Defesa de Meira nega bipolaridade para justificar crimes

Habeas Corpus pede que o político cumpra prisão domiciliar por contas de problemas psicológicos

ter, 25/06/2019 - 18:15
Reprodução/Facebook/Demóstenes Meira Defesa pede prisão domiciliar Reprodução/Facebook/Demóstenes Meira

A defesa do ex-prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB), negou que seus transtornos psicológicos tenham sido utilizados como justificativas para os crimes no qual o gestor é suspeito, e que culminaram na prisão e na perda do mandato na semana passada. Entre as acusações estão fraude em licitação, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com o pedido de Habeas Corpus de Meira, ele havia feito ofertas de compras de casas e de uma BMW, mas que não chegou a efetivar os pagamentos e que por isso não teria como concluir que ele usaria dinheiro ilícito para adquirir os bens. O fato que levaria o ex-prefeito a fazer tais ofertas seria uma depressão e um grau de euforia.

O documento traz também em dos trechos que a ex-esposa do político Judith Maria Silva e Pessoa, que depois que foi eleito o estado psicológico de Meira teve uma piora, e que ele inclusive foi diagnosticado com transtorno bipolar, mas que havia iniciado um tratamento, abandonado várias vezes e justamente nesses hiatos é que ocorriam as supostas compras atribuídas no processo. Ele fazia a oferta, chegava a ficar de posse dos bens, mas quando se dava conta de que não tinha como pagá-los, devolvia-os aos donos.

O Habeas Corpus pede que Demostenes Meira cumpra prisão domiciliar, com ou sem uso de tornozeleira eletrônica, por conta da preexistência de doenças mentais que podem agravar com a manutenção da prisão preventiva.

Veja o trecho do HC 

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