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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou uma nota pública em suas redes sociais sobre o orçamento e infraestrutura das universidades federais. A associação conta com 69 universidades federais e dois centros federais de educação tecnológica (Cefets).

Na postagem, a Andifes declara que as Instituições Federais de Ensino Superior (Nes) enfrentam uma “situação dramática” por causa dos constantes cortes orçamentários de anos anteriores que, segundo eles, afetou “negativamente o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação, de excelência reconhecida nacional e internacionalmente”.

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A presidenta da associação Márcia Abrahão afirma que reconhece os avanços no diálogo com o Governo Federal e com o Congresso Nacional e o compromisso do Ministério da Educação (MEC). Porém, os recursos repassados às universidades federais em 2023 foram “insuficientes”. 

A reitora ainda destaca que o aumento das bolsas de graduação e pós-graduação que estava planejado pelo MEC não foi repassado e que esta situação deixou as “universidades em uma situação crítica no último trimestre do ano, à beira da insustentabilidade”.

O artigo também apresentou a preocupação com um orçamento do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2024 que é menor ao montante conquistado em 2023 com a PEC de transição. 

A Andifes organizou uma série de pedidos para que as Universidades Federais e Cefet's possam ter uma reconstrução sustentável nas suas condições de funcionamento. A primeira delas é o complemento de R$ 500 milhões no orçamento das universidades federais ainda em 2023.

A associação também pede por um acréscimo de R$ 2,5 bilhões nos recursos discricionários no PLOA 2024, somando um valor aproximado de R$ 8,5 bilhões, ainda inferior ao orçamento de 2017 corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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A divulgação, por parte do Governo Federal, do montante de recursos do PAC destinado às universidades federais para finalizar obras paralisadas, adquirir equipamentos e consolidar a expansão das instituições ocorrida nos últimos 15 anos foi outra exigência apresentada.

A presidenta Abrahão afirma que houve pouca alteração na situação das universidades mesmo após rodadas de reuniões com o Governo Federal e com o Congresso Nacional neste final de ano. 

Em reunião com a diretoria executiva da Andifes, o Ministro da Educação, Camilo Santana, se comprometeu a repassar R$ 150 milhões imediatos e buscar os restantes R$ 350 milhões fora do Ministério da Educação, em esforço conjunto com a associação. A reitora reconhece que o MEC está se esforçando para disponibilizar os recursos mas declara que a situação ainda não foi resolvida.

Já em relação ao orçamento, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda que adiciona R$ 2,5 bilhões ao orçamento das universidades federais. Porém, o Relatório Setorial da Educação do PLOA 2024, aprovado no dia 13 de dezembro, destina apenas R$ 14 milhões a mais para as instituições. 

O montante e a destinação dos recursos do PAC ainda são desconhecidas por parte da Andifes. O Conselho Pleno da associação divulga que a situação “prejudica o planejamento das instituições e mantém a situação dramática da infraestrutura física”, além de enfatizar a urgência das medidas apresentadas para realizar o processo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais.

“O processo vem a fim de assegurar o cumprimento adequado da missão social, acadêmica e científica das nossas instituições, que, apesar dos desafios enfrentados, permanecem unidas pela democracia, constituindo-se em referência exitosa da educação superior no país”, afirma, em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior.

O Ministério da Educação (MEC) confirmou que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), programa que disponibiliza vagas em instituições públicas pela nota do Enem, não terá duas edições por ano, como de costume. Agora, será um novo formato com apenas uma edição por ano a partir de 2024.

Os professores de preparação para o vestibular entendem que esta mudança pode gerar um impacto direto aos estudantes que procuram por um espaço na universidade pública pelo Exame Nacional do Ensino Médio. Ricardinho, professor de matemática, entende que essa mudança veio para diminuir os gastos do governo. 

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“O que está acontecendo é que os alunos estão entrando na primeira edição, não estão gostando do curso e estão pedindo grana para a segunda edição, para o segundo curso. E aí está sobrando vaga na universidade e o governo está perdendo grana, por isso está tentando ajustar em uma única edição”, explica.

Ao reduzir para apenas uma edição por ano, os estudantes criam um “foco maior naquele concurso específico, naquela quantidade de vagas daquele horário específico”. Porém, Ricardinho defende que, para ter apenas uma edição, a quantidade de vagas deve ser igual ao somatório das duas edições.

“A ideia era que tivesse a maior quantidade de vagas possíveis em duas edições, na minha opinião, mas que os alunos, ao entrarem nesses cursos, tivessem condições necessárias de permanecer no curso. Por exemplo, tem uma boa base lá no Ensino Médio, Fundamental 2”, defende o docente.

Para o matemático, é importante que os alunos tenham uma boa base para ingressar na universidade e evitar trocas de curso, o que deixa vagas em aberto em instituições públicas e causou a mudança no formato do Sisu.

Já o professor de química Berg Figueiredo avalia que essa mudança não será tão impactante para os estudantes de Pernambuco, pois as universidades públicas pernambucanas federais e estadual já usam as vagas da primeira e da segunda entrada, tudo na primeira edição do Sisu.

“O Sisu vem duas vezes ao ano, ele vinha no começo do ano e na metade do ano. Porém as vagas ofertadas pelas universidades estaduais que usam o Sisu como meio de entrada de ingresso na universidade aqui em Pernambuco colocavam todas as vagas na primeira etapa do Sisu. Aqueles alunos que queriam, por exemplo, entrar na segunda entrada no meio do ano, faziam a escolha ainda no Sisu da primeira edição. Ou seja, todas as vagas já haviam sido oferecidas nesta primeira edição do Sisu”, explica o químico.

Outros estados do país não trabalham da mesma forma que Pernambuco e oferecem algumas vagas na primeira entrada do Sisu e outras na segunda entrada. Por causa deste formato, todas as universidades terão que oferecer todas as vagas ainda no começo do ano.

“Então eu acredito que essa mudança que vai vir no Sisu não vai interferir tanto assim na logística nem das universidades, nem dos alunos, porque vai se ter uma demanda maior de vagas, só que em vez de ser ofertada um pedaço na primeira, um pedaço na segunda, vai vir tudo ali na primeira edição do Sisu”, detalha o docente.

“O aluno que veio estudando, o aluno que conhece um pouco de Sisu, não vai ter tanta preocupação em relação às estratégias, não. O que ele vai ter é o maior número de vagas agora nessa primeira edição, porque não vai ter mais a segunda. Se ele quiser colocar para entrar na metade do ano, é só ele colocar nas opções segunda entrada, no período de agosto de cada universidade” finaliza Berg Figueiredo.

Sisu em 2024

O edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024, em seu novo formato, deve sair ainda esta semana. Através de sua assessoria, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que não haverá entrevista coletiva sobre a mudança, mas todas as informações "serão disponibilizadas nos canais oficiais".

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), instituiu a poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar para estudantes do ensino médio, nesta terça-feira (28). O projeto visa ajudar jovens de baixa renda para evitar a evasão escolar dos anos finais. 

O jovem que fizer parte do programa irá receber uma parte da poupança todo mês, e a outra parte será para o fim de cada etapa letiva. As famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais terão direito ao fundo de incentivo.

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Os ministérios da Educação e da Fazenda irão trabalhar juntos para definir valores, formas de pagamento, critérios de operacionalização e uso da poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar. Os estudantes receberão o benefício em uma conta que será aberta no seu nome.

A medida provisória foi publicada no Diário Oficial da União e terá parceria da Caixa Econômica Federal na administração da poupança de até R$ 20 bilhões, que pode contar com recursos públicos e privados. Os estados, municípios e o Distrito Federal poderão se articular para aumentar os esforços no combate à evasão dos beneficiários.

Para ter direito à poupança, é preciso ter frequência mínima, garantir a aprovação ao fim do ano letivo e fazer a matrícula no ano seguinte (quando for o caso), garantir a participação em exames como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

O valor da poupança não será considerado em cálculos da renda familiar para a concessão ou recebimento de outros tipos de benefícios do governo. 

A MP ainda afirma que o programa poderá contar com receitas federais da exploração de óleo e gás, de acordo com a legislação atual que prevê o uso prioritário dos recursos do pré-sal em educação pública e na redução das desigualdades.

Segundo o ministro da Educação, o primeiro ano do ensino médio é o que registra maior número de evasão, abandono e reprovação. “Nós perdemos hoje milhares de jovens no ensino médio que abandonam a escola, às vezes por necessidade de trabalhar desde cedo. Não tenho dúvidas de que essa vai ser uma das principais políticas desse governo para não perdermos esses jovens", declara Camilo Santana.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o governo não interferiu na elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. “Não há a menor possibilidade de interferência do governo em relação à elaboração das questões, nem na validação dos questionamentos do Enem”, afirmou Camilo, durante o balanço preliminar do segundo dia do Enem 2023, realizado neste domingo (12). 

A declaração foi feita como resposta às críticas que a pasta vem recebendo desde o primeiro dia de provas, no último domingo (5), devido a questões que continham críticas ao setor do agronegócio.  

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Segundo o ministro, a seleção dos elaboradores e profissionais foi feita por chamamento público em 2020, durante o governo anterior, “e irei responder a mesma coisa no Congresso Nacional”.

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 simboliza os 25 anos do vestibular. Essa marca ressalta a sustentação de uma prova essencial para o país, mas com uma bagagem repleta de mudanças, adaptações e novidades ao longo destas duas décadas e meia.

No Brasil, as provas como processo seletivo em escolas, universidades e concursos já apareciam no início do século XX, segundo pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os testes continham mais perguntas escritas e orais.

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Em 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ministro da educação Paulo Renato Souza, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado e  mudou a realidade da educação e dos processos seletivos para o ensino superior. 

O começo 

Originalmente, a prova do Enem era resumida a uma avaliação do sistema de ensino brasileiro e foi inspirada na Conferência Mundial da Educação para Todos que aconteceu em Jomtien, na Tailândia, em 1990.

Sua primeira edição teve apenas 157 mil inscritos e a prova foi aplicada em um único dia, em 184 municípios, com 63 questões, além da redação, que, naquele ano, teve o tema “Viver e Aprender”.

A redação devia ter título e tinha apenas um texto motivador, a letra da música “O Que É O Que É” de Gonzaguinha. A parte objetiva do exame era avaliada de 0 a 100, gerando uma nota global, assim como a redação. Em 1998, uma redação poderia ser desconsiderada se houvesse fuga de tema ou de estrutura, se estivesse assinada ou se estivesse personalizada.

Apesar de surgir com intenção de medir o nível de conhecimento dos brasileiros que terminaram a escola, o Enem, em 1999, já era utilizado como seleção, mesmo que parcial, para 93 instituições de ensino. O número cresceu significativamente em 2004, com a sanção do Programa Universidade para Todos (ProUni) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O Ministério da Educação (MEC) apresentou o programa com a finalidade de conceder “bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.” As instituições que aderem ao programa também recebem isenção de tributos.

Logo em 2005 o ProUni foi responsável pelo aumento significativo no número de inscritos no vestibular nacional, foram 3 milhões de pessoas, um marco histórico. Foi então em 2009 que o Enem passou pelas maiores transformações, ficando mais próximo do que conhecemos do exame hoje em dia.

Ainda presidente, Lula anunciou, junto com o ministro da educação da época, Fernando Haddad, que o Exame Nacional do Ensino Médio iria ser reestruturado para se tornar um “processo nacional de seleção para ingresso na educação superior e certificação do ensino médio”. 

“Neste ano, mais de 70% dos 4.018.050 inscritos afirmaram que fizeram o Enem para entrar na faculdade ou conseguir pontos para o vestibular. A aplicação em 1.437 municípios foi em 30 de agosto”, documenta o site oficial do Inep.

Após uma década

O ano de 2009 foi decisivo para o exame que conhecemos hoje. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi estruturado e o formato do vestibular mudou. Agora, as 63 questões se tornaram 180, com 45 perguntas para cada área do conhecimento - ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens, e redação. Naquele ano, a aplicação também passou a ser em dois dias.

“Além disso, as matrizes de referência são reformuladas com base nas Matrizes de Referência do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Nesta edição, 4.138.025 pessoas se inscreveram no Enem, aplicado em 5 e 6 de dezembro, em 1.830 cidades”, destaca a página do Inep.

Porém, o ano não foi apenas de boas notícias, a edição de 2009 é sempre lembrada pelo vazamento da prova ainda na gráfica, o que resultou no cancelamento da aplicação e uma nova data foi marcada. O escândalo prejudicou mais de 4,1 milhões de estudantes inscritos.

Na nova data marcada após a turbulência com o Enem, muitos candidatos desistiram de fazer a prova. O momento se tornou um dos maiores índices de abstenção da história do exame, com 37,7% ausentes. Os que fizeram o vestibular tiveram outra dor de cabeça: a divulgação de gabaritos veio com erros e os corretos só foram publicados dias depois.

Os acontecimentos serviram de experiência para a edição de 2010, quando as notas do Enem se tornaram aceitos pelo Financiamento Estudantil (Fies). Foi nesta edição que o Inep começou a coletar dados sobre deficiência ou condição especial dos inscritos. Ao todo, 20.413 candidatos conseguiram recursos de acessibilidade para aplicação do vestibular.

A nota do exame nacional passou a ser mais abrangente nos anos de 2013 e 2014. Quase todas as instituições brasileiras aceitavam o Enem como critério de ingresso e, logo em seguida, as universidades de Coimbra e Algarve, em Portugal, também começaram a receber estudantes pela nota do Enem.

Com o passar do tempo, a aplicação se tornou mais popular e a segurança teve que ser maior. Uso de detectores de metais, como conhecemos hoje, surgiu em 2016 para se juntar à sacola de guardar objetos e garantir que a prova aconteceria sem fraudes.

O Enem

Prestes a completar duas décadas de existência, a edição de 2017 é uma das mais importantes da história do vestibular, pois o governo realizou uma consulta pública com a população para buscar melhorias na sua forma de aplicação.

A mudança mais marcante e que prevalece até hoje são os dias de realização da prova. Antes, os dois dias de provas eram seguidos: sábado e domingo. Após a pesquisa, os dias foram divididos em uma semana: dois domingos seguidos.

As questões também passaram por mudanças. De 2009 a 2016, o primeiro dia contava com perguntas sobre ciências humanas e ciências da natureza, enquanto o segundo dia tinha matemática, linguagens e redação. Agora, o primeiro dia é dedicado para ciências humanas, linguagens e redação, e o segundo dia para matemática e ciências da natureza.

“O exame ficou ainda mais acessível com a estreia da videoprova em Libras para surdos e deficientes auditivos. Outra novidade foi a estreia da prova personalizada com nome e número de inscrição do participante, e a adoção de novo recurso de segurança: identificador de receptor de ponto eletrônico. As mudanças impulsionaram, ainda, a criação de um novo logotipo e um novo Site do Enem. O Inep registrou 6.763.122 inscrições”, ressalta o Instituto.

Hoje, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) completa 25 anos sendo um dos vestibulares mais reconhecidos no mundo, que democratiza a educação e o acesso ao ensino superior. A edição de 2023 teve 3,9 milhões de inscritos e o tema “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

“Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o Enem para acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como “treineiros” e seus resultados no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos”, documenta o site de apresentação do exame.

A professora de preparatório para o Enem Tereza Albuquerque explica que a principal mudança do Enem nesses anos foi na sua estrutura. As perguntas se tornaram mais interdisciplinares e capilares. Anteriormente, a prova era “mais conteudista e tinha uma segunda fase”. 

“O Enem exige uma prova mais interdisciplinar. Então isso é muito importante, porque o aluno não tem que ter só o conteúdo, ele tem que saber fazer pontes entre a questão que ele está fazendo ali, por exemplo, com outras áreas de conhecimento, como física, química, biologia, língua portuguesa. Então isso é o que o Enem traz de mais especial”, explica a docente.

Albuquerque reforça a oportunidade que o vestibular dá para todos os estudantes em nível nacional, através do SiSU, como uma porta de entrada para a universidade. Para a profissional, em relação ao formato da prova, nestes 25 anos de existência “o Enem está de parabéns”.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tornou público, nesta sexta-feira (8), os gabaritos das provas objetivas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2023. Os participantes podem acessar atráves da página do Inep.

As provas foram aplicadas no dia 27 de agosto para inscritos tanto da prova de nível fundamental quanto do nível médio. Os jovens e adultos que realizaram o exame terão acesso aos sesus resultados individuais no dia 22 de dezembro.

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Os gabaritos estão ordenados pelo nível da prova e pelas áreas de conhecimento, ciências naturais, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física, história e geografia, matemática, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e lingugaens, códigos e suas tecnologias.

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), falou sobre a criação de um novo programa Poupança Bolsa Permanência para o Ensino Médio para combater a evasão de alunos no segundo grau. O projeto foi mencionado nesta segunda-feira (28), em entrevista à TV Verdes Mares.

Durante a entrevista, o ministro mencionou alguns projetos que estão sendo levados como prioridade pela pasta. Entre eles, estão a formação de professores, a infraestrutura das escolas e o combate à evasão escolar. 

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“Há uma necessidade de apoio de alunos de permanência ao ensino médio. (...) Precisamos garantir que o jovem permaneça no Ensino Médio, porque a gente perde muito aluno, principalmente na virada do nono ano ao ensino médio.”

Camilo Santana conta que o MEC está trabalhando para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) leve o projeto de lei para o congresso nacional ainda no mês de setembro. Maiores detalhes sobre valor e como ele seria repassado não foi mencionado.

Durante a cerimônia de sanção do Programa Escola em Tempo Integral (PEI), nesta segunda-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou a criação de um novo programa, “Escola Especial de Matemática”. A iniciativa visa dar suporte para estudantes destaques em olimpíadas de matemáticas desenvolverem suas habilidades específicas.

Alunos que possuem uma notória participação na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e outras competições de matemática. O presidente afirmou que o projeto irá dar recursos para que os alunos medalhistas consigam aprimorar seus talentos.

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“A Escola Especial de Matemática surge como uma resposta para acolher esses jovens talentos, proporcionando condições para desenvolver suas habilidades e competir internacionalmente”, declarou o Planalto.

O presidente defendeu a ideia como uma oportunidade para que jovens brasileiros possam evoluir um caminho nas áreas específicas que possuem maior destaque. Ainda não foram divulgadas informações sobre a data de lançamento ou detalhes de beneficiados do programa, o Ministro da Educação Camilo Santana (PT) contou que a instituição será em tempo integral e localizada no Rio de Janeiro.

"Será uma faculdade especial de matemática para esses alunos [medalhistas]. Ela será no Rio de Janeiro e em tempo integral. O aluno, inclusive, irá morar na faculdade e nós teremos oferta de apartamentos para eles. É uma forma de estimular esses grandes talentos que temos na matemática", afirma Camilo.

O ministro da educação, Camilo Santana (PT/CE), assinou a autorização para construção definitiva da sede do campus Olinda do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). A confirmação aconteceu na tarde desta quarta-feira (7) durante a inauguração de outro campus IFPE em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife.

Com a presença do presidente Lula (PT), da governadora Raquel Lyra (‎PSDB), e demais políticos, Camilo Santana e o reitor do IFPE, José Carlos de Sá, assinaram a autorização de interesse mútuo para o início das obras. A construção tem um valor estimado de R$ 25 milhões.

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A nova sede definitiva do IFPE Olinda irá focar nos cursos de produção cultural e design. Enquanto ela não é inaugurada, os alunos realizam suas atividades provisoriamente em um prédio alugado no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, também divulgou que haverá a construção de um refeitório para o campus de Paulista. Em sua fala, Raquel Lyra menciona que o pedido veio dos alunos para o presidente Luiz Inácio:

“Para quem está perguntando pela merenda: vocês acabaram de pedir ao presidente da república que construísse aqui um refeitório. Quer dizer, não está tudo pronto”, declara.

O período da ditadura militar marcou o Brasil dos anos de 1964 a 1985, com uma centralização do poder, violência, autoritarismo, anulação de direitos políticos e censura. A última se colocou em posição de comandar o que podia ou não ser veiculado em qualquer meio de comunicação. Durante 21 anos, diversos músicos, atores, cantores e artistas foram perseguidos, torturados e exilados do país.

Este triste momento é parte da história brasileira e está presente no conteúdo cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em especial nas questões das ciências humanas e suas tecnologias. Contudo, além de perguntas objetivas, o período da censura ainda pode servir como repertório sociocultural na redação. Para entender melhor como utilizar esta tática, o professor de história Hilton Rosas explica melhor:

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“A ditadura militar durou 21 anos, de 1964-1985, período que é marcado pelo retrocesso e centralismo político por parte dos altos escalões das forças armadas. Neste período vingou também a censura, com perseguições aos artistas de diversas áreas”, detalha o docente.

Ao pensar na censura, entendemos que a música, assim como todos os tipos de arte, procurava uma forma de expor a situação que vivia no país. Alguns tinham suas músicas proibidas de circularem e outros apelavam por sinônimos ou mensagens subliminares para passar despercebidos. Estas músicas muito ensinam sobre o período da ditadura, como afirma Hilton.

“No que se trata aos cantores e intérpretes [da época da ditadura], destacamos de Geraldo Vandré à Adoniran Barbosa que tiveram músicas censuradas. Das músicas censuradas podemos citar ‘Cálice’ e ‘Apesar de Você’ do cantor e compositor Chico Buarque, perseguido pelos militares em que na linguagem denuncia o silêncio imposto pelos militares e a censura”, menciona o professor.

Além das músicas citadas, ‘Bêbado e o Equilibrista’, interpretado por Elis Regina, também cita situações da ditadura, como o exílio de alguns artistas e das perseguições política. Hilton Rosas explica que estas canções podem ajudar o aluno na hora da prova, não só de história, ao conhecer mais como foram os 21 anos de censura através da análise musical.

A professora de linguagens e redação Pamella Soares também defende a análise musical para entender a época da ditadura. São diversas músicas e trechos que podem ser utilizadas na redação para dar contexto histórico e repertório sociocultural para seu texto. A docente destaca algumas músicas chaves para os estudantes:

“A de Caetano ‘Alegria, Alegria’ é uma das mais importantes inclusive para quem estuda literatura porque ela dá início ao movimento da Tropicália e tem não só a questão da contextualização do momento histórico da ditadura militar, mas ressalta como era a condição naquele momento das pessoas. Principalmente para lidar com a informação e a ideia de você ter que sair e não pode sair sem documento que você pode ser abordado a qualquer momento”, desenvolve Pamella.

A docente explica que a canção pode dialogar com temáticas voltadas para ideia de regimes totalitários, a imposição de um determinado pensamento, a questão de como a mídia contribui um pouco para criar esse ambiente de totalitarismo. São muitas oportunidades de aproveitamento no texto.

“A música “Roda Viva” de Chico Buarque também é muito legal. Ela é uma música que fala um pouco sobre essa questão de sistema político. A ideia da roda viva, do mundo sempre estar numa coisa meio que aspiral, sabe? A gente sempre acaba voltando para o ponto que a gente iniciou. Então os problemas que a gente enfrenta, problemas políticos e econômicos, sempre é uma coisa cíclica, sempre tá voltando, essa roda viva que representa esse sistema, que tá nessa constante de roda, a roda também de cercar as pessoas que tentam lutar contra esse sistema. É uma música que trabalha com várias perspectivas”, detalha.

Pamella também menciona 'Cálice’, já destacada pelo professor Hilton Rosas, mas o que ela evidencia é o trocadilho de “cale-se” com a palavra cálice, que é o objeto. Inclusive, segundo a professora de linguagens, foi por isso que a música passou pela censura. É uma canção que fala muito da repressão da liberdade de expressão.

“Eu acho interessante essa música porque ela dialoga muito com questões que a gente tá enfrentando hoje. Apesar da canção ‘Cálice’ de Chico [Buarque] ter sido feita lá para o passado, para aquele momento de tensão política e tudo mais, ela ainda conversa bastante com coisas que a gente vivencia agora”, afirma a profissional.

Em uma menção extra, Pamella Soares também relembra Rita Lee, que esteve presente na época da Tropicália com a banda Mutantes, que teve grande contribuição nas questões de liberdade de expressão. É um período de grande importância também para a literatura, com o experimentalismo dialoga muito com o movimento da Tropicália.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta segunda-feira (8), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Com ele, os candidatos já podem conferir as regras desta edição. O período de inscrições será de 5 a 16 de junho. Já as provas serão aplicadas em 5 e 12 de novembro.

Nesta segunda-feira (8), também foi divulgado o resultado da solicitação de isenção da taxa, no valor de R$ 85, assim como as justificativas de ausência na edição de 2022 do exame. Quem tiver a solicitação ou a justificativa indeferida poderá entrar com recurso até a próxima sexta-feira (12).

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O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Com informações do Inep

 O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (02), os resultados dos recursos de ausência do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) de 2022. Aqueles que enviaram sua solicitação, podem conferir a decisão pela página do exame.

O ENCCEJA de 2022 aconteceu no dia 28 de agosto do último ano em mais de 600 cidades pelo Brasil. Os inscritos que não estiveram presentes e não justificaram sua falta ou tiveram sua solicitação de ausência reprovada pelo Inep terão que pagar um valor de R$ 40,00.

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Aqueles que tiveram seu recurso aprovado ainda terão que fazer sua inscrição para o ENCCEJA 2023, que terá início a partir do dia 22 de maio e segue até o dia 2 de junho.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou o aumento no número de bolsas para formação de professores. As bolsas fazem parte do programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica (PRP). O anúncio foi realizado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, nessa terça-feira (28).

Com o aumento, os benefícios passarão de 57.682 para 88.963, um acréscimo de 54%. Das 253 Instituições de Ensino Superior (IES) com projetos aprovados para o Pibid, 187 poderão ter aumento no número de bolsas. Já das 230 IES com projetos aprovados para o Residência Pedagógica, 92 atendem aos critérios para receber mais benefícios.

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Serão abertos dois períodos para o início das atividades dos novos bolsistas: de 1º a 15 de maio e de 1º a 15 de junho.

A IES interessada em receber mais bolsas deverá enviar um ofício assinado pela Coordenação Institucional do projeto para o e-mail pibid@capes.gov.br, no caso do Pibid, ou rp@capes.gov.br, se for referente ao PRP. A Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica da Capes encaminhará orientações detalhadas às instituições a respeito do cronograma e dos procedimentos necessários.

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) encerra seu período de inscrições às 23h59 desta sexta-feira (24) e os vestibulandos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2022 podem colocar suas notas para concorrer a uma vaga nas universidades públicas do Brasil.

Entre os cursos ofertados, há aqueles que se destacam pela procura maior e, consequentemente, maior dificuldade de conseguir a vaga. Como os outros anos, destacam-se na lista dos cursos mais populares medicina, direito e psicologia. 

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Você sabe como está a nota de corte de ampla concorrência dessas formações no Sisu 2023? Confira a última parcial feita em algumas universidades antes do encerramento das inscrições:

Medicina

— Universidade Federal do Rio De Janeiro (UFRJ): 826,72

— Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): 824,39

— Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): 805,12

— Universidade Federal de Goiás (UFG): 795,82

— Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): 783,89

Direito

— Universidade Federal do Sul e Sudeste Do Pará (UNIFESSPA): 853,82

— Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): 775,36

— Universidade Federal do Paraná (UFPR): 766,94

— Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): 754,33

— Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ): 747,73

Psicologia

— Fundação Universidade Federal Do Vale Do São Francisco (UNIVASF): 752,97

— Universidade Federal de Sergipe (UFS): 748,74

— Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): 747,97

— Universidade Federal Fluminense (UFF): 732,63

— Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT): 698,58

Sisu 2023

O Sistema de Seleção Unificada iniciou seu período de inscrições no dia 16 de fevereiro e já recebeu mais de 965 mil cadastros. Os estudantes podem realizar sua inscrição pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59 do dia 24 de fevereiro.

Os resultados do Sisu estão previstos para sair no dia 28 de fevereiro.

O presidente Lula (PT) confirmou o aumento do valor e da quantidade das bolsas graduação, pós-graduação, de iniciação científica e na Bolsa Permanência. Os reajustes poderão chegar a 200% e serão oficializados nesta quinta-feira (16), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, às 15h. 

A medida incide principalmente no ensino superior e na produção científica. Por isso, o chefe do Executivo destacou que "o Brasil voltará a valorizar estudantes e nosso futuro" e frisou que os repasses não eram alterados desde o governo Dilma. 

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Os aumentos passam a valer em março e sofrem variação conforme a bolsa adquirida pelo estudante ou pesquisador. As bolsas de mestrado e doutorado, por exemplo, passarão por um reajuste de 40%. 

No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Também é esperada a ampliação do número de beneficiários da bolsa mestrado em 17%. Em 2022, 48,7 mil vagas foram ofertadas. Para este ano, a intenção do governo é propor 53,6 mil. 

Nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200. O governo federal também deve oferecer 53 mil bolsas de iniciação científica já no ensino médio, que vão passar de R$ 100 para R$ 300. 

As bolsas para formação de professores da educação básica devem ser receber um acréscimo de até 75%, com 125,7 mil auxílios disponíveis para 2023. Atualmente, os repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500. 

A Bolsa Permanência vai ganhar seu primeiro reajuste da história. O auxílio destinado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior também vai aumentar em até 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900. 

Conforme os cálculos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia, os aumentos resultam no aporte de R$ 2,38 bilhões. 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem seis oportunidades para o financiamento de bolsistas brasileiros da modalidade Cátedra para estudar na Universidade de Münster, na Alemanha. O programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster estendeu seu período de inscrições até o dia 28 de fevereiro, às 17 horas.

As bolsas serão divididas entre dois selecionados da modalidade Cátedra e, cada um deles, indicará um bolsista de pós-doutorado e outro de doutorado-sanduíche. Os resultados da avaliação estão previstos para saírem no dia 30 de junho e o início das atividades apenas para setembro.

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A Capes será responsável por financiar os estudos, cada catedrático terá direito a recursos de até R$ 628 mil. A vigência das bolsas varia de 6 a 18 meses para cátedra e de 6 a 12 meses para o pós-doutorado e o doutorado-sanduíche. Para saber mais sobre essa oportunidade, é possível acessar o edital pelo site do Ministério da Educação (MEC), órgão superior à Capes. Os interessados podem se inscrever diretamente pelo SICAPES

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta segunda-feira (16), o gabarito oficial e o caderno de questões em PDF do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) e da reaplicação do Enem de 2022 para pessoas que não puderam comparecer às aplicações nos dias 13 e 20 de novembro.

Os dias de aplicação do Enem PPL e reaplicação do Enem 2022 aconteceram na última terça-feira (10) e quarta-feira (11). Em todo Brasil, esta edição do Enem PPL contou com 71.614 inscritos. Já a reaplicação teve um número bem menor, com apenas 3.251 participantes.

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Os materiais estão disponíveis de forma online no site do Inep, divididos por dia de aplicação, cor do caderno (azul, amarelo, rosa, cinza ou branco), edições especiais para atendimento especializado. Para acessá-los, basta clicar aqui

O Inep divulgará o resultado oficial de todos os participantes do Enem no dia 13 de fevereiro.

Por: Mariana Ramos

O Ministério da Educação (MEC) anunciou o pagamento de todas as bolsas de pós-graduação e dos programas de formação da educação básica pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na última quinta-feira (5). Segundo o MEC, todos os bolsistas terão acesso ao seu dinheiro em suas contas até esta segunda-feira (9).

As bolsas entregues pela CAPES servem de segurança à permanência nos estudos para estudantes do stricto sensu (mestrados, doutorados e pós-doutorados) e de programas, como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Residência Pedagógica, Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB) e Universidade Aberta do Brasil (UAB).

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No início de dezembro de 2022, o MEC sofreu fortes cortes orçamentários, o que impossibilitou o pagamento de cerca de 200 mil bolsas pela CAPES aos docentes e discentes inscritos em programas.

O Ministério da Educação (MEC) antecipou os calendários de inscrições para os primeiros processos seletivos de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os editais com todos os critérios e cronogramas para os três processos seletivos serão publicados em janeiro de 2023.

 Com a antecipação dos prazos, os processos seletivos ganham maior alinhamento com os calendários acadêmicos das instituições de ensino públicas e privadas.

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 O novo prazo de inscrição para o Sisu é de 16 a 24 de fevereiro de 2023 e  o resultado será divulgado já no dia 28 de fevereiro. Anteriormente, esse resultado estava previsto para ocorrer apenas no dia 7 de março.

 As inscrições para o Prouni serão abertas ainda em fevereiro, no dia 28, e terminarão em 3 de março. Também em março, ocorrerá o Fies, as inscrições terão início no dia 7 e terminarão no dia 10. Em datas mais próximas da abertura das inscrições, o MEC divulgará os quantitativos de vagas a serem ofertadas na primeira edição de 2023 dos processos.

 Os estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem se planejar para concorrer a milhares de vagas para ingresso no ensino superior, ofertadas pelo MEC. Em todos os processos seletivos, a classificação é realizada com base na nota obtida na edição do Enem de 2022 e  para o Prouni serão válidas também as notas obtidas no Enem de 2021. Já no Fies, quem concorreu a uma das edições do Enem a partir de 2010 até a mais recente, poderá se inscrever.

 As inscrições para todos os três processos seletivos são gratuitas e devem ser efetuadas, exclusivamente, pela internet, no portal Acesso Único.

Sisu

Inscrições – 16 a 24 de fevereiro

 Resultado – 28 de fevereiro

Prouni

Inscrições – 28 de fevereiro a 3 de março

 Resultados

1ª chamada – 7 de março

2ª chamada – 21 de março

Fies

Inscrições – 7 a 10 de março

Resultado – 14 de março.

Assessoria de Comunicação do MEC

O ex-governador Camilo Santana (PT) será ministro da Educação no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nomeação foi divulgada em evento oficial nesta quinta-feira (22), a menos de duas semanas para a posse do presidente eleito. Nas redes sociais, o ex-governador cearense disse que deverá assumir com uma essencial comunicação integrada às esferas municipais e estaduais, além de maior atenção à educação básica e à formação de jovens. 

“Sinto-me honrado com a missão dada pelo presidente Lula para comandar a pasta da Educação. Um grande desafio, que abraço com toda determinação para fazer o melhor. Com muito diálogo, quero estar de mãos dadas com estados e municípios, num grande pacto nacional pela educação, para recuperarmos o tempo perdido, sobretudo na educação básica. Só acredito no crescimento de um país, de forma justa e sustentável, quando a educação é tratada como prioridade absoluta, com mais oportunidade para os jovens”, escreveu o futuro ministro. 

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Santana se tornou secretário das Cidades do governo Cid Gomes (PDT) em 2012. Foi governador do Ceará durante dois mandatos, entre 2015 e 2022 e, nas eleições de 2022, foi eleito senador pela população cearense. 

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