Randolfe: Bolsonaro gera desmonte na prevenção ambiental
Esta crise, não é um fato casual, à toa [...] mas consequência de uma política de articulação dos crimes implementada pelo governo brasileiro”, afirmou o senador
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou, nesta terça-feira (27), em Plenário, que as políticas de proteção ambiental do presidente Jair Bolsonaro foram anunciadas ainda durante a campanha, quando candidato, ao se comprometer em abrandar a legislação ambiental. Portanto, para o parlamentar, ele é o responsável pela atual devastação que sofre a região amazônica.
De acordo com Randolfe, a Amazônia vive a mais dramática crise ambiental da sua história. Ele admitiu que em anos anteriores também houve desmatamentos e queimadas, mas o Estado brasileiro havia investido em prevenção, utilizando o Fundo Amazônia, dinheiro oriundo de ajuda internacional, agora descartado pelo presidente Bolsonaro.
Segundo o senador, o Fundo Amazônia, entre outras coisas, tem servido para a aquisição de helicópteros para combate a incêndios pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Randolfe Rodrigues lembrou este fato para dar ideia do que significa o Brasil ter informado que não precisa mais dos recursos do fundo, constituído por dotações da Noruega e da Alemanha. Ele defende que a gravidade da situação ambiental no Brasil, em especial na Amazônia, é fruto de uma política de desmonte das estruturas de fiscalização que o país implementou nos últimos 30 anos e que o atual governo está se empenhando em destruir.
“O que falo aqui neste momento não é exagero: esta crise ambiental tem razões, tem causas. Esta crise, não é um fato casual, à toa [...] mas consequência de uma política de articulação dos crimes implementada pelo governo brasileiro”, afirmou.
*Da Agência Senado