Motorista de Marielle foi monitorado por 2 meses, diz site

A informação foi confirmada pelo site UOL com fontes ligadas à investigação dos homicídios

sex, 04/10/2019 - 09:44
Reprodução/Facebook Reprodução/Facebook

O motorista Anderson Gomes, que foi assassinado juntamente com a vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), teve seus passos monitorados por dois meses antes do atentado que ceifou a vida deles. A informação foi confirmada pelo site UOL com fontes ligadas à investigação dos homicídios.

De acordo com a reportagem, quando Anderson começou a ser monitorado, em janeiro de 2018, ele só trabalhava uma vez por semana com Marielle. O Ministério Público do Rio de Janeiro, segundo a matéria, chegou, inclusive, a cogitar um aparelho de rastreamento no carro de Anderson, mas uma nova perícia não foi realizada porque o veículo já havia sido destinado para um leilão em São Paulo.

Anderson se tornou motorista diário de Marielle em fevereiro. Os investigadores chegaram ao registro do monitoramento a partir do cruzamento de dados a partir de registros feitos nos smartphones do policial militar Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, apontados pelo MP do Rio como atirador e motorista do carro, respectivamente. 

A Polícia Civil do Rio e o MP não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto, uma vez que processo segue em segredo de justiça. As defesas de Lessa e Queiroz disseram que desconheciam a informação. 

COMENTÁRIOS dos leitores