Sexta de protesto contra a reforma trabalhista no Recife
A manifestação é contra a nova legislação trabalhista, que entra em vigor no próximo sábado (11)
Os recifenses já devem ir se programando para sair de casa mais cedo na próxima sexta-feira (10), no Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos. A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e centras sindicais organizaram mais uma manifestação, novamente, com concentração na Praça do Derby, área central do Recife, a partir das 9h.
O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, explicou que primeiro acontecerá uma assembleia geral da classe trabalhadora, onde todos os sindicatos filiados às centrais estão convocados, em seguida de um ato público. Além de ser uma data simbólica, a manifestação visa protestar contra a nova lesgilação trabalhista, que entra em vigor no próximo sábado (11).
Veras, por meio de vídeo, pediu para que os trabalhadores “não entreguem o jogo” e afirmou que é possível lutar para conseguir a aprovação de um projeto de lei de iniciativa popular, que pode anular o que chamou de “criminosa reforma trabalhista”. “Lute, a campanha salarial dos assalariados da zona da mata, dos metalúrgicos de Pernambuco e de outros sindicatos filiados a CUT é um exemplo claro que é possível barrar a implementação dessa criminosa reforma trabalhista”, declarou.
Ele lembrou que a reforma da previdência também pode ser aprovada a qualquer momento. “Se ela for aprovada a aposentadoria pode acabar. Participe, mobilize, sua luta garante os seus direitos”, pediu.
Lei Trabalhista
O sindicalista ressaltou que a nova lei “precariza as relações de trabalho e dá autonomia aos patrões para negociarem o que quiserem com os seus empregados como aumento da jornada de trabalho, redução de salários, diminuição do intervalo de almoços, férias e 13º salário. Tudo isso poderá ser negociado diretamente sem a intervenção do sindicato”, alertou.