MPPE quer evitar “a política da terra arrasada”
A Justiça quer evitar que, prefeitos não candidatos à reeleição e que seus indicados não eleitos não zerem o cofre público e outros atos durante os últimos três meses de mandato
Uma Operação denominada Terra Arrasada quer evitar que, os prefeitos não candidatos à reeleição e/ou que seus “indicados” não eleitos, pratiquem a política da terra arrasada “zerando” o cofre público e destruindo documentos nos últimos três meses de mandato. A missão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em parceria com o Tribunal de Contas (TCE) e Ministério Público de Contas (MPC), visa um conjunto de medidas para inibir esses atos.
Nesta quinta (29), o TCE iniciou uma auditoria externa especial para apurar as irregularidades apontadas pelo MPPE, a fim de dar celeridade e eficiência no trabalho em conjunto no caso de eventual responsabilização dos gestores e servidores públicos que tiverem praticados atos de improbidade administrativa.
A operação foi iniciada após reunião com o procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda; o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Caop Patrimônio Público), Maviael Sousa; e o promotor de Justiça Marcelo Greenhalgh.
Ações
Greenhalgh avisou que novas ações serão propostas, até a próxima semana, além de medidas punitivas e preventivas “para assegurar uma transição de governo e grupos políticos com o menor dano possível ao erário público”.