Bolsonaro diz que livros anteriores ofendiam famílias

O presidente disse, via Twitter, que seu governo está 'ensinado aquilo que os pais sempre desejaram para seus filhos'

por Francine Nascimento qui, 02/01/2020 - 09:12
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começou o primeiro dia útil de 2020 criticando os livros didáticos oferecidos nas gestões anteriores, dizendo que os materiais eram “carregados de ideologias, ofendiam as famílias e atentavam contra a inocência das crianças”.  A afirmação foi vinculada em sua conta no Twitter, nesta quinta-feira (2).

A publicação foi compartilhada junto ao vídeo de divulgação do programa Conta pra Mim, lançado em dezembro pelo Ministério da Educação (MEC). O programa visa estimular a leitura de livros no ambiente familiar, com foco nos alunos do 1º e do 2º ano do ensino fundamental e faz parte da Política Nacional de Alfabetização. O presidente disse que seu governo  está “ensinando o correto, aquilo que os pais sempre desejaram para seus filhos”.

“Você lembra como eram os livros para nossos filhos em governos anteriores? Carregados de ideologias, ofendiam as famílias, atentavam contra a inocência das crianças. Isso mudou. Estamos ensinando o correto, aquilo que os pais sempre desejaram para seus filhos”, tuitou o presidente.

O projeto Conta pra Mim teve um custo de R$ 45 milhões. Destes, R$ 20 milhões serão usados para a bolsa de incentivo aos tutores, R$ 17 milhões serão usados na impressão do material e dos kits de leitura e R$ 8 milhões para a logística do programa. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, definiu a iniciativa como "revolucionária".  

“Eu acredito que esse programa é revolucionário. Pela primeira vez no Brasil existe um programa de valorização da leitura em família. Crianças, pais, mães, avós, padrinhos, tios ou tias podem fazer parte. Eu verdadeiramente acredito na capacidade brasileira de se adaptar e buscar soluções. Cientificamente, os resultados são muito robustos para famílias que leem com seus filhos”, disse o ministro.

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