"Lula jamais aceitaria se reunir com a família em quartel"

Afirmativa é de um dos advogados de defesa do ex-presidente, Manoel Caetano Ferreira. Segundo ele, o petista disse isso "claramente"

qua, 30/01/2019 - 14:32
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Manoel Caetano Ferreira, justificou, na tarde desta quarta-feira (30), a decisão do petista de não aceitar uma reunião com familiares autorizada pela Justiça por conta a morte de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Ao falar com a imprensa em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso, o advogado disse que a decisão ocorreu muito tarde e previa condições que o ex-presidente não estaria disposto a acatar.

"A decisão foi absolutamente inócua, foi proferida quando o corpo já estava baixando na sepultura", afirmou Ferreira. "O presidente não concordaria em se reunir com sua família num quartel. Disse isso claramente, seria um vexame, um desrespeito com a família", emendou.

Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, acolheu parcialmente o pedido apresentado ontem pela defesa de Lula para participar do velório do irmão. Embora Toffoli tenha autorizado o deslocamento do corpo de Vavá para uma unidade militar na região do ABC e uma reunião de Lula com seus familiares, a decisão ocorreu quando o sepultamento já estava sendo encerrado. Vavá foi sepultado às 13 horas desta quarta-feira em São Bernardo do Campo.

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