Eduardo apoia invasão à embaixada venezuelana: 'o justo'

Através do Twitter ele reafirmou o posto da embaixadora indicada por Juan Guaidó e entende que a tomada do local foi justa

por Victor Gouveia qua, 13/11/2019 - 11:10
Lula Marques O filho do presidente brasileiro é um dos apoiadores da tentativa de escalada de Guaidó à presidência da Venezuela Lula Marques

Após a invasão de um grupo apoiador de Juan Guaidó na Embaixada da Venezuela, em Brasília, por volta das 4h30 desta quarta-feira (13), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) utilizou o Twitter para apoiar o movimento e classificá-lo como 'justo'. Opositor ao governo de Nicolás Maduro, o Brasil reconhece a autoproclamação de Guaidó como presidente venezuelano.

"Nunca entendia essa situação. Se o Brasil reconhece Guaidó como presidente da Venezuela por que a embaixadora Maria Teresa Belandria, indicada por ele, não estava fisicamente na embaixada? Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo", avaliou Eduardo, mesmo com a confusão e os acessos bloqueados pelo grupo.

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Segundo relatos, cerca de 20 venezuelanos e brasileiros pró-Guaidó pularam os muros do local onde residem funcionários e diplomatas do país vizinho junto às suas famílias. Crítico da política de Jair Bolsonaro, desde 2016 Nicolás Maduro retirou seu representante do solo brasileiro em protesto ao impeachment da então presidente Dilma Roussef (PT). Desde então, a cadeira estava desocupada.

Já a equipe de Guaidó aponta que funcionários da embaixada permitiram o acesso ao local. Vale destacar que a embaixadora Maria Teresa Belandria, indicada pelo presidente autoproclamado, não está no País.

A polícia acompanha a confusão do lado de fora, pois, mesmo sendo no Brasil, a embaixada trata-se de um território estrangeiro e os invasores não podem ser retirados.

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