Luciano Huck defende Tabata e opina sobre 'nova política'

Em entrevista, o apresentador Luciano Huck defendeu a deputada federal Tabata Amaral (PDT) e falou sobre o momento político do país

sex, 19/07/2019 - 14:01
Reprodução/Facebook/Luciano Huck Huck chegou a ter seu nome como uma possibilidade para a disputa presidencial de 2018 Reprodução/Facebook/Luciano Huck

O apresentador e empresário Luciano Huck concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e aproveitou a oportunidade para mostrar o seu apoio à deputada federal Tabata Amaral (PDT), que vem sendo alvo de uma série de comentários negativos após ter ido de forma contrária ao posicionamento do seu partido e ter votado favorável ao projeto de reforma da Previdência na Câmara Federal.

Huck apoia com veemência as duas organizações que impulsionaram a parlamentar: o Acredito e o Renova BR. Na entrevista, o apresentador global cobrou respeito a Tabata e defendeu os movimentos de renovação política.

"Mais uma vez, nesse episódio da votação da reforma da Previdência, a velha política mostra o quanto não quer a renovação. Está fazendo de tudo para calar as vozes, neutralizar as ideias e seguir ancorada no passado", disse Huck.

Apesar de não ser filiado a nenhum partido político, o apresentador chegou a ser cotado como um possível nome para disputar as eleições presidenciais do ano passado. Da mesma forma, continua sendo um nome provável para a campanha de 2022.

"No mais, desrespeitar publicamente uma mulher, jovem, idealista e corajosa, como é o caso da Tabata, não me parece a mais inteligente das estratégias se a ideia fosse antagonizar comigo. E o Ciro é um homem muito inteligente", complementou Huck, em referência ao comportamento do líder do PDT, Ciro Gomes, após o voto de Tabata à reforma.

O PDT e o PSB, por exemplo, são partidos que fecharam questão contra a reforma e iniciaram processos que podem terminar na expulsão dos parlamentares que não seguiram a recomendação das siglas.

Ainda na entrevista, o apresentador do “Caldeirão do Huck” opinou sobre uma possível nova política discutida no cenário brasileiro. “Não vou entrar no mérito entre esquerda ou direita. Não quero discutir ideologias ou bandeiras. O fato é que, para a renovação política brasileira, não faltarão ideias. E, com a implementação das reformas necessárias, também não faltarão recursos", afirmou.

"Nossa maior deficiência será capital humano. Nunca se falou tanto de política no Brasil, mas daí a convencer gente de bem e competente a servir é uma distância enorme", finalizou Huck.

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