhor Deputado, Melhor Senador", escreveu o deputado acrescentando emojis de trófeu e medalhas ao marcar o perfil de Humberto. 

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A senadora Teresa Leitão, também foi outra pernambucana que se destacou na premiação, ficando na segunda posição entre os cinco melhores senadores da Região Nordeste, com 30.549 votos da internet. Outro pernambucano que figurou na lista dos cinco melhores deputados da Região foi Carlos Veras (PT). O deputado petista ficou na quarta posição, com 4.751 votos populares.

Em suas redes sociais, Humberto celebrou o prêmio com uma foto dele com seus correligionários Teresa Leitão e Carlos Veras. "Que time!", legendou com um BR de Brasil e emojis de corações verde, amarelo e azul.

A primeira senadora de Pernambuco agradeceu pelo reconhecimento de sua atuação tão recente no Senado. "OBRIGADA! Agradeço a cada pessoa que faz parte dessa vitória! O prêmio Congresso em Foco é um reconhecimento da nossa atuação e é uma grande honra contar com o apoio de vocês. Seguimos na luta para que o Brasil e Pernambuco se tornem cada vez mais justos e menos desiguais!", afirmou. 

Após a Polícia Federal (PF) ter realizado nesta segunda-feira (24) a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, envolvido nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, parlamentares pernambucanos comentaram sobre as atualizações das investigações.

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE), disse através de seu perfil oficial no Instagram que, mesmo com os avanços dos trabalhos da PF que culminaram na prisão de Maxwell, ainda é necessário saber quem é o mandante do crime.

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  "Quem mandou matar Marielle Franco e Anderson? E por quê? Hoje de manhã, mais um capítulo dessa história. O bombeiro Suel foi preso. Ele teve participação no crime, sumiu com a arma, com o carro utilizado. Mas seguimos perguntando: 'Quem é o mandante?'. Queremos saber tudo o que envolve o escritório do crime e a luta continua por justiça por Marielle e Anderson", afirmou.

A vereadora do Recife, Elaine Cristina (PSOL-PE), também comentou a prisão, ao afirmar que "cinco anos sem respostas é tempo demais" e que o país precisa saber quem mandou matar a vereadora carioca.  "Neste mês Marielle Franco completaria 44 anos. Queremos respostas. As famílias, o país e a democracia brasileira precisam de respostas. Quem mandou Élcio Queiroz matar Marielle Franco?", escreveu no Twitter. 

Sobre a delação premiada em que o ex-PM Élcio Queiroz confessou que o também ex-policial Ronnie Lessa realizou os disparos com uma submetralhadora contra o carro que transportava Marielle, o senador Humberto Costa (PT-PE) usou seu perfil oficial no Instagram para comentar a declaração.

Humberto compartilhou um vídeo no qual aparece o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), afirmando que "a delação premiada feita por Élcio de Queiroz, encerra a apuração sobre a execução das vítimas, no entanto, a investigação continuará apurandos os fatos até conseguir identificar os mandantes do assassinato".

O deputado federal Carlos Veras (PT-PE), também foi outra figura política a comentar sobre a delação premiada. Através de suas redes sociais, o petista publicou uma reportagem da Globo News sobre a declaração de Élcio de Queiroz para a Polícia Federal.

"Um grande avanço nas investigações. Mas quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Gomes", escreveu. 

Vale ressaltar que, Élcio disse que o ex-bombeiro Maxwell, estava encarregado de vigiar a vereadora e participar do plano, mas acabou sendo substituído por ele.  O ex-policial encontra-se detido desde 2019, juntamente com Ronnie Lessa. Ambos aguardam julgamento pelo Tribunal do Júri, mas a data da sessão ainda não foi agendada.

Relembre o crime 

A vereadora pela cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e o motorista Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018, em uma rua do bairro do Estácio, na Zona Central do Rio.

No momento do crime, por volta das 21h, um Cobalt prata emparelhou com o carro da vereadora. Treze disparos foram feitos. Marielle foi atingida por cinco tiros na cabeça e Anderson levou pelo menos três tiros nas costas.

Os criminosos fugiram imediatamente do local, sem levar nenhum objeto das vítimas.

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A bancada do PT chegou junta à ao plenário da Câmara dos Deputados para a cerimônia de posse na tarde desta quarta-feira (1) entoando o jingle da campanha do presidente Lula (PT). O momento em que os deputados entoam gritos de "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula", foi compartilhado por Carlos Veras (PT-PE) nas suas redes sociais. 

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O partido que tem a segunda maior bancada na Câmara, com 68 deputados, tem a missão de fazer coro em apoio ao governo de Lula neste dia de posse que conta com protestos dos deputados do PL, maior bancada da Casa e que está fazendo protesto contra a eleição de Lula neste dia de posse.

Os parlamentares do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro estão com mensagens de "Lula ladrão" e "Fora Lula" fixadas em seus paletores. Entre os deputados e senadores protestando estão os filhos de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal, Eduardo Bolsonaro.

 

De camisa verde e amarela, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), acompanha o primeiro jogo do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, ao lado da deputada federal e presidente nacional do PT,  Gleisi Hoffmann, do deputado federal e líder da bancada do PT na Câmara, Reginaldo Lopes.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a vitória do Brasil com a esposa e futura primeira-dama, Janja Silva. “Orgulhoso de vestir a camisa verde e amarela outra vez e de assistir aos jogos da nossa Seleção. Parabéns aos nossos jogadores. Depois de 20 anos, vamos conquistar o Hexa”.

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O deputado federal Carlos Veras (PT-PE) também acompanha o jogo ao lado de aliados. Na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife, o petista está acompanhado da vereadora da cidade, Flávia Hellen e do secretário de Obras do Paulista, George Freitas. 

De “dedos cruzados, trevo de quatro folhas, pé de coelho, ferradura”, o ex-ministro Sergio Moro viu o jogo da seleção brasileira em casa, com a família. 

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    O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE)  condenou o deputado federal Carlos Vegas (PT) a pagar multa de R$ 7,5 mil por utilizar outdoors para atos de pré-campanha, nesta terça-feira (14). O pleno do TRE-PE decidiu por unanimidade (sete votos), e atendeu à representação proposta pelo Ministério Público Eleitoral em Pernambuco. 

Segundo registro do processo, o deputado realizou propaganda antecipada, por meio vedado na legislação eleitoral (outdoors), a pretexto de divulgação de ato parlamentar e parabenização pelo aniversário do ex-presidente Lula. Para isso, foram fixados dois outdoors nas rodovias BR 423 e PE 300, nas entradas para o Município de Águas Belas (PE), que é o seu reduto eleitoral. 

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O primeiro outdoor continha uma foto de Carlos Veras com a informação do projeto de lei sobre “vale-gás”; e no outro, constam imagens de Lula e do parlamentar com felicitações em virtude do aniversário do ex-presidente. 

 A partir disso, após pedido do MP eleitoral o TRE considerou comprovada a prática de propaganda antecipada, pois foi realizada antes do período permitido (16 de agosto) e por meio ilícito (uso de outdoors). 

 Segundo o procurador regional eleitoral auxiliar, Adílson Amaral, “a decisão é extremamente importante, pois se soma a outros acórdãos no mesmo sentido, a sinalizar que o TRE/PE não irá admitir o uso de meios proscritos (outdoor) nem antes, nem durante a campanha eleitoral, por serem formas de propaganda de alto custo, acessíveis apenas a candidatos melhor providos de recursos financeiros, sendo capazes de por em risco o equilíbrio da disputa eleitoral”. 

Após o ocorrido, o deputado alegou que não tinha conhecimento da divulgação dos outdoors e, assim que soube, providenciou a imediata retirada das mídias. No entanto, o TRE-PE considerou que seria impossível Carlos não ter tido prévio conhecimento da propaganda, já que as peças de dimensões consideráveis foram fixadas nos dois acessos principais do Município.  

A direção da Executiva Estadual do PT apresentou o nome do  deputado federal Carlos Veras para concorrer à vaga ao Senado na chapa da Frente Popular, encabeçada por Danilo Cabral (PSB), que deve disputar o Governo do Estado.

“Os nomes do deputado federal Carlos Veras e da deputada estadual Teresa Leitão foram discutidos e deliberados nesta instância. Por ampla maioria, o PT de Pernambuco indicará o nome do deputado Carlos Veras como candidato a senador, sem deixar de reconhecer as qualidades da deputada Teresa Leitão”, diz a nota oficial da legenda.

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Apesar de não ter sido mencionada, a vice-governadora Luciana Santos, do PCdoB, também foi colocada à disposição pelo partido comunista para a mesma vaga.

O PT-PE ressaltou o foco na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a vitória de Cabral pelo Executivo. Nas redes, Veras agradeceu a oportunidade e disse estar pronto para o diálogo no qual seguirá a Frente Popular em busca de apoio, frente à acirrada disputa nos âmbitos local e nacional. Confira a mensagem do deputado:

“Na noite desta quarta-feira (13), a Direção da Executiva do PT de Pernambuco decidiu, por ampla maioria, apresentar o meu nome para o Senado Federal pela Frente Popular. Recebo a indicação, com muita honra, responsabilidade e entusiasmo.

Tenho muita fé e coragem para contribuir com o avanço de Pernambuco e para lutar pela reconstrução e transformação do Brasil, iluminado pelos sonhos do meu partido e de braços dados com Lula e com o povo pernambucano. A decisão final, que será tomada com base no contexto nacional, que respeito muito, será encaminhada com a unidade necessária para construir a vitória da Frente Popular, fundamental à democracia e aos direitos do povo brasileiro.

A gente seguirá confiante no caminho que for apontado e somando as forças democráticas para eleger Lula e reconstruir o Brasil!”.

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O Ministério Público Eleitoral em Pernambuco propôs três ações, com pedidos liminares, entre os dias 11 e 30 de março, contra o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), o deputado federal Carlos Veras (PT) e o deputado estadual Eriberto Medeiros (PP). Eles são acusados de realizar propaganda eleitoral antecipada, por meio de outdoors. 

De acordo com o órgão, foram fixados 100 outdoors com o nome, foto e frases de Anderson Ferreira convidando a população para fazer parte do PL. “Anderson Ferreira pretende se candidatar a governador de Pernambuco nas eleições deste ano, conforme matérias jornalísticas e publicações em suas redes sociais. A pretexto de angariar novas filiações ao Partido Liberal (PL), foram fixados cem outdoors com nome, foto do pré-candidato e frases convidando a população a fazer parte do referido partido. As peças publicitárias foram espalhadas pelo Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Moreno, Igarassu, Abreu e Lima, Goiana, Carpina, Brejo da Madre de Deus, Gravatá, Bezerros, Caruaru, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca e custaram, ao todo, R$ 100 mil”. 

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Já no caso de Carlos Veras, que pretende se reeleger como deputado federal, a acusação é de atos de pré-campanha nas BRs. “A acusação é referente a atos de pré-campanha, por meio de dois outdoors, com artes diferentes, fixados nas rodovias BR 423 e PE 300, nas entradas para o Município de Águas Belas (PE), reduto eleitoral dele. Os pretextos utilizados foram a divulgação de ato parlamentar e a parabenização pelo aniversário do ex-presidente Lula. O promotor da 64ª Zona Eleitoral propôs “notícia de irregularidade em propaganda eleitoral” e o juiz eleitoral, no exercício do poder de polícia, determinou a remoção das peças ilícitas, o que foi cumprido pelo parlamentar”, disse o MP. 

Por sua vez, Eriberto Medeiros, que também pretende se reeleger, foi acusado de contratar empresa para fixar 30 outdoors em Recife, Vitória, Moreno e Caruaru, “no valor total de R$ 21 mil, com nome e retrato dele, a pretexto de felicitações por parte de amigos”. “Vamos levar ao conhecimento da Justiça Eleitoral para, se constatada propaganda eleitoral ilícita e extemporânea, aplicar as sanções legalmente previstas”, declarou o procurador regional eleitoral de Pernambuco, Roberto Moreira de Almeida. 

Ofensas à legislação

O Ministério Público Eleitoral destaca que, de acordo com a Lei 9.504/1997, é proibido uso de outdoors durante todo período eleitoral, porque a prática pode levar candidatos a cometer abuso de poder econômico, o que desequilibra a disputa eleitoral. Além disso, os acusados realizaram propaganda antecipada, ou seja, antes do prazo previsto pela legislação, que é após 16 de agosto, uma vez realizado o registro das candidaturas. 

Pedidos

O MP Eleitoral solicita, ainda, em caráter de urgência, que o TRE/PE determine às empresas contratadas informarem se as peças publicitárias de Anderson Ferreira e Eriberto Medeiros continuam expostas e, em caso positivo, que sejam removidas imediatamente. Além disso, que os pré-candidatos sejam condenados a pagar multas de R$ 100 mil e R$ 21 mil, respectivamente, valores referentes aos custos com a contratação dos outdoors. Em relação a Carlos Veras, o MP Eleitoral requer a aplicação de multa no valor de R$5 mil a R$25 mil. 

 A comissão de Direitos Humanos do Senado e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos deputados visitaram o Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, na zona da Mata Sul de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (18). O local foi onde o menino Jonathas de Oliveira dos Santos, 9 anos, foi assassinado. 

Na ocasião estavam presentes, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Federação dos Trabalhadores Rurais (FETAPE), a defensoria pública e trabalhadores da mata sul, zona de situação de conflito. Também estavam no local, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado estadual João Paulo (PCdoB). 

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 O deputado federal e presidente da CDHM Carlos Veras (PT), falou sobre a segurança das pessoas da comunidade e as medidas que serão seguidas após o ocorrido. "Nós vamos conversar com a prefeitura munincipal de Barreiros, depois vamos conversar com o governador, estamos tentando agenda com o tribunal de justiça. O governo do estado já colocou a disposição aqui uma segurança com a guarnição da Polícia Militar, que vai fazer a ronda. Mas o que vai garantir mesmo a segurança dessas pessoas, é o título da terra delas pra elas puderem produzir em paz, com segurança. Para acabar de vez com esse processo de conflito agrário. Não é a uma semana que eles estão aflitos, com insegurança. São a anos e anos, que esses trabalhadores lutam pelo direito de sua terra". 

Durante a tarde, Humberto Costa, o SETAPE, a defensoria pública e a OAB estavam no palácio do governo, discutindo algumas pautas. Falaram sobre as investigações, a regularização de terras na região que tem causado um clima de tensão e violência na região da zona da mata sul. Além da Regularização de terras em defesa de posseiras que vivem no local a muito tempo, entre outros assuntos debatidos.   

O deputado federal Carlos Veras (PT-PE), em publicação no Twitter, comentou sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e para as que estão encarceradas.

"Desumano! Bolsonaro vetou medida aprovada pelo Congresso que garante a distribuição de graça de absorventes a meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social. Muitas nem vão à escola ou ao trabalho no período menstrual por falta do absorvente. É luta pra derrubar o veto!", escreveu Veras nesta quinta-feira.

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Bolsonaro vetou nesta quinta trechos da nova lei que previa a oferta gratuita de absorventes femininos e outros cuidados básicos de saúde menstrual. A decisão exclui a previsão de que o item seja distribuído sem custos a estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. Ao justificar o corte da distribuição gratuita, Bolsonaro argumentou que, embora seja "meritória a iniciativa do legislador", a proposta não indicaria uma "fonte de custeio ou medida compensatória".

O deputado Carlos Veras (PT-PE) foi eleito, nesta quinta-feira (11), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para um mandato de um ano. Ao ser eleito, ele disse que o colegiado que vai presidir é essencial, com relevância para todos os setores, e elencou como prioridades o enfrentamento da pandemia de Covid-19, principalmente a partir da vacinação, e também o combate à fome no Brasil.

“Hoje, no Brasil, passam de 270 mil as mortes pela Covid-19. E também há dez milhões de brasileiros que vivem em situação de grave insegurança alimentar, em um país que tem uma capacidade de produção de alimentos muito grande”, observou.

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Outras pautas prioritárias para Carlos Veras são os direitos das populações quilombolas, indígenas e LGBT, além dos direitos das mulheres. “As mulheres tiveram aumento significativo de violência contra elas durante a pandemia”, destacou o novo presidente.

Ele também ouviu demandas de outros parlamentares e disse esperar que o diálogo e a união conduzam os trabalhos na Comissão de Direitos Humanos, a qual deve ser um espaço de resolução de conflitos.

Experiência

Carlos Veras tem 39 anos e está em seu primeiro mandato como deputado federal. Na Câmara, ele foi vice-líder do PT e integrou como titular diversas comissões temporárias, como a Comissão Externa sobre Derramamento de Óleo no Nordeste (2019).

Agricultor e sindicalista, Carlos Veras é natural de Tabira (PE). Ingressou na vida política aos 18 anos como presidente da Associação Rural de Poço de Dantas. Foi ainda presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco.

Ele assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos em sucessão ao deputado Helder Salomão (PT-ES). Ainda não foram escolhidos os três vice-presidentes da comissão.

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*Da Agência Câmara de Notícias

 

Nessa terça-feira (5), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 39/20, do Senado, que destina R$ 125 bilhões para estados e municípios combaterem a Covid-19. Com 437 votos a favor e 34 contra, apenas dois deputados de Pernambuco se opuseram à medida, que retornará para análise dos senadores.

Mesmo com a urgência, o texto oriundo do Senado sofreu mudanças e ampliou as categorias que não terão os salários congelados como contrapartida do reforço financeiro. O projeto também suspende o pagamento de dívidas dos entes federativos, estimadas em R$ 65 bilhões, e promove o repasse de R$ 60 bilhões durante quatro meses para atenuar os impactos da pandemia nas economias locais.

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Contrários ao congelamento salarial de servidores públicos, os deputados federais Carlos Veras (PT) e Túlio Gadêlha (PDT) foram os únicos pernambucanos contrários à PLP. Para o petista, seu voto "representa um ato de protesto contra os ataques aos direitos dos servidores públicos, que são colocados como moeda de troca pelo governo Jair Bolsonaro", explicou.

Já a recusa de Gadêlha se deu por que “o governo não quer ajudar os estados e encontrou nesse projeto a oportunidade de colocar o problema na conta dos servidores”.

Caso aprovado, Pernambuco pode receber R$ 1,078 bilhão para uso livre e R$ 421 milhões específicos para auxiliar à saúde. Já o Recife teria garantido R$ 126 milhões de uso livre e R$ 24 milhões para conter o avanço da Covid-19.

Outra mudança para os repasses foi a consideração do registro total de infectados de cada Estado. Anteriormente, a proposta seguia a taxa de contaminados conforme o número de habitantes. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre garantiu que tal alteração não será acatada por acreditar que representam "a força das bancadas do Sul e do Sudeste".

Lideranças de centrais sindicais avaliaram negativamente a Medida Provisória 881/2019, chamada de MP da Liberdade Econômica, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo Júnior, considerou que o texto que seguiu para o Senado causava “danos” ao trabalhador. 

“Mais uma retirada de direitos, um arrocho em cima do trabalhador. Para se falar de liberdade econômica tem que ser bom para as duas partes, não podemos fazer olhando apenas para o empresário. É uma minirreforma trabalhista. A reforma trabalhista do ano passado não gerou empregos, a da Previdência também não e essa mudança menos ainda”, ressaltou o dirigente, que também é vereador do Recife pelo PRB. 

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Sobre o ponto que muda regras trabalhistas para domingos e feriados, Rinaldo salientou que “poderia ter sido pior”.

“Não é retirando direito de trabalhador que vai se conquistar crescimento econômico. Tudo é negociável, não podemos também deixar que seja usurpada o direito de negociações em convenções dos trabalhadores com os empresários”, ponderou o representante da Força Sindical, que no Brasil é dirigida pelo deputado federal Paulo Pereira (Solidariedade-SP). 

Presidente licenciado da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT) reforçou a crítica.  “Querem escravizar a classe trabalhadora com a MP 881, chamada de MP da ‘Liberdade Econômica’. Aprovaram, entre outros absurdos, o trabalho aos domingos e feriados sem pagamento de horas extras. É mais uma medida que aprofunda a desigualdade social do país”, disparou o também deputado federal. 

A votação da MP 881 na Câmara foi encerrada nessa quarta-feira. O texto agora seguiu para ser analisado pelo Senado. A medida estabelece garantias para a atividade econômica de livre mercado, impõe restrições ao poder regulatório do Estado, cria direitos de liberdade econômica e regula a atuação do Fisco federal.

Na tramitação da Câmara, o ponto que mais causou polêmica foi o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados, assim como do pagamento em dobro do tempo trabalhado nesses dias se a folga for determinada para outro dia da semana.

A regra usada para o comércio, de folga no domingo a cada três semanas mediante convenção coletiva, passa a valer para todos, mas agora a cada quatro semanas e sem aval do sindicato.

O deputado federal Carlos Veras (PT) afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não consegue justificar as alterações que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) quer fazer nas regras da aposentadoria dos brasileiros. O ministro conversou com os parlamentares que analisam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na quarta-feira (8), durante uma sessão marcada por alfinetadas tanto por parte do ministro e de deputados governistas quanto da oposição.

"Ele é um pouco pavio curto, não consegue trazer respostas, justificar a proposta da reforma da Previdência. Não apresenta os dados, por exemplo, os custos de transição. Eu perguntei a ele: 'é R$ 1 milhão, R$ 1,00 ou R$ 1 trilhão?'. Uma matéria do Correio Braziliense aponta que é R$ 12 trilhões ou mais. Aí me diga, ele quer economizar R$ 1 trilhão e vai gastar R$ 12 trilhões. É justa essa proposta? Sem falar que 90% do R$ 1 trilhão que ele quer economizar é do regime geral da previdência", argumentou Veras, em conversa com o LeiaJá.

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O deputado federal salientou também que ao ver o que diz o texto da PEC é possível constatar que "eles [o governo] colocam como ricos quem se aposenta com R$ 2.231,00 e, por isso, tem que fazer a reforma para combater privilégios".

"O ministro ainda coloca o BPC [Benefício de Prestação Continuada] como uma fraude. Ora, quem se aposenta com um salário mínimo é agricultor familiar, quem vai para o BPC passa 50 ou 60 anos da vida trabalhando. E quando chega na velhice é chamado de criminoso?", indagou o parlamentar petista.

Quanto a proposta de capitalização da Previdência, Carlos Veras ponderou que o ministro da Economia "diz que vai ver depois". "Depois que for aprovada a reforma? Qual é o louco que vai dar um cheque em branco? Ou você acha que os patrões vão preferir deixar seus funcionários no atual regime ou nesse que querem que aprove sem que se saiba os detalhes?", perguntou o deputado, frisando que isso vai resultar na demissão de mão de obra e busca por contratações mais baratas que se submetam ao regime de capitalização.

Sobre a participação de Guedes na comissão nessa quarta, Carlos Veras também lembrou que o ministro disse que "os futuros aposentados e idosos são um problema, um estorvo para a sociedade". E contou que o auxiliar de Bolsonaro não gostou quando foi perguntado sobre quanto o governo está pagando pela aprovação da reforma da Previdência.

"Ele se arretou comigo porque eu perguntei quanto vai custar a aprovação da reforma, porque se ela fosse boa não precisava o governo estar oferecendo emendas parlamentares no valor de R$ 40 milhões e dois ministérios para contemplar partidos e parlamentares. Se tem problemas financeiros, porque a política do toma lá dá cá e a chantagem? Se não tiver a reforma da Previdência não tem dinheiro para educação e saúde", observou.

Carlos Veras ainda considerou ser "um erro" o governo focar apenas na Previdência no Congresso Nacional com outros assuntos pendentes.

"A previdência tem que ser a última. Primeiro temos que fazer uma reforma tributária, combater a sonegação, fazer um pacto federativo, gerar emprego, impulsionar a economia. A reforma nestes moldes vai gerar mais desempregos, as pessoas vão ser demitidas, vai deixar de circular vida nos municípios. Vai desaquecer a economia local e gerar desemprego e desigualdade", finalizou.

O deputado federal Carlos Veras (PT) defendeu, nesta segunda-feira (29), uma greve geral dos trabalhadores do país para pressionar os parlamentares a votarem contra a proposta da reforma da Previdência. Na ótica do parlamentar, a “alternativa para derrotar a reforma é com o povo na rua”.

“Precisamos agir para barrar essa reforma. Já barramos no governo Temer. O governo Jair Bolsonaro não é diferente do governo Temer. Precisamos fazer a nossa parte. A greve geral tem que acontecer”, afirmou o deputado durante audiência pública sobre a reforma na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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Membro da comissão especial que analisa o texto que muda as regras da aposentadoria, Veras disse que o governo apresenta a proposta como meio para “combater privilégios”, mas ele não consegue encontrar no projeto quais seriam eles.

“Hoje muitos trabalhadores que tinham melhorado de vida voltaram a passar fome. Qual o privilégio está sendo combatido nessa reforma da Previdência? Estou procurando até agora e não encontro”, disse.

“Não sei se acabar com a aposentadoria especial dos metalúrgicos é acabar com os privilégios. Preciso, inclusive, de ajuda para identificar esse fim dos privilégios. Eles falam com tanta convicção que eu sempre volto a ler a proposta para ver se encontro e não acho”, completou, ironizando.

Segundo Carlos Veras, se a reforma passar com o texto encaminhado pelo governo, será um crime. “Não tenho dúvida, essa reforma é criminosa sim. Quando aumenta a idade mínima da mulher, porque elas vivem mais que os homens, ela quer assassinar as mulheres, que elas morram antes”, projetou.

Os 25 novos deputados federais por Pernambuco tomaram posse nesta sexta-feira (1º). Alguns deles, inclusive, usaram as redes sociais para celebrar o momento. A deputada Marília Arraes (PT) posou ao lado do correligionário Carlos Veras (PT) e pontou que os dois são "só coragem" para atuar na Câmara Federal. Com os mandatos dos dois, o PT estadual volta a ter representatividade na Casa. 

"Muito trabalho e luta vem pela frente. E nós, somos só coragem e disposição", disse a parlamentar. Ela também puxou coro de 'Lula Livre' durante a cerimônia de posse.

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Marília não foi a única entre os estreantes pernambucanos na Câmara a registrar o momento, o deputado João Campos (PSB) disse que vai trilhar o mandato cheioo de fé e esperança. "Hoje, mais do que nunca, eu sinto que vive em mim o sonho de tantas pessoas, quase meio milhão de pernambucanas e pernambucanos que me confiaram as suas lutas e os seus anseios. O Brasil real, o Nordeste e, principalmente, o povo pernambucano são a minha força. E é por vocês que vou trilhar esse caminho, cheio de fé e de esperança", publicou.

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Assumindo um novo mandato, Daniel Coelho (PPS) também fez uma publicação e disse que renovava oo compromisso com o povo. "Tomando posse em nova legislatura. Renovo o compromisso com Brasil, com nosso povo, com Pernambuco. Atuaremos com responsabilidade, combatendo o populismo, buscando a recuperação econômica e combatendo as desigualdades que trazem sofrimento a nossa nação", publicou no Twitter.

A reestruturação da máquina pública estadual e a composição do primeiro escalão do segundo governo Paulo Câmara (PSB) tem gerado expectativas. A previsão, segundo informações de bastidores, é de que o governador envie um projeto com mudanças no número de secretarias para a Assembleia Legislativa de Pernambuco antes do início do recesso parlamentar. Os nomes dos novos secretários, contudo, ainda não começaram a ser anunciados, mas há especulações de que o PT, por exemplo, vá assumir o comando da pasta da Agricultura.

Da legenda, os mais cotados são o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-PE) e deputado federal eleito, Carlos Veras, e o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e deputado estadual eleito, Doriel Barros. Os dois defendem uma nova roupagem da secretaria, com a sugestão de que ela passe a se chamar Secretaria de Agricultura Familiar.

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Ao LeiaJá, Carlos Veras afirmou que até o momento ainda não foi contactado pelo PT ou pelo governo para tratar do assunto. “Fazemos parte de um bloco, sou da base dos rurais, tanto eu quanto Doriel Barros, e temos uma reivindicação antiga pela Secretaria de Agricultura Familiar. No meu mandato ela é mais ampla, por causa da CUT e dos movimentos sociais, mas nunca recebi nenhum convite do governador nem do meu partido [para ser secretário], esse debate não está dentro do PT”, pontuou.

Indagado se aceitaria um eventual convite, o líder da CUT-PE disse que não depende apenas dele. “Fui eleito para cumprir o mandato em defesa do direito da classe trabalhadora, se chegar o convite vou refletir com os que me elegeram, é algo que não depende só de mim. Tudo que tem agora são especulações”, deixou claro Veras.

O futuro parlamentar também disse que é legítimo o PT voltar a integrar o governo de Paulo Câmara depois do apoio dado ao pessebista nas eleições. “O PT contribuiu diretamente com a vitória no primeiro turno do governador. Se ele quer fazer um mandato diferente isso está ligado a participação do PT no campo do governo. Acredito que esse debate será feito dentro do partido, e não uma indicação de políticos, para que se escolha os melhores quadros que possam desempenhar esse trabalho dentro do governo em qualquer espaço ou secretaria, seja no 1º, 2º ou 3º escalão”, observou.

Além da garantia do espaço do PT na gestão, um eventual convite do governador a deputados federais e estaduais eleitos pode abrir contribuir para que suplentes assumam os cargos e o número de partidos representados na base governista da Assembleia Legislativa e na bancada federal seja ampliado.

Especula-se ainda que dos eleitos, o atual vice-governador Raul Henry (MDB), João Campos (PSB), Augusto Coutinho (SD) e Fernando Monteiro (PP) podem integrar o governo. Henry pode voltar para secretaria de Desenvolvimento Econômico e João deve assumir uma secretaria que possa endossar o seu nome para uma eventual disputa municipal em 2020.  

Tratativas de bastidores também dão conta de que o PR e o PP podem perder espaços na gestão. Os progressistas por terem reduzido a expressividade na disputa eleitoral e os postos de mais votados, que agora são do PSB. Já os republicanos, a expectativa se dá pela possibilidade de perda do comando do partido por parte do deputado federal Sebastião Oliveira. Caso isso aconteça, a tendência é de que o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), assuma o partido e migre para a oposição. Anderson apoiou a eleição do senador Armando Monteiro (PTB).

Licenciado da presidência da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT/PE) para concorrer ao cargo de deputado federal pelo PT, Carlos Veras também se manifestou, nesta segunda-feira (24), contra o ‘funk do Bolsonaro’ entoado durante uma marcha realizada por apoiadores do candidato à Presidência da República nesse domingo (23), no Recife. Para Veras, a música, que faz referência a CUT, é um “brutal desrespeito”. 

“Chamar as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros de ‘mortadelas’ e as mulheres de ‘cadelas’ é de um brutal desrespeito que nem mesmo as cidadãs e os cidadãos, por mais conservadores que sejam, podem concordar com tamanha afronta à honra, às ideias e aos ideais das pessoas”, avaliou o petista. 

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Para Carlos Veras é necessário elevar o nível de debate em torno de propostas que “ajudem a retirar Brasil do abismo onde se encontra e construirmos uma nação cujo nível do debate não seja a quantidade de pelos no corpo de uma mulher, mas o direito da mulher sobre seu próprio corpo; um debate que não se restrinja à mortadela, mas se amplie para o direito de todas as brasileiras e brasileiros à segurança alimentar com mesa farta e alimentos de qualidade”.

A Marcha da Família com Bolsonaro reuniu centenas de simpatizantes do presidenciável na orla da Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Vestidos, em sua maioria, de verde e amarelo, os que participaram do evento que tinha como proposta defender a moral e os bons costumes, mas resultou em disparos de ofensas contra mulheres de esquerda e feministas. 

Carlos Veras também salientou que as manifestações eram legítimas, mas deveriam seguir “os princípios do respeito às pessoas e coletivos que têm perspectivas diversas de mundo, bem como se fundamentar em bases pacíficas que promovam e fortaleçam a democracia em nosso País” e lembrou da caminhada que o PT fez na capital pernambucana no último sábado em prol da candidatura de Fernando Haddad (PT). 

O líder da CUT em Pernambuco ainda disse que era “oportuno, mais uma vez, alertar a sociedade brasileira sobre as consequências nefastas de se alimentar a intolerância, o ódio e a violência como soluções para uma nação que ainda sofre com acentuadas desigualdades de classe, raça, etnia, gênero e orientação sexual e com as mazelas da pobreza e do analfabetismo”. 

O mandado de prisão expedido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será alvo de uma manifestação no Recife, nesta sexta-feira (6). O ato é organizado pelas centrais sindicais e movimentos que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além do PT. A concentração está marcada para iniciar às 15h, na Praça do Derby. Duas horas antes do limite dado pelo juiz Sérgio Moro para que o ex-presidente se entregue a Polícia Federal em Curitiba, no Paraná. 

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras (PT) disse que a intenção do ato é “mais do que nunca defender a inocência de Lula, a democracia e denunciar a violência institucional contra o ex-presidente”.

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“O crime de Lula é estar na frente das pesquisas para a Presidência da República. Tiraram do governo a presidenta Dilma, que teve 54 milhões de votos, e agora querem humilhar e constranger o Lula porque ele está liderando todas as pesquisas”, ressaltou, considerando a decisão de Moro como arbitrária.

“Vamos fazer diversas atividades. A orientação é realizar assembleias nas portas de fábricas e locais de trabalho na manhã desta sexta-feira (6), para dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre o que representa essa prisão injusta de Lula para a democracia, para as liberdades individuais e para os direitos da classe trabalhadora e dos brasileiros e brasileiras mais pobres”, enfatizou o dirigente da CUT.

Responsável pela Lava Jato em primeira instância, Moro decretou a prisão de Lula na noite dessa quinta-feira. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Lula está na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo desde a noite de ontem, e a sua defesa já entrou com um novo pedido de habeas corpus para impedir a prisão.

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