Homem que agrediu João se diz vítima

O economista Bruno D’Carli disse que nunca tinha visto o ex-prefeito

por Thabata Alves qui, 08/09/2016 - 17:59

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O economista Bruno D’Carli prestou depoimento na delegacia de Boa Viagem logo depois de o candidato a prefeito do Recife, João Paulo dar sua versão do episódio envolvendo os dois e aliados políticos do petista nesta quinta-feira (8), no Shopping Rio Mar. Após deixar a delegacia, o economista disse ser vítima e que candidato está usando o caso para jogar na propaganda política. “Eu vou representa-lo no Tribunal de Justiça Eleitoral. Eu tenho um arquivo dele, onde eu tenho vários processos contra ele, denúncias que nunca foram apuradas. Eu sei quem é João Paulo. Além do mais ele faz parte deste partido que está execrado da sociedade pernambucana, brasileira, melhor dizendo". 

Questionado pelos repórteres se conhece João Paulo, ele disse que nunca tinha visto o ex-prefeito. “Eu nunca o vi na minha vida, graças a Deus, e espero não vê-lo mais. Espero que ele seja derrotado na eleição e que ele vá para casa, que ele tem umas amantes aí, que eu sei que ele tem umas amantes aí.

Em relação ao ocorrido nesta quinta, o economista disse que a polícia irá avaliar os vídeos. “Os vídeos que a polícia dispõe e que vai requerer do Shopping vão mostrar exatamente que ele estava com a camarilha dele, a quadrilha do PT e que eu fui agredido”, afirmou ao completar que a agressão que teria sofrido foi física. 

Apesar de se dizer vítima da situação, Bruno declarou que a confusão iniciou depois dele ter xingado João Paulo. “Na medida que eu o chamei de canalha e ele me respondeu como filho da puta. Eu disse: filho da puta é você, você faz parte de um partido de ladrões, que todos os tesoureiros do partido estão presos, respondem criminalmente. Tá tudo na cadeia e ele deve ser o próximo a ser preso. 

Ao final da entrevista que concedeu a imprensa ele disse ter se recusado a assinar qualquer documento na Delegacia de Boa Viagem e garantiu que recorrerá a todas as instâncias judiciais possíveis. “Me recusei a assinar qualquer documento porque é tendencioso, o momento é político e todas as manifestações são tendenciosas, eu não sou político, sou apartidário e ele é político e viveu das tetas do governo até hoje”, finalizou sua fala deixando o local. 

 

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