Justiça impede que mulher chamada Dilma troque de nome
Homônima da ex-presidente do Brasil diz que é vítima de bullying por conta de seu nome
A Justiça de São Paulo negou que Dilma Strobel troque o seu nome para Manuela. A mulher diz na ação que passou a sofrer "bullying" por ser homônima da ex-presidente do Brasil. Dilma vai recorrer da decisão.
"Não posso falar meu nome sem que pessoas deem risada. Não quero mais esse nome", disse Strobel à BBC News. o juiz Fábio Henrique Falcone, que negou a alteração, diz que "Dilma constitui prenome corriqueiro, sem qualquer conotação deletéria em si. Em princípio, não se trata de nome vexatório", escreveu.
O magistrado disse ainda que a ex-presidente Dilma Rousseff não é mais a figura central dos noticiários, tendo em vista que as atenções agora se voltam para o atual presidente. "Por isso, eventual constrangimento não pode ser atribuído ao nome em si", garante Fábio. No entanto, Dilma Strobel rebate dizendo que o juiz não sabe o que ela passa diariamente cada vez que fala qual é o seu nome.
Strobel ainda vai recorrer da decisão para conseguir se chamar Manuela, uma homenagem ao pai Manuel, já falecido. Desde o ano passado que a mulher tenta na justiça o direito de alterar o seu nome definitivamente.