Câmara dos Vereadores do Recife debate reforma

A vereadora Marília Arraes (PT) pediu consciência aos seus pares na análise do projeto de lei

por Taciana Carvalho qua, 28/12/2016 - 16:51

Após ter sido adiada, a Câmara Municipal dos Vereadores do Recife iniciou a sessão plenária, na tarde desta quarta-feira (28), para o debate da reforma administrativa [projeto de lei 29/2016] proposta pelo prefeito do chefe do Executivo, Geraldo Julio (PSB). 

A vereadora Marília Arraes (PT) pediu consciência aos seus pares na análise do projeto de lei. “Agradeço aos que concordaram com a tramitação das emendas apresentadas. Foi um atitude de respeito ao Poder Legislativo. As emendas apresentadas são importantes para a cidade do Recife”, disse. Marília Arraes e Michele Collins (PP) apresentaram emendas à reforma apresentada pelo prefeito, nessa terça (27), o que adiou a votação. A expectativa era que o projeto de lei fosse aprovado ainda na terça-feira (27).  

Para a petista, a reforma está incompleta. “Queremos que seja garantido que um engenheiro, por exemplo, do quadro da URB [Empresa de Urbanização do Recife], que exerça uma função equivalente receba o mesmo salário. Quem garante que no futuro que o seu salário no futuro não será congelado? É o que tentamos garantir. Uma emenda que, infelizmente, foi desaprovada pelas comissões desta Casa. É lamentável”, disse.

Ao citar o exemplo, Marília se refere a uma das propostas do projeto de lei do Executivo municipal sobre a diminuição de 24 para 15 o número de secretarias, ou seja, deixariam de existir nove pastas e seriam extintas três autarquias. Também haverá uma redução de cerca de 35% no número de comissionados. Atualmente, a gestão conta com 2.600.

No plenário, Michele Collins disse que estava incomodada com o corte da Secretaria Municipal de Combate ao Crack, mas que a nomenclatura “Políticas de Drogas”, que irá ser acrescentada na Secretaria de Desenvolvimento, devido a sua emenda, foi uma "vitória".

“A Secretaria foi extinta e procurei uma solução para que isso não acontecesse de uma forma tão brusca. Nós colocamos uma emenda que foi aprovada. É uma vitória muito grande a gente continuar, pelo menos, com uma nomenclatura. Sei que Geraldo jamais deixaria de colocar o que foi proposto. Estamos aqui para dar esse suporte, apoio e continuar fiscalizando e cobrando para todos aqueles que sofrem com esse mal [drogas]”.

 

 

 

 

 

COMENTÁRIOS dos leitores