Reforma: senador fica emocionado ao comentar vitória

O texto foi rejeitado, nesta terça (20), na Comissão de Assuntos Sociais. No entanto, o projeto segue para outra comissão e, depois, será votado no plenário do Senado

por Taciana Carvalho ter, 20/06/2017 - 17:15
Reprodução/Facebook/Lindbergh Farias Reprodução/Facebook/Lindbergh Farias

O senador Paulo Paim (PT) se emocionou ao comentar, em vídeo, a derrota que o projeto da reforma trabalhista obteve, na tarde desta terça-feira (20), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).  Ele, que já foi operário, contou que as pessoas dentro das fábricas estão vibrando com a vitória. “O povo brasileiro está no seu local de trabalho, está na loja, é uma vibração. Por isso, eu acredito muito que a gente amplia o resultado na CCJ”.

Mesmo após a rejeição, por 10 votos contra 9, a matéria será encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde deve ser lida pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), nesta quarta-feira (21). A previsão é de que o colegiado vote o texto no próximo dia 28. Após essa etapa, vai para análise no plenário do Senado. 

O petista em seu discurso falou que vale a pena lutar. “Vale a pena lutar pelo que é certo, por causas, e vocês todos lutaram ao nosso lado. Eu me lembro sempre de uma frase bonita que disseram para um líder dos trabalhadores, que vamos perder porque eles são milhares, as flechas deles que estão jogando sobre nós tapa o sol. Ele [o líder] disse, vamos em frente, lutaremos, então, na sombra. E venceram. Foi mais ou menos o que aconteceu aqui”, declarou ao também ressaltar que “de mãos dadas” o povo brasileiro é invencível. 

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Durante a sessão de hoje, Paim chegou a dizer que a reforma trabalhista é um “Cavalo de Troia”. “Que por dentro tem uma bomba, que vai explodir com a vida dos trabalhadores brasileiros”. Também presente, o senador Humberto Costa (PT) aproveitou a oportunidade para fazer novas críticas ao presidente Michel Temer (PMDB) ao dizer que a comissão era “um baile, que acontece enquanto o presidente da República é acusado por crimes sem precedentes". 

Humberto também salientou que estava sendo discutida uma proposta “à mando do presidente”. “Uma proposta que retira direitos dos trabalhadores”, pontuou. 

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